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Realismo moderno

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REALISMO MODERNO
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Reação à falha empírica do idealismo em prevenir a crescente violência, nacionalismo e agressão internacional que culminou com a eclosão da IIGM
Idealismo mostrou-se falho
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Vinte anos de Crise: 1919-1939 – Carr (crítica ao idealismo)
A política entre as Nações: a luta pelo poder e pela paz – Morgenthau (bases teóricas do realismo moderno)
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Teoria dominante academicamente até déc. 70
Norteador da formulação das políticas externas da maior parte dos países
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Edward Carr (1893-1982)
Foco no Estado-Nação como único ator relevante 
Foco no poder como motivador das ações dos Estados
“darwinismo político” (somente os mais fortes e bem preparados se mantêm no SI)
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	A moral não é o cerne da PI, e sim a questão de como se adaptar e sobreviver no SI
Ideário da LDN esquece que a PI é essencialmente conflituosa
defesa de interesses divergentes 
Contexto: explosão de nacionalismos (regimes fascistas)
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Carr define o poder em 3 categorias:
A) Poder Militar (High politics)
B) Poder econômico (low politics): submete-se ao militar
C) Poder sobre a opinião: arte da persuasão como essência do político
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Hans Morgenthau (1904-1980)
Propõe-se a investigar as relações entre as nações e as forças que envolvem esse relacionamento
Busca delinear como seria a política externa norte-americana no pós-guerra:
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Contexto pós-guerra segundo Morgenthau:
Substituição do multipolarismo pelo bipolarismo (fora da Europa Ocidental)
Sistemas antagônicos (unidades morais)
Desenvolvimento de tecnologia nuclear que poderia destruir a humanidade
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A paz mundial somente possível por meio de mecanismos negativos (equilíbrio de poder)
O autor determina os “seis princípios realistas das RI”:
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1. a política obedece leis objetivas (fruto da natureza humana): qualquer melhoria social deve levar isso em conta
2. interesse dos Estados sempre definido em termos de poder
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3. o conceito de interesse traduzido em poder é constante na história da humanidade
4. princípios morais universais não podem ser aplicados aos atos dos Estados (filtrados e analisados conforme tempo e lugar)
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5. Aspirações morais de uma única nação não podem ser identificados como de todos
6. a esfera política é autônoma (não é subordinada a nenhuma outra esfera)
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Poder 
Poder utilizável e poder não-utilizável
Utilizável: forças militares e armamentos convencionais
Não-utilizável: impossibilidade da utilização de armas nucleares
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Poder legítimo e ilegítimo
Legítimo: legal ou moralmente justificável;
Ilegítimo: não tem respaldo moral ou legal (guerrilhas, governos não-reconhecidos, guerra por expansionismo...)
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Política de defesa do status quo
Política externa para conservar poder e evitar mudanças que altere sua posição no SI
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Política de imperialismo
Aquisição de mais poder mediante alteração da estrutura vigente
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Política de Prestígio
Ostentação e ritualismo (manter ou aumentar poder) – ação da diplomacia (é complementar a outras políticas)
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Elementos do poder nacional:
Geografia (extensão/localização)
Recursos naturais (alimentos/ matérias-primas/ petróleo)
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Capacidade industrial (transformação de matéria-prima – aspecto tecnológico/parque industrial)
Liderança
Quantidade e qualidade das forças armadas
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População (distribuição/tendências de crescimento/ índole nacional/moral nacional/ qualidade da diplomacia/ qualidade do governo)

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