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Manual da Univates para trabalhos acadêmicos 112
Beatris Francisca Chemin
5 ARTIGO CIENTÍFICO
 
	 Artigo	 científico	 (paper) é um texto com autoria declarada que apresenta 
e discute ideias, métodos, técnicas, processos e resultados nas diversas áreas do 
conhecimento, e que faz parte de uma publicação coletiva, com outros artigos e 
autores, segundo a NBR 6022/2003, da ABNT. 
	 Este	texto	em	forma	de	artigo	científico	é	publicado	em	veículos	como	revista,	
boletim, anuário, journal	etc.,	os	quais,	para	serem	considerados	periódicos	científicos	
especializados da área, precisam ser objeto de Número Padrão Internacional para 
Publicação	Seriada	(ISSN)26, na versão impressa e/ou online, ser indexados a bases 
de	dados	nacionais	e/ou	internacionais	e	ter	qualidade	científica.	Isso	significa	que	
trabalhos em forma de artigos com caráter mais recreativo, de opinião, de informação, 
ou	mais	didático-acadêmico	do	que	científico,	publicados	em	algum	jornal	comum	
impresso, em algum site da internet com artigos de diversas áreas, ou revista/
magazine	que	aborda	vários	temas	de	modo	mais	superficial,	não	são	pacificamente	
considerados	‘científicos’,	mas	possíveis	artigos	didático-acadêmicos	ou	até	de	outra	
natureza. 
	 O	artigo	científico	quanto	ao	conteúdo	e	forma	de	abordagem	pode	ser:	
 a) artigo original:	 quando	 apresenta	 temas	 ou	 abordagens	 originais,	 como	
relatos de experiência de pesquisa, de estudos de caso etc.; 
 b) artigo de revisão:	 quando	 resume,	 analisa	 e	 discute	 informações	 já	
publicadas.
	 O	 texto	 do	 artigo	 científico	 reflete,	muitas	 vezes,	 o	 resultado	 definitivo	 ou	
provisório de pesquisas maiores, como também pode funcionar como carta de 
intenções	 do	 que	 se	 pretende	 pesquisar	 com	 base	 em	 estudos	 preliminares	 já	
realizados	(MEZZAROBA;	MONTEIRO,	2006).	
26 Segundo a NBR 6022/2003, da ABNT, publicação periódica científica impressa é um dos tipos 
de	publicações	seriadas,	que	se	apresenta	sob	a	forma	de	revista,	boletim,	anuário	etc.,	editada	em	
fascículos	com	designação	numérica	e/ou	cronológica,	em	intervalos	pré-fixados	(periodicidade),	
por tempo indeterminado, com a colaboração, em geral, de diversas pessoas, tratando de assuntos 
diversos,	dentro	de	uma	política	editorial	definida,	e	que	é	objeto	de	Número	Padrão	Internacional	
para	 Publicação	 Seriada	 (ISSN),	 nos	 termos	 da	 NBR	 10525/2005.	 Os	 ISSN	 são	 construídos	 e	
distribuídos	pelo	Centro	 Internacional	do	 ISSN,	cujo	 representante	oficial	no	Brasil	é	o	 Instituto	
Brasileiro	de	Informação	em	Ciência	e	Tecnologia	(IBICT),	com	sede	em	Brasília.
Manual da Univates para trabalhos acadêmicos 113
Beatris Francisca Chemin
	 Portanto,	os	artigos	científicos	são	relatórios	que	resumem	uma	investigação	
de um pesquisador e/ou equipe, e estes adquirem maior ou menor relevância 
pessoal,	profissional	e	social	com	sua	produção	a	partir	do	momento	em	que	 têm	
publicação em periódicos especializados de renome em determinadas áreas e que, 
posteriormente, sejam citados como referência na área pesquisada.
5.1 Sistema nacional de avaliação das publicações científicas
 Os periódicos, antes de publicarem o texto recebido do autor, submetem27 os 
artigos a pareceristas28	(referees, peer review,	ou	revisores	científicos,	que	também	
são pesquisadores), que recomendam se o artigo deve ser aceito, rejeitado, ou 
revisado	e	reavaliado.	Essas	revisões	são	às	cegas,	ou	seja,	os	revisores	não	sabem	o	
nome dos autores do artigo, e os autores não sabem a identidade dos revisores. 
 No Brasil, é utilizado o sistema Qualis, pela Coordenação de Aperfeiçoamento 
de	Pessoal	de	Nível	Superior	(CAPES),	que	é	composto	por	uma	lista	de	veículos	
utilizados para a divulgação da produção intelectual de professores e alunos dos 
programas de pós-graduação stricto sensu	(mestrado	e	doutorado),		ou	seja,	o	Qualis	
serve para aferir a qualidade dos artigos e de outros tipos de produção, a partir da 
análise	da	qualidade	dos	periódicos	científicos,	jornais,	eventos,	livros	etc.	Confira	
no	 endereço:	 as principais 
características	desse	sistema	de	classificação,	que	é	atualizado	anualmente.
5.2 Estrutura de artigo científico para submissão com vistas a publicação
	 O	artigo	científico	é	bastante	flexível	quanto	à	sua	extensão	e	apresentação,	
porque as revistas, os journals, os anuários possuem, no mais das vezes, suas próprias 
normas de submissão e editoração, determinando a forma de digitação/formatação 
do texto, que nem sempre segue a orientação da ABNT, mesmo no Brasil. De forma 
geral,	 as	 partes	 principais	 são	 estas:	 resumo,	 introdução,	 métodos	 (e	 materiais),	
resultados, discussão, conclusão e referências.
27		É	 importante	ficarem	claras	 algumas	diferenças	 de	uso	de	 termos	na	 área	 de	 artigos:	 quando	 se	
diz artigo enviado,	significa	que	ele	foi	remetido	ao	periódico;	submetido:	encaminhado	e	com	o	
processo	de	revisão	iniciado	(mesmo	que	somente	a	parte	formal,	como	formatação	etc.,	ou	seja,	a	
parte “técnica”; aceito:	 já	aprovado	pelos	revisores/pareceristas	e	pelo	editor,	apenas	aguardando	
“vaga” em algum número vindouro do periódico; publicado:	já	divulgado	sob	forma	impressa	ou	
eletrônica	pelo	periódico	(deve	ter	referência	de	volume,	número,	data	etc.).
28		É	comum	os	artigos	científicos	passarem	por	revisores	técnicos,	que	entram	no	processo	de	análise	
antes	do	envio	do	texto	aos	revisores	científicos,	para	apontarem	problemas	relacionados	à	submissão	
(qualidade	das	figuras,	formatação	do	texto,	problemas	com	citações,	referências	etc.),	ou	quando	o	
artigo	já	está	aceito	pelo	periódico	e	o	autor	recebe	a	pré-impressão,	para	montar	o	formato	final	do	
artigo	(em	termos	de	estrutura,	e	não	de	conteúdo,	cuja	análise	é	responsabilidade	dos	pareceristas	
científicos).
http://www.capes.gov.br/avaliacao/webqualis.html
Manual da Univates para trabalhos acadêmicos 114
Beatris Francisca Chemin
	 Alguns	exemplos:
	 Conforme	 Polit,	 Beck	 e	 Hungler	 (2004),	 os	 relatórios	 de	 pesquisa	 nos	
periódicos tendem a seguir um certo formato de redação, começando com um título 
que transmite brevemente a natureza do estudo. Nos estudos qualitativos, o título 
normalmente abrange os fenômenos centrais e os grupos investigados; nos estudos 
quantitativos, o título geralmente indica as variáveis dependentes e independentes e 
a população a ser estudada. Esses relatos de pesquisa, muitas vezes, são estruturados 
em	seis	seções	principais:	resumo,	introdução,	seção	do	método,	seção	de	resultados,	
discussão e referências. 
 Já outro exemplo, trazido pela revista Anais da Academia Brasileira de 
Ciências29,	que	é	uma	das	mais	antigas	revistas	científicas	brasileiras	em	atividade,	
dá conta que os artigos, sempre que possível, deverão ser subdivididos nas seguintes 
partes:	1.	Página	de	rosto;	2.	Abstract	(escrito	em	página	separada,	com	200	palavras	
ou	menos,	sem	abreviações);	3.	Introdução;	4.	Materiais	e	Métodos;	5.	Resultados;	6.	
Discussão;	7.	Agradecimentos,	quando	necessário;	8.	Resumo	e	palavras-chave	(em	
português);	9.	Referências.	Artigos	de	algumas	áreas,	como	Ciências	Matemáticas,	
devem observar seu formato usual. Em certos casos, pode ser aconselhável omitir 
a	parte	4	e	reunir	as	partes	5	e	6.	Onde	se	aplicar,	a	parte	de	Materiais	e	Métodos	
deverá indicar o Comitê de Ética que avaliou os procedimentos para estudos em 
humanos ou as normas seguidas para a manutenção e os tratamentos experimentais 
em animais.
 A revista Ciência e Tecnologia de Alimentos30, publicada pela Sociedade 
Brasileira de Ciência e Tecnologia de Alimentos, é outro exemplo que exige regras 
próprias,	conforme	seguem,	para	submissão	de	artigos	e	comunicações	científicas	
com	finalidade	de	publicação:	Partes	iniciais:	1.	Breve	texto	que	descreva	a	relevância	
do	artigo.	2.	Título.	3.	Autoria.	4.	Resumo	e	palavras-chave.	O	 texto	do	 trabalho	
deverá ser dividido nas seguintes partes, quando apropriado, e numeradas nesta 
ordem:	1.	Introdução;2.	Material	e	métodos.	3.	Resultados	e	discussão	(podendo	ser	
separados,	se	necessário);	4.	Conclusões;	5.	Referências.	Agradecimentos;	Tabelas;	
Figuras;	Quadros.
 Portanto, o autor do artigo deverá se informar sobre as regras de submissão do 
material	ditadas	pelo	periódico	científico	antes	de	encaminhar	seu	trabalho,	a	fim	de,	
ao segui-las cuidadosa e integralmente, possuir mais chance de aceite e publicação, 
uma vez que a competição pelo espaço nos periódicos é bastante acirrada. Essa 
necessidade e competitividade por publicação exigem do pesquisador enormes 
29	 Na	 página	 da	 revista	 (	 ou	 ),	há	mais	instruções	aos	autores	interessados	sobre	objetivo	e	política	editorial,	os	tipos	de	
trabalhos que são aceitos para análise e a preparação dos originais para submissão dos artigos para 
publicação online.
30		Autores	interessados	em	submeter	trabalhos	para	publicação	podem	encontrar	mais	informações	na	
página	da	 revista	Ciência	e	Tecnologia	de	Alimentos:	.
http://aabc.abc.org.br
http://aabc.abc.org.br
http://aabc.abc.org.br
http://www.scielo.br/revistas/cta/pinstruc.htm
http://www.scielo.br/revistas/cta/pinstruc.htm
Manual da Univates para trabalhos acadêmicos 115
Beatris Francisca Chemin
cuidados na elaboração do relato da sua pesquisa, tendo em vista, inclusive, um 
ditado:	“publique,	ou	pereça”.
 
5.3. Estrutura de artigo científico conforme normas da ABNT
	 Caso	 o	 artigo	 seja	 encaminhado	 para	 publicação	 em	 revistas	 científicas,	 é	
preciso tomar o cuidado de conhecer as regras metodológicas do periódico, já 
que	as	revistas	normalmente	possuem	algumas	regras	próprias	de	editoração	(que	
nem sempre seguem a ABNT), que determinam a forma de digitação e apresentação 
do texto e que condicionam a publicação em cada caso. 
 Se o interessado não encontrar na revista, ou se ela não tiver regras de 
submissão	e	editoração	para	publicação,	as	orientações	a	seguir	são	baseadas,	em	
sua maioria, na ABNT, NBR 6022/2003.
	 Assim,	 a	 estrutura	 de	 um	 artigo	 científico	 é	 constituída	 de	 elementos	 pré-
textuais, textuais e pós-textuais, todos digitados em sequência nas páginas, sem 
abertura de nova página a cada seção ou subseção:
 Elementos pré-textuais:
 a) título, e subtítulo (se houver);
 b) nome(s) do(s) autor(es);
 c) resumo na língua do texto;
 d) palavras-chave na língua do texto.
 Elementos textuais:
 a) introdução;
 b) desenvolvimento;
 c) conclusão.
 Elementos pós-textuais:
 a) título e subtítulo (se houver) em língua estrangeira;
 b) resumo em língua estrangeira;
 c) palavras-chave em língua estrangeira;
 d) nota(s) explicativa(s);
 e) referências;
 f) glossário;
 g) apêndice(s);
 h) anexo(s).
Figura 23 - Estrutura de artigo conforme a ABNT.
5.3.1 Elementos pré-textuais
 Os	elementos	pré-textuais	de	um	artigo	ou	outra	publicação	científica	são	estes:
Manual da Univates para trabalhos acadêmicos 116
Beatris Francisca Chemin
 a) Título:
 O artigo inicia pelo título (e	 subtítulo,	 se	 houver)	 centralizado,	 em	 fonte	
tamanho	 14	 (recomenda-se	Times New Roman como a letra padrão do artigo); o 
título	deve	ser	simples,	significativo,	informativo	e	atraente;	o	subtítulo	(se	houver)	
deve ser separado do título por dois-pontos e escrito na língua do texto.
 b) Autor(es):
 Na página de abertura do artigo, após o título, aparece o nome do(s) autor(es) 
do artigo,	seguido	de	indicação	(indicada	por	asterisco	ou	número)	de	nota	de	rodapé	
com	 referências	 pessoais	 breves	 (titulação,	 vínculos	 institucionais,	 e-mail	 etc.),	
ou,	opcionalmente,	colocar	o	breve	currículo	no	final	dos	elementos	pós-textuais,	
onde	também	são	dispostos	a	data	de	entrega	dos	originais	à	redação	do	periódico	
e	os	agradecimentos	do(s)	autor(es).	Sugere-se	que,	quando	for	artigo	oriundo	de	
conclusão de curso de graduação ou pós-graduação, seja indicado também o nome 
do professor orientador, com sua titulação.
 c) Resumo e palavras-chave:
 Depois, vem o resumo, elemento obrigatório, constituído de uma sequência 
de frases concisas e objetivas, e não de uma simples enumeração de tópicos, não 
ultrapassando	250	palavras,	 seguido,	 logo	abaixo,	das	palavras	 representativas	do	
conteúdo do trabalho, isto é, palavras-chave e/ou descritores, tudo em letra tamanho 
10	e	espaço	simples	entre	as	linhas.	
 Sabe-se que alguns periódicos, por exemplo, na área da saúde, em vez 
dos resumos tradicionais de parágrafo único sintetizando os principais aspectos 
do estudo, passaram a exigir como um dos requisitos de publicação resumos 
ligeiramente	 maiores	 e	 mais	 informativos,	 com	 subtítulos	 específicos:	 objetivo,	
métodos,	resultados,	conclusão	e	palavras-chave.	Assim,	é	preciso	verificar	o	que	o	
periódico exige como regras de submissão do artigo.
 Uma sugestão de técnica de redação do resumo é que a primeira frase do resumo 
deve	ser	significativa,	situando	o	tema	principal	do	trabalho.	A	seguir,	deve-se	indicar	
a	categoria	do	que	está	sendo	tratado	(relatório	de	pesquisa,	artigo,	comunicação	etc.),	
seguido	 de	 frases	 que	 indiquem	 objetivo(s),	 método(s),	 resultados,	 conclusões	 da	
pesquisa. A linguagem do texto deve ser objetiva e clara, e o vocabulário técnico de 
cada área deve ser utilizado com discrição. Recomenda-se usar o verbo na voz ativa 
e	na	terceira	pessoa	do	singular,	com	a	partícula	apassivadora	‘se’	quando	for	o	caso.	
 Após o resumo, vêm as palavras-chave, elemento obrigatório, que encerram 
o sentido principal do texto, indicando ao leitor a área ou subárea a que pertence 
o	artigo.	Essas	palavras/expressões	devem	ser	antecedidas	da	expressão	Palavras-
chave:	separadas	entre	si	por	ponto	e	finalizadas	também	por	ponto.	O	bom	senso	do	
articulista vai revelar o número de palavras-chave, as quais, se usadas em excesso, 
Manual da Univates para trabalhos acadêmicos 117
Beatris Francisca Chemin
indicam um texto confuso e sem área de concentração. Se o periódico para o qual o 
autor deseja submeter o artigo não estipular alguma regra a respeito, sugere-se não 
ultrapassar	o	número	de	seis	palavras	ou	expressões.	As	palavras-chave	agrupam	os	
artigos por assunto/área, de modo a facilitar a localização nas bibliotecas e servir na 
indexação desses textos a bancos de dados nacionais e/ou internacionais. 
TÉCNICAS PARA SISTEMAS DE VÍDEO
SOB DEMANDA ESCALÁVEIS
Resumo: Este trabalho apresenta a nova técnica de compartilhamento de banda 
chamada Merge Interativo (MI). Também são propostas duas novas políticas de 
gerência de buffer: Unique Buffer (UB) e Precise Buffer (PB). Por meio de simulações, 
usando cargas geradas a partir de servidores de multimídia reais, validaram-
se as propostas da equipe e realizaram-se detalhadas análises competitivas 
com outras propostas da literatura. Os resultados mostram que combinando a 
técnica MI com as políticas de gerência de buffer podem-se obter otimizações 
significativas nos valores de banda média, pico de banda e complexidade do sistema.
Palavras-chave: Vídeo sob demanda. Multicast. Multimídia. Buffering. Compartilhamento 
de banda.
Figura	24	-	Exemplo	de	resumo	e	palavras-chave	de	artigo.
Fonte:	Rodrigues,	Homero	Filho	e	Leão	(2008)31.
5.3.2 Elementos textuais
 a) Introdução:
	 Depois	das	palavras-chave,	deixar	alguns	espaços	(2	ou	3)	na	página	e	iniciar	
a	digitação	do	corpo	do	texto,	em	letra	tamanho	12:	INTRODUÇÃO, que é a parte 
textual inicial do artigo, onde devem constar a delimitação do assunto tratado, os 
objetivos	da	pesquisa,	 a	 justificativa	 e	outros	 elementos	necessários	para	 situar	o	
tema do trabalho.
 b) Desenvolvimento:
 Depois, vem o desenvolvimento, que é a parte principal do artigo, que 
contém a exposição ordenada e pormenorizada do assunto tratado, apresentado 
numa sequência lógica, sem mudança de página; não existem capítulos, mas tópicos 
31		O	exemplo	foi	adaptado	pela	autora	e	retirado	desta	fonte:	RODRIGUES,	C.;	HOMERO	FILHO,L.	
J.;	LEÃO,	R.	M.	M.	Técnicas	para	sistemas	de	vídeo	sob	demanda	escaláveis.	Revista Brasileira 
de Redes de Computadores e Sistemas Distribuídos,	n.	1,	v.	1,	jun.	2008.	Disponível	em:	.	Acesso	em:	23	jul.	2008.
http://bibliotecadigital.sbc.org.br/?module=Public&action=PublicationObject&subject=293&publication objectid=105
http://bibliotecadigital.sbc.org.br/?module=Public&action=PublicationObject&subject=293&publication objectid=105
http://bibliotecadigital.sbc.org.br/?module=Public&action=PublicationObject&subject=293&publication objectid=105
Manual da Univates para trabalhos acadêmicos 118
Beatris Francisca Chemin
numerados	progressiva	 e	 escalonadamente	 sob	a	 forma	de	 seções	 (relacionadas	a	
métodos, materiais, resultados, discussão etc.) no que for necessário. 
 A seção do método	descreve	as	etapas	de	definição	de	termos	e	de	variáveis,	a	
delimitação da população ou amostra, a coleta de dados etc. Recomenda-se que você 
escreva o verbo no tempo passado, pois estará descrevendo algo que já foi feito.
 Na seção dos resultados, você deve apresentar os resultados alcançados, de 
forma direta, objetiva, sucinta e clara, inclusive expondo sua relevância. Nesta parte, 
normalmente	aparecem	ilustrações	e	tabelas.
 A seção da discussão tem como objetivo discutir, analisar os resultados 
encontrados na pesquisa e compará-los, se for o caso, com resultados de pesquisas 
já realizadas e levantados na revisão teórica. É a parte em que você interpreta, 
argumenta,	justifica	e	destaca	os	resultados	encontrados.
	 O	 desenvolvimento	 se	 divide	 em	 seções	 e	 subseções,	 conforme	 a	 NBR	
6024/2003,	que	variam	conforme	a	abordagem	do	tema	e	do	método,	além	de	seguir	
outras	características:
 – o indicativo de seção é alinhado na margem esquerda, precedendo o título, 
dele separado por um espaço;
 – não se utilizam ponto, hífen, travessão ou qualquer sinal após o indicativo 
de seção ou de seu título;
	 –	destacam-se	gradativamente	os	títulos	das	seções,	utilizando	os	recursos	de	
negrito,	itálico	ou	outro	(cuide	da	uniformidade	dos	destaques	no	artigo:	use	sempre	
o mesmo tipo de destaque);
	 –	o	título	das	seções	(primárias,	secundárias	etc.)	deve	ser	colocado	após	sua	
numeração, dele separado por um espaço;
	 –	a	letra	dos	títulos	e	subtítulos	do	desenvolvimento	deverá	ser	tamanho	12,	
negrito,	na	mesma	fonte	do	texto:	os	títulos	serão	em	maiúsculo;	os	subtítulos	só	com	
a inicial e substantivos próprios em maiúsculo;
	 –	não	se	usa	o	termo	‘desenvolvimento’	como	título	de	seção,	mas	os	títulos	
relacionados ao conteúdo da parte que está sendo exposta, e o texto deve iniciar-se 
na linha seguinte;
	 –	todas	as	seções	devem	conter	um	texto	relacionado	com	elas.	Mais	detalhes	
sobre	seções	podem	ser	obtidos	no	Cap.	6,	item	6.1.
	 –	o	tempo	verbal,	conforme	Hübner	(1998),	varia	de	acordo	com	a	natureza	
do trabalho e a seção em que ele for inserido. Assim, emprega-se o tempo presente, 
quando	o	autor	se	referir	ao	próprio	trabalho,	objetivos,	conclusões	etc.:	‘este	artigo	
tem	como	objetivo...’,	‘são	possíveis	as	seguintes	constatações...’,	‘a	qualidade	de	
vida	possui	relação	direta...’,	‘cabe	ressaltar	que...’,	‘observa-se	que	os	entrevistados	
possuem	 ...’	 ‘o	 autor	destaca	que...’.	Contudo,	 ao	 relatar	 outros	 estudos	ou	 ações	
passadas, recomenda-se o emprego do verbo no pretérito perfeito ou no pretérito 
Manual da Univates para trabalhos acadêmicos 119
Beatris Francisca Chemin
imperfeito,	conforme	a	duração	da	ação	descrita:	‘cinco	entrevistados	responderam	
que...’,	‘na	última	década,	surgiram	estudos	sobre	...’,	‘constatou-se	que...’,		‘a	outra	
pergunta	relacionava-se	a	atividades	...’;	
 – para dar maior objetividade ao texto, devem ser usados verbos na terceira 
pessoa do singular, com a partícula apassivadora ‘se’ quando for o caso:	
‘verifica-se	 que...’,	 ‘trata-se	 de	 ...’,	 ‘acredita-se	 que...’,	 ‘será	 analisada	 a	 ...’,	 ‘é	
possível	verificar	que...’,	‘o	estudo	trata	do...’,	‘a	pesquisa	demonstrou	que...’,	e	não	
‘eu	verifiquei	que	...’,	‘nós	verificamos	que	...’;
	 –	as	citações	de	autores,	os	espaços	e	outros	aspectos	afins	são	apresentados	
conforme	explicado	no	Cap.	7	deste	Manual.	
	 –	 as	 descrições	 apresentadas	 na	 parte	 textual	 devem	 ser	 suficientes	 para	 a	
fácil	compreensão	do	assunto	estudado;	para	 isso,	é	 importante	que	as	 ilustrações	
essenciais	 ao	 entendimento	 do	 texto	 (ex.:	 tabelas,	 gráficos,	 quadros,	 figuras	 etc.)	
constem	do	desenvolvimento	do	trabalho,	e	a	quantidade	dessas	ilustrações	deve	ser	
comedida dentro da totalidade da extensão do artigo;
	 –	 as	 equações	 e	 fórmulas,	 quando	 houver,	 devem	 aparecer	 destacadas	 no	
texto, para facilitar a sua leitura. A NBR 6022/2003 orienta que na sequência normal 
do texto é permitido o uso de uma entrelinha maior que comporte os elementos das 
equações	e	fórmulas	(expoentes,	 índices	e	outros);	quando	fragmentadas	em	mais	
de uma linha, por falta de espaço, elas devem ser interrompidas antes do sinal de 
igualdade ou depois dos sinais de adição, subtração, multiplicação e divisão;
	 –	as	ilustrações	(desenhos,	esquemas,	fluxogramas,	fotografias,	gráficos,	mapas,	
organogramas, plantas, quadros, retratos etc.), quando houver, devem ser inseridas o 
mais	próximo	possível	do	 trecho	do	 texto	a	que	 se	 referem;	mais	 informações	 sobre	
ilustrações,	no	Cap.	6,	item	6.12.
	 –	para	as	tabelas,	recomenda-se	a	leitura	do	Cap.	6,	item	6.13.	
 – se houver no texto necessidade de escrever unidades pertencentes ao 
Sistema Internacional de Unidades, o Anexo B traz uma listagem de como grafar 
corretamente cada grandeza e seus símbolos.
1 INTRODUÇÃO
2 METODOS
3 RESULTADOS 
4 DISCUSSÃO DOS DADOS
5 CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
 
Figura	25	–	Exemplo	de	partes/seções	primárias	de	um	possível	artigo	na	área	da	saúde,	da	educação,	
da administração, direito, ou outra, em que teve levantamento de dados.
 
Manual da Univates para trabalhos acadêmicos 120
Beatris Francisca Chemin
1 INTRODUÇÃO
2 REFERENCIAL TEÓRICO
3 DESCRIÇÃO DA PROPOSTA
4 EXPERIMENTAÇÃO
5 CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
Figura	26	–	Exemplo	de	partes/seções	primárias	de	um	possível	artigo	na	área	da	informática	ou	outra,	
cuja pesquisa fez um experimento.
1 INTRODUÇÃO
2 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS 
3 DIREITOS SOCIAIS E QUALIDADE DE VIDA
3.1 Saúde
3.2 Lazer
3.3 Qualidade de vida
4 A SAÚDE, O LAZER E A QUALIDADE DE VIDA DOS PROFESSORES: 
RESULTADOS
5 ANÁLISE DOS DADOS
6 CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
Figura 27 – Exemplo de estrutura de artigo	(APÊNDICES	B	e	C)	no	qual	aparecem	as	seções	primárias	
e secundárias do desenvolvimento com seus respectivos títulos.
 
 c) Conclusão:
	 A	 conclusão	 é	 a	 parte	 textual	 final	 do	 artigo,	 na	 qual	 se	 apresentam	 as	
conclusões	correspondentes	aos	objetivos,	ao	problema	e	hipóteses	do	trabalho.	Nela	
também	você	pode	fazer	constar	as	limitações	do	estudo	e	sugestões/recomendações	
para futuros trabalhos.
5.3.3 Elementos pós-textuais
 a) Título (e	subtítulo,	se	houver)	em língua estrangeira:
 Após a conclusão, vem o título (e	subtítulo,	se	houver)	em língua estrangeira. 
Normalmente, tem sido em língua inglesa, mas, dependendo do periódico, é aceita 
outra língua. 
 b) Resumo:
	 Logo	depois	do	título	em	língua	estrangeira,	apresenta-se	a	versão	do	resumo 
para um idioma de divulgação internacional	(em	inglês,	chamado Abstract; em 
espanhol, Resumen; em francês, Résumé; em alemão, Zusamenfassung; em italiano, 
Riassunto, etc.).
Manual da Univates para trabalhos acadêmicos 121
Beatris Francisca Chemin
•	 Referência	pela	ABNT:
 BUSS, Caroline; OLIVEIRA, Álvaro Reischak de. Nutrição para os praticantes 
de exercício em grandes altitudes. Rev. Nutr., Campinas, v. 19, n. 1, 2006 
. Disponível em: . Acesso em: 28 fev. 2008. doi: 10.1590/
S1415-52732006000100008c) Palavras-chave:
 Depois do resumo, são colocadas as palavras-chave, vertidas para a mesma 
língua	do	resumo	em	língua	estrangeira	(em	inglês,	Keywords; em espanhol, Palavras 
clave; em francês, Mots-clés etc.). 
	 Por	 exemplo,	 nos	 artigos	 científicos	 dos	 periódicos	 da	 Univates	 (Revistas	
Estudo	&	Debate	e	Signos),	os	itens	‘a’	(título	em	língua	estrangeira),	‘b’	(resumo	
em	língua	estrangeira)	e	‘c’	(palavras-chave	em	língua	estrangeira)	dos	elementos	
pós-textuais costumam ser colocados logo após os mesmos itens em língua materna 
na	parte	pré-textual.	Assim,	cada	articulista	deve	verificar	as	regras	de	publicação	do	
periódico ao qual pretende seja submetido seu artigo para possível publicação.
 d) Notas explicativas de rodapé:
 A numeração das notas explicativas de rodapé, se houver, é feita em 
algarismos arábicos, devendo ser única e consecutiva para cada artigo; não se inicia 
a numeração a cada página.
 e) Referências:
 Em seguida, aparecem as referências, elemento obrigatório, a serem 
estruturadas	 conforme	 o	Cap.	 8	 deste	Manual,	 caso	 o	 periódico	 não	 exigir	 outro	
sistema diferente da ABNT.
 Há alguns periódicos, como, por exemplo, da área das biomédicas, que 
exigem apresentação no estilo dos Requisitos Uniformes para Originais submetidos 
a Periódicos Biomédicos, conhecido como Estilo de Vancouver, elaborado pelo 
Comitê	Internacional	de	Editores	de	Revistas	Médicas	–	ICMJE	(http://www.icmje.
org) e baseia-se, em grande parte, no padrão ANSI, adaptado pela U.S. National 
Library of Medicine	(NLM).	Os	dados	podem	ser	acessados	no	endereço	seguinte:	
. 
 Veja-se exemplo de três formatos diferentes de uma mesma referência de 
um	artigo	científico	retirado	da	Scientific Electronic Library Online –	SciELO,	que	
é uma biblioteca eletrônica que abrange uma coleção selecionada de periódicos 
científicos	brasileiros,	e	por	isso	o	interessado	em	submeter	seu	trabalho	para	análise	
e publicação deverá se informar sobre qual deles é o desejado pelo periódico ou 
evento:
http://www.icmje.org
http://www.icmje.org
http://www.nlm.nih.gov/bsd/uniform_ requirements.html
Manual da Univates para trabalhos acadêmicos 122
Beatris Francisca Chemin
 32
	 Outra	particularidade	das	referências	relaciona-se	às	abreviaturas	dos	meses	
do ano, as quais devem utilizar o idioma de origem do texto. Em língua portuguesa, 
espanhola, italiana e francesa, os meses do ano são iniciados por letra minúscula; já 
em inglês e no alemão, eles são iniciados por letra maiúscula, seguindo as abreviaturas 
a mesma forma. Ver Anexo C.
 f) Glossário:
	 Consiste	em	uma	lista	em	ordem	alfabética	de	palavras	ou	expressões	técnicas	de	
uso restrito ou de sentido obscuro, utilizadas no texto, acompanhadas das respectivas 
definições.	O	glossário	poderá	ser	montado	com	base	em	conceitos	próprios	do	autor	
do trabalho ou de autores e de dicionários especializados; em qualquer dos casos, é 
preciso cuidar para que “o conceito adotado tenha relação de uniformidade e harmonia 
com	os	significados	dos	demais	conceitos	e	que	o	conjunto	categorial	seja	efetivamente	
adotado	no	decorrer	do	trabalho	com	o	sentido	exato	ali	colocado”	(MEZZAROBA;	
MONTEIRO,	2006,	p.	206).
32 O Digital Object Identifier	(DOI,	ou	Identificador	de	Objeto	Digital)	é	um	sistema	que	serve	para	
localizar e acessar materiais na internet, especialmente as obras protegidas por direitos autorais 
(copyright),	que	estão	em	bibliotecas.	“O	DOI	consiste	num	sistema	de	identificação	numérico	para	
conteúdo digital, uma espécie de ISBN para os livros eletrônicos e para documentos em geral. O 
sistema	DOI	é	um	método	novo	desenvolvido	pela	Associação	de	Publicadores	Americanos	(AAP),	
para prover a base administrativa de conteúdo digital. Ele conduz a publicadores e membros da 
internet	identificadores	de	nomes	sem	igual	para	os	objetos	digitais	(documentos,	imagens,	arquivos	
etc.).	Implementado	nos	sistemas	de	segurança,	o	DOI	é	concebido	como	um	‘número’,	mas	não	
tem	um	sistema	de	codificação	pré-definido	e	também	não	traduz	ou	‘analisa	gramaticalmente’	este	
número.	Ele	emite	nomes	e	informações	a	produtos	e	armazena	dados	sobre	os	seus	atuais	detentores	
e	donos	 (associações	profissionais	 e	 empresas	de	 tecnologia).	Então,	 atribui	um	número	único	e	
exclusivo,	o	identificador	de	objetos	digitais,	a	todo	e	qualquer	material	publicado”.	Texto	digital	
disponível	em:	.	Acesso	em:	14	set.	2008.
•	 Referência	pela	ISO	–	International	Standards	Organization:
 BUSS, Caroline e OLIVEIRA, Álvaro Reischak de. Nutrição para os praticantes 
de exercício em grandes altitudes. Rev. Nutr. [online]. 2006, vol. 19, no. 1 [citado 
2008-02-28], pp. 77-83. Disponível em: . ISSN 1415-5273. doi: 
10.1590/S1415-52732006000100008 
•	 Referência	pelo	estilo	Vancouver, elaborado pelo Comitê Internacional de Editores 
de Revistas Médicas:
 Buss Caroline, Oliveira Álvaro Reischak de. Nutrição para os praticantes de exercício 
em grandes altitudes. Rev. Nutr. [periódico na Internet]. 2006 Fev [citado 2008 
Fev 28] ; 19(1): 77-83. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_
arttext&pid=S1415-52732006000100008&lng=pt&nrm=iso. doi: 10.1590/S1415-
52732006000100008
http://www.ebookcult.com.br/ebookzine/doi.htm
Manual da Univates para trabalhos acadêmicos 123
Beatris Francisca Chemin
 g) Apêndice(s):
 O apêndice consiste em um texto ou documento elaborado pelo autor,	a	fim	
de complementar sua argumentação, sem prejuízo da unidade principal do trabalho. 
Ele	 é	 identificado	por	 letras	maiúsculas	 consecutivas,	 travessão	 e	pelo	 respectivo	
título,	segundo	orienta	a	NBR	14724/2005:
APÊNDICE A – Avaliação dos índices de audiência da Rádio Univates FM no ano de 2007
APÊNDICE B – Avaliação dos índices de audiência da Rádio Univates FM no ano de 2008
	 ♦		O	apêndice	deve	ser	citado	no	corpo	do	texto,	entre	parênteses,	quando	vier	
no	final	de	uma	frase:
A avaliação numérica de células inflamatórias totais aos quatro dias de evolução foi 
maior do que ... (APÊNDICE A).
	 ♦	Quando	a	palavra	‘Apêndice’	for	inserida	na	redação	normal	da	frase,	ela	
vem	sem	parênteses	e	escrita	só	com	a	inicial	maiúscula:
Conforme Apêndice A, é possível identificar que a avaliação numérica de células 
inflamatórias totais aos quatro dias de evolução foi maior do que…
 h) Anexo(s):
 O anexo consiste em um texto ou documento normalmente não elaborado pelo 
autor, mas por terceiros, que serve de fundamentação, comprovação e ilustração. 
Nos	 anexos	 podem	 aparecer	 ilustrações,	 descrições	 técnicas	 de	 equipamentos	 e	
processos, modelos de formulários e diagramas citados no texto, além de outros 
materiais explicativos que, pela dimensão ou pela forma, não podem ser incluídos 
facilmente	 no	 corpo	 do	 trabalho.	Como	 exemplos	 há	 fotografias,	mapas,	 plantas,	
gráficos	estatísticos		etc.
	 Para	 facilitar	 a	 identificação,	 localização	 e	 manuseio,	 os	 anexos	 devem	
merecer	alguns	cuidados:
	 ♦		Os	anexos	devem	ser	individualmente	identificados	por	letras	maiúsculas	
consecutivas, seguidas de travessão e pelos seus respectivos títulos, conforme a 
NBR	14724/2005:	
ANEXO A – Hierarquia do Poder Judiciário no Brasil
	 ♦	Os	anexos	devem	ser	citados	no	corpo	do	texto,	entre	parênteses,	quando	
vierem	no	final	de	uma	frase:
Manual da Univates para trabalhos acadêmicos 124
Beatris Francisca Chemin
A população de Lajeado em 2007 é 20% maior em relação a 2000 (ANEXO P).
	 ♦	Quando	a	palavra	‘Anexo’	for	inserida	na	redação	normal	da	frase,	ela	vem	
sem	parênteses	e	só	com	a	inicial	maiúscula:
Conforme Anexo P, é possível verificar que a população de Lajeado em 2007 é 20% 
maior do que em 2000.
 Observação final:	Para	o	artigo	entregue	impresso	(muitos	são	enviados	aos	
periódicos por correio eletrônico), é importanteque seja feita uma capa ou folha de 
rosto	contendo	a	identificação	tal	qual	outro	trabalho	acadêmico.	Ver	Cap.	4,	itens	
4.1.1	e	4.1.3.
 No Apêndice A, há um roteiro esquematizado de como elaborar um artigo 
científico.
5.4 Artigo como trabalho acadêmico de avaliação de disciplinas
 É importante destacar que na Univates o artigo é seguidamente utilizado como 
requisito para avaliação de disciplinas de cursos de graduação e pós-graduação e, 
em alguns casos, quando mais elaborados e aprofundados, até como trabalho de 
conclusão	de	curso.	Também	tem	acontecido	de	monografias	serem	transformadas	
em artigos.
 Os artigos didático-acadêmicos são, normalmente, atividades/trabalhos de 
aula,	de	ordem	 técnica,	muitas	vezes	de	 levantamento/revisão	bibliográfica	e,	 em	
outros	casos,	também	de	coleta	e	análise	de	dados,	para	a	verificação	e	avaliação	do	
aprendizado	do	estudante.	Mesmo	não	estando	no	nível	das	verdadeiras	pesquisas	
científicas,	precisam	respeitar	métodos,	critérios,	técnicas	e	regras	em	sua	consecução	
e	os	 rigores	 formais	na	 sua	 redação	e	apresentação	final,	 como	se	 fossem	artigos	
científicos.		
 Assim, quando o artigo se tratar de um trabalho didático-acadêmico, nem 
sempre	ele	será	considerado	‘científico’,	pois	pode	ou	não	estar	intimamente	ligado	
a	 determinado	 esforço	 de	 pesquisa	 acadêmica	 de	 caráter	 científico.	 Esse	 tipo	 de	
trabalho, salvo outra orientação do professor e/ou coordenador da atividade/
curso,	possui	extensão	entre	15	e	30	páginas,	devendo	o	assunto	escolhido	como	
objeto de análise vir exposto de tal modo que permite ao leitor ter uma boa noção do 
contexto	no	qual	ele	se	insere,	no	entendimento	de	Mezzaroba	e	Monteiro	(2006).
 Salienta-se, ainda, a necessidade de um raciocínio argumentativo lógico, 
bem	fundamentado,	numa	sequência	bem	distribuída	entre	as	seções	e	subseções,	
conforme	a	necessidade,	sempre	acompanhadas	do	respeito	às	regras	de	citação	e	
Manual da Univates para trabalhos acadêmicos 125
Beatris Francisca Chemin
referência da ABNT. Destaca-se que o artigo tem a redação de títulos e subtítulos 
digitada de forma corrida nas páginas, ou seja, não se troca de página a cada abertura 
de	nova	seção	ou	de	novo	capítulo	como	é	em	monografias.	Assim,	sugere-se	que	a	
estrutura de um artigo como trabalho acadêmico siga as regras, no que couber, do 
item	5.3.	No	Cap.	1,	item	1.4.1,	há	descrição	resumida	de	estrutura	para	artigo	mais	
simples.
	 Veja	 exemplo	 de	 artigo	 acadêmico,	 transformado	 de	 uma	 monografia	 de	
graduação, nos Apêndices B e C.

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