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Marccus Antônio Tolentino de Jesus – Turma XIX (Módulo IX – 2018/2) – Faculdade de Medicina da PUC Goiás 
PSF 
Tema 
Sintomas, Anamnese e 
História Familiar 
Investigação adicional Critérios diagnósticos Conduta/Tratamento 
Síndrome 
metabólica 
- Geralmente trata-se 
de um paciente que 
começou a ganhar 
peso, principalmente às 
custas de gordura 
abdominal. 
- Importante sempre 
avaliar em pacientes 
hipertensos, 
investigando a 
dislipidemia e a DM. 
 
- Perfil lipídico 
- Glicemia de jejum 
- MAPA ou MRPA se 
diagnóstico de HAS em 
curso 
 
OBS: Pode-se lançar mão 
de USG de abdome para 
investigar a manifestação 
de esteatose hepática. 
 
- Presença de acantose 
nigricans, que são 
dermatoses 
hiperpigmentares 
presentes geralmente em 
axilas, região da nuca e/ou 
virilhas. 
- Investigar hirsutismo, 
acne e implantação 
masculina dos pelos. São 
indícios de 
hiperandrogenismo, assim 
como amenorreia, 
esterilidade e etc. 
- O paciente deve ter pelo menos três dos 
cinco critérios: 
1) Circunferência abdominal 
Mulheres: > 88 cm 
Homens: > 102 cm 
 
2) Pressão arterial sistólica > 130 ou diastólica 
> 85 
 
3) Triglicerideos > 150 mg/dL 
 
4) HDL-Colesterol 
Mulheres: 100 mg/dL 
 
OBS: o critério de obesidade leva em 
consideração CA e não IMC. Pacientes em 
tratamento também preenchem o critério. 
Terapia não-farmacológica 
- Plano alimentar e exercícios físicos para redução de peso. 
- Controle de fatores estressantes. 
- Cessação do tabagismo. 
- Ingesta limitada de bebida alcóolica. 
 
Terapia farmacológica 
- Específica para cada problema apresentado pelo paciente. 
1) HAS: tratamento no quadro acima, de acordo com estágio 
Monoterapia (>140/>90) e (>130x85 se DM): 
Captopril: brancos 
Nifedipino: negros e idosos 
Terapia combinada (>160/>100): 
(IECA + Tiazídico): captopril + hidroclorotiazida 
(IECA + Ant.cálcio): captopril + nifedipino 
 
2) Dislipidemia: a meta sempre será sobre o LDL, em alto 
risco 50 em 
mulheres e > 40 em homens. 
Estatinas: primeira escolha na SM com TG500, já começar com 40mg. 
Atorvastatina (40mg) – 80mg 1x/a noite e Rosuvastatina 
(20mg) - 40mg 1x/a noite em risco cardiovascular 
aumentado ou índices muito elevados). 
Fibratos: são a primeira escolha quando TG>500mg/dL 
Ciprofibrato (100mg 1x/a noite) 
OBS: Em pacientes refratários ao uso de monoterapia, pode-
se associar Sinvastatina e Fibrato. 
 
 
Marccus Antônio Tolentino de Jesus – Turma XIX (Módulo IX – 2018/2) – Faculdade de Medicina da PUC Goiás 
PSF 
Tema Conduta/Tratamento 
Síndrome 
metabólica 
3) Diabetes mellitus 
Glicemia 9,0%: Insulinoterapia 
 
4) Obesidade 
Não farmacológico: Dieta hipocalórica, atividade física, alteração comportamental. 
Farmacológico: Orlistate (Xenical) 120mg 03x/dia 
Cirúrgico: Técnica restritiva, Técnica predominantemente disabsortiva, Técnica predominantemente restritiva. 
 
Tratamento para Tabagismo 
- Os métodos de tratamento de primeira linha são a terapia de reposição de nicotina e a terapia comportamental breve em grupo. 
- No Brasil estão disponíveis apenas o adesivo de nicotina e a goma de mascar. 
- A reposição de nicotina não deve ser indicada para grávidas, menores de 18 anos e para aqueles pacientes portadores de doenças cardiovasculares instáveis como 
infarto do miocárdio recente, angina instável ou determinadas arritmias. 
- O da fissura é feito com Bupropiona 150mg 1x/dia e deve ser indicado para usuários de quinze ou mais cigarros por dia. Tem melhores efeitos se associada a 
terapia de reposição de nicotina. 
- Terapia cognitivo comportamental é essencial em qualquer tratamento instituído. 
 
 
Marccus Antônio Tolentino de Jesus – Turma XIX (Módulo IX – 2018/2) – Faculdade de Medicina da PUC Goiás 
PSF 
Tema 
Sintomas, Anamnese e 
História Familiar 
Fatores de Risco Exames Físico Exames Laboratoriais Conduta/Tratamento 
HAS 
- Níveis pressóricos 
persistentemente elevados, 
proporcionando maior risco 
cardiovascular. 
- Critérios diagnósticos 
Consultório: média em, pelo 
menos, duas consultas: > ou 
igual a 140x90 
MAPA 24h: médias 24h > 
130x80, vigília > 135x85 e 
sono > 120x70 
MRPA: média em 5 dias > 
135x85 
 
- Classificação 
Normal: 140 / > 90 
Estágio 2: > 160 / > 100 
Estágio 3: > 180 / > 110 
 
- Alvos 
Geral: 65 
- Sexo feminino 
- Etnia negra 
- Sobrepeso e 
obesidade 
- Sedentarismo 
- Elevada ingesta de 
sal e álcool 
- Fatores 
socioeconômicos 
- Fatores genéticos 
 
 
Lesões de órgãos alvo 
- Cardiopatia 
hipertensiva 
- Doença coronariana 
- Doença 
cerebrovascular 
- Nefropatia 
hipertensiva 
- Retinopatia 
hipertensiva 
- Aortopatia e DAOP 
- Aferição da PA após 
3-5 minutos de 
repouso, com bexiga 
vazia. 
- Verificar se nos 60 
minutos anteriores o 
paciente não realizou 
exercícios físicos, 
tomou café, álcool, ou 
fumou. 
- Manter braço na 
altura do coração. 
- Importante duas 
aferições com 
intervalo de um 
minuto. 
1º consulta 
- EAS 
- Potássio 
- Creatinina 
- Glicemia de jejum 
- HbA1C 
- Perfil lipídico 
- Ácido úrico 
- ECG 
Medidas não-farmacológicas 
- Correção da obesidade (principal medida) 
- Dieta rica em vegetais, frutas e cálcio 
- Restrição sódica 
- Moderar consumo de álcool 
- Exercícios físicos regulares 
 
Medidas farmacológicas 
Estágio 1 (> 140 / > 90): quando PA não controlada com 
mudanças no estilo de vida – 1 droga: 
- Diúreticos tiazídicos (hidroclorotiazida e cortalidona): sem 
contraindicações, uso sinérgico em associação. Boa indicação 
de monoterapia para negros. 
 
- Inibidores da ECA (captopril, enalapril, lisinopril): indicados em 
pacientes com DM, pode causar tosse seca e angioedema. Boa 
escolha para brancos jovens. Não é uma boa escolha para 
negros e idosos. 
 
- Antagonistas da angiotensina II (losartana, valsartana): 
indicados quando houver intolerância ao IECA por não 
causarem sintomas de tosse. 
 
- Antagonistas dos canais de cálcio (nifedipino, amlodipino): 
primeira escolha para pacientes negros ou idosos 
 
Estágio 2 (> 160 / > 100): associar duas drogas 
(IECA + Tiazídico): captopril + hidroclorotiazida 
(IECA + Ant.cálcio): captopril + nifedipino 
 
Alto risco: combinar duas drogas, como no Estágio 2. 
 
 
Marccus Antônio Tolentino de Jesus – Turma XIX (Módulo IX – 2018/2) – Faculdade de Medicina da PUC Goiás 
Reumatologia 
Tema Sintomas, Anamnese e História Familiar Exames laboratoriais Conduta/Tratamento 
Esclerose 
sistêmica 
- Doença autoimune que ocorre pela superprodução e 
deposição de colágeno nos tecidos, provocando disfunção 
microvascular e fibrose. 
- Geralmente acomete mulher de meia idade (35-50 anos), 
mais comum em negras. 
- Progride de forma lenta e irreversível 
- Queixa: pele endurecida 
- Acometimento dos tecidos: edema inflamatório (precoce) -> 
fibrose -> atrofia tecidual (tardia). 
- Forma cutânea difusa: órgãos internos + qualquer parte da 
pele 
- Forma cutânea limitada (CREST): órgãos internos + mãos e 
face, cotovelo e joelho 
- Forma visceral: apenas órgãos internos 
Quadro clínico 
- Fenômeno de Raynaud: vasoespasmo de pequenas artérias – 
palidez -> cianose -> rubor (vasodilatação de rebote), pode 
preceder a doença em anos 
- Edema cutâneo dura e inflamatório, muito pruriginoso. 
- Progride com fibrose da região e atrofia da pele, que fica 
espessada e endurecida. 
- Fácies esclerodérmica: sem sulcos, pregas e expressão 
- Esclerodactilia:o fecaloma se encontra 
no reto e pode ser diagnosticado pelo 
toque retal. 
- Doença de Chagas 
- Dieta pobre em fibras 
- Idosos 
- Pacientes internados 
- Doenças neurológicas 
- Constipação crônica 
Exame físico 
- Abdome doloroso a palpação 
- Distensão abdominal 
- Sinal de Gersuny: massa palpável 
crepitante em FIE. 
- Toque retal 
 
Exames complementares 
- Raio X de abdome (evidência de 
dilatação e imagem de miolo de 
pão) 
- Hemograma 
- EAS 
- Sorologia para Chagas (ELISA ou 
imunofluorescência) 
Objetivos do tratamento 
- Hidratação e fratura digital ou instrumental da massa. 
- Esvaziamento progressivo para evitar volvo de sigmoide. 
- Após 12 horas, uso moderado de laxantes e lavagens 
intestinais com água glicerinada. 
- Quadros complicados são resolvidos por abordagem 
endoscópica ou cirúrgica. 
Megacólon 
 
Volvo 
sigmoide 
- Torção de segmento intestinal, 
preferencialmente no intestino grosso 
(sigmoide e ceco). 
- Sigmoide: 75% dos casos 
- Consequências: obstrução do lúmen, 
comprometimento vascular levando à 
isquemia 
- Quadro clínico: dor abdominal (difusa 
devido isquemia, pode ser exacerbada 
como cólica durante peristaltismo), 
distensão abdominal, parada de 
eliminação de flatos e fezes e vômitos 
(tardios). 
 
- Doença de Chagas 
- Sigmoide extenso 
- Idosos (70-80 anos) 
- Pacientes internados 
- Doenças neurológicas 
- Constipação crônica 
Exame físico 
- Abdome doloroso a palpação 
- Distensão abdominal 
- Massa hipertimpânica em andar 
superior do abdome 
 
Exames complementares 
- Raio X de tórax 
- Raio X de abdome (SINAL DO U 
INVERTIDO) 
- Hemograma 
- EAS 
- Sorologia para Chagas (ELISA ou 
imunofluorescência) 
Objetivos do tratamento 
- Desfazer o volvo e restaurar a vasculatura 
- Localizar alterações anatômicas que predispuseram o 
volvo 
 
1º) Desfazer a torção via endoscópica 
2º) Quando realizada com sucesso, avaliar: 
- Se órgão viável: instituir sonda retal! Programar cirurgia 
de Duhamell-Haddad. 
- Se órgão não-viável: realizar cirurgia de Hartmann. 
3º) Quando não for possível desfazer a torção via 
endoscópica: indicar cirurgia de Hartmann para resolução. 
 
 
Marccus Antônio Tolentino de Jesus – Turma XIX (Módulo IX – 2018/2) – Faculdade de Medicina da PUC Goiás 
Proctologia 
Tema 
Sintomas, Anamnese e História 
Familiar 
Fatores de Risco Rastreamento Abordagem diagnóstica Conduta/Tratamento 
CA 
colorretal 
- Quase sempre são 
adenocarcinomas. Surgem a 
partir de pólipos adenomatosos. 
- Mais frequente no cólon 
direito. 
- Quando localizado no reto, 
pode invadir estruturas 
adjacentes e metastatizar para o 
tórax. 
 
- Quadro clínico: assintomático 
em fases iniciais. 
- Ceco e colo ascendente 
(direito): predomina sangue 
oculto nas fezes e anemia 
ferropriva. Comum perda 
ponderal. 
- Colo descendente e sigmoide 
(esquerdo): predomina 
alteração do hábito intestinal 
(constipação progressiva ou 
constipação alternada com 
hiperdefecação ou diarreia) 
- CA retal: predomina 
hematoquezia de pequena 
monta, persistente ou 
intermitente. Pode ocorrer 
constipação, tenesmo, 
eliminação de muco e sintomas 
relacionados a invasão de outros 
órgãos (urinários, genitais). 
- História familiar positiva 
- Hereditários – Autossômica 
dominante: defeitos do gene 
APC, síndrome de polipose 
familiar adenomatosa, 
síndrome de Lynch. 
- DII 
- Dieta rica em gorduras 
animais e carboidratos 
- Endocardite por S.bovis 
- Alcoolismo e tabagismo 
 
Fatores protetores 
- Dieta rica em vegetais e 
fibras 
- Uso de AINEs 
- Terapia de reposição 
hormonal 
 
Critério de Amsterdam 
- 3 familiares com CA 
colorretal 
- Câncer 50 anos, 
encerrando entre 75-85 
anos. Opções: 
1) Colonoscopia: a cada 10 
anos (PADRÃO) 
2) Sangue oculto nas fezes: 
uma vez por ano 
3) Sigmoidoscopia flexível: a 
cada 5 anos 
4) Enema baritado: a cada 5 
anos 
 
OBS: Se paciente com 
história familiar positiva em 
parente de primeiro grau, 
início do rastreamento aos 
40 anos ou 10 anos antes da 
idade do parente que 
desenvolveu câncer. 
História clínica 
- Considerar história familiar 
- Suspeitar em casos de 
sangramento retal, dor 
abdominal, modificação dos 
hábitos intestinais, 
emagrecimento e ANEMIA 
FERROPRIVA, principalmente 
em pacientes idosos. 
 
Exame físico 
- Pode haver dor à palpação da 
região 
- Pode haver massa palpável 
- Hepatomegalia (sinal de 
metástase) 
- Toque retal: permite 
diagnóstico de CA de reto distal 
 
Exames laboratoriais 
- Hemograma: anemia 
ferropriva 
- TGO/TGP: aumentadas se 
metástase 
- Sangue oculto nas fezes 
OBS: CEA e CA19.9 são 
prognósticos 
 
Exames de imagem 
- Colonoscopia com biópsia 
(padrão ouro) 
- Retossigmoidoscopia flexível 
- Clister opaco (enema baritado) 
 
 
 
Marccus Antônio Tolentino de Jesus – Turma XIX (Módulo IX – 2018/2) – Faculdade de Medicina da PUC Goiás 
Proctologia 
Tema 
Sintomas, Anamnese e 
História Familiar 
Fatores de Risco 
Manifestações 
extraintestinais 
Diagnóstico Conduta/Tratamento 
Doença 
de Chron 
- Incidência: 15-30 anos e 60-
80 anos. 
- Acomete todo o TGI. 
- É transmural. 
- Acometimento descontínuo, 
salteado. 
- Órgãos em “pedra de 
calçamento”. 
- Presença de úlceras aftóides. 
- Diarreia invasiva e síndrome 
de má absorção. 
- Biópsia: Granuloma e colite 
sem proctite: POUPA O RETO! 
 
- História familiar 
- Tabagismo 
- Apendicectomia 
- Uso de ACOs 
- Uso de AINEs 
- Artrite é a mais 
comum. 
- Eritema nodoso 
- Uveíte, 
conjuntivite, 
episclerite. 
- Litíase biliar 
- Ileocolonoscopia + biópsia = 
padrão típico + envolvimento do íleo 
terminal 
- Trânsito de delgado, fístulas 
perianais, EDA (doença ulcerosa) e 
encontro de granulomas na biópsia. 
- Autoanticorpo ASCA 
- Acompanhar com PCR (abcesso) 
CONCEITOS GERAIS 
1) Doença leve-moderada 
- Sulfasalasina e mesalasina 
- Sulfasalasina age no cólon (excelente para RCU) 
- Reposição de folato 
 
2) Doença moderada a grave 
- Corticóides 
- Imunossupressores 
- Antibioticoterapia: Metronidazol/Ciprofloxaxino 
- Imunobiológicos: Infliximab 
 
CONCEITOS ESPECÍFICOS 
- RCU: colectomia cura a doença! Anastomosar 
bolsa ileal com canal anal, corticoide + metro ou 
cipro. 
- DC: cirurgia não é curativa e deve ser evitada. 
Indicada apenas em fistulização ou recidiva, e em 
complicações intratáveis como: obstrução grave, 
abscessos, fistulas refratárias e hemorragias 
incoercíveis. 
Retocolite 
ulcerativa 
- Incidência: 15-30 anos e 60-
80 anos. 
- Atinge APENAS cólon e reto. 
- Compromete só a MUCOSA. 
- É ascendente no cólon. 
- Acometimento 
uniforme/contínuo. 
- Orgão em “cano de chumbo”. 
- Pseudopólipos presentes. 
- Diarreia invasiva (sangue, 
pus, muco) 
- Biópsia: criptites 
- História familiar 
- Uso de AINEs 
 
Fator protetor 
- Tabagismo 
- Apendicectomia 
- Artrite é a mais 
comum. 
- Pioderma 
gangrenoso 
- Uveíte, 
conjuntivite, 
episclerite 
- Colangite 
esclerosante 
- Retossigmoidoscopia + biópsia = 
padrão macroscópico típico 
- Autoanticorpo pANCA 
- Colonoscopia fora das 
exacerbações para determinar 
extensão e atividade da doença. 
 
 
Marccus Antônio Tolentino de Jesus – Turma XIX (Módulo IX – 2018/2) – Faculdade de Medicina da PUC Goiás 
Proctologia 
Tema 
Sintomas, Anamnese e 
História Familiar 
Fatores de Risco Diagnóstico Complicações Conduta/Tratamento 
Diverticulite 
- Perfuração do divertículo 
seguida de inflamação 
pericolônica. 
- Formação de pequenos 
abcessos pericólicos devido a 
microperfuração dos 
divertículos. 
 
- Quadro clínico: Dor em FIE e 
febre, geralmente em 
pacientes com mais de 50 
anos. 
- Local mais comum é o 
sigmoide. 
- Pode haver alteração do 
hábito intestinal, urgência 
urinária e febre com calafrios. 
- Geralmente o 
divertículo ocorre 
devido baixa ingesta 
de fibras, pouco bolo 
fecal e necessidade de 
aumento da força de 
contração do cólon, 
predispondo a 
herniações da mucosa.- Risco aumenta com 
idade. 
Clínico 
- No exame físico abdominal 
pode haver massa palpável em 
FIE. 
- Sinais de defesa. 
 
Imagem 
- TC de abdome (padrão-ouro) 
OBS: Não é indicada 
colonoscopia no início por 
provocar aumento da pressão 
intracolônica. 
 
Laboratório 
- Hemograma com leucocitose 
- EAS 
- B-HCG em mulheres 
- Abcesso (mais comum) 
- Perfuração livre 
- Fístulas 
- Obstrução 
 
 
 
Classificação de Hinchey 
I – abcesso pericólico ou 
mesentérico 
II – abcesso pélvico 
III – peritonite purulenta 
generalizada 
IV – peritonite fecal 
generalizada 
Colite Isquêmica 
Ca Colorretal 
Apendicite Aguda 
DII 
Segundo a TC: 
1) Abcesso pericolico: ATB 
2) (2) Abcesso pélvico ou retoperitonial: ATB 
+ Drenagem 
3) Peritonite purulenta: Cirurgia 
4) Peritonite fecal: Cirurgia 
 
 
 
Marccus Antônio Tolentino de Jesus – Turma XIX (Módulo IX – 2018/2) – Faculdade de Medicina da PUC Goiás 
Urologia 
Tema 
Sintomas, 
Anamnese e História 
Familiar 
Fatores de Risco Exames Físico 
Exames 
Laboratoriais 
Exame de Imagem 
Diagnóstico 
Diferencial 
Conduta/Tratamento 
ITU 
Cistite 
90% 
- Sintomas: disúria, 
polaciúria, ardência 
e urgência miccional. 
Pode ocorrer 
nictúria, hesitação, 
desconforto 
suprapúbico, 
hematúria e urina 
turva. 
-Pode ser 
diagnosticada só 
pela clínica. 
- E.coli: 85% 
- Sexo feminino 
- Atividade sexual 
- Idosos 
- Uso de 
antibiótico 
recorrente 
- Nível baixo de 
estrogênio 
- Em geral é 
autolimitado. 
- Pode haver dor 
suprapúbica. 
- Hemograma: 
discreta 
leucocitose. 
- EAS: piúria, 
hematúria, nitrito 
ou esterase 
leucocitária 
positivos. 
- Urocultura é 
padrão ouro, >102 
em mulheres e 103 
em homens. 
 
- Indicada USG 
quando Proteus 
presente na 
urocultura, por risco 
de cálculo 
coraliforme. 
- Uretrites por 
ISTs 
- Urolitíase 
- Vulvovaginites 
- Sulfametaxazol+Trimetoprim 
400/80mg 12/12h por 03 dias; 
- Ciprofloxacino 500mg 12/12h 
por 03 dias; 
- Nitrofurantoína 100mg 6/6h 
por 5-7 dias; 
- Cefalexina 250mg 6/6 horas por 
03 dias 
- Fosfomicina trometamol 
(Monuril) 3g em dose única. 
 
OBS: Gestantes (cefalexina, 
nitrofurantoína, Monuril) 
- Em homens, tratar de 7-14 dias. 
 
 
Marccus Antônio Tolentino de Jesus – Turma XIX (Módulo IX – 2018/2) – Faculdade de Medicina da PUC Goiás 
Urologia 
Tema 
Sintomas, 
Anamnese e História 
Familiar 
Fatores de 
Risco 
Exames Físico 
Exames 
Laboratoriais 
Exame de Imagem 
Diagnóstico 
Diferencial 
Conduta/Tratamento 
Pielonefrite 
10% 
- Síndrome clínica: 
febre alta, calafrios, 
dor lombar e 
sintomas de cistite. 
- Gram-negativos – 
E.coli 70 a 90% dos 
casos. 
- Sintomas: mal-
estar, prostração, 
náuseas, vômitos, 
dor lombar, febre 
alta, calafrios, disúria 
e polaciúria. 
- Sinais: Giordano 
positivo, abdome 
distendido, urina 
turva e fétida. 
- ITUs de 
repetição 
- Sexo feminino 
- Atividade 
sexual 
- Menopausa 
- Anormalidades 
estruturais 
- DM 
- Gestação 
- Fácies toxemiada 
- Febre acima de 38 
graus. 
- Taquicardia 
- Abdome 
distendido e 
doloroso, com 
massa palpável em 
alguns casos. 
- Giordano positivo. 
- Hemograma com 
leucocitose e 
desvio a esquerda. 
- EAS: Urina turva, 
geralmente com 
piúria, podendo 
haver hematúria 
macro ou 
microscópica, 
presença de 
bactérias, cilindros 
leucocitários e 
proteinúria leve. 
- Urocultura: antes 
de iniciar o 
tratamento, 
geralmente > 105. 
- Ureia e creatinina 
 
OBS: Urocultura de 
controle após 2-4 
semanas. 
- Melhor exame é a 
TC com constrate, 
mas só é solicitada 
em diagnóstico 
duvidoso, falha 
terapêutica ou 
suspeita de 
abcesso. 
- Cintilografia 
DSMA: preferencial 
em crianças. 
 
OBS: 1) não 
complicada: trato 
urinário estrutural 
e 
neurologicamente 
normal. 
2) complicada: 
anormalidades 
funcionais ou 
dispositivos 
externos, homens e 
crianças. 
- Nefrolitíase 
- Ureterolitíase 
- ISTs: clamídia, 
candidíase, 
tricomoníase. 
- Diverticulite 
- Abcessos 
- Em geral, é feita internação 
hospitalar e antibioticoterapia 
endovenosa. 
- Tratamento empírico até resultado 
da urocultura. 
 
- Não complicada/oral: 14 dias: 
Levofloxacino 750mg 1x/dia ou 
Ciprofloxacino 500mg 2x/dia. 
 
Medidas gerais 
- Dieta branda 
- SF0,9% (42gts/min) 
- Dipirona (500mg/mL) 2ml + AD ou 
Tramadol (100mg) + SF0,9% 200mL 
- Bromoprida (10mg) 6/6h 
- Ranitidina (50mg) + AD 
- Estimular ingesta hídrica 
- Sinais vitais 
- Cuidados de enfermagem 
- Fisioterapia motora 
 
- Não complicada/parenteral: 14 
dias: Ceftriaxone 2g 1x/dia ou 
Ciprofloxacino 400mg 12/12h ou 
Levofloxacino 750mg 1x/dia. 
 
- Complicada/parenteral: 14 dias: 
Piperacilina-Tazobactan 3,375g 
6/6h ou Cefepime 1g 12/12h ou 
Meropenem 1g 8/8h. 
- Continuado domiciliar: Cefuroxime 
1g 12/12h VO. 
- Abcesso: 5cm: 
drenagem aberta 
Marccus Antônio Tolentino de Jesus – Turma XIX (Módulo IX – 2018/2) – Faculdade de Medicina da PUC Goiás 
Urologia 
Tema 
Sintomas, Anamnese e História 
Familiar 
Fatores de Risco Abordagem diagnóstica Conduta/Tratamento 
Nefrolitíase 
 
Ureterolitíase 
- Cálculos renais compostos por oxalato 
de cálcio em 70 a 80% dos casos. 
- Mais frequente em homens do que 
mulheres, entre 4º e 6º década de vida. 
- Nem todo paciente com cristais no 
EAS tem nefrolitíase. 
- Maioria dos pacientes são 
assintomáticos. Os cálculos pequenos 
são eliminados espontaneamente pela 
urina. 
- Sintomas geralmente se devem à 
obstrução (principalmente na junção 
ureteropélvica). 
- Quadro clínico: Cólica nefrética: dor 
em flanco com náusea, vômitos, 
sudorese. Em obstruções baixas, pode 
haver dor irradiada para a região 
inguinal, grandes lábios e testículos, 
assim como sintomas urinários: disúria, 
estrangúria. 
- Hematúria (90%) 
- Associada a pielonefrite: febre alta, 
calafrios. 
 
Pontos de obstrução do ureter 
- Junção ureteropélvica: dor em flanco, 
náuseas, vômitos, sudorese, 
taquicardia. 
- Cruzamento do ureter com vasos 
ilíacos: dor em flanco com irradiação 
para pelve, testículos e grandes lábios. 
- Junção vesicouretral: semelhante ao 
anterior. 
- Episódio prévio 
- História familiar 
- Volume urinário 
reduzido 
- Hipercalciúria 
- Obesidade 
- Diabetes mellitus 
- Baixa ingesta hídrica 
- Fatores dietéticos 
(hiperproteica) 
- Uso de TARV 
 
Fatores protetivos na 
formação de cálculos 
- Água 
- Magnésio 
- Citrato 
Exame físico 
- Abdome doloroso 
- Giordano positivo 
- Taquicardia 
- Sudorese 
 
Exames laboratoriais 
- Hemograma: 
leucocitose discreta 
- EAS: serve para 
identificar hematúria e 
infecções concomitantes. 
- Urocultura 
- Ureia e creatinina 
 
Exames de imagem 
- TC de abdome sem 
contraste (padrão ouro) 
- USG de vias urinárias 
- RX simples: cálculos de 
oxalato de cálcio são 
radiopacos e aparecem 
ao exame. 
 
Medidas gerais 
- Internação hospitalar: rim único obstruído, pielonefrite, vômitos 
incoercíveis, hematúria intensa. 
- Dieta branda 
 
1º medida: Analgesia 
- Dipirona ou AINEs são primeira escolha, via EV. 
- Em pacientes refratários, considerar o uso de opiáceos. Lembrar 
de usar anti-eméticos. 
- Antiespasmódicos não são úteis. 
 
2º medida: Hidratação venosa 
- Avaliar perdas e só repor. 
 
3º medida: Avaliar conduta urológica 
- Paciente assintomático com: cálculo coraliforme, cálculo 
causando obstrução ureteral total em rim único, com insuficiência 
renal, cálculo associado à pielonefrite não complicada. 
- Terapia médico-expulsiva: cálculos até 0,5cm (indicar AINEs) 
- Cálculo intrarrenal 
 2 cm: nefrolitotomia percutânea 
- Cálculo em 1/3 proximal do ureter: ureterorrenolitotripsia flexível 
- Cálculo em 1/3 médio do ureter: ureterorrenolitotripsia flexível 
ou semirrígida (avaliar condições) 
- Cálculo em 1/3 distal do ureter: ureterorrenolitotripsia 
semirrígida 
- Cálculo em bexiga 
 2cm:cistolitotomia 
 
OBS: Instituir cateter Duplo J em pacientes sépticos ou com 
drenagem de pus ao procedimento. Nefrostomia também é 
alternativa para drenar urina. 
Marccus Antônio Tolentino de Jesus – Turma XIX (Módulo IX – 2018/2) – Faculdade de Medicina da PUC Goiás 
Urologia 
Tema 
Sintomas, Anamnese e 
História Familiar 
Fatores de Risco 
Exames Físico e 
Diagnóstico 
Exames 
Laboratoriais 
Exame de Imagem 
Diagnóstico 
Diferencial 
Conduta/Tratamento 
HPB 
- Proliferação benigna do 
tecido prostático por 
estimulação androgênica. 
- Maioria assintomático. 
Sintomas não relacionados 
ao tamanho da próstata. 
1) Sintomas de 
esvaziamento/obstrutivos: 
esforço miccional, 
hesitação, gotejamento, 
jato fraco, esvaziamento 
incompleto, incontinência 
e retenção urinária. 
 
2) Sintomas de 
armazenamento/irritativos: 
urgência miccional, 
polaciúria, nictúria, 
pequenos volumes de 
micção e dor suprapúbica. 
- Prostatismo: obstrução e 
irritação 
 
LUTS 
Leve: 0-7 
Moderado: 8-19 
Grave: 20-35 
 
 
 
HPB: zona central e de 
transição (obstrui a uretra) 
CA: zona periférica (só 
obstrui uretra quando 
avançado) 
- Idade >45 anos 
- Presença dos 
testículos 
- História familiar 
positiva 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Etiopatogenia 
1) componente 
estático/mecânico: 
aumento de 
volume da próstata 
diminui o calibre da 
uretra; 
2) componente 
dinâmico/funcional: 
hipertrofia das 
fibras musculares 
3) componente 
vesical: alterações 
secundárias a 
obstrução, 
hiperatividade ou 
hipoatividade do 
detrusor. 
- Palpação do 
hipogástrio: 
globo vesical = 
sondagem de 
demora 
- Presença de 
prostatismo 
- Questionar se 
já fez exames ou 
tratamentos 
para próstata ou 
uretra 
- Toque retal: 
aumento 
homogêneo da 
próstata 
(nódulo=biópsia) 
 
 
 
 
 
 
 
- Hemograma 
- EAS: piúria (fazer 
urocultura), 
hematúria (fazer 
USG de vias 
urinárias) 
- Ureia e 
Creatinina: 
nefropatia 
obstrutiva 
- PSA: 
60 anos até 
4ng/mL, se maior 
que 10ng/mL, 
pensar em CA de 
próstata. 
- USG de vias 
urinárias 
- USG de próstata 
- Urofluxometria 
( 10 OU 
presença de nódulo 
ao toque retal = 
BIÓPSIA! 
- Nódulo à USG é 
indicativo absoluto 
de BIÓPSIA! 
 
OBS: Valores muito 
altos são 
indicativos de 
cintilografia. 
- Sempre deve-se 
solicitar USG para 
saber o peso da 
próstata, mesmo não 
sendo screening. 
- USG importante 
para avaliar nódulos. 
Sempre biopsiar 
quando 
hiperecogênicos em 
zona periférica. 
 
PADRÃO OURO: 
- USG transretal + 
biópsia de 6 a 14 
fragmentos 
- Dados sugestivos 
de câncer e que 
indicam biópsia. 
 
1) Velocidade de 
crescimento: > 0,75 
ng/mL/ano, desde 
que ultrapasse o 
valor limite para a 
idade. 
 
2) Densidade: PSA / 
Peso da próstata: > 
0,20 é provável CA 
 
3) Fração livre do 
PSA 
20, Gleason > 8: 
prostatectomia 
radical ou RT com 
bloqueio hormonal 3 
anos. 
 
Complicações 
- Disfunção erétil 
- Incontinência 
urinária 
- Disfunção colorretal 
por irradiação 
 
Doença metastática 
- Bloqueio hormonal 
(agonistas de GnRH) 
- Bisfosfonatos em 
metástases ósseas.fibrose das mãos, apagamento das pregas. 
- Telangiectasia e/ou calcinose 
- Mialgia e poliartralgia, atrofia e fraqueza 
- Esôfago (mais comum): dismotilidade, refluxo 
gastroesofagico 
- Pulmonar: alveolite fibrosante dispneia aos esforços (maior 
causa de morte) 
- Renal: IRA oligúrica, HAS secundária 
 
Diagnósticos diferenciais 
- LES 
- SAAF 
- Artrite reumatoide 
- Poliarterite nodosa 
- Hanseníase 
- Hemograma: anemia de diversos tipos. 
- Ureia e creatinina: função renal 
Autoanticorpos 
1) Anticentrômero: 40% dos pacientes com 
forma limitada 
2) Antitopoisomerase I: positivo em 30% dos 
pacientes com forma difusa 
3) Capilaroscopia de leito ungueal: reflete 
comprometimento de pequenos vasos, 
sensibilidade de 98% - IMPORTANTE 
SOLICITAR 
4) FAN e FR podem ser positivos: padrão 
nuclear pontilhado fino ou centromérico 
- Diagnóstico: 9 pontos em critérios 
diagnósticos: espessamento cutâneo dos 
dedos, telangiectasias, fenômeno de Raynaud, 
autoanticorpos, hipertensão. 
Exames complementares 
- TC de tórax de alta resolução e prova de 
função pulmonar: acometimento pulmonar 
- Esofagomanometria / REED: alterações 
esofágicas 
- Ecocardiograma transesofágico: alteração 
cardiovascular, hipertensão da artéria 
pulmonar 
Não farmacológico: cessar tabagismo, suspender 
drogas como beta-bloqueadores e 
descongestionantes nasais, controle de temperatura 
das extremidades. 
 
Farmacológico geral: 
- Penicilamina e AAS se mostraram benéficos no 
controle do processo patogênico. 
- Corticóides para controle da dor inicial. 
- Imunossupressão: ciclofosfamida, metotrexato, 
azatioprina, se refratário usar rituximabe. 
 
Farmacológico específico 
1) Fenômeno de Raynaud: vasodilatadores – 
nitroglicerina tópica, antagonistas de cálcio 
(amlodipino 5-10mg/dia). Simpatectomia em casos 
graves. 
2) Alveolite fibrosante: prednisona + ciclofosfamida 
3) Vasculopatia com hipertensão pulmonar: 
anticoagulação com varfarina e oxigenioterapia 
4) Crise renal: IECAs (captopril 25-50 mg) + 
prednisona 
 
Marccus Antônio Tolentino de Jesus – Turma XIX (Módulo IX – 2018/2) – Faculdade de Medicina da PUC Goiás 
Reumatologia 
Tema Sintomas, Anamnese e História Familiar Abordagem diagnóstica Diagnóstico Diferencial Conduta/Tratamento 
Fibromialgia 
- Dor musculoesquelética crônica 
(duração superior a 3 meses), 
generalizada, associada a uma série de 
pontos dolorosos no corpo (tender 
points). 
- Paciente típico: mulher entre 30 e 50 
anos. 
- Outros sintomas: fadiga, cefaleia 
tensional ou enxaqueca, distúrbios do 
sono, rigidez matinal, parestesias de 
extremidades, sensação subjetiva de 
edema e distúrbios cognitivos. Associada 
a síndrome do colo irritável e distúrbios 
do sono. 
- Pode piorar com frio, umidade, 
mudança climática, tensão emocional ou 
por esforço físico. 
- Prevalência aumentada em pacientes 
HIV. 
- Fisiopatologia: Associada a percepção 
anormal, exacerbada da dor. São 
evidências sintomas induzidos após sono 
não reparador. 
- Pacientes com baixos níveis de 
serotonina, neuromodulador natural da 
dor. 
Exame clínico 
- Dificuldade em localização da dor e do 
tipo da dor. 
- Bom aspecto geral, sem evidência de 
doença sistêmica, sem sinais 
inflamatórios, sem atrofia muscular, sem 
alterações neurológicas, com boa 
amplitude de movimentos e com força 
muscular preservada, apesar dos 
sintomas mencionados. 
 
Exames laboratoriais 
- Hemograma 
- VHS 
- PCR 
- TGO/TGP 
- Ureia 
- Creatinina 
- Glicemia de jejum 
- EAS 
 
Específicos 
- FR 
- TSH/T4 livre 
- Anti-CCp 
 
 
1- Síndrome da dor miofascial 
- Reumatismo extra-articular 
afetando várias áreas 
- Polimialgia reumática e artrite de 
células gigantes 
- Polimiosites e 
dermatopolimiosites 
- Miopatias endócrinas: 
hipotireoidismo, hipertireoidismo, 
hiperparatiroidismo, insuficiência 
adrenal. 
 
Critérios Diagnósticos 
 - Clássicos: dor 
musculoesquelética generalizada 
durante pelo menos três meses + 
presença de 11 a 18 tender points 
dolorosos à digitopressão. 
- Pares de tender points: 
1) Suboccipital 
2) Cervical baixo 
3) Trapézio 
4) Supra-espinhoso 
5) Segunda junção costo-condral 
6) Epicôndilo lateral 
7) Glúteo médio 
8) Trocantérico 
9) Joelho 
- Novos critérios: soma de critérios 
clássicos a sintomas como fadiga, 
sono não reparador, sintomas 
cognitivos, sintomas somáticos. 
- Principal medida: Exercícios físicos 
- Tratar doença coexistente 
- Suporte psicológico 
- Antidepressivos tricíclicos: 
Amitriptilina 
 
 
Marccus Antônio Tolentino de Jesus – Turma XIX (Módulo IX – 2018/2) – Faculdade de Medicina da PUC Goiás 
Endocrinologia 
Tema 
Sintomas, Anamnese 
e História Familiar 
Fatores de Risco 
Exames 
Laboratoriais 
Exame de Imagem Diagnóstico Diferencial Conduta/Tratamento 
Osteoporose 
- Assintomático até o 
desenvolvimento de 
fraturas: antebraço, 
quadril e vértebras. 
- Avançados: cifose, 
instabilidade 
postural. 
 
OBS: Primária: pós-
menopausa, idosos, 
idiopática juvenil. 
Secundária: doenças 
e drogas. 
- História de 
fraturas 
- Idade > 65 anos 
- Sexo feminino 
- Deficiência 
estrogênica 
(menarca tardia, 
menopausa 
precoce) 
-Dieta pobre em 
cálcio 
- Raça branca 
- Tabagismo 
- Alcoolismo 
- Drogas 
- Hemograma 
- Cálcio 
- Fósforo 
- Fosfatase alcalina 
- TSH e T4 Livre 
- PTH 
- Cortisol 
- GH 
- Estrogênio ou 
testosterona 
- Vitamina D 
- Ferro e ferritina 
- Calciúria de 24 
horas 
- Raio-X lateral de coluna 
torácica e lombar. 
- Densitometria óssea: 
indicadas para mulheres > 65 
e homens >70. 
 
- T-score: mulheres pós-
menopausa e homens > 50 
anos. Normal até -1; 
Osteopenia entre -1 e -2,5; 
Osteoporose > -2,5. 
 
- Z-score: pré-menopausa, 
homens -2,0; 
Abaixo do esperado para a 
idade 
ou igual a 126 ou 
TOTG-75 > ou igual a 
200 ou HbA1C > ou 
igual a 6,5 em pelo 
menos duas ocasiões. 
- Glicemia casual > ou 
igual a 200 com 
sintomas. 
- Autoanticorpos 
ausentes 
- Peptídeo C > 0,1 
ng/dL 
 
Pré-diabéticos: 
glicemia de jejum 
(100-125), TOTG (140-
199), Hb1A1C (5,7-
6,4%) 
 
OBS: Relacionado ao 
hipotireoidismo. 
 
Fatores de risco 
cardiovascular 
- SM 
- DM2 
- Tabagismo 
- Doença cardiovas 
- HAS 
- DLP 
- Obesidade 
1) Acima de 45 anos 
2) Sobrepeso (IMC > 
25) com pelo menos 
um fator: 
- História de DM em 
parente de 1º grau 
- Negros 
- Hipertensos (140x90) 
- Dislipidemia 
- Sedentarismo 
- SOP 
- Doença 
cardiovascular 
- Exames prévios 
alterados 
- Diabetes gestacional 
- Síndrome metabólica 
(acantose nigricans, 
CA: 102 em homens, 
88 em mulheres) 
 
- Repetir exames a 
cada três anos. 
Restrita a 40 aos 70 
anos que tenham 
sobrepeso ou sejam 
obesos. 
 
 
- Considerar metformina em pré-
diabéticos com idade >60 anos, 
IMC >35 ehistória de diabetes 
gestacional. 
 
- Não farmacológico: Terapia 
nutricional (açúcar Estevia) + 
atividade física 
 
- Farmacológico: 
antidiabéticos/insulinoterapia 
1) HbA1C 9% + Glicemia > 300 
mg/dL, perda de peso 
significativa ou sintomas graves: 
insulinoterapia ou 3º agente 
antihiperglicemiante 
 
4) Glicemia > 300 mg/dL, 
sintomas de cetoacidose 
diabética: internação hospitalar 
 
- Retorno de 1 a 3 meses 
- HbA1C: 7% em 
adultos e entre 7,5 e 
8,5 em idosos; 
- Glicemia de jejum: 
 65 anos 
- Sexo feminino 
- Puerpério 
- História familiar 
- Irradiação 
prévia 
- Doenças 
autoimunes 
- Drogas 
(amiodarona, 
lítio) 
- Dieta pobre em 
iodo 
- Avaliar a 
tireoide se 
posicionando 
atrás do paciente. 
- Verificar 
volume, 
consistência, 
mobilidade e 
superfície. 
- Avaliar 
temperatura de 
extremidades. 
- Avaliar pele e 
fâneros. 
- Verificar a 
pressão arterial. 
- Hemograma: anemia 
macrocítica; 
- Enzimas musculares: 
aumentadas devido 
miopatia 
mixedematosa; 
- Perfil lipídico: 
hipercolesterolemia e 
hipertrigliceridemia 
- Prolactina: aumentada 
devido aumento de TRH 
- Sódio: hiponatremia 
- Glicemia: hipoglicemia 
- Pode haver aumento 
de PTH e vitamina D, 
levando a 
hipercalcemia. 
 
1) Hipotireoidismo 
primário: TSH 
aumentado e T4 livre 
diminuído 
2) Hipotireoidismo 
central: TSH diminuído 
ou normal e T4 livre 
diminuído 
3) Anti-tireoglobulina e 
Anti-TPO presentes 
- Anti-TPO indica 
Tireoidite de 
Hashimoto, quando 
ausente pode ser 
transitório. 
- Usa-se RM para 
diferenciar do 
hipotireoidismo 
central, quando 
TSH normal ou 
baixo e T4 baixo. 
- Hipotireoidismo 
subclínico 
- Hipotireoidismo 
transitório 
- Reposição de T4 
(levotiroxina), de manhã, 
em jejum ou 2 horas 
depois da alimentação, 
melhor absorvida a noite, 
mas causa insônia grave. 
- Dose inicial para adultos 
jovens: 1,6 a 1,8 
ug/kg/dia 
- Dose inicial para idosos 
maiores de 60 anos: 50 
ug/dia 
- Idoso com doença 
grave: 12,5 a 25 ug/dia 
- Meta do TSH: 0,5 e 5,0 
mU/L 
- Dosar após 4 a 6 
semanas 
- Após atingir dose de 
manutenção pode-se 
reavaliar a cada 6 a 12 
meses. 
Marccus Antônio Tolentino de Jesus – Turma XIX (Módulo IX – 2018/2) – Faculdade de Medicina da PUC Goiás 
Endocrinologia 
Tema 
Sintomas, Anamnese e 
História Familiar 
Fatores de Risco Exames Físico 
Exames 
Laboratoriais 
Exame de Imagem 
Diagnóstico 
Diferencial 
Conduta/Tratamento 
Doença 
de 
Graves 
Tireotoxicose é a síndrome 
clínica decorrente da 
exposição dos tecidos a 
altas concentração de 
hormônios tireoidianos. 
Hipertireoidismo é a 
situação de tireotoxicose 
resultante da produção 
sustentada dos hormônios. 
- A doença de Graves é a 
principal causa de 
hipertireoidismo (80%); 
- É uma desordem 
imunológica devido 
anticorpos antirreceptores 
de TSH estimulando a 
tireóide (TRAb); 
- Apresentam bócio difuso, 
oftalmopatia, dermopatia 
(mixedema pré-tibial) e 
acropatia. 
 
Sintomas: Pele quente e 
lisa, sudorese, insônia, 
palpitações, PA divergente, 
taquicardia, dispneia, 
artralgia, miopatia, 
emagrecimento, aumento 
do apetite, hiperdefecação, 
nervosismo, intolerância ao 
calor, amenorreia. 
- Sexo feminino 
- 2º a 5º década 
- Doenças 
autoimunes 
endócrinas (DM 1, 
doença de Addison 
etc) e não 
endócrinas 
(hepatite viral 
crônica, LES, AR, 
etc); 
- História familiar 
positiva 
- Avaliar a tireoide 
se posicionando 
atrás do paciente. 
- Verificar volume, 
consistência, 
mobilidade e 
superfície. 
- Avaliar 
temperatura de 
extremidades. 
- Avaliar pele e 
fâneros. 
- Verificar a 
pressão arterial. 
- Examinar olhos e 
MMII. 
- Verificar se há 
tremores. 
- Hemograma: 
microcitose, 
leucopenia 
- Dosar TSH, T3 e T4 
livre 
- Cálcio: 
hipercalcemia 
- EAS: calciúria 
- Proteínas: 
hiperproteinemia 
- AST/ALT: 
aumentadas 
- FA e ferritina: 
aumentadas 
- Perfil lipídico: taxas 
diminuídas 
 
1) Antirreceptor do 
TSH (TRAb): principal 
presente (90%) 
2) Anti-TPO e Anti-
Tg estão presente 
mais raramente 
3) TSH: suprimido 
devido alta de T3 e 
T4 livre. 
4) T4 livre: 
aumentado 
 
1) Captação de iodo 
radioativo: 
- Hipercaptação 
homogênea (muito 
hormônio sendo 
sintetizado): GRAVES 
- Captação reduzida 
(liberação de hormônios 
armazenados): 
TIREOIDITES 
 
2) Cintilografia: usada 
quando evidencia-se 
nódulo tireoidiano em 
paciente com Doença de 
Graves. 
- Nódulo com pouca 
captação (nódulo frio): 
punção aspirativa 
- Nódulo com muita 
captação (nódulo 
quente): observar 
rotineiramente, produz 
hormônio, não justifica 
punção e alto risco de 
sangramento. 
 
Critérios de benignidade 
- Nódulo menor que 1cm 
(10mm) 
- Bordas regulares 
- Hiperecogenicidade 
- Ausência de 
microcalcificações 
-Vascularização 
periférica 
- Tireotoxicose 
COM 
hipertireoidismo 
- Tireotoxicose 
SEM 
hipertireoidismo 
- Drogas 
antitireoidianas 
(tionamidas): inibem a 
TPO e impedem a 
síntese de hormônios 
1) Metimazol 
Inicial: 20-40mg 1x/dia 
Manutenção: 5-15mg 
1x/dia 
 
- Meta: T4 entre 0,9 e 
2ng/dL 
- Normalização em 3 
meses, acompanhada 
por exames. 
- Tratamento por 1 a 2 
anos. 
 
- Oftalmopatia: 
corticoterapia em casos 
graves 
- Dermopatia: 
glicocorticoide tópico 
 
Outras alternativas 
gerais: 
- Radioablação com 
iodo: contra indicado se 
houver oftalmopatia 
- Cirurgia: 
tireoidectomia subtotal 
 
Marccus Antônio Tolentino de Jesus – Turma XIX (Módulo IX – 2018/2) – Faculdade de Medicina da PUC Goiás 
Psiquiatria 
Tema Sintomas, Anamnese e História Familiar Fatores de Risco Abordagem diagnóstica Conduta/Tratamento 
Depressão 
- Transtorno que consiste na presença de 
tristeza (hipotimia ou humor deprimido)e/ou diminuição/perda da capacidade de 
sentir prazer/interesse pelas coisas que 
antes a pessoa tinha. 
- Ocorrem sem motivo ou, quando tem 
alguma razão, eles são desproporcionais. 
- Transtorno de humor mais comum, com 
15% de prevalência na vida de mulheres, 
com idade média de 40 anos. 
- A fisiopatologia envolve fatores 
genéticos, fatores biológicos envolvendo 
a noradrenalina e a serotonina. 
- Sintomas: o principal é o humor 
entristecido, mas outros sintomas 
afetivos estão presentes como: tristeza, 
melancolia, choro fácil, incapacidade de 
sentir prazer, irritabilidade aumentada, 
angústia ou ansiedade, desespero. 
- Alterações físicas: fadiga, cansaço 
constante, diminuição do peso/apetite. 
- Distúrbios do pensamento: ideação 
negativa, planos ou tentativas de 
suicídio. 
- Pessoas com relação 
interpessoal íntima ou 
divorciadas. 
- Doenças tireoidianas 
- Pessoas órfãs 
- Ao exame psíquico, o paciente deprimido pode 
parecer cansado e preocupado, apresentando 
fraco contato visual. 
- O cuidado com a aparência é reduzido e há 
tendência ao choro. 
- O humor apresenta-se triste ou irritável. 
- Situações que antes representavam prazer 
deixam de interessar e perdem a graça. 
- Em depressões menos acentuadas, o humor 
oscila durante o dia, com piora matutina ou 
vespertina. 
- O paciente pode apenas desejar a morte, ou 
pensar e mesmo planejar o suicídio. 
 
Diagnóstico DSM-V 
- Pelo menos 5 critérios em 2 semanas: 
(1) humor deprimido na maior parte do dia, 
quase todos os dias. 
(2) interesse ou prazer acentuadamente 
diminuídos. 
(3) perda ou ganho significativo de peso ou do 
apetite. 
(4) insônia ou hipersonia. 
(5) agitação ou retardo psicomotor. 
(6) fadiga ou perda de energia. 
(7) sentimento de inutilidade ou culpa excessiva 
ou inadequada. 
(8) capacidade diminuída de pensar ou 
concentrar-se, ou indecisão. 
(9) pensamentos de morte recorrentes 
 
- Considerar hospitalização se risco de 
suicídio, falta de apoio psicossocial ou abuso 
de substância que prejudique o tratamento. 
 
- Farmacoterapia + Intervenção 
psicoterápica 
- Se 4 semanas sem resultado: 
potencialização ou mudança de classe 
 
- Depressão: 
1) ISRS: Escitalopram 20mg-40mg, Fluoxetina 
20mg/dia, Citalopram 20-40mg 
2) Tricíclicos: Amtriptilina 
OBS: Evitar se ideação suicida, glaucoma, 
próstata, BAVT 
3) Antidepressivos duais: Venlafaxina, 
Duloxetina 
4) Inibidores da MAO 
 
 
Marccus Antônio Tolentino de Jesus – Turma XIX (Módulo IX – 2018/2) – Faculdade de Medicina da PUC Goiás 
Psiquiatria 
Tema Síndrome depressiva Síndrome maníaca Diagnóstico Classificação Diagnóstico Diferencial Conduta/Tratamento 
Transtorno 
Bipolar 
Sintomas: 
- Choro fácil 
- Fadiga 
- Dificuldade de 
concentração 
- Pessimismo 
- Baixa autoestima 
- Isolamento 
- Ideação suicida 
- Anedonia 
(incapacidade de sentir 
prazer) 
- Hipocinesia 
(lentificação do 
movimento) 
- Hipersonia ou insônia 
- Hipotimia (humor 
rebaixado) 
- Hipobulia (apatia, falta 
de vontade) 
- Hiporexia ou 
hiperorexia 
- Ideais delirantes de 
conteúdo negativo 
- Alucinação 
Sintomas: 
- Euforia 
- Aumento da 
autoestima 
- Irritabilidade 
- Hipersensualidade e 
promiscuidade 
- Gastos excessivos 
- Delírios de grandeza 
- Anorexia 
- Insônia 
- Logorreia 
- Pressão na fala 
- Agitação 
psicomotora 
- Aparência 
extravagante 
 
1) Depressão maior 
DSM-V: 05 sintomas 
presentes por 2 
semanas. 
- Obrigatório: hipotimia 
ou anedonia 
 
2) Mania 
DSM-V: Humor 
persistente elevado, 
expansível, irritável 
com 03 sintomas por 
pelo menos 1 semana. 
- Envolvimento 
excessivo em atividades 
prazerosas com riscos de 
consequências. 
- Causam sofrimento ou 
prejuízo funcional; 
- Excluir causas 
primárias; 
 
OBS: Diagnóstico 
sindrômico 
- Síndrome maníaca 
- Síndrome depressiva 
Transtorno 
depressivo 
maior/recorrente 
Melancolia 
Depressão atípica 
Depressão sazonal 
Depressão pós-parto 
Depressão psicótica 
 
Transtorno bipolar 
tipo I: episódios 
depressivos 
intercalados com fase 
de normalidade e fase 
maníaca. 
 
Transtorno bipolar 
tipo II: episódios 
depressivos 
intercalados com fase 
de normalidade e fase 
HIPOmaníaca. 
1) Uso de medicamentos: 
- Corticoides 
- BDZ 
- Hormônios tireoidianos 
- Levodopa 
- Opiáceos 
- Álcool 
 
2) Alterações metabólicas 
3) Infecções 
4) Neoplasias 
5) Autoimunes 
6) Neurológica 
 
 
Internação: 
1) Risco de suicídio 
2) Incapacidade de 
autocuidado 
3) Mania grave 
4) Risco de homicídio 
5) Abuso de substância 
6) Não cooperação com o 
tratamento 
7) Falta de apoio psicossocial 
 
Farmacoterapia + Intervenção 
psicoterápica 
- Se 4 semanas sem resultado: 
potencialização ou mudança de 
classe 
 
- Depressão: 
1) ISRS: fluoxetina, citalopram 
2) Tricíclicos: amtriptilina 
OBS: Evitar se ideação suicida, 
glaucoma, próstata, BAVT 
3) Antidepressivos duais: 
venlafaxina, duloxetina 
4) Inibidores da MAO 
 
- Transtorno Bipolar: 
1) Lítio 
- Solicitar hemograma, 
eletrólitos, função renal e 
tireoidiana; 
2) Anticonvulsivantes: 
valproato de sódio, 
carbamazepina; 
 
 
Marccus Antônio Tolentino de Jesus – Turma XIX (Módulo IX – 2018/2) – Faculdade de Medicina da PUC Goiás 
Psiquiatria 
Tema 
Sintomas, Anamnese e História 
Familiar 
Diagnóstico Diagnóstico diferencial Conduta Tratamento 
Transtorno 
de Pânico 
- Ataques agudos de ansiedade, 
súbita e imotivada, de curta 
duração (5 a 15 minutos com 
pico de 10 minutos); 
- Repentinos e de forma 
recorrente; 
- Espontâneos ou 
precipitado por: álcool, cafeína, 
exercício, atividade sexual, 
trauma emocional; 
- Pode estar acompanhado de 
agorafobia: medo de estar 
sozinho em locais públicos e 
situações difíceis de obter 
socorro. 
- Mais frequente em mulheres. 
- Idade média de início: 25 anos; 
 
Sintomas Psíquicos: 
- Medo 
- Sensação de morte iminente 
- Medo de enlouquecer ou 
perder o controle 
- Desrealização 
- Despersonalização 
 
Sintomas físicos: 
- Palpitações e dormência 
- Sudorese 
- Tremores 
- Sensação de falta de ar 
- Dor/Desconforto torácico 
- Náuseas 
- Dor abdominal 
- Tontura 
DSM-V: 01 ataque seguido 
de preocupação de novo 
episódio por pelo menos 
um mês. 
- Ansiedade antecipatória: 
medo da próxima crise 
 
CID-10: 03 ataques em 03 
semanas ou 04 ataques em 
04 semanas. 
 
Diagnóstico sindrômico 
- Síndrome ansiosa 
 
- IAM 
- Doenças da tireóide e 
paratireoide – 
Hipertireoidismo e 
hiperparatireoidismo 
- Arritmias 
- Abuso de substâncias 
- Fobia social 
- Avaliação do estado geral 
- Anamnese e Exame físico 
- Solicitar ECG e marcadores 
- Orientar sobre o quadro para 
acalmar a paciente 
- TSH e T4? 
 
Crise franca 
Benzodiazepínicos: 
- Clonazepam 2mg 
- Lorazepam e Alprazolam: 1-
2mg 
- Diazepam: 10-20mg 
 
- Orientar procura do 
especialista; 
 
- Duração: 8 a 12 meses 
 
- Antidepressivos: 
1) ISRS: paroxetina, sertralina 
2) Tricíclicos: imipramina, 
clomipramina 
 
- Devem ser introduzidos em doses 
baixas, pois podem inicialmente 
agravar a ansiedade e a agitação. 
- Indicar tratamento psicoterápico – 
TCC. 
 
Efeitos colaterais 
- ISRS: boca seca, náusea, irritação 
gástrica, diarréia, insônia, e disfunção 
sexual (retardo da ejaculação, 
anorgasmia) 
- Tricíclicos: boca seca, obstipação 
intestinal, visão turva, dificuldades 
para iniciar a micção; sudorese; 
hipotensão ortostática; ganho de 
peso; e sedação. 
 
 
 
 
 
 
Marccus Antônio Tolentino de Jesus – Turma XIX (Módulo IX – 2018/2) – Faculdade de Medicina da PUC Goiás 
Psiquiatria 
Tema Sintomas, Anamnese e História Familiar Exames Laboratoriais Complicações associadas Conduta/Tratamento 
Transtorno 
relacionado 
ao álcool 
- Prevalente em homens 3:1. 
- Os etilistas tendem a perder a tolerância 
e sempre a negar o problema. 
- Importante colher dados com familiares 
ou amigos. 
- Reconhecer componentes 
familiares/hereditários. 
- GamaGT: lesão hepática 
- VCM: lesão medular 
 
Conduta laboratorial 
- Hemograma 
- Eletrólitos 
- Enzimas Hepáticas 
- Bilirrubinas 
- Glicose 
- Magnésio 
- Amônia 
- Lípase e Amilase,no caso de dor 
abdominal 
- Depressão 
- Transtorno bipolar 
- Esquizofrenia 
- Transtorno de pânico 
 
Agudas 
- Ideação suicida 
- Evitar uso de benzodiazepínico ambulatorial, 
somente em internação, se necessário. 
- Administrar Tiamina 100mg IM e 
ambulatorialmente VO 3x/dia. 
- Usar Multivitaminas 1x/dia. 
OBS: Conduta social – evitar frequentar lugares 
onde bebia, recomendar Alcóolicos Anônimos. 
 
Medicações coadjuvantes 
- Dissulfiram (500mg 1º semana e 250mg 2º 
semana) 
- Naltrexona (50mg/dia) 
Delirium 
tremens 
- Quadro de delirium que surge no 
paciente alcoolista 2 a 3 dias após 
abstinência do álcool. 
- Deve-se a sensibilização do sistema 
límbico. 
- Sintomas: Delirium, confusão mental, 
diminuição da memória e desorientação, 
tremores acentuados, alucinações, 
principalmente visuais, delírios 
persecutórios, náuseas, vômitos, diarreia, 
sudorese e intensa agitação psicomotora. 
- Hemograma 
- Glicose 
- Eletrólitos 
- Cálcio 
- Magnésio 
- Enzimas hepáticas 
- Bilirrubinas 
- Amônia 
- Sangue oculto nas fezes 
- ECG 
Diagnóstico diferencial 
- Encefalopatia de Wernicke: 
nistagmo e ataxia 
- Hematoma subdural 
Medidas gerais 
- Obter acesso intravenoso. 
- Instituir reposição hidroeletrolítica 
- Dieta sem irritantes gástricos 
 
Medidas específicas 
- Administrar Lorazepam 2mg IV – 
benzodiazepínico 
- NÃO USAR GLICOSE ANTES DA TIAMINA! – 
precipita Encefalopatia de Wernicke 
- Administrar Tiamina 100mg IM e 
ambulatorialmente VO 3x/dia. (mais importante) 
- Geralmente sintomas controlados em 48 horas. 
- Reduzir doses a partir de 3 a 5 dias. 
- Pode-se usar Valproato de Sódio (20mg/kg) por 7 
dias e diminuir a dose por 2 dias para suspender. 
 
OBS: Conduta social – evitar frequentar lugares 
onde bebia, recomendar Alcóolicos Anônimos, 
ambientes religiosos, terapia ocupacional, etc. 
 
 
Marccus Antônio Tolentino de Jesus – Turma XIX (Módulo IX – 2018/2) – Faculdade de Medicina da PUC Goiás 
Psiquiatria 
Tema Sintomas, Anamnese e História Familiar Diagnóstico Conduta/Tratamento 
Esquizofrenia 
- Característica por mudanças de comportamento, distorções da realidade e 
inapropriação do afeto. 
- Sintomas: ideias delirantes, alucinações, discurso incompreensível e prejuízo socio-
ocupacional. 
- Pode ocorrer agudo ou crônico. 
- Doença predominante em pacientes jovens. 
- Etiologia: modelo estresse-diátese - vulnerabilidade biológica específica (diátese), 
que, ativada pelo estresse, permite o aparecimento 
dos sintomas. Estressores podem ser genéticos, biológicos, psicossocias ou ambientais. 
Sintomas 
1) Personalidade pré-mórbida 
- Retraimento social e emocional, introversão, tendência ao isolamento e 
comportamento desconfiado e excêntrico. 
OBS: Paciente com poucos amigos, dificuldade na escola e relacionamento complicado 
com o sexo oposto. 
Não são capazes de manter vínculo empregatício por muito tempo. 
- Personalidade esquizoide: frieza emocional, isolamento e introspecção, desconfiança 
das ações de terceiros. 
- Personalidade esquizotípica: comportamento estranho, crenças excêntricas. 
2) Sinais e sintomas 
- Ausência de insight: não sabe da sua condição. 
- Aspecto geral desleixado, sem cuidados básicos. 
- Pode se tornar agitado ou violento devido as alucinações. 
- Pode apresentar catatonia, mutismo, negativismo e obediência automática. 
- Ecopraxia/Ecolalia: repetindo postura do examinador 
- Tendência a fugir de casa. 
3) Afetividade 
- Embotamento ou inapropriação do afeto: resposta emocional destorcidas a 
acontecimentos internos e externos (alegria, tristeza, vergonha, raiva) 
4) Sensopercepção 
- Alucinações auditivas são as mais comuns, tendo até duas vozes dialogando entre si 
ou comentando a vida e as atitudes do paciente. 
5) Pensamento 
- Alteração do pensamento, certeza subjetiva relacionada a situações persecutórias, 
religiosas, grandiosas. 
Diagnóstico sindrômico 
- Síndrome afetiva 
- Síndrome psicótica 
- Síndrome negativa 
 
Critérios diagnósticos 
- Delírios; 
- Alucinações; 
- Discurso desorganizado; 
- Comportamento amplamente 
desorganizado ou catatônico; 
- Sintomas negativos (expressão 
emocional diminuída ou avolia). 
- Disfunção sócio-ocupacional. 
- Duração de pelo menos seis 
meses com sinais prodrômicos ou 
residuais, incluindo pelo menos 
um mês dos sintomas acima (ou 
menos, se tratado com sucesso). 
- Exclusão de transtorno 
esquizoafetivo e transtorno 
do humor. 
- Exclusão de uso de 
substâncias/condição médica geral. 
 
Diferenciais 
- Na esquizofrenia os sintomas têm 
que ocorrer por pelo menos 6 
meses. 
- Transtorno esquizofreniforme: 
sintomas há mais de 1 e menos de 
6 meses 
- Transtorno psicótico 
breve/agudo: menos de 1 mês, 
precipitado por trauma emocional. 
Tende a voltar ao normal. 
Tratamento geral 
- Terapia cognitivo-
comportamental 
 
Tratamento farmacológico 
1) Antipsicóticos atípicos (primeira 
escolha) 
- Risperidona (2-8mg/dia) 
- Quetiapina (300-400mg/dia) 
- Olanzapina (5-20mg/dia) 
 
2) Antipsicóticos típicos 
- Haloperidol (5-15mg/dia) 
- Clorpromazina (300-800mg/dia) 
 
 
OBS: Fatores que precipitam 
sintomas psicóticos 
- Doenças no SNC 
- Traumatismos 
- Infecções 
- Distúrbios metabólicos 
- Uso de substâncias psicoativas 
- Medicações: anticolinérgicos, 
dopaminérgicos 
 
Marccus Antônio Tolentino de Jesus – Turma XIX (Módulo IX – 2018/2) – Faculdade de Medicina da PUC Goiás 
Neurocirurgia 
ESCALA DE COMA DE GLASGOW (TCE grave: Glasgowmeníngea, 
alteração do nível de consciência, déficit de nervos 
cranianos principalmente do terceiro par (ptose, midríase, 
paralisia do músculo reto medial). 
- NÃO causa défices motores e sensitivos por não acometer 
diretamente o parênquima. 
- No exame físico investigar sinais meníngeos, reflexo 
pupilar, sensibilidade de NC, força e reflexo. 
- Espontâneos: 
80% aneurismas 
(40-60 anos) e 5 a 
10% por MAV (25 
anos). 
- Pós trauma 
podem não se 
relacionar a idade. 
Causa mais 
comum é o 
trauma 
Espontâneos: 
Ruptura de 
aneurismas ou 
MAV 
FR: HAS, 
tabagismo, 
drogas, 
gravidez. 
- TC de crânio 
sem contraste 
é o exame de 
escolha. 
- Se for 
inconclusiva, 
solicitar 
raquicentese. 
- Se 
confirmado 
sangramento, 
solicitar 
angiografia 
cerebral para 
localizar o 
sangramento. 
- Hiperdenso 
em espaço 
subaracnóide, 
em geral é 
difuso. 
- Acentuado 
nos sulcos 
entre os 
hemisférios e 
fissuras. 
- Craniotomia para 
clipagem da lesão 
(vaso sangrante). 
- Embolização de 
aneurisma 
(endovascular) 
- Instalar PIC para 
monitorar a pressão 
intracraniana. 
- Meta: PA 40 anos 
- DM 
- NPT 
- Rápida perda de 
peso 
- Clínica: Sintomas + Sinal de 
Murphy. 
 
Exames laboratoriais 
- Hemograma com leucocitose 
- Bilirrubinas aumentadas 
- FA aumentada 
- TGO aumentada 
- Amilase sérica aumentada. 
 
Exame de imagem (PADRÃO OURO) 
- USG de abdome 
- Outras opções: TC de abdome 
- Por migração do 
cálculo: colecistite 
aguda, 
coledocolitíase, 
pancreatite aguda, 
íleo biliar, colangite 
aguda. 
1) Pacientes sintomáticos 
- Colecistectomia, preferencialmente CVL 
- Contra-indicação: coagulopatia (optar pela via aberta) 
 
2) Pacientes assintomáticos (indicações de 
colecistectomia) 
- Vesícula em porcelana 
- Cálculos > 2,5-3 cm 
- Pólipos de alto risco 
- Anomalia congênita da vesícula biliar 
- Anemias hemolíticas 
- Portadores de longo ducto após junção do colédoco e 
ducto pancreático 
 
Tratamentos alternativos 
- Ácido ursodesoxicólicos (cálculos de colesterol) 
- Gestantes (2º trimestre) 
Colecistite 
aguda 
- Inflamação aguda da 
vesícula biliar, causada 
por impactação de 
cálculo no ducto cístico, 
acumulando substâncias 
irritativas. 
- Típica em mulheres de 
meia idade com história 
de sintomas prévios. 
- Sintomas: dor que dura 
mais de 6 horas, não 
desaparece 
completamente após 24 
horas. 
- Cursa com febre até 
38,5º. 
 
- Alimentação 
copiosa 
- Jejum 
prolongado 
Exame físico: 
- Sinais de inflamação: febre, 
leucocitose, PCR aumentada)- Sinal de Kher: dor referida no 
ombro 
- Sinal de Boas: dor referida para 
escápula 
- Sinal de Murphy: patognomônico 
no caso 
 
Exames laboratoriais 
- Hemograma com leucocitose 
- PCR aumentada 
- Amilase aumentada 
- TGO/TGP 
- FA 
 
Exame de imagem (PADRÃO OURO) 
- USG de abdome 
- Mais sensível: Cintilografia 
- Empiema 
- Perfurações 
- Íleo biliar 
- Internar o paciente; 
- Realizar hidratação e analgesia; 
- Indicar dieta zero; 
- Antibioticoterapia: Cefalosporina de 3º geração + 
Metronidazol 
- Colecistectomia precoce (24-72 horas) 
Marccus Antônio Tolentino de Jesus – Turma XIX (Módulo IX – 2018/2) – Faculdade de Medicina da PUC Goiás 
Cirurgia Geral 
Tema 
Sintomas, Anamnese e 
História Familiar 
Fatores de Risco Diagnóstico Complicações Conduta/Tratamento 
Colangite 
- Complicação da colelitíase. 
- Obstrução do fluxo biliar 
seguido de infecção aguda das 
vias biliares por bactérias 
piogênicas (E.coli) 
 
- Tríade de Charcot: 
1) Febre 
2) Icterícia 
3) Dor abdominal 
 
- Pêntade de Reynolds: 
Tríade de Charcot 
4) Hipotensão 
5) Confusão mental 
- Nesse caso, considera-se 
Colangite tóxica aguda. 
- Infecção grave. 
- Coledocolitíase 
(principal) 
- Tumores 
- Estreitamentos 
- Instrumentação da via 
biliar 
- Obstrução por 
parasitas ou corpo 
estranho 
- CPRE 
- Idade > 55 anos 
Laboratório inespecífico 
- Hemograma com 
leucocitose 
- PCR aumentada 
- Bilirrubinas 
- FA e Gama-GT 
- TGO e TGP 
 
Clínica 
- Investigar condições 
subjacentes – 
coledocolitíase, tumores. 
 
Exame de imagem 
(PADRÃO OURO) 
- USG de abdome 
- CPRE é diagnóstica e 
terapêutica, mas só pode 
fazer após tratar a 
infecção. 
- Sepse Colangite aguda clássica (Tríade de Charcot) 
- Antibioticoterapia (Ceftriaxone + Metronidazol) 
- Descompressão eletiva, após melhora da febre e 
leucocitose. 
 
Colangite aguda tóxica 
- Antibioticoterapia (Ceftriaxone + Metronidazol) 
- Descompressão IMEDIATA (CPRE) 
- Indicação de colecistectomia após a resolução do 
caso. 
Coledocolitíase 
- Presença de um ou vários 
cálculos no colédoco, 
provocando obstrução do 
fluxo biliar. 
- Prevalência de cálculos 
amarelos, vindos da vesícula. 
- Quando ocorre após 
colecistectomia: 
a) Até dois anos: cálculo 
secundário residual 
b) Após dois anos: cálculo 
primário do colédoco 
 
- Quadro clínico: colestase 
(flutuante), colúria e acolia 
fecal. 
- 
- Colelitíase 
- Alimentação copiosa 
- Jejum prolongado 
- Bilirrubinas 
aumentadas, 
principalmente a direta. 
- FA e Gama-GT MUITO 
aumentadas 
- TGO e TGP com 
aumento moderado. 
- Colangite 
bacteriana 
- Abcesso 
hepático 
- Pancreatite 
aguda biliar 
- Cirrose biliar 
1) Coledocolitíase já diagnosticada 
- Papilotomia por EDA (CPRE) 
- Realizar colecistectomia/CVL após o episódio 
 
2) Coledocolitíase diagnosticada DURANTE a cirurgia 
- Exploração do colédoco via transcística ou 
coledocotomia 
- CPRE intraoperatória 
 
3) Derivação bilio-digestiva 
- Colédoco muito dilatada (1,5-2 cm de diâmetro) 
- Múltiplos cálculos (mais que 6) 
- Coledocolitíase primária 
Marccus Antônio Tolentino de Jesus – Turma XIX (Módulo IX – 2018/2) – Faculdade de Medicina da PUC Goiás 
Cirurgia Geral 
Tema Sintomas, Anamnese e História Familiar Diagnóstico Conduta/Tratamento 
Acalasia/ 
Megaesôfago 
- Doença disfágica crônica que no Brasil tem 
como principal causa a Doença de Chagas. 
- A doença leva a um distúrbio de motilidade 
devido comprometimento dos plexos de 
Meissener e Auerbach. 
- A estase alimentar gera inflamação crônica 
do esôfago distal pela putrecina. 
- A acalasia é o distúrbio de abertura do 
esfíncter inferior do esôfago. 
- O quadro clínico é composto pela tríade: 
disfagia de condução, regurgitação e perda 
de peso. 
- Na disfagia de condução, o paciente se sente 
entalado com o alimento preso no esôfago. 
- Pode ser observada para sólidos ou sólidos e 
líquidos, de caráter intermitente ou 
progressivo. 
- Esofagomanometria (diagnóstico de acalasia) 
- Falha de relaxamento do Esfíncter Esofagiano Inferior 
(EEI) durante a deglutição 
- Hipertonia do EEI 
- Alteração da peristalse: ondas terciárias 
- Peristalse de baixa amplitude 
- Aumento da pressão intraluminal 
 
OBS: A condição de megaesôfago é diagnosticada pela 
Esofagografia baritada / REED 
- Dilatação do corpo do esôfago (megaesôfago) 
- estreitamento em “chama de vela” ou “bico de pássaro” 
no EEI 
 
OBS.2: Realizar ELISA ou imunofluorescência indireta para 
diagnosticar Chagas. 
 
- Sempre realizar Endoscopia Digestiva Alta para 
diagnóstico diferencial com neoplasias. 
- Grupo I: medidas alimentares (dieta 
líquido/pastosa) + medicamentos (nitrato ou 
antagonistas de cálcio) 
 
- Grupos II e III: 
a) Cirúrgico: Cirurgia de Heller (cardiomiotomia) + 
Fundoplicatura (válvula antirrefluxo – Pinotte/270º). 
 
b) Quando contra-indicada cirurgia: dilatação 
endoscópica com balão (temporário, 4 a 8 semanas), 
toxina botulínica aplicada no EEI via endoscópica. 
 
- Grupo IV: 
- Cirurgia de Serra Dória: anastomose latero-lateral 
entre esôfago e estômago + gastrectomia subtotal a 
Bilroth I ou II + reconstrução em Y de Roux. 
 
CLASSIFICAÇÃO POR GRUPOS DE REZENDE E MOREIRA 
Grupo I Esôfago sem dilatação, calibre normal, trânsito lento com pequena retenção de contraste. 
Grupo II Esôfago com dilatação leve a moderada, resquício de contraste considerável e presença de ondas terciárias. 
Grupo III Esôfago com dilatação importante, hipotonia do EEI, atividade motora reduzida, grande retenção de contraste. 
Grupo IV Dolicomegaesôfago, com grande dilatação e intensa retenção de contraste, atônico, alongado e dobrando-se sobre a cúpula diafragmática. 
 
CLASSIFICAÇÃO DE MASCARENHAS 
Grau Dilatação 
I Até 4 cm. 
II De 4 a 7 cm. 
III De 7 a 10 cm. 
IV Maior que 10 cm. 
 
 
Marccus Antônio Tolentino de Jesus – Turma XIX (Módulo IX – 2018/2) – Faculdade de Medicina da PUC Goiás 
Cirurgia Geral 
Tema Sintomas, Anamnese e História Familiar Fatores de Risco Diagnóstico Conduta/Tratamento 
CA de 
esôfago 
- Mais frequente em homens entre 50 e 60 
anos. 
- Tipo mais comum: carcinoma escamoso 
(epidermóide), predominante em negros. 
- Mais comuns no terço médio do esôfago. 
- O adenocarcinoma é menos comum, mais 
frequente em brancos, quase sempre no 
terço inferior. 
- Sintomáticos quando obstrução maior que 
70% da luz. 
- Cursam com disfagia progressiva (de sólidos 
para líquidos), junto a perda ponderal. 
Importante saber tempo de progressão. 
- Dor retroesternal, halitose, tosse e 
rouquidão são outros sintomas típicos. 
- Perda oculta de sangue pode levar a anemia 
ferropriva. 
1) Carcinoma escamoso: 
- Etilismo 
- Tabagismo 
- Bebidas muito quentes 
- Alimentos defumados 
e conservas 
(nitrosaminas) 
- Acalasia 
- Estenose cáustica 
- Tilose palmoplantar 
 
2) Adenocarcinoma: 
- Metaplasia 
- Esôfago de Barrett 
- DRGE 
- Acalasia 
- Endoscopia digestiva alta (EDA) é o 
principal exame por já fazer biópsia e 
citologia da área afetada. 
- Esofagografia baritada / REED 
diferencia CA de estenose - sinal do 
degrau (tumores benignos)/sinal da 
maçã mordida (tumores malignos). 
- Endoscopia virtual (técnica de TC) 
 
OBS: Se tumor já invadiu outras 
estruturas por contiguidade: T4b 
- Se tem metástase: M1 
- Terapia paliativa 
1) Tratamento curativo: 
- Neoadjuvância: Quimioterapia + Radioterapia 
- Esofagectomia com reconstrução: trans-hiatal, 
toraco-abdominal, em 3 campos (cervical, torácico 
e abdominal). 
 
OBS: Tumores de terço proximal são tratados 
apenas com RT+QT devido dificuldade de 
ressecção. 
- Margem de ressecção: 8 cm 
- Reconstrução com estômago 
- Necessidade de piloroplastia para evitar refluxo 
 
2) Tratamento paliativo: 
- Dilatadores esofagianos 
- Radioterapia 
- Quimioterapia paliativa 
CA 
gástrico 
- Adenocarcinoma: frequente em homens 
negros acima de 50 anos. Em jovens, é 
predominante em mulheres abaixo de 40 
anos. 
- Quadro clínico de perda ponderal 
importante, anorexia e náuseas, saciedade 
precoce e epigastralgia. 
- Ocorre disfagiase houver invasão da cárdia. 
- Anemia ferropriva é muito comum. 
 
- PRECOCE: limitado a mucosa e submucosa 
(T1), independentemente do envolvimento 
linfonodal). 
 
- Gastrite crônica 
atrófica (associada a H. 
pilory, anemia 
ferropriva) – erradicar a 
bactéria não reduz a 
incidência de câncer 
gástrico! 
- Metaplasia intestinal 
- Cirurgia gástrica prévia 
- História familiar 
- Tabagismo 
- Alimentos defumados 
e conservas 
(nitrosaminas) 
- Endoscopia digestiva alta (EDA) com 
biópsia e citologia do lavado gástrico 
(acima de 7 biópsias ao redor da úlcera 
+ lavado). 
- Marcadores tumorais: CEA, CA72.4 
 
- Estadiamento feito por ultrassom 
endoscópico, TC toracoabdominal e 
PET. 
 
Classificação de Borrmann 
I – Polipóide 
II – Ulcerado com bordas elevadas (bem 
definidos 
III – Ulcerado com infiltração da parede 
gástrica (mal definido) 
IV – Infiltrativo difuso (todo o órgão – 
linite plástica) 
V – Não se encaixa nas categorias 
acima. 
1) Tratamento curativo: 
- Gastrectomia: sempre indicada, mesmo se T4, 
exceto em casos de metástase disseminada. 
- Margem de segurança: 6 cm 
- Sempre realizar linfadenectomia 
 
- Tumores proximais: gastrectomia total + 
reconstrução em Y de Roux. Pode ser necessária 
esofagectomia distal. 
 
- Tumores do terço distal: gastrectomia subtotal + 
reconstrução a Bilroth II. 
 
- Terapia adjuvante: radio e quimioterapia pós-
cirurgia. 
 
2) Tratamento paliativo: 
- QT paliativa + radioterapia 
- Gastrectomia parcial ou gastroenteroanastomose 
- Dilatadores endoscópicos 
 
Marccus Antônio Tolentino de Jesus – Turma XIX (Módulo IX – 2018/2) – Faculdade de Medicina da PUC Goiás 
Cirurgia Geral 
Tema Principais causas Anamnese Exame Físico 
Exames 
complementares 
Observações Conduta/Tratamento 
Abdome 
agudo - 
Geral 
Definição: distúrbio agudo, súbito e espontâneo, que tem como principal característica a dor abdominal e pode exigir tratamento cirúrgico. 
 
Abdome 
agudo 
inflamatório 
Características: dor localizada, de 12-36 
horas, febre e vômitos. 
- Apendicite, colecistite aguda, 
pancreatite aguda, diverticulite, doença 
inflamatória pélvica, abscessos intra-
abdominais, peritonites primárias e 
secundárias. 
- Tempo de evolução 
- Características da dor 
(súbita, localizada, 
cólica, variável) 
- Sintomas associados: 
vômitos (relação com o 
início da dor, frequência 
e volume), icterícia, 
colúria, acolia, 
hematêmese, 
hematoquezia e 
melena. 
- Função intestinal 
(parada de eliminação 
de gases e fezes) 
- Sintomas urinários: 
disúria, polaciúria, 
hematúria 
- Sintomas 
ginecológicos: ciclo 
menstrual, DIU, 
cirurgias 
- Idade 
- Doenças associadas 
- Uso de medicações 
- Cirurgias prévias 
- Febre, vômitos, 
taquicardia, desidratação, 
dor abdominal, 
resistência, diminuição 
dos ruídos hidroaéreos, 
dor a descompressão 
brusca. 
- RX abdome 
agudo (tórax + 
abdome) 
- Hemograma 
- EAS 
- Amilase 
- β-HCG 
1º RX de abdome 
agudo 
 
2º USG 
A videolaparoscopia 
e a laparotomia 
exploradora são 
meios diagnósticos 
definitivos, para 
casos onde toda a 
sequência de exames 
anteriores não foi 
suficiente, ou como 
meio terapêutico, 
para os casos onde os 
exames definiram 
uma patologia 
cirúrgica como causa 
da dor abdominal. 
Abdome 
agudo 
obstrutivo 
Características: dor em cólica, de 12-72 
horas, vômitos e parada de eliminação 
de flatos e fezes. 
- Aderências intestinais, hérnia 
estrangulada, fecaloma, obstrução 
pilórica, volvo, intussuscepção, cálculo 
biliar, corpo estranho, bolo de áscaris. 
- Sem febre, hipotensão, 
parada de eliminação de 
flatos e fezes, dor em 
cólica, aumento do 
peristaltismo, RHA 
aumentados. 
1º RX de abdome 
agudo 
 
2º TC 
Abdome 
agudo 
hemorrágico 
Características: dor súbita e fraca, a 
menos de 6 horas. 
- Gravidez ectópica rota, ruptura do 
baço, ruptura de aneurisma de aorta 
abdominal, cisto ovariano hemorrágico, 
necrose tumoral, endometriose. 
- Palidez mucosa-cutânea, 
hipotensão, dor difusa a 
palpação, fraca 
intensidade, 
descompressão brusca 
dolorosa, RHA diminuídos. 
1º USG 
 
2º TC 
Abdome 
agudo 
perfurativo 
Características: dor forte e súbita, a 
menos de 12 horas, parada de 
eliminação de flatos e fezes. 
- Úlcera péptica, neoplasia gastro-
intestinal perfurada, amebíase, febre 
tifóide, divertículos do cólon. 
- Febre, sudorese fria, 
taquicardia, dor difusa, 
profunda, abdome em 
tábua, RHA diminuídos, 
pneumoperitônio (Sinal de 
Jobert). 
1º RX de abdome 
agudo 
 
2º TC 
Abdome 
agudo 
vascular 
Características: dor variável, de 6 horas a 
7 dias, vômitos e parada de eliminação 
de flatos e fezes. 
- Isquemia intestinal, trombose 
mesentérica, torção do omento, torção 
de pedículo de cisto ovariano, infarto 
esplênico. 
- Hipotensão grave, pulso 
fino, rápido, arrítmico, 
febre, dor abdominal mal 
definida e vômitos 
líquidos necróticos. 
1º RX de abdome 
agudo 
 
2º Angio-TC 
Marccus Antônio Tolentino de Jesus – Turma XIX (Módulo IX – 2018/2) – Faculdade de Medicina da PUC Goiás 
Gastroenterologia 
Tema 
Sintomas, Anamnese e História 
Familiar 
Abordagem diagnóstica Exames complementares 
Medidas 
comportamentais 
Conduta/Tratamento 
DRGE 
- Refluxo de parte do conteúdo 
gástrico para o esôfago e/ou 
órgãos adjacentes, causando 
alterações clínicas ou 
endoscópicas. 
- Principal causa: relaxamentos 
transitórios do EEI, não 
associados à deglutição. 
- Fatores de risco: obesidade, 
lactentes, alcoolismo, uso de 
medicação contínua, DPOC e 
gestação. 
- Quadro clínico: pirose 
(queimação retroesternal) e 
regurgitação. 
- Disfagia NÃO é comum! 
- Sintomas atípicos: dor 
retroesternal, globus histericus, 
tosse, sinusite, rouquidão, 
pigarro, aftas, halitose. 
 
SINAIS DE ALARME 
- Anemia 
- Hemorragia 
- Odinofagia/Disfagia 
- Emagrecimento 
- Idade > 40 anos 
- História familiar de CA 
- Vômitos persistentes 
 
OBS: Quando paciente 
sintomático com EDA normal 
considera-se DISPEPSIA 
FUNCIONAL! A conduta se 
mantém. 
- Diagnóstico clínico + prova 
terapêutica de supressão ácida. 
 
Prova terapêutica 
- Omeprazol (40 a 80mg) durante 
pelo menos duas semanas 
quando houver pirose e 
regurgitação e por dois a três 
meses quando houve sintomas 
atípicos de via aérea. 
 
Exame de imagem 
- EDA (principal exame): 
diagnostica apenas 50% dos 
casos, quando há esofagite de 
refluxo. Principal indicação é 
excluir neoplasia. 
- Cessar uso de IBP 2 semanas 
antes 
Indicações: 
- Idade > 45 anos 
- Sinais de alarme 
- Caso refratário a prova 
terapêutica 
 
Classificação de Savary-Miller 
(esofagite de refluxo) 
I: erosões em prega única 
II: erosões em mais de 2 pregas 
III: erosões em toda a 
circunferência do esôfago 
IV: úlcera esofágica ou estenose 
péptica 
V: esôfago de Barret 
- Só solicitados em casos 
refratários à terapia, com 
sintomas atípicos após exclusão 
de outras causas, para 
confirmação de DRGE antes da 
cirurgia antirrefluxo e 
reavaliação pós-cirúrgica. 
 
1) pHmetria (padrão ouro) 
- Confirmar diagnóstico 
 
2) Esofagomanometria 
- DRGE já confirmada com 
indicação cirúrgica 
- Escolher tipo de 
fundoplicatura 
 
3) Impedânciometria 
- mais sensível que a pHmetria 
- Elevação de cabeceira 
(15 cm) 
- Evitar deitar nas 2 horas 
após refeições 
- Fracionar a dieta 
- Moderada ingesta de 
gordura, cítricos, café, 
álcool... 
- Redução de peso 
- Cessar tabagismo 
- Evitar uso de roupas 
apertadas 
Tratamento clínico 
IBP em dose plena (40mg/dia) 
- 6 a 12 semanas 
 
Medicações sintomáticas 
- Pró-cinéticos: Domperidona 
(10mg), antes do almoço e do jantar 
- Anti-ácidos 
- Bloqueadores H2: Ranitidina 
(150mg) 12/12h 
 
Tratamento cirúrgico 
- Fundoplicatura de Nissen ou total 
(360º) 
- Alternativa para pacientes jovens 
com baixo risco cirúrgico 
- Pacientes refratários ao 
tratamento clínico 
- Pacientes impossibilitados de usar 
terapia de manutenção 
- Complicações como estenose, 
esofagite recorrente, úlcera 
esofagiana e esôfago de Barret. 
 
Marccus Antônio Tolentino de Jesus – Turma XIX (Módulo IX – 2018/2) –Faculdade de Medicina da PUC Goiás 
Gastroenterologia 
Tema Sintomas, Anamnese e História Familiar Diagnóstico Conduta/Tratamento 
Gastrite 
- Inflamação da mucosa gástrica comprovada 
histologicamente. 
- Geralmente são assintomáticas. 
- Quando sintomáticas, cursam com síndrome 
dispéptica (dor ou desconforto em andar 
superior do abdome). 
- Gastrite aguda erosiva: AAS, AINE, 
bisfosfonatos, álcool. 
- H.pilory causa gastrite aguda e progride para 
crônica por inibir a produção de somatostatina 
nas células D. 
- EDA + biópsia: materiais 
coletados no antro, incisura 
angular e corpo. 
Tratamento do H.pilory 
- Amoxicilina (1g) 
- Claritromicina (500mg) 
- IBP dose plena (Omeprazol 40mg) 
- Usar por 14 dias, de 12/12 horas. 
 
Tratamento clínico sem H.pilory 
IBP em dose plena (40mg/dia) 
- 6 a 12 semanas 
 
Medicações sintomáticas 
- Pró-cinéticos: Domperidona (10mg), antes do almoço e do jantar 
- Anti-ácidos 
- Bloqueadores H2: Ranitidina (150mg) 12/12h 
OBS: Suspender medicações antiinflamatórias 
 
 
Marccus Antônio Tolentino de Jesus – Turma XIX (Módulo IX – 2018/2) – Faculdade de Medicina da PUC Goiás 
Gastroenterologia 
Tema Sintomas, Anamnese e História Familiar Diagnóstico Conduta/Tratamento 
Doença 
ulcerosa 
péptica 
- Lesão que leva à perda da integridade da 
mucosa/submucosa maior que 5mm. 
- Fatores predisponentes: H.pilory, Gastrinoma, 
Mastocitose (aumentam secreção ácida), uso de 
AAS/AINEs, isquemia, álcool e tabaco 
(diminuem defesas mucosas). 
 
Úlcera duodenal (UD) 
- tipo mais comum 
- faixa etária mais jovem (20 a 50 anos) 
 
Úlcera gástrica (UG) 
- assintomática até complicações 
- faixa etária mais velha (acima de 40 anos) 
- maior risco de malignização (sempre biopsiar) 
 
Quadro clínico 
- Epigastralgia 
- UD: noturna, 2 a 3 horas após refeição – 
melhora com alimentos! 
- UG: associada a náusea – piora com 
alimentos! 
- Clocking: despertar noturno com dor que 
melhor a ingesta de alimentos alcalinos. 
Clínico 
- Quando sintomáticas, considerar epigastralgia, 
relação com alimentação, náuseas, vômitos, 
desconforto epigástrico, queimação epigástrica e 
plenitude pós-prandial... 
- Sintomas inicias específicos: hematêmese e melena. 
 
Exames complementares 
EDA 
Indicações: 
- Idade superior a 45/55 anos 
- Sinais de alarme 
- Refratário ao tratamento clínico com IBP 
- SEMPRE BIOPSIAR ÚLCERA GÁSTRICA! 
 
Investigar presença de H.pilory (REALIZAR EM TODOS 
OS PACIENTES) 
- Quando não indicada EDA: sorologia ELISA 
- Quando realizada EDA: histopatologia do H.pilory ou 
teste rápido da urease 
 
Tratamento clínico 
1) Medidas gerais: evitar AAS/AINEs, álcool, tabaco. 
 
2) IBP (Omeprazol 20mg/dia) ou Bloqueador H2 (Ranitidina 
150mg 12/12h) por 4 a 8 semanas. 
 
3) ERRADICAR H.PILORY (SEMPRE EM CASO DE ÚLCERA 
PÉPTICA) 
- Amoxicilina (1g) 
- Claritromicina (500mg) 
- IBP dose plena (Omeprazol 40mg) 
- Usar por 14 dias, de 12/12 horas. 
 
Controle de cura 
- Solicitar nova EDA (no caso de úlcera gástrica) 
- Reinvestigar H.pilory após 4 semanas de término do 
tratamento. 
- Se for realizar EDA: histopatológico ou teste da urease 
- Se não for realizar EDA: teste respiratório com ureia 
marcada 
 
 
 
Marccus Antônio Tolentino de Jesus – Turma XIX (Módulo IX – 2018/2) – Faculdade de Medicina da PUC Goiás 
Gastroenterologia 
Tema 
Sintomas, Anamnese e História 
Familiar 
Abordagem diagnóstica Critérios de Atlanta Conduta/Tratamento 
Pancreatite 
aguda 
- Processo inflamatório agudo 
do pâncreas, com sintomas de 
início súbito, que geralmente se 
resolvem espontaneamente 
após alguns dias. 
- Fenômeno de colocalização: 
aproximação entre vacúolos 
contendo catepsina B e pró-
enzimas) 
- Principais causas: litíase biliar 
e álcool. Outras causas são 
drogas, CPRE, causas. 
- Quadro clínico: dor abdominal 
intensa em andar superior de 
abdome, caracteristicamente 
em barra e com irradiação para 
o dorso, associada a náuseas e 
vômitos, sudorese e astenia. 
- Febre e leucocitose. 
- Pode haver icterícia leve. 
Clínica – Sinais cutâneos 
- Sinal de Grey-Turner: equimose em flancos 
- Sinal de Cullen: equimose periumbilical 
 
Exames laboratoriais 
- Lipase aumentada (exame mais específico) 
– normaliza após 7 a 10 dias. 
- Amilase aumentada – normaliza após 3 a 5 
dias, caso se mantenha elevada por mais de 
7 dias, pensar em complicação. 
OBS: Aumento de mais de 3 vezes do valor 
de referência. 
 
Laboratório inespecífico (gravidade) 
- Hemograma com leucocitose 
- Ureia e creatinina aumentada 
- Hiperbilirrubinemia 
- FA aumentada 
- TGP > 150 
- PCR aumentada 
 
Exame de imagem 
- TC com contraste (determinar presença ou 
não de necrose – necrose não capta 
constraste) 
1) Pancreatite aguda leve: não 
há falência orgânica, nem 
complicações locais ou 
sistêmicas. 
 
2) Pancreatite moderadamente 
grave: falência orgânica 
transitória (

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