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PSICOLOGIA ORGANIZ. AV2

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Psicologia nas Organizações
EAD 2011 – PROFESSORA CARMO CISNE
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PSICOLOGIA É....
A ciência que estuda o comportamento humano e seus processos mentais, que passam pela sensação, emoção, percepção, aprendizagem, inteligência, motivações... 
Sócrates (469 - 399 a. C.): 
 A principal característica do ser humano era a razão – aspecto que permitiria ao homem deixar de ser um animal irracional. 
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 Na segunda metade do século XIX, interessa-se pelo estudo da relação estímulo físico X resposta, dando origem ao que se chamou de Psicologia Moderna.
Wundt (1832 – 1920)
Fechner (1850) 
- Apresenta grande interesse pelos estudos dos processos mentais; 
- Em 1879, é criado o primeiro laboratório de pesquisa em Psicologia com intuito de verificar os comportamentos observáveis;
- Inicia-se a investigação científica em laboratórios com o objetivo de se estudar sistematicamente o comportamento humano; 
- A partir daí a Psicologia passa a ser vista como ciência.
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Por que Psicologia Organizacional?
A análise de fatores socioculturais próprios a cada pessoa, entendendo, assim, a atuação de cada uma;
A gestão de condições favoráveis ao trabalho, apesar das limitações de cada colaborador e da organização;
A promoção de um ambiente de trabalho satisfatório a partir do gerenciamento de conflitos interacionais;
A criação de estímulos que viabilizem não só um alto clima organizacional como o espírito de colaboração entre os membros de uma mesma equipe, o que gera desenvolvimento organizacional;
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 “Organizações são entidades abstratas; no entanto elas são reais e podem, de fato, ser consideradas ‘vivas’”. (Muchinsky, 2004, p.239)
 
“Uma organização somente existe quando: (1)Há pessoas capazes de se comunicarem e que (2) estão dispostas a contribuir com ação conjunta (3) a fim de alcançarem um objetivo comum”. (Chiavenato, 2000, p. 25) 
 ORGANIZAÇÕES
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Walter Dill Scott
 - A publicidade e a Sugestionabilidade humana
 - Seleção de pessoal
Hugo Münsterberg
- Seleção de pessoal
- Eficiência no trabalho
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RELAÇÕES HUMANAS( A PARTIR DA DÉCADA DE 30):
Essa abordagem enfocava o crescimento, o desenvolvimento e a satisfação dos empregados
Os estudos de Hawthorne(1924-32) e contribuições à Psicologia das Organizações
	
Concluíram que as condições sociais e psicológicas do ambiente de trabalho tinham mais importância do que as condições físicas em que as funções eram realizadas
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ORGANIZAÇÕES
Por que existem?
As organizações existem para que possamos satisfazer necessidades que dificilmente resolveríamos sozinhos, tais como: emocionais, econômicas, intelectuais, sociais, entre outras.
AULA 1
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A QUALIDADE DE VIDA NAS ORGANIZAÇÕES ESTÁ RELACIONADA COM ALGUNS FATORES, DENTRE ELES:
AULA 1
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AULA 2
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“É o comportamento humano no local de trabalho, a interação entre as pessoas e a organização em si. As principais metas do comportamento organizacional são explicar, prever e controlar o comportamento." 
(Dubrin, 2003, p. 02)
COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL
AULA 1
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AULA 2
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Conjunto de crenças, expectativas e valores, um fator de interação e relacionamentos típicos de cada organização.
CULTURA ORGANIZACIONAL
AULA 1
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AULA 2
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É a qualidade do ambiente que é percebida ou experimentada pelos colaboradores da organização participantes da empresa e que influencia o seu comportamento. É aquela "atmosfera psicológica" que todos nós percebemos quando entramos num determinado ambiente e que nos faz sentir mais ou menos à vontade para ali permanecer, interagir e realizar.
CLIMA ORGANIZACIONAL
AULA 1
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AULA 2
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MUDANÇA: ASPECTOS QUE A INFLUENCIAM 
AULA 2
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Segundo Oliveira (2004), tomada de decisão é a conversão das informações em ação.
De acordo com Chiavenato (1997), o processo de decisão é complexo e está sujeito tanto às características individuais do “decisor” quanto da circunstância em que está envolvido e da maneira como compreende essa situação. 
TOMADA DE DECISÃO
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Personalidade
Percepção
Estímulos ambientais
Papéis desempenhados em ambientes específicos
FATORES QUE INFLUENCIAM NA TOMADA DE DECISÃO:
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É um conjunto dos elementos psíquicos e comportamentais que determinam a sua individualidade pessoal e social, distinguindo um indivíduo dos outros. 
A formação da personalidade é processo individualizado, pois é gradual, complexo e único. 
PERSONALIDADE
AULA 1
*
AULA 2
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PSICANALÍTICA - FREUD
Revolucionou a comunidade científica, afirmando que não controlamos totalmente a nossa conduta. Somos regidos por um aparelho psíquico cujo funcionamento é autônomo.
AULA 1
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AULA 2
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OS NÍVEIS DA VIDA MENTAL SÃO:
Consciente: é o nível em que a pessoa tem acesso as informações sobre a sua vida.
Subconsciente: é o nível em que as informações são de fatos que já aconteceram no passado, mas são de fácil acesso.
Inconsciente: é o nível mais profundo, depositário de experiências infantis, desejos, doces momentos, recalques e frustrações que, por alguma razão, foram reprimidos e não chegam a consciência, mas interferem no comportamento.
PSICANALÍTICA - FREUD
AULA 1
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AULA 2
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O id, ego e o superego, trabalham juntos, como uma equipe, sob a liderança do ego.
A personalidade funciona, normalmente, como uma unidade completa e não em três segmentos separados.
Podemos considerar o:
Id – como componente biológico da personalidade
Ego – componente psicológico
Superego – componente social
Estrutura da Personalidade
AULA 1
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AULA 2
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Carl Rogers enfatizou que nossa personalidade é o resultado das nossas interações com outras pessoas.
O verdadeiro “SELF” só aparece na idade adulta, época em que o indivíduo, libertado de seus temores, está apto a assumir suas posturas sociais.
HUMANISTA - ROGERS
AULA 1
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Há uma predominância de traços que determinam a personalidade de alguns indivíduos, ou seja, alguns indivíduos já nascem com os traços que definem sua personalidade.
Há uma ponderação de traços de acordo com a sua importância para a situação de interesse.
TRAÇOS - CATTELL
AULA 1
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AULA 2
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AULA 5
 O comportamento é determinado por estímulos ambientais, ou seja, o ambiente externo exerce influência na estruturação da personalidade.
Os comportamentos são resultantes muito mais de padrões repetidos do que espontâneos.
BEHAVIORISTA – SKINNER 
AULA 1
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AULA 2
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Hereditariedade: São influenciadas pelos pais da pessoa, ou seja pelo seus perfis biológico, fisiológico e psicológico. Esta na estrutura molecular de seus gens, localiza nos cromossomos.
Ambiente: Cultura dentro da qual somos criados, as condições de nossa infância e as normas vigentes entre as nossa família, nossos amigos e grupos sociais, além de outras influências que experimentamos na vida.
Situação: Influencia os efeitos da hereditariedade e do ambiente sobre a personalidade. A personalidade de uma pessoa pode mudar conforme a situação.
DETERMINANTES DA PERSONALIDADE
AULA 1
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AULA 2
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Todos temos vários traços de personalidade:
Introversão x Extroversão;
Proatividade x Passividade;
Emotividade x Frieza;
Segurança x Insegurança.
Os opostos existem em todos nós, havendo dominância para cada um deles.
Um traço pode ser modificado conforme a necessidade e o desejo de seu possuidor.
AULA 1
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AULA 2
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 O processo de tomada de decisão em uma organização é complexo em virtude da diversidade de personalidades, mas normalmente passa por fases comuns, sejam quais forem os tipos de personalidade. Sob o aspecto psicológico, este processo envolve três fases:
 
A TOMADA DE DECISÃO 
AULA 1
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AULA 2
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 Em um processo de tomada de decisão somos às vezes levados a crer que decisões tomadas em grupo são mais fáceis e mais confiáveis.
DECISÕES COLETIVAS X DECISÕES INDIVIDUAIS
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 É um estado fisiológico e mental associada a uma ampla variedade de sentimentos, pensamentos e comportamentos. Trata-se de um primeiro fator determinante do sentimento de bem-estar subjetivo e parece desempenhar um papel central em muitas atividades humanas.
O QUE É EMOÇÃO?
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De acordo
com (Robbins, 2002, p:98):
“As emoções são estados internos caracterizados por cognições, sensações, reações fisiológicas e comportamento expressivo específico. Elas tendem aparecer subitamente e ser de controle difícil”. 
EMOÇÕES SÃO ...
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Existem três componentes básicos:
 Cognitivo: pensamentos, crenças e expectativas. A combinação deles determina o tipo e a intensidade da resposta emocional;
 Fisiológico: modificações internas no organismo, resultantes do alerta emocional;
 Comportamental: sinais exteriores das emoções vivenciadas pela pessoa.
COMPONENTES DA EMOÇÃO
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A emoção atua sobre todas as funções mentais superiores:
 Componentes emocionais modificam a sensação;
 A percepção relaciona-se diretamente com a emoção do momento;
 Todos os estudantes reconhecem, de maneira nítida, como a emoção atua sobre a memória, em especial em provas;
 Os efeitos da emoção sobre o pensamento e linguagem são inquestionáveis.
AULA 1
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AULA 2
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Variedade das emoções
Positivas.
Negativas.
Intensidade das emoções
Personalidade.
Exigência do trabalho.
Frequência e duração das emoções
Quantas vezes as emoções são demonstradas.
Por quanto tempo as emoções são exibidas.
DIMENSÕES EMOCIONAIS
AULA 1
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AULA 2
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Fatores influenciadores:
Família
Gênero
Meio Cultural 
Padrões Culturais
Traços de Personalidade
ASPECTOS COMPORTAMENTAIS
AULA 1
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Estresse: ocorrência fisiológica e normal; componente biológico necessário para a adaptação do organismo a uma nova situação.
 
 “Do ponto de vista psíquico, o estresse se traduz na ansiedade, uma atitude fisiológica (normal)“
ESTRESSE
AULA 1
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AULA 2
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 Tremores ou sensação de fraqueza; tensão ou dor muscular; inquietação; fadiga fácil; falta de ar ou sensação de fôlego curto; palpitações; sudorese, mãos frias e úmidas; boca seca; vertigens e tonturas; náuseas e diarréia; rubor ou calafrios; impaciência; resposta exagerada à surpresa; dificuldade de concentração ou memória prejudicada; dificuldade em conciliar e manter o sono, entre outras.
SINTOMAS ASSOCIADOS À 
ANSIEDADE
AULA 1
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AULA 2
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Reação do Alarme - A primeira fase ocorre quando o indivíduo entra em contato com o agente estressor e o seu corpo perde o seu equilibrio (Nível leve). 
Resistência - Na segunda fase o corpo tenta voltar ao seu equilíbrio. O organismo pode se adaptar ao problema ou elininá-lo (Nível moderado). 
Exaustão - A exaustão é a terceira fase do estresse. É perigosa pois se tem diversos comprometimentos físicos em forma de doença (Nível intenso). 
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FASES DO ESTRESSE
AULA 1
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AULA 2
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INTELIGÊNCIA EMOCIONAL 
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Howard Gardner (1943)
 Psicólogo cognitivo e educacional (Harvard) 
 1983 - Teoria das Inteligências Múltiplas (IM)
“O sucesso na vida real não depende somente do bom desempenho acadêmico, mas de outras faculdades desprezadas pela escola, conquanto essenciais à realização e felicidade das pessoas”. (Gardner)
AULA 1
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AULA 2
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 De acordo com Goleman (1995, p. 47):
	 	“...capacidade de criar motivações para si 	próprio e de persistir num objetivo apesar 	dos percalços; de controlar impulsos e 	saber aguardar pela satisfação de seus 	desejos; de se manter em bom estado de 	espírito e de impedir que a ansiedade 	interfira na capacidade de raciocinar; de 	ser empático e autodominante” 
INTELIGÊNCIA EMOCIONAL
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Auto consciência – é a capacidade da ter consciência dos próprios sentimentos.
Auto gerenciamento – é a capacidade de administrar as próprias emoções e impulsos.
Auto motivação – é a capacidade de persistir diante de fracassos e dificuldades.
Empatia – é a capacidade de perceber o que as outras pessoas estão sentindo.
Habilidades Sociais – é a capacidade de lidar com as emoções das outras pessoas.
AULA 1
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AULA 2
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Técnicas (QI)
Tarefas especializadas.
Métodos e processos específicos.
Conhecimento técnico.
Interpessoais (QE)
Modo de trabalhar com as pessoas.
Habilidades de conduzir, motivar e comunicar-se eficazmente.
“A SOMA DAS HABILIDADES QI + QE RESULTARÁ EM UM BOM AMBIENTE ORGANIZACIONAL”
HABILIDADES
AULA 1
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AULA 2
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Teoria dos Eventos Afetivos 
As emoções são uma resposta positiva ou negativa a eventos dentro do ambiente de trabalho
As emoções influenciam diversas variáveis de desempenho e de satisfação
A personalidade e o humor determinam a intensidade da resposta emocional. 
CONTEXTO ORGANIZACIONAL
AULA 1
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AULA 2
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Fonte: Baseado em N.M. Ashkanasy e C.S. Daus, “Emotion in the workplace: the new challenge for managers”, Academy of Management Executive, fev. 2002, p. 77.
AULA 1
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AULA 2
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Capacidade e seleção
As emoções influenciam o desempenho dos funcionários.
Tomada de decisões
As emoções são um aspecto importante do processo de tomada de decisões na organização.
Motivação
O comprometimento emocional com o trabalho e a alta motivação estão intimamente ligados.
Aplicações no estudo do comportamento organizacional
AULA 1
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AULA 2
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Liderança
As emoções são importantes para a aceitação das mensagens transmitidas pelos líderes.
Conflitos interpessoais
Os conflitos no ambiente de trabalho e as emoções das pessoas estão intimamente relacionados.
Atendimento ao cliente
O estado emocional do funcionário influencia o atendimento ao cliente, o que, por sua vez, afeta o relacionamento com o cliente.
AULA 1
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AULA 2
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 Desvios de comportamentos no ambiente de trabalho
 As emoções negativas podem levar a diversos desvios de comportamento (atos voluntários que violam as regras estabelecidas e ameaçam a organização, os seus membros ou ambos).
 Falhas na produtividade.
 Roubos e destruição do patrimônio da empresa.
 Ações políticas.
 Agressões pessoais.
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Selecionar e Treinar no ambiente Corporativo
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França (2008) define seleção de pessoas como: “escolha do(s) candidato(s) mais adequado(s) para a organização, dentre os candidatos recrutados, por meio de vários instrumentos de análise, avaliação e comparação de dados”. (p. 34)
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No processo seletivo, compara-se o cargo a ser preenchido com o que o candidato tem a oferecer. Analisa-se cada cargo e cada candidato através de técnicas de seleção procurando obter as condições do candidato para ocupar um determinado cargo.
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França (2005); Robbins (2005) e Chiavenato (2002) nomeiam este como perfil profissiográfico que, nas palavras de França, inclui “pré-requisitos, habilidades gerais e específicas e potencial de desempenho do candidato”. (p. 35)
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Tipos de treinamento
PROGRAMAS DE TREINAMENTO E DESENVOLVIMENTO
TREINAMENTO
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Participação e 
experimentação
Leitura
Palestras
Dispositivos
audiovisuais
Estilos de aprendizagem
Individualização do treinamento formal para ajustar-se ao estilo de aprendizado do colaborador
TREINAMENTO
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TREINAMENTO
O treinamento é considerado um meio de desenvolver competências nas pessoas para que elas se tornem mais produtivas, criativas e inovadoras, a fim de contribuir melhor para os objetivos organizacionais. 
Aprendizagem significa uma mudança no comportamento da pessoa através da incorporação de novos hábitos, atitudes, conhecimentos e destrezas. Fala-se muito em aprendizagem organizacional para se referir a uma cultura de aprimoramento das pessoas que predomina nas organizações bem-sucedidas. 
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Através do treinamento e do desenvolvimento a pessoa pode assimilar informações, aprender habilidades, desenvolver atitudes e comportamentos diferentes e desenvolver conceitos abstratos. 
*
Indicadores a prioridade: são os eventos que se acontecerem proporcionarão necessidades futuras de treinamento, facilmente previstas. São eles: 
Admissão de novos empregados; 
Redução do número e empregados; 
Mudança de métodos e processos 
de trabalho; Substituição ou 
movimentação de pessoal; 
Faltas, licenças e férias do pessoal; 
Expansão dos serviços; 
Mudanças nos programas de trabalho 
ou de produção; Modernização de
equipamento; 
Produção e comercialização de 
novos produtos ou serviços.  
INDICADORES DE NECESSIDADES DE TREINAMENTO
*
Indicadores a
posterioridade:
são os problemas provocados por necessidade de treinamento não atendidas. Esses problemas geralmente estão relacionados com a produção ou com o pessoal, e servem como diagnóstico de treinamento: 
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 Problemas de produção
Baixa produtividade; 
Avarias frequentes em equipamentos 
e instalações; 
Comunicações defeituosas; 
Tempo de aprendizagem e Integração 
ao cargo muito prolongado; 
Despesas excessivas na manutenção 
de máquinas e equipamentos; 
Excesso de erros e desperdícios; 
Elevado numero de acidentes; 
Pouca versatilidade dos empregados; 
Mau aproveitamento do espaço disponível. 
*
Problemas de pessoal 
Relações deficientes entre o pessoal;
Número excessivo de queixas; 
Pouco ou nenhum interesse pelo trabalho; 
Falta de cooperação;
Faltas e substituições em demasia; 
Dificuldades na obtenção de bons elementos;
Tendência a atribuir falhas aos outros; 
Erros na execução de ordens.
*
A PERCEPÇÃO NA SELEÇÃO E NO TREINAMENTO 
*
É reação física do corpo ao mundo físico, sendo regida pelas leis da física, química, biologia entre outros, que resulta na ativação das áreas primárias do córtex do cérebro.
SENSAÇÃO
AULA 1
*
AULA 2
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O cérebro processa as informações recebidas pelos órgãos sensoriais
 Este processamento de informações envolvem quatro etapas:
 Seleção, 
 Organização, 
 Armazenamento e 
 Recuperação da informação.
PERCEPÇÃO
*
*
A PERCEPÇÃO SOCIAL 
Preocupa-se em estudar a maneira de como formamos impressões sobre outras pessoas e como realizamos inferências sobre as mesmas. 
*
 De acordo com (JUNIOR HUNT E OSBORN, 1999, p.76) o processo perceptivo se dá:
O PROCESSO PERCEPTIVO
AULA 1
*
AULA 2
*
 Na percepção há fatores que podem influenciar no processo perceptivo. Da mesma forma, na percepção social também haverá casos que podem levar a erro, tais como:
O ESTADO DE PERCEDOR
A PERSONALIDADE
PERCEPÇÃO SOCIAL E 
INTERPESSOAL - DISTORÇÕES
AULA 1
*
AULA 2
*
 Pode haver uma tendência de padronização das pessoas pertencentes a determinado padrão como: raça, sexo, profissão ou classe social, por exemplo. O “perigo” está em aplicar os estereótipos para todas as situações. Sabe-se que em algumas ocasiões os estereótipos são úteis para processarmos informações com rapidez, porém nem sempre se aplicam a situações específicas.
 Julgamento de uma pessoa com base na percepção do grupo do qual essa pessoa faz parte. 
ESTEREOTIPAGEM
AULA 1
*
AULA 2
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É a utilização de uma característica positiva ou negativa de uma pessoa ou grupo e que possa influenciar na avaliação geral da pessoa ou grupo. 
Em atividades como avaliação de desempenho deve-se estar consciente deste processo.
Construção de uma impressão geral de alguém com base em uma única característica. 
EFEITO HALO
AULA 1
*
AULA 2
*
 Às vezes expectativas sobre o que iremos ver e ouvir podem influenciar a percepção das pessoas e podem distorcer uma situação.
 Tipos de Expectativas:
Profecia Auto-Realizada (quando alguém tem uma percepção distorcida de uma pessoa e a expectativa resultante é que essa pessoa se comporte de maneira coerente com essa percepção). 
Percepção Seletiva (ignorar algum aspecto e lembrar de outro), 
Projeção (Atribuição de características próprias de um indivíduo a outras pessoas), 
Defesa Perceptiva (moldar uma pessoa/situação a uma crença, percepção nossa).
EXPECTATIVA
AULA 1
*
 Ao se perceber pessoas dentro de um determinado contexto podem ocorrer, ao contrastarmos umas com as outras, impressões favoráveis e desfavoráveis.
CONTRASTE
A avaliação das características de uma pessoa é afetada pela comparação com outras pessoas encontradas recentemente que têm essas mesmas características avaliadas como melhores ou piores. 
AULA 1
*
AULA 2
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 O nível de interação social é determinado pela atração sentida pelas pessoas. 
 Sabe-se que as relações interpessoais propiciam aprendizagens, determinam grande parte do nosso comportamento e estão diretamente relacionadas com a nossa saúde mental.
A PERCEPÇÃO NO RELACIONAMENTO INTERPESSOAL
AULA 1
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AULA 2
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Atração e reforço
Comparação
Angústia
Atração e reciprocidade
Reforço e proximidade
Reforço e semelhança
ATRAÇÃO INTERPESSOAL FATORES
DE INFLUÊNCIA
*
No meio corporativo, nos processos de seleção e treinamento, a percepção é um processo que pode incorrer em erro por parte de seus agentes e dos candidatos/colaboradores. Entre os fatores geradores de erro mais comuns, por parte das organizações, estão:
A escolha de métodos que não avaliam a contento as diferenças individuais, tanto no caso das avaliações para seleção quanto no dos métodos empregados para treinamento;
O despreparo do avaliador para corrigir as distorções quando estas acontecem (BERGAMINI, 2005).
AULA 1
*
AULA 2
*
NOSSA PERCEPÇÃO SOBRE AS PESSOAS
PERCEPÇÃO DAS PESSOAS SOBRE NÓS
*
AULA 1
*
AULA 2
*
A percepção social é derivada das relações humanas. O papel do GESTOR é procurar substituir uma percepção distorcida da realidade por uma percepção crítica, na qual se insere uma mudança cultural que provocará mudanças de atitudes e valorização do clima organizacional.
*
A APRENDIZAGEM
 NAS 
ORGANIZAÇÕES
 DE 
TRABALHO
*
Nos meios organizacionais e, em especial no trabalho, a partir das relações interpessoais viabilizadas, trocamos informações e participamos de capacitações (programas de treinamento programados para o alcance de objetivos específicos) que geram expansão de conhecimento e viabilidade de resolução de problemas.
APRENDIZAGEM
*
 Aprendizagem é um processo de mudança de comportamento obtido através da experiência construída por fatores emocionais, neurológicos, relacionais e ambientais. 
 Aprender é o resultado da interação entre estruturas mentais e o meio ambiente e se refere à aquisição de conhecimentos ou ao desenvolvimento de habilidades e atitudes em decorrência de experiências educativas, tais como aulas, leituras, pesquisas etc.
O QUE É APRENDIZAGEM?
AULA 1
*
AULA 2
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COGNITIVOS
Percepção
Atenção
Memória
 EMOCIONAIS
BIOLÓGICOS
Neurofisiológicos
Genéticos
FATORES QUE INFLUENCIAM 
NA APRENDIZAGEM
SOCIOCULTURAIS
Família
Grupos de pertença
Comunidade
Sociedade (valores, representações, estereótipos)
AULA 1
*
AULA 2
*
O aprendizado pode se dar de forma programada, em determinados períodos e com objetivos específicos. Estes casos ocorrem nos programas de treinamento, que possuem métodos de avaliação que quantificam o aprendizado para o desempenho de uma série de atividades na organização.
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GESTÃO DE CONFLITOS
*
É um processo de oposição e confronto que pode ocorrer entre indivíduos ou grupos nas organizações. Quando as partes exercem poder na busca de metas ou objetivos valorizados e obstruem o progresso de uma ou mais das outras metas. 
(Wagner, 2003)
*
Funcional: Conflito que apóia os objetivos do grupo e aos objetivos do trabalho.
Disfuncional: Conflito que atrapalha o desempenho de um grupo.
Conflito Funcional X Conflito Disfuncional
*
Existem três tipos de Conflitos:
1º Conflito de Tarefa: está relacionado com o conteúdo e os objetivos do trabalho.
2º Conflito de Relacionamento: refere-se às relações interpessoais.
3º Conflito de Processo: relaciona-se à maneira como o trabalho é realizado.
*
A Motivação e suas implicações no Mundo Corporativo
*
 O estudo da Motivação e do Comportamento é uma busca de respostas para perguntas complexas a respeito da natureza humana (Hersey e Blanchard, 1986).
 O Comportamento é orientado por objetivo, isto é, o comportamento é motivado por um desejo de atingir algum objetivo.
*
Na satisfação a necessidade é encontrada e a tensão orgânica experimentada é extinta. Devolve-se o estado de equilíbrio ao organismo.
Frustração – na frustração a necessidade não é satisfeita e a tensão orgânica fica represada no organismo. Esta, porém, encontra duas vias de saída: A orgânica (quando somatizamos doenças) e a comportamental (quando ocorrem alterações de humor significativas).
Compensação – na compensação a
necessidade não é satisfeita e a tensão resultante da mesma é substituída pela tensão de outra necessidade a satisfazer.
CICLO MOTIVACIONAL
*
Motivação é o processo responsável pela intensidade, direção e persistência dos esforços de uma pessoa para o alcance de uma determinada meta. (Robbins,2003)
No ambiente organizacional precisamos focar três elementos-chave para a motivação:
A intensidade – esforço despendido
A direção – destino planejado.
A persistência – capacidade de perseguir os objetivos pretendidos.
Gestores precisam saber quais os motivos ou necessidades que provocam determinada ação em determinado momento.
*
Existem teorias motivacionais variadas para explicar motivos, empenho, desmotivação e alcance progressivo de metas. Umas privilegiam a satisfação de necessidades (a produção da conduta para a resolução de deficiências) e outras privilegiam aprendizados e condições de reforço (premiação X punição).
*
Maslow teoriza a motivação enquanto a produção contínua de comportamento para a resolução de necessidades específicas. 
De acordo com Maslow:
Ser Humano é portador de várias necessidades.
Descobriu cinco necessidades.
Estabeleceu uma hierarquia para as necessidades.
Idealizou uma Pirâmide para mostrar a dimensão das necessidades.
*
TEORIA DAS NECESSIDADES
*
Myers (2006) e Dejours (1996) são consensuais em considerar o trabalho como maldição e bênção.
A bênção refere-se às pessoas cujo trabalho significa uma atividade animadora; já a maldição fica relacionada aos que percebem o mesmo unicamente como imposição de sacrifícios e excesso de obrigações. Para este segundo grupo, motivação é um tema não só relevante para os gestores como o mais complicado, admitindo-se que precisa existir motivação mínima para a produção.
*
Pessoas com baixo desempenho no trabalho podem evidenciar sinais de insatisfação, ou não conseguem dimensionar o fato de trabalhar a viabilidades de realização.
Analisando-se histórias de vida de grandes cientistas, escritores, músicos e outros profissionais reconhecidamente bons em suas áreas, pode-se associar “satisfação com dedicação”.
AULA 1
*
AULA 2
*
 Recompensas Psicológicas (motivação intrínseca), tais como:
oportunidade de usar a habilidade de alguém,
 um sentido de desafio e realização, 
recebimento de um reconhecimento positivo ou apreciação, 
ser tratado de maneira considerável, entre outros
 Recompensas Tangíveis (motivação extrínseca), tais como:
salários,
 benefícios adicionais, 
seguros de vida, 
promoções,
 contratos de trabalho, 
ambiente e 
condições de trabalho.
Silva (2005) destaca que, na organização, a motivação está relacionada a:
MOTIVAÇÃO NO AMBIENTE ORGANIZACIONAL
*
MOTIVAÇÕES QUE LEVAM À SATISFAÇÃO NO TRABALHO
Minicucci (2010) cita aspectos que favorecem ao alcance de satisfação no trabalho:
Maior oportunidade de progresso;
Instrução;
Oportunidade de ver os resultados do trabalho, de modo concreto;
Aumento de responsabilidade pessoal;
 Oportunidade de agir independentemente;
 Oportunidade para liderar e desenvolver os subordinados;
 Maior segurança no trabalho;
 Alguma ligação com a alta administração;
 Maiores salários;
 Maior prestígio dentro da companhia;
 Contato mais íntimo e frequente com os subordinados.
AULA 1
*
AULA 2
*
 Reconhecimento de um bom trabalho;
 Reuniões destinadas a comemorar o sucesso da equipe;
 Reconhecer as necessidades pessoais do colaborador;
 Reconhecer as diferenças individuais;
 Oferecer recompensas por um bom trabalho;
 Estimular a participação nas decisões: permitir ou, até mesmo; 
 Encorajar a participação dos colaboradores nas decisões que os afetam, entre outras.
TÉCNICAS MOTIVACIONAIS
*
AULA 2
*
*

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