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CONTABILIDADE GERAL
Evolução Histórica
As Fichas de Barro: Em sítios arqueológicos de Jarmo, Iraque foram encontradas pequenos artefatos de barros chamados de fichas, datando de 8000 a 3000 a.c. 
Na ilha de Creta por volta de 2100 e 1580 a.c foram descobertos registros contábeis na forma de tábuas de argilas. O Estado controlava toda a produção através dos registros contábeis.
Um fato histórico marcante para o desenvolvimento cultural do homem foi a invenção, em 1.100 a.c, da escrita alfabética pelos Fenícios.
Surgimento da moeda em uma pequena ilha no golfo de Atenas em 869 a.c feita de prata.
Nas ilhas Gregas de Cícladas, foram descobertos documentos referentes ao período de 454 a 90 a.c registravam preços de produtos, o poder aquisitivo da moeda, o custo de vida etc...
Expansão do comércio em grande escala desencadeou a necessidade de controle e a Contabilidade despontou como instrumento capaz de fornecer as informações para o gerenciamento do negócio.
Renascença: sistemas de escrituração por partidas dobradas começaram a surgir gradativamente nos séculos XIII e XIV em diversos centros de comércio no norte da Itália.
O 1º codificador da contabilidade foi um frei franciscano chamado Luca Pacioli em Veneza em 1494 – apenas dois anos após a chagada de Colombo à América, e somente alguns anos após o surgimento das primeiras prensas em Veneza.
O livro escrito foi Summa de arithmetica, geometrica, proportioni et proportionalitá que era um tratado matemático, mas incluía uma seção sobre sistema de escrituração por partidas dobradas.
Raízes da Teoria Contábil
Uma ciência pode ser confirmada fundamentalmente pelas suas teorias (Glautier e Underdown).
Teoria da decisão
Teoria da mensuração
Teoria da informação
Teoria da decisão – é tida como o esforço para explicar como as decisões realmente acontecem; para a tomada de decisões, ela objetiva solucionar problemas e manter o caráter preditivo através de um modelo de decisão. A tomada de decisões racionais depende de informações ou dados. 
Teoria da mensuração – trabalha com o problema de avaliação dos dados e por isso é importante que esta seja estabelecida corretamente.
Ela deve solucionar os seguintes problemas: quais eventos ou objetivos devem ser medidos, quais padrões ou escalas devem ser usados, qual deve ser a dimensão da unidade de mensuração.
Teoria da informação – vem de acordo com o seu propósito, que é possibilitar a uma organização alcançar seus objetivos pelo eficiente uso de seus outros recursos (homens, materiais, máquinas e outros ativos e dinheiro) . Em um sentido muito abrangente, a idéia de eficiência é expressa na relação entre inputs e outputs. 
Objetivos da Contabilidade
A Contabilidade tem como objetivos o estudo, registro e controle do Patrimônio 
Finalidades
Para o uso da informação contábil:
Controle – é um processo pelo qual a administração se certifica, na medida do possível, de que a organização está agindo de conformidade com os planos traçados.
Planejamento – é o processo de decidir que curso de ação deverá ser tomado para o futuro. 
Ciclo Contábil
Consiste na seqüência dos procedimentos contábeis utilizados para identificar, classificar, mensurar, registrar acumular, sumarizar e evidenciar a informação contábil. Representa o processo executado nas empresas para elaborar as demonstrações contábeis, a partir das transações econômicas realizadas. 
Fases do ciclo contábil:
1 Captação – captação dos dados sobre os atos e fatos que afetam o patrimônio da entidade, isto é, das informações sobre transações realizadas por ela e dos demais eventos que afetam seu patrimônio, independente da ação da entidade, como a inadimplência de seus devedores, a inflação etc.
A captação envolve a análise de documentos (leis, contratos, notas fiscais, recibos, laudos processos judiciais etc.), bem como de eventos macroeconômicos que afetam a entidade. 
2 Reconhecimento – o reconhecimento de tais atos e fatos implica em diversas decisões; a primeira delas diz respeito ao reconhecimento, ou não, dos mesmos. Resolvido isso e decidindo-se por reconhecer, surgem as outras questões:
Quando? Qual o momento adequado para reconhecer a transação e o evento?
Como? em que conta? qual a classificação adequada? ativo? despesa? passivo? patrimônio líquido? receita?
Por quanto? Qual o critério adequado de mensuração? Qual o valor? Em que momento o evento e a transação afetaram o patrimônio da entidade?
3 Processo de acumulação – consiste na estruturação do banco de dados, organizado com todos os registros efetuados (todos os reconhecimentos). 
4 Sumarização – a sumarização dos dados então processados e organizados pelos sistemas contábeis (informatizados ou não) consiste no resumo dos mesmos, transformando-os em informação útil aos seus usuários. 
O primeiro passo da sumarização é a identificação das necessidades de informação do usuário, e depois a elaboração das demonstrações contábeis (DRE, DMPL, BP, DFC, DVA). 
5 Evidenciação – a divulgação é o ato de tornar a informação pública, isto é, levá-la ao conhecimento dos usuários. Essa evidenciação pode ocorrer pelos mais diversos meios de comunicação: publicação em jornais e no site da entidade; envio por correio, e-mail ou fax. 
Usuários da Contabilidade e suas Necessidades
Usuários internos e externos.
Eles usam as demonstrações contábeis para satisfazer algumas das suas diversas necessidades de informação.
Essas necessidades incluem: 
Investidores: os provedores de capital de risco e seus analistas que se preocupam com o risco inerente ao investimento e o retorno que ele produz. Eles necessitam de informações para ajudá-los a decidir se devem comprar, manter ou vender investimentos. Estão interessados em informação para avaliar se a entidade tem capacidade de pagar dividendos.
Empregados: os empregados e seus representantes estão, interessados em informações sobre a estabilidade e a lucratividade de seus empregadores. Interessam por informações que lhes permitam avaliar a capacidade que tem a entidade de prover sua remunerações, seus benefícios de aposentadoria e suas oportunidades de emprego.
Credores por empréstimos: estes estão interessados em informações que lhes permitam determinar a capacidade da entidade em pagar seus empréstimos e os correspondentes juros no vencimento.
Fornecedores e outros credores comerciais: os fornecedores e outros credores estão interessados em informações que lhes permitam avaliar se as importâncias que lhes são devidas serão pagas nos respectivos vencimentos. Estão interessados em um período menor de que os credores por empréstimos.
Clientes: os clientes têm interesse em informações sobre a continuidade operacional da entidade, especialmente quando têm um relacionamento a longo, prazo com ela, ou dela dependem como fornecedor importante.
Governo e suas agências: estão interessados na destinação de recursos e, portanto, nas atividades das entidades. Necessitam também de informações a fim de regulamentar as atividades das entidades, estabelecer políticas fiscais e servir de base para determinar a renda nacional e estatísticas semelhantes.
Público: as entidades afetam o público de diversas maneiras. Elas podem, fazer contribuição substancial à economia local de vários modos, inclusive empregando pessoas e utilizando fornecedores locais.
Campo de Atuação da Contabilidade
Está circunscrito a qualquer que seja a pessoa física, empresa de finalidade lucrativa, entidade de finalidade não lucrativa, ou mesmo entidade governamental como Estado, Município e União.
Diferentes Tipos de Informações
Contabilidade Gerencial ou Interna – abrange as informações a serem fornecidas aos tomadores de decisão, isto é, às pessoas internas à organização responsáveis por dirigir e controlar suas operações. Estas informações são utilizadas para traçar metas, avaliar o desempenho dos setores da empresa, bem como de seus funcionários, decidindo sobre a produção de novos produtos ou não.
Contabilidade Financeira ou Externa – refere-se a recursos, financeiros, obrigações e atividades da entidade legal. Suainformação é destinada, a priori, a orientar investidores e credores ao decidirem onde colocar seus recursos.
Contabilidade Societária ou Financeira – está limitada pelos princípios contábeis generalizadamente aceitos, que restringem as regras de reconhecimento da receita e mensuração de custo, assim como os tipos de itens que são classificados como Ativos, Passivos e Patrimônio Líquido no Balanço Patrimonial. 
Conceitos de Contabilidade
É uma ciência que permite, através de suas técnicas, manterem controle permanente do Patrimônio da empresa.
É a ciência que estuda aspectos relativos à composição e as variações de um Patrimônio.
É a ciência social que tem por objetivo medir, para poder informar, os aspectos quantitativos e qualitativos do patrimônio de quaisquer entidades. 
Limitações da Contabilidade
Infelizmente as informações contábeis não podem reproduzir o Patrimônio da empresa com total fidelidade e certeza. A Contabilidade utiliza avaliações e, como todo sistema de mensuração, tem limitações inclusive de custo benefício, pois deve conciliar a utilidade da informação com os requisitos da praticabilidade e objetividade.
Dificuldade de mensurar e reconhecer os ativos intangíveis.
A Contabilidade é voltada para o credor e não para o acionista.
Estrutura Conceitual Básica da Contabilidade
A partir de 2008, adotou-se no Brasil nova estrutura conceitual básica da contabilidade, emitida pelo CPC e aprovada pela CVM por meio da deliberação 538/08. Até 2008, vigiam no Brasil duas estruturas básicas, uma emitida pela CVM nº 29/86 – revogada em 31.12.08 -, e outra pelo CFC resolução nº 750/93.
Pressupostos Básicos
Pressuposto básico é aquilo que se tem por premissa, aquilo que entende e que se acredita por antecipação como sendo básico, ou seja, fundamental ao entendimento do que vem adiante.
São dois: Regime de Competência e a Continuidade
Regime de Competência: os atos e fatos contábeis devem ser reconhecidos quando ocorrerem as transações e os eventos econômicos, isto é, independentemente de sua realização financeira (pagamento e/ou recebimento). De acordo com a data do fato gerador quando são recebidos ou pagos em dinheiro.
Ex: folha de pagamento, consumo de material.
Continuidade: tal qual o fundador da empresa que acredita que sua empresa (recém-constituída ou não) terá longa vida útil, o contador também acredita (tem por premissa) que a empresa (entidade objeto de contabilização) terá vida útil indeterminada. 
Se partimos do pressuposto de que a empresa é algo em andamento (continuidade) e que utiliza seus bens na manutenção de sua atividade, não destinado, portanto à venda, devemos avaliar esses bens pelo preço de aquisição (valores de entrada). Se eventualmente, a empresa entrasse em um processo de liquidação (descontinuidade), a avaliação adequada dos seus bens seria o preço de venda (quanto a empresa vale para um comprador).
Características Qualitativas das Demonstrações Contábeis
As características qualitativas são os atributos que tornam as demonstrações contábeis úteis para os usuários. As quatro principais características qualitativas são: compreensibilidade, relevância, confiabilidade e comparabilidade. 
Compreensibilidade – Uma qualidade essencial das informações apresentadas nas demonstrações contábeis é que elas sejam prontamente entendidas pelos usuários. Para esse fim, presume-se que os usuários tenham um conhecimento razoável dos negócios, atividades econômicas e contabilidade e a disposição de estudar as informações. 
Relevância – para serem úteis, as informações devem ser relevantes às necessidades dos usuários na tomada de decisões. As informações são relevantes quando podem influenciar as decisões econômicas dos usuários, ajudando-os a avaliar o impacto de eventos passados, presentes ou futuros ou confirmando ou corrigindo as suas avaliações anteriores. 
A relevância se justifica por dois aspectos: natureza da informação e materialidade
Natureza da informação – a natureza da informação diz respeito ao conteúdo informacional. 
Materialidade – a relevância das informações é afetada pela sua natureza e materialidade. Em alguns casos, a natureza das informações, por si só, é suficiente para determinar a sua relevância. Reportar um novo segmento em que a entidade tenha passado a operar poderá afetar a avaliação dos riscos e oportunidades com que a entidade se depara, independentemente da materialidade dos resultados atingidos pelo novo segmento. 
Uma informação é material se a sua omissão puder influenciar as decisões econômicas dos usuários, tomadas com base nas demonstrações contábeis. A materialidade depende do tamanho do item ou do erro, julgado nas circunstâncias específicas de sua omissão ou distorção. 
Confiabilidade – para ser útil, a informação deve ser confiável, ou seja, deve estar livre de erros ou vieses relevantes e representa adequadamente aquilo que se propõe a representar. 
Características Qualitativas Secundárias
Representação Adequada – para ser confiável, a informação deve representar adequadamente as transações e outros eventos que ela diz representar. Assim, o balanço patrimonial numa determinada data deve representar adequadamente as transações que resultam ativos, passivos e patrimônio líquido da entidade e que atendam aos critérios de reconhecimento. 
Primazia da Essência sobre a Forma – para que a informação represente adequadamente as transações e outros eventos que ela se propõe a representar, é necessário que essas transações e eventos sejam contabilizados e apresentados de acordo com a sua substância e realidade econômica, e não meramente sua forma legal. 
Neutralidade – para ser confiável, a informação contida nas demonstrações contábeis não são neutras se, pela escolha ou apresentação da informação, elas induzirem a tomada de decisão ou um julgamento, visando atingir um resultado ou desfecho predeterminado. 
Prudência – os preparadores de demonstrações contábeis se deparam com incertezas que inevitavelmente envolvam certos eventos e circunstâncias, tais como a possibilidade de recebimento de contas a receber de liquidação duvidosa, a vida útil das máquinas e equipamentos e o numero de reclamações cobertas por garantias que possam ocorrer. 
A prudência é muito conhecida na prática pelo termo conservadorismo, indicando que a empresa, entre dois ou mais critérios alternativos, deve escolher o maior valor para o passivo e despesa e o menor valor para o ativo e a receita. 
Integridade – para ser confiável, a informação constante nas demonstrações contábeis deve ser completa, dentro dos limites de materialidade e custo. Uma omissão pode tornar a informação falsa ou distorcida e, portanto, não confiável e deficiente em termos de sua relevância. A necessidade das informações contábeis pode ajudar a prevenção de fraudes. 
Características Qualitativas das Demonstrações Contábeis
Comparabilidade – os usuários devem poder comparar as demonstrações contábeis de uma entidade ao longo do tempo, a fim de identificar tendências na sua posição patrimonial e financeira e no seu desempenho. 
Limitações às Características Qualitativas
Tempestividade – quando há demora indevida na divulgação de uma informação, é possível que ela perca a relevância. A administração da entidade necessita ponderar os méritos relativos entre tempestividade da divulgação e a confiabilidade da informação da informação fornecida. 
Equilíbrio entre Custo e Benefício – é uma limitação de ordem prática, ao invés de uma característica qualitativa. Os benefícios decorrentes da informação devem exceder o custo de produzi-la. A avaliação,dos custos e benefício é, entretanto, em essência, um exercício de julgamento 
Equilíbrio entre Características Qualitativas - na prática, é freqüentemente necessário um balanceamento entre as características qualitativas. Geralmente, o objetivo é atingir um equilíbrio apropriado entre as características, a fim de satisfazer aos objetivos das demonstrações contábeis. 
Visão Verdadeira e Adequada
Conceito: demonstrações são freqüentemente descritas como apresentandocomo uma visão verdadeira e adequada da posição patrimonial e financeira, do desempenho e das mutações na posição financeira de uma entidade. 
Princípios Fundamentais de Contabilidade
Princípios contábeis – regras gerais. Guias para atuações. Premissa básicas acerca dos fenômenos e eventos contemplados pela Contabilidade.
São duas as condições básicas a fim de que um princípio supere a fase de tentativa e se transforme em geralmente aceitos:
- deve ser considerado praticável e objetivo pelo consenso profissional
- deve ser considerado útil
Princípio da Entidade – qualquer individuo, empresa, grupo de empresas ou entidades, que efetue movimentações quantificáveis monetariamente desde que haja necessidade de manter contabilidade, será tratado com entidade contábil. Quando se fala em entidade contábil, uma característica fundamental é a manutenção de registros contábeis destacando a entidade como pessoa distinta dos sócios ou acionistas. 
Princípio da Continuidade – a entidade é um organismo vivo que irá operar por longo período, até que surjam fortes evidências em contrário. A empresa possui vida indeterminada. 
Princípio da Oportunidade – o contador deve reconhecer os eventos e as transações na primeira oportunidade em que tomar conhecimento de sua ocorrência e puder mensurá-los de forma adequada. 
Princípio do Registro pelo Valor Original – os registros contábeis são efetuados com base no valor de aquisição do bem ou pelo preço da fabricação (incluindo todos os gastos necessários para colocar o bem em condições de gerar benefícios para a empresa). 
Dessa forma, dois contadores, ao se defrontarem com o mesmo evento (fato) não divergiriam na mensuração do fato contábil. Portanto a adoção do custo original (histórico) como base de valor esta intimamente ligado a entidade em andamento (continuidade), não interessando valores de realização (valores da saída de venda), mas sim o custo do ativo sujeito a depreciação, amortização e exaustão.
Depreciação – a maior parte dos Ativos Imobilizados (exceção feita praticamente a Terrenos e Obras de Artes) têm vida útil limitada, ou seja, serão úteis a empresa por um conjunto de períodos finitos, também chamados períodos contábeis. A medida que esses períodos forem decorrendo, dar-se-á o desgaste dos bens materiais pelo uso, ação da natureza ou obsolescência, que representam o custo a ser registrado.
Amortização – a amortização corresponde a perda do valor do capital aplicado em Ativos intangíveis. Assim, são amortizáveis os Ativos Permanentes intangíveis de duração limitada, ou seja: patentes, os direitos autorais, direito de exploração. 
Exaustão – a exaustão corresponde a perda do valor, decorrente da exploração de direitos cujo objeto sejam recursos minerais ou florestais.
Princípio da Atualização Monetária – os valores apresentado nas demonstrações contábeis devem ser corrigidos de acordo com a inflação, se a inflação acumulada no triênio for 100% ou mais (Resolução CFC nº 750/93 combinada com a Resolução CFC nº 900/01)
Princípio da Competência – como regra geral, a receita é reconhecida no período contábil em que é realizada. A realização usualmente ocorre quando bens e serviços são fornecidos a terceiros em troca de dinheiro ou outro elemento do ativo. A rigor, a receita deve ser reconhecida quando as quatro condições a seguir forem reconhecidas pela entidade: 
Princípio da Prudência – sempre que existirem dois ou mais valores igualmente válidos para um item do ativo ou da receita, deverá ser registrado o menor; e o maior quando referente a um passivo ou a uma despesa. Ex: a empresa possui dois casos na justiça. No primeiro processo a empresa está atuando como réu, ou seja, há risco de um desembolso futuro provável constituindo uma contingência passiva. 
Em outro processo, a empresa é que impetrou a ação, tendo a possibilidade de receber um montante no futuro, tendo uma contingência ativa. De acordo com a convenção do conservadorismo, a empresa não pode reconhecer a contingência ativa de forma obrigatória deve efetuar uma avaliação para reconhecer a contingência passiva. 
PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS (CFC)
Resolução nº. 750/93
Princípio da Entidade
Princípio da Continuidade
Princípio da Oportunidade
Princípio do Registro pelo Valor Original
Princípio da Atualização Monetária
Princípio da Competência
Princípio da Prudência

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