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� UALIDADE UMA ESTRATÉGIA ORGANIZACIONAL CENTRO DE ENSINO DE SUPERIOR - UNICEUMA e UNDB CURSO DE ENG DA PRODUÇÃO E ADMINISTRAÇÃO Sistema de Gestão de Qualidade Elaborado por: Prof. Haroldo Macedo Fontoura Coordenador de Curso: João Maurício São Luís – 2012 Apresentação UNIDADE -1 – ORGANIZAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO 1.1 - O que é organização 1.2 – O que é Sistema 1.3 – Funções do gestor em um sistema de qualidade UNIDADE -2– CONCEITOS DA QUALIDADE E PRODUTIVIDADE 2.1 – O que é qualidade como sistema de gestão 2.2 – A era da qualidade 2.3 – Principais aplicações dos conceitos de qualidade UNIDADE -3– SISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE 3.1 – Programas de qualidade e produtividade 3.2 – Implementação de sistemas da qualidade 3.4 – Sistemas de premiação para qualidade e produtividade 3.3 – Prêmios mundiais, Prêmios nacionais, setoriais e empresariais. UNIDADE-4–PROGRAMAS DE APOIO, INDICADORES E FERRAMENTAS DA QUALIDADE 4.1– Gerenciamento de rotinas (PDCA) 4.2 – Programas de apoio à qualidade (5S, Kanban, Just-in-time, kaizen) 4.3 – Melhoria contínua 4.4 – Indicadores de desempenho 4.5 – Calculo dos indicadores 4.6 – Ferramentas estatísticas da qualidade 4.7 – MASP – Metodologia e análise de solução de problemas UNIDADE -5– CUSTO DA QUALIDADE 5.1 – Custo de falha 5.2- Custo de Avaliação 5.3 – Custo de prevenção UNIDADE -6– QUALIDADE EM SERVIÇO 6.1 - Motivos responsáveis pela baixa qualidade indústria de Serviços 6.2- Modelos das 5 falhas 6.3 - Estudo dos GAP´s e suas soluções UNIDADE -7– GESTÃO E ANÁLISE DE PROCESSO 7.1 - Gestão de processos 7.2 – Visão sistema da qualidade 7.3 – Definição de padronização de processos 7.4 - Sistema de documentação de processos 7.5 – Planejamento estratégico para qualidade UNIDADE - 8 – GESTÃO EMPRESARIAL PELAS NORMAS ISO 8.1– Estudo das normas ISO série 9000 8.2 - Certificação pela norma ISO 9001/2008 8.3 – Gestão ambiental pelas normas série ISO 14001 8.4 - Auditoria da Qualidade Apresentação Esta apostila tem como objetivo demonstrar as formas de trabalho com os programas de qualidade, bem como, as ferramentas utilizadas no modelo de gestão quando se trata de sistemas de gestão da qualidade, obedecendo aos critérios das normas a qual o sistema está submetido. Aqui nessa apostila será demonstrada a sistemática aplicada pelos programas, sobretudo naquilo que diz respeito às empresas e seus processos. Os critérios, requisitos e procedimentos que compõem um SGQ serão apresentados, além dos recursos e a formatação padrão dos documentos que permeiam o processo. Com este curso o aluno poderá atuar na área de Gestão da qualidade, voltada para atividades relativas a gerenciamento e execução de planos que venham corroborar com as estratégias e modelos consubstanciados com as teorias aplicadas ao processo na prática do dia-a-dia, sempre levando em contas as normas que regulamentam o processo editado pelos órgãos oficiais como ABNT, ISO e outros, tanto em nacionais e mundiais. A interseção entre teoria e prática fará com que os alunos tenham a visão holística do processo, facilitando o entendimento e propiciando a discussão e o debate sobre o assunto em sala de aula. Prof. Haroldo Macedo Fontoura. UNIDADE–1 ORGANIZAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO E ESTUDO DO SISTEMA. OBJETIVO Nesta unidade vamos estudar os conceitos de organização e entender o que é um sistema de gestão. ADMINISTRAÇÃO E ORGANIZAÇÃO O QUE É UMA ORGANIZAÇÃO - Organização é um sistema administrado projetado e operado para atingir determinado conjunto de objetivos. O QUE É UM SISTEMA Sistema é um conjunto de partes interdependentes que processa insumos (como por exemplo: matérias - primas) em saídas (produtos). Em administração insumos são chamados de Recursos. FUNÇÕES DA ADMINISTRAÇÃO PLANEJAR Especificar os objetivos a serem atingidos e decidir antecipadamente as ações apropriadas que devem ser executadas para atingir esses objetivos. ORGANIZAR Organizar é reunir e coordenar os recursos humanos, financeiros, físicos, de informação e outros necessários ao atingimento dos objetivos. LIDERAR Liderar é estimular as pessoas a serem grandes executores. É dirigir, motivar e comunicar-se com os colaboradores individualmente e em grupos. CONTROLAR Monitorar os processos e rotinas de trabalho, implementar mudanças, decidir em cima de resultados e solucionar os problemas. UNIDADE–2 CONCEITOS DE QUALIDADE E PRODUTIVIDADE OBJETIVO Nesta unidade vamos estudar os conceitos de qualidade através dos tempos e entender a construção dos modelos a partir da desses conceitos. O QUE É QUALIDADE? “É A ADEQUAÇÃO AO USO” (Juran – 1990) É um Método Gerencial Fundamentado nos princípios de: Foco no cliente; Participação de todos; Decisão com base em dados e fatos; Gerenciamento de processos; Aperfeiçoamento contínuo Cerca de 60% das empresas abrem e fecham no intervalo de um a dois anos. Estima-se que apenas 10% a 15% delas sobrevivem aos cinco anos de atividades. Causas: Má definição do negócio Má avaliação do mercado potencial e de suas necessidades Precária descrição dos procedimentos operacionais de realização dos produtos e serviços Localização imprópria e próxima densidade significativa de concorrentes Fatores equacionados para evitar a mortalidade precoce Ouvir os cliente e fornecedores Acompanhar a tecnologia e vigiar a concorrência Formular políticas de gestão Acompanhar a evolução dos planos governamentais Acompanhar as tendências mundiais Possuir controle sobre as atividades internas Organizar adequadamente para a produção e gestão Considerar as pessoas como chave do sucesso Preservar a ética e moral da liderança Preservar o meio ambiente e segurança Nota: Este fatores devem ter propriedades específicas para controle ou aplicação da teoria de sistemas - abordagem sistêmica (sistema de gestão, sistema de informações, sistemas da qualidade, etc. Para Agregar Valor ao Negócio QUALIDADE PRODUTIVIDADE COMPETITIVIDADE SATIFAÇÃO DO CLIENTE QUAIS OS AMBIENTES DA QUALIDADE? Fora da Organização Out-door - “adequação” às expectativas Implica em processos flexíveis Exige um sistema de informações atuante Considera as mudanças de preferências e hábitos Atende as variações de comportamento FOCO NO MERCADO Dentro da Organização In-door - controle dos processos para a linha e na linha Implica em políticas claras Considera os clientes internos Exige conformidade com o projeto Cuida da produtividade Atende os prazos estabelecidos FOCO NO PROCESSO E NO PRODUTO QUAIS OS MOMENTOS DA QUALIDADE? DURANTE O PROJETO Implica em sistemas flexíveis de produção Exige desenvolvimento e operação de um sistema de informações Considera as mudanças de preferências e hábitos Leva em conta as mudanças de comportamento do mercado JUNTO AO MERCADO On-line - “adequação” às expectativas atualizadas do cliente DURANTE AS ATIVIDADES AUXILIARES Considera a ação do pessoal indiretamente envolvido no processo de produção; Exige participação das áreas de suporte ao processo; Considera todas as atividades relevantes desenvolvidas dentro da empresa. EM NÍVEL DE ATIVIDADES Off-line - “adequação” como resultado da participação de todos DURANTE A PRODUÇÃO Exige conformidade com as especificações; Mede o resultado do balanço dos atributos, com e sem custos adicionais, agregados ao produto; Implica em esforços para correção de defeito; Redução de desperdício, retrabalho, erros, horas extras, elevação de custos, defeitos, etc. EM NÍVEL DE PROCESSO In-line - “adequação” pela conformação dos produtos Assuma Novas Posturas EDUQUE E CAPACITE AS PESSOAS Administre pelos fatos e dados Satisfação do cliente Trabalhe em equipe Estimulea confiança Controle as não conformidades ÉATENDER AS EXPECTATIVAS DE TODOS Clientes – Preço, Qualidade dos produtos, Qualidade dos serviços. Acionistas - Valor agregado Empregados - Satisfação do empregado, Valorização profissional. Vantagens e benefícios Vizinhos - Ações comunitárias, Defesa do meio ambiente A ERA DA QUALIDADE PRODUTOS E SERVIÇOS DEFINIDOS COM BASE NOS INTERESSES DO CONSUMIDOR. OBSERVAÇÃO DE PRODUTOS E SERVIÇOS DURANTE O PROCESSO PRODUTIVO. QUALIDADE GARANTIDA DO FORNECEDOR AO CLIENTE. CONTROLE DA QUALIDADE TOTAL (TQC – TOTAL QUALITY CONTROL) TINHA COMO PEDRA FUNDAMENTAL UMA DEFINIÇÃO DE QUALIDADE EM QUE O INTERESSE DO CLIENTE ERA O PONTO DE PARTIDA. A ESCOLA JAPONESA DA QUALIDADE A J U S E encontra D E M I N G D E M I N G PROCUROU SENSIBILIZAR OS ALTOS DIRIGENTES DE UM GRUPO DAS PRINCIPAIS EMPRESAS DO JAPÃO. D E M I N G E SUAS MENSAGENS: PREDOMINANCIA DO CLIENTE; IMPORTÂNCIA DA MENTALIDADE PREVENTIVA; E NECESSIDADE DO ENVOLVIMENTO DA ALTA CÚPULA. JUSE (Union of Japnanese Scientists and Engineers) ou (Sindicato dos Cientistas e Engenheiros do Japão). DEMING (Americano, estudioso da qualidade, especialista em amostragem). Os 14 princípios de Deming Estabeleça constância de propósitos para a melhoria do produto e do serviço, objetivando tornar-se competitivo e manter-se em atividade, bem como criar emprego. Adote uma nova filosofia. Estamos em uma nova era econômica. A administração ocidental deve acordar para o desafio, conscientizar-se de suas responsabilidades e assumir a liderança no processo de transformação. Deixe de depender da inspeção para atingir a qualidade. Elimine a necessidade de inspeção em massa, introduzindo a qualidade no produto/serviço desde seu primeiro estágio. Cesse a prática de aprovar orçamentos com base no preço. Ao invés disto, minimize o custo total. Desenvolva um único fornecedor para cada item, num relacionamento de longo prazo fundamentado na lealdade e na confiança. Melhore constantemente o sistema de produção e de prestação de serviços, de modo a melhorar a qualidade e a produtividade e, consequentemente, reduzir de forma sistemática os custos. Institua treinamento no local de trabalho (on the job). . Institua liderança (vide Princípio 12). O objetivo da chefia deve ser o de ajudar as pessoas e as máquinas e dispositivos a executarem um trabalho melhor. A chefia administrativa está necessitando de uma revisão geral, tanto quanto a chefia dos trabalhadores de produção/operação dos serviços. Elimine o medo, de tal forma que todos trabalhem de modo eficaz para a empresa. Elimine as barreiras entre os departamentos. As pessoas engajadas em pesquisas, projetos, vendas e produção devem trabalhar em equipe, de modo a preverem problemas de produção e de utilização do produto ou serviço. Elimine lemas (slogans), exortações e metas para a mão-de-obra que exijam nível zero de falhas e estabeleçam novos níveis de produtividade. Tais exortações apenas geram inimizades, visto que a maioria das causas de baixa qualidade e da baixa produtividade encontra-se no sistema estando, portanto, fora do alcance da força de trabalho. (A) Elimine padrões de trabalho (quotas) na linha de produção. Substitua-os por liderança; 11. (B)Elimine o processo de administração por objetivos. Elimine o processo de administração por cifras, por objetivos numéricos. Substitua-os pela administração por processos através do exemplo de líderes. 12.a. Remova as barreiras que privam o operário horista de seu direito de orgulhar-se de seu desempenho. A responsabilidade dos chefes deve ser mudada de números absolutos para a qualidade. 12.b. Remova as barreiras que privam as pessoas da administração e da engenharia de seu direito de orgulharem-se de seu desempenho. Isto significa, interalia, a abolição da avaliação anual de desempenho ou de mérito, bem como da administração por objetivos Institua um vigoroso programa de educação e auto aprimoramento. Envolva todos da organização no processo de realizar a transformação. A transformação é da competência de todos. PRINCÍPIOS MAIS IMPORTANTES DE UM SGQ. ELIMINAÇÃO DE DESPERDÍCIOS: PRODUÇÃO ENXUTA FABRICAR COM O MÁXIMO DE ECONOMIA DE RECURSOS (ESFORÇO HUMANO, MATERIAIS, ESPAÇO E TEMPO). FABRICAÇÃO COM QUALIDADE: PRODUZIR VIRTUALMENTE SEM DEFEITOS. RESULTANDO EM: PRODUTOS DE ALTA QUALIDADE E BAIXO CUSTO PRINCIPAIS TIPOS DE DESPERDÍCIOS TEMPO PERDIDO EM CONSERTO OU REFUGO; PRODUÇÃO ALÉM DO VOLUME NECESSÁRIO OU ANTES DO MOMENTO NECESSÁRIO; OPERAÇÕES DESNECESSÁRIAS NO PROCESSO DE MANUFATURA; TRANSPORTE; MOVIMENTO HUMANO; ESPERA. TRÊS ESTRATÉGIAS PARA ELIMINAR DESPERDÍCIOS Eliminação de desperdício Racionalização da força de trabalho – Formação de equipes com um líder Just-in-time – Fluxo contínuo de materiais com poucos fornecedores Produção flexível – Fabricação de produtos em pequenos lotes TRÊS PRINCÍPIOS PARA FABRICAR COM QUALIDADE Fabricação com qualidade - Fazer certo da primeira vez. - Corrigir causas fundamentais dos erros - Utilizar círculos de controle da Qualidade AS 5 DIMENSÕES DA QUALIDADE - Qualidade intrínseca – Produto ou serviço (Clientes/Comunidade) - Custo – Custo e Preço (Cliente, acionistas, empregados e comunidade) - Atendimento- Prozo certo, Local certo, Quantidade certa (Cliente) - Segurança – Empregados – (Empregados) - Moral – Empregados, Usuários (Cliente, empregado, comunidade) Qualidade nas organizações Papel da empresa em relação ao mercado/clientes Capacidade de manter os clientes Capacidade de conquistar novos clientes Cliente É a pessoa ou processo que recebe e/ou utiliza o produto ou serviço Cliente interno É a pessoa ou processo que pertence ao sistema. A cadeia é pré-determinada, o cliente não escolhe o seu fornecedor. Cliente externo É a pessoa ou processo que não pertence ao sistema. O cliente escolhe o seu fornecedor Cliente externo satisfeito Quando os produtos e serviços tiverem maior valor agregado Rotinas bem elaboradas Gerenciamento eficaz Colaboradores motivados Organização dos anos 2000 Tecnologia de ponta Recursos humanos qualificados Eficiência Eficácia Efetividade Informática como ferramenta da Qualidade Organização Controle Comunicação Gerenciamento Principais programas de qualidade ISO 9000, Reengenharia, HP Way, ABS, Toyotismo, PBQP-H, PROCEM UNIDADE–3 SISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE OBJETIVO Nesta unidade vamos estudar a forma de implantação dos sistemas de gestão da qualidade e os modelos de prêmios voltados para programas nacionais e internacionais de qualidade nas empresas. SISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE Qualidade Produtividade Participação QUAL A POÇÃO MÁGICA? Mudança de atitude gerencial Programa de capacitação e motivação Implantação de melhoria de rotinas Satisfação do cliente MUDANÇA DE ATITUDE GERENCIAL VISÃO COMPARTILHADA GERENCIAMENTO DE ROTINA VISÃO COMPARTILHADA AGINDO SIMULTANEAMENTE TEMOS: CONCEITOS => RACIONAL AMBIENTE = > EMOCIONAL METODOLOGIA=> FÍSICO BATE BOLA - NEGOCIAÇÃO ENTRE GERENTES PLANEJAMENTO - DESDOBRAR PARA QUE TODOS AGREGUEM VALORES TEMPERO - TEMPO CERTO NA HORA CERTA ATRIBUIÇÃO DO GERENTE 1.FAZER REUNIÕES MENSAIS COM SEUS COLABORADORES PARA MANTE-LOS INFORMADOS E ATENDER SOLICITAÇÃO PARA A MELHORIA DO TRABALHO. 2. RESPONSABILIZAR-SE PELA MANUTENÇÃO DOS PROGRAMAS, BUSCAR INFORMAÇÕES FORA DO LOCAL DE TRABALHO E REPASSAR AOS COLABORADORES. 3. MANTER ATUALIZADA AS ESTATTÍSTICA (Planilhas e Gráficos) DE ACOMPANHAMENTO E MELHORIAS DAS TAREFAS, DEMONSTRANDO-OS NAS REUNIÕES MENSAIS. GERENCIAMENTO DO CICLO DE ROTINA FORMAÇÃO DE C.C.Q APLICANDO P.D.C.A DESENVOLVIMENTO DE EQUIPE PRÊMIOS DA QUALIDADE MODELO DOS PRÊMIOS DE QUALIDADE EUROPEU/AMERICANOS/JAPONÊS/BRASILEIRO LIDERANÇA – GESTÃO DE PESSOAS, POLÍTICAS E ESTRATÉGIAS, RECURSOS(CAPACITADORES) PROCESSOS – SATISFAÇÃO DAS PESSOAS, SATISFAÇÃO DO CLIENTE, IMPACTO NA SOCIEDADE – (RESULTADOS) RESULTADOS DO NEGÓCIO Modelo de Excelência da Gestão (MEG) Uma visão sistêmica da gestão organizacional Critérios, Itens e Pontuação Máxima do PNQ para ciclo de 2012 1 Liderança 110 1.1 Sistema de liderança 40 1.2 Cultura da excelência 40 1.3 Análise do desempenho da organização 30 2 Estratégias e planos 60 2.1 Formulação das estratégias 30 2.2 Implementação das estratégias 30 3 Clientes 60 3.1 Imagem e conhecimento de mercado 30 3.2 Relacionamento com clientes 30 4 Sociedade 60 4.1 Responsabilidade socioambiental 30 4.2 Ética e desenvolvimento social 30 5 Informações e conhecimento 60 5.1 Gestão das informações da organização 20 5.2 Gestão das informações comparativas 20 5.3 Gestão dos ativos intangíveis 20 6 Pessoas 90 6.1 Sistemas de trabalho 30 6.2 Capacitação e desenvolvimento 30 6.3 Qualidade de vida 30 7 Processos 110 7.1 Gestão de processos principais do negócio e dos processos de apoio 50 7.2 Gestão de relacionamento com os fornecedores 30 7.3 Gestão econômico-financeira 30 8 Resultados 450 8.1 Resultados econômico-financeiros 100 8.2 Resultados relativos aos clientes e ao mercado 100 8.3 Resultados relativos à sociedade 60 8.4 Resultados relativos às pessoas 60 8.5 Resultados dos processos principais do negócio e dos processos de apoio 100 8.6 Resultados relativos aos fornecedores 30 Total de pontos possíveis 1000 PRINCIPAIS PRÊMIOS DE QUALIDADE JAPÃO - PRÊMIO DEMING USA – PRÊMIO MALCON BALDRIGE BRASIL – PNQ (100 Pts. 500 Pts. e 1000 Pts.) BRASIL – PQGF – PRÊMIO DE QUALIDADE DO GOVERNO FEDERAL BRASIL – PSQT – PRÊMIO SESI DE QUALIDADE NO TRABALHO BRASIL – PRÊMIOS ESTADUAIS Sistema de Gestão Integrado UNIDADE–4 PROGRAMAS DE APOIO, INDICADORES E FERRAMENTAS PARA QUALIDADE. OBJETIVO Nesta unidade vamos estudar a parte estatística da qualidade para o período de pré-implantação e também para controle, verificação e resolução de problemas nos processos da qualidade. PROGRAMAS DE APOIO A UM SGQ MODELO DE CONTROLE DE ROTINA MÉTODO ADOTADO PARA A GESTÃO: PDCA PLAN – PLANEJAMENTO DO - EXECUÇÃO CHECK - AVALIAÇÃO ACT – AÇÃO CONCEITOS DE 5S SEIRI – UTILIZAÇÃO SENTON – ORDENAÇÃO SEISO – LIMPEZA SEIKETSU – ASSEIO OU PADRONIZAÇÃO SHITSUKE – AUTODISCIPLINA 1- SEIRI SENSO DE UTILIZAÇÃO Identificar o que é necessário e desnecessário Separa o que presta do que não presta Separando o útil do desnecessário. E, depois, o desnecessário descartável que deve ir imediatamente para o lixo. 2- SEITON SENSO DE ORGANIZAÇÃO Arrumar aquilo que se utiliza Organizar e ordenar o que é útil Classificar os materiais e determinar um local para eles, com identificação e de fácil acesso. Com ordenação você evita desperdícios e melhora o seu clima de trabalho 3- SEISO SENSO DE LIMPEZA Manter tudo limpo Não forçar equipamentos Não desperdiçar O passo é cuidar da aparência e da limpeza geral. O seu ambiente de trabalho ficará bem mais agradável LEMBRE-SE: TÃO IMPORTANTE COMO LIMPAR É NÃO SUJAR! 4- SEIKETSU SENSO DE ASSEIO/PADRONIZAÇÃO Manter boas condições físicas de trabalho Manter um clima de conforto, segurança e relações saudáveis com todos os setores. Devemos manter tudo o que for feito nos três primeiros S Oriente e auxilie os colegas a cumprirem os procedimentos do Programa 5- SHITSUKE SENSO DE AUTODISCIPLINA Treinar sua força mental, física e moral utilizando instruções e auto treinamento na busca de melhorias. TRATA-SE DE UM ESTADO DE ESPÍRITO PERMANENTE CADA ETAPA DEVE SER UMA ROTINA DENTRO DA SUA INSTITUIÇÃO E DE SUA VIDA. O PROGRAMA ESTARÁ PLENAMENTE INCORPORADO QUANDO TODOS TIVEREM CONSCIÊNCIA DE QUE A QULIDADE É UM PROCESSO. O FUTURO ESTARÁ GARANTIDO PARA QUE SERVE O PROGRAMA 5S Para promover o bem estar do homem Para melhorar a qualidade de vida Para prevenir acidentes Para aumentar a produtividade Para Melhorar o moral dos empregados Para melhorar o ambiente de trabalho Para mudar de comportamentos e hábitos Para incentivar a criatividade Para prevenir quebras Para eliminar desperdícios Para desenvolver elementos básicos do SGQ. DICAS GERAIS SOBRE IMPLANTAÇÃO DOS 5S Não Teorize, Implante. Cada pessoa merece um tratamento diferente. Implante os 5S gradativamente Atue preventivamente, bloqueie as causas dos problemas 5S. Quantifique e divulgue os ganhos dos 5S. Fale a linguagem das coisas e do dinheiro. Tenha um Plano de Implantação. SISTEMA KANBAN Kanban é um método de fabricação orientado para produção em série, sendo seu desenvolvimento creditado a Toyota Motor Company. Ele só era aplicável em sistemas de produção direta, mas nos últimos tempos tem sua aplicação mais abrangente em outros processos. Kanban é uma palavra japonesa que significa “Etiqueta ou Cartão”. OS PRINCÍPIOS DO KANBAN SÃO: a) Regular internamente as flutuações da procura e do volume de produção dos postos de trabalho a fim de evitar a transmissão e a ampliação dessas flutuações. b) Minimizar as flutuações do estoque de fabricação, com o objetivo de melhorara gestão (Sua meta é o estoque zero). c) Descentralizar a gestão da fábrica de maneira a melhorar o nível de gestão, criando condições para as chefias diretas desempenharem um papel de gestão efetiva da produção e dos estoques em curso de produção. d) Regular as flutuações do estoque de fabricação entre os postos de trabalho devido a diferença de capacidade entre eles. e) Produzir a quantidade solicitada no momento requisitado. JUST IN TIME JUST IN TIME: Estoque certo na medida certa OS PRINCÍPIOS DO JUST IN TIME SÃO: Os produtos acabados no momento exato em que se tornam necessários para venda. Os subconjuntos no momento exato em que são necessários para montagem dos produtos finais. Os componentes no momento exato em que são necessários para montagem dos subconjuntos As matérias primas no momento exato em que são utilizados para fabricação dos componentes. AS 12 REGRAS DO JUST IN TIME SÃO: Só produzir o que é pedido pelo cliente e só quando ele pretende, por tanto não possuir estoques, seja de produtos acabados ou intermediários em qualquer altura. Ter prazos de fabricação curtos Dispor de uma grande flexibilidade, de forma a poder responder rapidamente as alterações no mercado. Fabricar pequenas quantidades de cada tipo de peça, subconjuntos ou produtos finais. Conseguir efetuar uma rápida mudança de ferramentas e uma disposição eficaz de maquinas. Só comprar as quantidades necessárias à produção que foi pedida ou encomendada. Dispor de maquinas e organizar a produção de modo que se minimizem as esperas ou perdas. Armazenar as matérias-primas e os produtos semiacabados junto dos locais onde são necessários, para evitar pardas de tempo e deficiência no transporte. Dispor de maquinas e ferramentas altamente confiáveis, de modo que não se avariem no momento exato em que são necessárias. Controlar com muito rigor a qualidade das peças a serem fabricadas. Só comprar as matérias – primas e os componentes que assegurem uma qualidade superior. Empregar recursos humanos polivalentes e que se adaptem a uma produção descontinuada. VANTAGENS E DESVANTAGENS DO JUST-IN-TIME A principal vantagem desse modelo deriva diretamente de sua definição: Reduzir os custos, essencialmente por três vias. Redução de estoque- Não é necessário disponibilizar espaço e Rh, para controlar a MP ou produto final. Redução de tempo- O mesmo nível de produção pode ser atingido em menos tempo Aumento da Qualidade – Evita-se custo com peças ou produtos defeituosos,além de ser um bom argumento de vendas que reforça a presença no mercado. DESVANTAGEM. A maior desvantagem vem da incerteza da produção, se algo não funcionar como, por exemplo: uma greve dos transportes etc.. já compromete a produção, tanto é que algumas empresas mantem um just- in- case, que é um estoque de segurança que permite evitar perdas quando de um problema. KAIZEN Kaizen é a filosofia Japonesa de melhoria contínua, isto é, fazer melhorias simples e pequenas, que não custem tanto dinheiro, mas que garantam redução do custo, maior qualidade e produtividade. Os cinco passos do kaizen Quando surge um problema - Vá primeiro ao local onde a coisa aconteceu. Verifique o Gembutsu (Itens tangíveis da produção, como uma maquina avariada, produtos devolvidos ou clientes insatisfeitos) Adote solução temporária – Adote uma disposição imediata para sanar o problema, paliativamente, enquanto busca a solução definitiva. Encontre a raiz do problema – Identifique as causas principais e tome uma solução definitiva, cuidado para não sanar somente o sintoma. Estabeleça um padrão de procedimento – Assim que resolver o problema, escreva e treine aas pessoas no novo procedimento para evitar problemas. MELHORIA CONTÍNUA CICLO DE MELHORIA CONTÍNUA IDENTIFICAR DEFINIR EXPLORAR SOLUCIONAR IMPLANTAR REVISAR O QUE É MELHORIA CONTÍNUA Significa o envolvimento e comprometimento de todas as pessoas da organização, no sentido de buscar de forma constante e sistemática o aperfeiçoamento dos produtos e processos empresariais. QUAL O OBJETIVO DA MELHORIA CONTÍNUA Aproveitar a criatividade de todos os colaboradores de forma a possibilitar para organização como um todo a otimização no aproveitamento do tempo, maoir flexibilidade, melhor qualidade, proporcinando dessa forma, melhoria contínua na produção de bens e serviços a serem comercializados COMO IMPLEMENTAR A MELHORIA CONTÍNUA É INCUMBENCIA DE TODOS NA ORGANIZAÇÃO PROCESSO INOVAÇÃO INCREMENTAL FOCALIIZADA APOIO O QUE ESTÁ ENVOLVIDO NA MELHORIA CONTÍNUA? REENGENHARIA DE PROCESSO A GESTÃO DA QUALIDADE – ISO 9000 ADMINISTRAÇÃO POR OBJETIVOS MANTER E AMPLIAR OS PROCESSOS QUALIFICAR E EDUCAR AS PESSOAS OS NÍVEIS OU FASES DA EVOLUÇÃO DA MELHORIA CONTÍNUA Requer tempo e não há nenhuma garantia Deve-se encontrar mameiras de progredir, superar obstáculos específicos, seguir em adiante associando as fases distintas do processo. NÍVEIS RENDIMENTO PRÁTICA 0- Não há atividade de melhoria contínua Não há impacto de melhoria contínua - Solução aleatória /Não há esforços e estrutura formal - Participação ocasional - Participação dominante de especialistas - Beneficio a curto prazo - Não há impacto estratégico 01-Provar as ideias - Efeitos locais - Algumas melhoras nos ânimos e motivação A melhora contínua se produz como resultado dos efeitos da curva de aprendizagem associada a um novo produto- processo volta a desaparecer Contribuição a curto prazo /causa pequeno impacto/vida curta/ é localizado 02-Melhoria contínua localizada e sistêmica - Efeitos a nível local - A Atividade de melhoria contínua tem efeitos no projeto e são quantificáveis Impacto é escasso ou inexistente no planej. da empresa Intenção formal para criar e manter a melhoria reconhecimento Processo formal de solução de problemas Participação/ formação de ferramentas para a melhoria contínua Sistema de gestão de ideias/sistema operacionais paralelos 03- Melhora contínua estratégica - Desdobramento da política atrelada a atividade a nível local e projeto/objetivos estratégicos mais amplos O controle e a medição dirigem a melhora- é medido o impacto sobre o planejamento Redução de custo melhoria de qualidade e tempo Todos os anteriormente mencionado Separação formal dos objetivos estratégicos Controle e medição da melhora contínua frente a estes objetivos Sistema linear 04- Inovação autônoma Benefícios estratégicos Inclusão dos derivados da inovação descontinuas e as soluções graduais de problemas Todos os mencionados anteriormente Responsabilidade dos mecanismos de programação etc. Unidade de resolução de problemas Altos níveis de experimentação 05- A organização que aprende ( learning organisation) - Inovação estratégica - Capacidade para separar uma base de competência como vantagem competitiva A melhora continua- sistema dominante / captar e compartilhar automaticamente a aprendizagem Todos participam ativamente do processo de inovação – gradual e radical QUALIDADE E MELHORAMENTO DA PRODUÇÃO Todas as operações, não importa quão bem gerenciadas, são capazes de melhoramento. Abordagens de Melhoramento Melhoramento Revolucionário Baseado em “inovação” Mudança grande e dramática na forma como a operação trabalha Ex: introdução de uma máquina nova. Melhoramento Contínuo Presume mais e menores passos de melhoramento incremental. Ex: simplificar a seqüência de questões quando se faz reserva em um hotel Melhoramento Revolucionário Melhoramento Contínuo Efeito Curto prazo, mas dramático Longo prazo de duração, mas não dramático Passo Passos grandes Passos pequenos Armação de tempo Intermitente e não incremental Contínuo e incremental Mudança Abrupta e volátil Gradual e constante Envolvimento Seleciona alguns “campeões” Todos da organização Abordagem Individualismo – ideias e esforços individuais Coletivismo – esforços de Grupos e abordagem de sistemas Fonte BALLESTERO-ALVAREZ, Maria Esmeralda – Administração da qualidade e da produtividade – abordagens do processo administrativo – São Paulo: Atlas, 2009. Melhoramento Revolucionário Melhoramento Contínuo Estímulos Inovação tecnológica, Novas invenções, novas teorias Know-how tradicional e estado da arte Riscos Concentrados, “todos os ovos em uma mesma cesta” Dispersos, muitos projetos simultaneamente Requisitos Práticos Requer grande investimento, mas pequeno esforço para mantê-lo Requer pequeno investimento, mas grande esforço para mantê-lo Critérios de Avaliação Resultados por lucro Processos e esforços por melhores resultados Sistemas de Padronização Em função dos desafios e obstáculos impostos pelo cenário atual de intensa concorrência, as empresas têm buscado melhorar o desempenho e reduzir custos, através da implantação de alguns programas de gestão. Dentre as várias ferramentas utilizadas por empresas que buscam a Gestão da Qualidade, destacam-se: Padronização de Processos Programa 5S Certificação através do ISO 9000. Padronização de Atividades Uma organização que não possui padrões de suas atividades de rotina nunca poderá garantir a qualidade do que faz. A padronização pode ser definida como a unificação dos indivíduos segundo modelos aceito por um grupo. Padronizar com Sucesso Criar uma estrutura para a padronização. Executar os passos para a padronização. Monitorar e acompanhar o processo evolutivo da implementação e atualizá-lo quando necessário. Benefícios da Padronização: Utilização adequada dos recursos; Uniformidade no trabalho; registra o conhecimento tecnológico; Facilita o treinamento do pessoal; Melhora o nível técnico do pessoal; Evita desperdício do tempo. Com a ampla abertura do mercado, a nível mundial, as organizações sabem que não bastam ser as melhores em sua região, mas que precisam ser de classe mundial e preparadas para concorrerem em qualquer parte do mundo. Gestão da Qualidade (TQM) Esta conscientização alavanca o crescimento em termos de competitividade, reduzindo custos, melhorando a qualidade e colocando o foco nos clientes, esses, cada vez mais exigentes, quanto à qualidade. A Gestão da Qualidade é a ferramenta gerencial que potencializa a melhoria de produtos/serviços, neste atual panorama de intensa concorrência 5 Itens - TQM Qualidade intrínseca Custo baixo Pontualidade Segurança na utilização Motivação da equipe10 Mandamentos para o TQM Total satisfação dos clientes Desenvolvimento de recursos humanos Gerência participativa Constância de propósitos Aperfeiçoamento contínuo Delegar responsabilidades Gerência de processos Disseminação de informações Não aceitação de erros Estreitar a relação com os fornecedores (parceria) INDICADORES DE DESEMPENHO 1 – Indicadores da Qualidade O que são Os Indicadores da Qualidade, ou Indicadores da Satisfação dos Clientes, medem como o produto ou serviço é percebido pelo cliente e a capacidade do processo em atender os requisitos dos clientes. Podem ser aplicados para a empresa como um todo, para um processo ou para uma área. Devem ser baseados em pesquisa de opinião e não em “achismos”. Podemos dividir os Indicadores da Qualidade em dois tipos: Indicadores da Não-Qualidade e Indicadores da Qualidade Total de Deficiências/Erros/Desperdícios X100 Total de Saídas (produtos/serviços) Para os demais indicadores da Qualidade, não diretamente ligados ao índice de satisfação, devemos comparar a Qualidade do que foi produzido com o total produzido. Estes indicadores podem ser definidos de duas formas, como Indicadores da Não-Qualidade ou Indicadores da Qualidade. Para que possam ser calculados, suas fórmulas propõem que comparemos o que foi produzido (denominador) com: O que deixou de ser feito ou foi mal feito (numerador) no caso da Não-Qualidade uo que foi feito corretamente (numerador) no caso da Qualidade. Por exemplo, poderíamos definir como um Indicador da Não-Qualidade de um processo o percentual de produtos produzidos com defeito, e defini-lo como: Número de produtos defeituosos x100 Total de produtos produzidos Total de saídas certas Total de Saídas (produtos/serviços) x100 O resultado da aplicação deste indicador para um processo que produziu 2000 produtos dos quais 10 foram considerados defeituosos, é igual a: 10/2000 X 100 = 0,5% de produtos defeituosos Poderíamos definir o indicador deste processo da forma inversa, com um Indicador da Qualidade da seguinte forma: Número de produtos perfeitos Total de produtos produzidos x100 Para o qual obteríamos nas mesmas condições o seguinte índice: 1990/2000 X 100 = 99,5% de produtos perfeitos Exemplos de Indicadores da Não Qualidade Número de atendimentos com atraso X 100 = % de atendimentos com atraso Total de atendimentos Número de produtos defeituosos X 100 = % de produtos defeituosos Total produzido Número de pessoas não atendidas X 100 = % de não atendimento Total da população de pessoas necessitadas Número de cartas corretas X 100 = % de cartas corretas Total de cartas digitadas Número de Problemas solucionados X 100 = % de solução Total de problemas identificados Número pessoas aprovadas X 100 = % de aproveitamento Total de pessoas treinadas A comparação dos índices com os padrões é que vão indicar o estado dos processos. A comparação do resultado obtido na medição de um Indicador da Qualidade contra o índice padrão de aceitação definido para um determinado processo é chamado de Eficácia. Índice da qualidade obtido X 100 = % Índice da qualidade desejado QUADRO RESUMO INDICADORES DA NÃO QUALIDADE Quantidade de erros, problemas, falhas, insatisfações, desperdícios. Total produzido, entregue, vendido, oferecido. ou ... Produtos/serviços em desacordo com as necessidades dos clientes Total de produtos/serviços entregues ou prestados ou ... N.º de não atendimentos/de necessidades não atendidas total de necessidades a atender INDICADORES DA QUALIDADE Quantidade de acertos Total produzido, entregue, vendido, oferecido... ou ... Produtos/serviços de acordo com as necessidades dos clientes Total de produtos/serviços entregues ou prestados ou ... n.º de atendimentos/de necessidades atendidas total de necessidades a atender 2 – Indicadores de Produtividade O que são Os Indicadores de Produtividade são ligados à eficiência, estão dentro dos processos e tratam da utilização dos recursos para a geração de produtos e serviços. Medir o que se passa no interior dos processos e atividades permite identificar problemas e, consequentemente, preveni-los para que não tragam prejuízos aos clientes. 2 – Indicadores de Produtividade Para que servem Os Indicadores de Produtividade são muito importantes, uma vez que permitem uma avaliação precisa do esforço empregado para gerar os produtos e serviços. Além disso, devem andar lado a lado com os de Qualidade, formando, assim, o equilíbrio necessário ao desempenho global da organização. Fórmula dos Indicadores da Produtividade TOTAL PRODUZIDO RECURSOS UTILIZADOS OU DISPONÍVEIS ou RECURSOS UTILIZADOS OU DISPONÍVEIS TOTAL PRODUZIDO Receita total (R$) R$ de receita por servidor Total de servidores Custo total (R$) . = R$ de gasto/cliente atendido Total de clientes atendidos Total de clientes atendidos = número de clientes/R$ de custo Custo total (R$) Total de produtos produzidos = produtos produzidos/KWH Energia elétrica consumida Receita total (R$) = R$ de receita/R$ gasto Custo total (R$) É de extrema importância que os indicadores sejam montados após a identificação das saídas e dos recursos do processo que vai ser medido por estes indicadores. Saídas de um processo são muitas vezes recursos de outros. Por exemplo, pessoas treinadas de uma organização são saídas do processo de treinamento, mas devem ser consideradas como recursos disponíveis para os demais processos. Assim como os indicadores da Qualidade, os resultados dos Indicadores da Produtividade (índices da produtividade) devem ser comparados com padrões preestabelecidos considerados como os valores aceitáveis para o processo que está sendo medido. CÁLCULO DE EFICIÊNCIA Eficiência é a relação entre: o índice de produtividade obtido e o índice considerado como padrão. Dependendo de como os índices foram definidos, será igual a: Recursos previstos/saídas X100 Recursos utilizados/saídas Ou Saídas/recursos utilizados X100 Saídas/recursos previstos O que é o mesmo que: Recursos previstos X100 Recursos utilizados Indicadores da Capacidade O que são Os Indicadores da Capacidade medem a capacidade de resposta de um processo por meio da relação entre as saídas produzidas por unidade de tempo. Os resultados do Indicador da Capacidade, juntamente com o da Qualidade e da Produtividade vão mostrar o quanto é competitiva a organização. Bons índices da qualidade e produtividade não garantirão uma fatia de mercado se por falta de capacidade a organização não puder atender os clientes interessados em seu produto ou serviço em tempo considerado curto ou razoável, o que à curto prazo afetaria diretamente o Indicador da Qualidade do processo. Indicadores da Capacidade Exemplos de Indicadores da Capacidade Número de peças produzidas / hora Número de atendimento / mês Número de correspondências enviadas / dia Número de clientes visitados / ano Principais Atributos dos Indicadores Para que os indicadores se tornem viáveis e práticos, devem possuir alguns atributos especiais. Adaptabilidade – capacidade de resposta às mudanças de comportamento e exigências dos clientes. Os indicadores podem tornar-se desnecessários ao longo do tempo e devem ser imediatamente eliminados ou substituídos por outros de maior utilidade. Representatividade – captação das etapas mais importantes e críticas dos processos, no local certo, para que seja suficientemente representativo e abrangente. Dados desnecessários ou inexistentes não devem ser coletados. Em contrapartida, dados importantes devem ser precisos, atender aos objetivos e ser buscados na fonte correta. Este atributo merece certa atenção, pois indicadores muito representativos tendem a ser mais difíceis de ser obtidos. Deve-se, portanto, haver um certo equilíbrio entre a representatividade e a disponibilidade para coleta. Simplicidade – facilidade de ser compreendido e aplicado tanto pelos executoresquanto – e principalmente – pelos que receberão seus resultados. Os nomes e expressões devem ser conhecidos e entendidos por todos os envolvidos de forma homogênea, garantindo ampla validade por toda a organização. Rastreabilidade – facilidade para identificação da origem dos dados, seu registro e manutenção. Sempre que possível, deve-se transformar os resultados em gráficos para um acompanhamento mais preciso, o que permite a comparação com desempenhos anteriores. Disponibilidade – facilidade de acesso para coleta, estando disponível a tempo, para as pessoas certas e sem distorções, servindo de base para que decisões sejam tomadas. De nada adiantaria informações atrasadas e desatualizadas, embora corretas, ou informações atuais e corretas, mas para a pessoa errada. Economia – não deve ser gasto tempo demais procurando dados, muito menos pesquisando ou aguardando novos métodos de coleta. Os benefícios trazidos com os indicadores devem ser maiores que os custos incorridos na medição. Caso contrário, em pouco tempo a organização estará medindo sua própria falência. Praticidade – garantia de que realmente funciona na prática e permite a tomada de decisões gerenciais. Para isso, deve ser testado no campo e, se necessário, modificado ou excluído. Estabilidade – garantia de que é gerado em rotinas de processo e permanece ao longo do tempo, permitindo a formação de série histórica. É fundamental que os indicadores sejam direcionados para a tomada de decisões gerenciais voltadas para a solução dos problemas apontados, servindo de base inclusive para a revisão de metas já estabelecidas. Por isso, os indicadores não podem agregar mais trabalho no dia-a-dia nem tempo excessivo para serem coletados e obtidos. Assim, devem ser representativos para os processos e atividades, levando a análises e melhorias da forma mais prática e objetiva possível. MEDIDAS E AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO EM PRODUÇÃO E OPERAÇÕES Medidas de capacidade de produção É o resultado máximo potencial de um sistema que pode ser produzido em um período especifico determinado pelo tamanho, escala e configuração dos insumos de transformação, ou seja, é o máximo nível de afinidade de valor adicionado em determinado período de tempo, que o processo pode realizar sob condições normais de operação. Fatores que afetam a capacidade Internos: instalações (tamanho, layout, condições locais, economia e deseconomia de escala), fatores humanos (experiências, habilidades e motivação dos empregados) composição dos produtos e serviços, projeto do produto e do processo, gestão de materiais, sistemas de controle de qualidade, formas de gestão, custos operacionais; Externos: legislação governamental (trabalho, segurança, ambiente), acordos com sindicatos, capacidade de fornecedores, exigência de clientes, concorrência, política econômica, globalização. Medidas de capacidade Tipos capacidade Capacidade instalada: é a capacidade máxima de um produto específico ou composto de produtos que uma unidade de produção pode produzir se trabalhar ininterruptamente. Ex: Uma empresa do ramo de alimentos tem capacidade de produzir, em um forno contínuo, duas toneladas de biscoitos por hora. Qual é a capacidade mensal instalada desta empresa? Capacidade instalada = 30 dias X 24 horas X 2 toneladas por hora = 1.440 toneladas de biscoitos por mês Capacidade disponível: é a quantidade máxima que uma unidade produtiva pode produzir durante a jornada de trabalho disponível, sem levar em consideração qualquer tipo de perda. Ex: Para os dados do exercício anterior, considere que a empresa adota uma jornada de trabalho de oito horas/dia. Capacidade disponível = 30 dias X 8 horas X 2 toneladas por hora = 480 toneladas de biscoitos mês Formas para aumentar a capacidade disponível: Aumento da capacidade instalada; Aumento de turnos de trabalho. Grau de disponibilidade: indica, em forma percentual, quanto uma unidade produtiva está disponível. Capacidade efetiva ou carga: representa a capacidade disponível subtraindo-se as perdas planejadas desta capacidade. Perdas de capacidade planejadas: perdas que se sabe que irão acontecer: Necessidade de setups para alterações no mix de produtos; Manutenções preventivas periódicas; Tempos perdidos em trocas de turnos; Amostragens da qualidade. Capacidade realizada ou real: é obtida subtraindo-se as perdas não planejadas da capacidade efetiva. Perdas de capacidade não planejadas: perdas que não se consegue antever: Falta de matéria-prima; Falta de energia; Falta de funcionários; Paradas para manutenção corretiva; Investigações de problemas da qualidade. Capacidade do projeto: é aquela que o fornecedor ou fabricante dos equipamentos apresentam para o produto, ou seja, é a taxa ideal de saída através da qual uma empresa deseja produzir em condições normais e para o qual o sistema foi projetado. Grau de utilização: é a proporção entre o volume de produção realmente conseguido por uma operação e sua capacidade de projeto. Índice de eficiência: fornece a porcentagem de eficiência da unidade produtora em realizar o trabalho programado. EXERCÍCIOS DE CAPACIDADE 1-Num setor de montagem de uma peça trabalham 5 empregados, com uma jornada diária de 8 horas. Cada empregado monta 20 peças a cada hora. Determine sua capacidade. Capacidade = 5 (empregados) X 8 (horas/dia) X 20 (peças/hora-empregado) Capacidade = 800 peças/dia 2-Uma fábrica de ar-condicionado produz três modelos (luxo, padrão, econômico) com respectivo tempo de montagem. A indústria tem capacidade de 800 horas de pessoal por semana e fabricar num mix 2:3:2 . Qual é capacidade real do sistema? Modelo Tempo de montagem Quantidade Luxo 1,5 horas 2 Padrão 1,0 hora 3 Econômico 0,75 hora 2 Total 3,25 horas 7 Capacidade = 2 x 1,5 + 3 x 1 + 2 x 0,75 = 7,5 horas ou Capacidade = 800 x 7 / 7,5 = 746,7 unidades por semanas 3-O setor de tingimento de uma tecelagem tem um equipamento com capacidade para tingir 300 Kg de determinado tecido/hora. O setor trabalha em 2 turnos de 8 horas, 5 dias por semana. Os registros de produção apresentam os seguintes apontamentos de tempos perdidos: Ocorrência Tempo parado Mudança de cor 4,5 horas Amostragem da qualidade 3 horas Falta de pessoal 4 horas Tempo de troca de turno 50 minutos Falta de tecido 2 horas Manutenção preventiva regular 4 horas Nenhum trabalho programado 2 horas Investigação de falta de qualidade 40 minutos Acidente de trabalho 25 minutos Falta de energia elétrica 2,15 horas Calcular a capacidade instalada, disponível, efetiva, realizada e o grau de disponibilidade, e o índice de eficiência do setor de tingimento na semana. Capacidade instalada = 7 dias X 24 horas X 300 Kg = 50.400 Kg/semana Capacidade disponível = 2 X 8 horas X 5 dias X 300 Kg = 24.000 Kg/semana Capacidade efetiva: perdas planejadas (4,5 h + 3 h + 50 min + 4 h + 2 h) = 14,33 horas, portanto a capacidade efetiva será: 80 – 14,33 = 65,67 horas, logo 65,67 X 300 = 19.700 Kg/semana. Capacidade realizada: perdas não planejadas (4 h + 2 h + 40 min + 25 min + 2,15 h) = 9,23 horas, portanto a capacidade realizada foi de 65,67 - 9,23 = 56,44 horas, logo 56,44 X 300 = 16.932 Kg/semana. Grau de disponibilidade = Índice de eficiência = EXERCÍCIOS DE PRODUTIVIDADE 4-Determinar a produtividade parcial da M.O de uma empresa que faturou R$ 70 milhões em certo ano no qual 350 colaboradores trabalharam em media, 170 horas por mês. Solução: Mão-de-obra = 350h x 170h/mês x 12 mês/ano = 714.000 H.hora/ano Faturamento: 70.000.000,00 Produtividade = Produtividade = R$ 98,04/ H.h 5-Achar a produtividade total da empresa ABC fabricante de autopeças, no período de um mês, quando produziu 35000 unidades, que foram vendidas a R$ 12,00/unidade. Foram gastos R$ 357.000,00/ mês. Solução: Saídas: 35.000 pç x R$ 12,00/pç = R$ 420.000,00 Custos: R$ 357.000,00 Produtividade = 6-Em janeiro, a empresa ABC produziu 1.250unidades do produto Alfa e empregou, para tanto, 800 homens/hora. Em fevereiro, produziu 1.100 unidades e usou 700 homens/hora. Determinar a produtividade total em janeiro e fevereiro, assim como sua variação. Solução: PT jan = PT fev = ∆ PT = Ou seja, aumentou 0,6% entre janeiro e fevereiro. 7-Uma empresa fabricou 120.000 produtos em um determinado período, com 15 operadores trabalhando oito horas/dia. Qual a produtividade da M.O da empresa? Solução: Mão-de-obra: 15 H X 8h = 120 H.h Produção = 120 000 unid. Produtividade = 8-Quantos funcionários a indústria Malta vai precisar para produzir 1.008.000 produtos, se sua produtividade é de 120 und/ H.h e trabalha 200 horas no período? Solução: Mão-de-obra: 200h x H 120 = então H= logo; H = 42 São necessários 42 colaborados para que a produtividade seja atingida. Fluxograma Um diagrama de fluxo é uma representação gráfica das etapas de um processo, mostrando-se bastante útil na investigação de oportunidades para a melhoria para obtenção de um entendimento detalhado de como o processo realmente funciona. Fluxograma – Gerencial Fluxograma - Operacional Ferramenta MASP (Metodologia e Análise de Solução de Problemas) IDENTIFICAÇÃO DO PROBLEMA – FOLHA DE VERIFICAÇÃO QUALIFICAÇÃO DO PROBLEMA – FOLHA EGRÁFICO DE PARETO LEVANTAMENTO DAS CAUSAS – BRAINSTORMING IDENTIFICAÇÃO DA CAUSA PRINCIPAL - ISHIKAUA INDICAÇÃO DA MELHORIA – DIGRAMA DE ÁRVORE PRIORIZAÇÃO – MATRIZ GUT PLANEJAMENTO – MATRIZ DE PLANEJAMENTO PADRONIAÇÃO – FLUXOGRAMA ANÁLISE DE PROBLEMAS TODA EMPRESA TEM: PROBLEMAS CAUSAS SOLUÇÕES AÇÕES MEDIÇÃO E CONTROLE O PROBLEMA É O DESVIO DA CONDIÇÃO IDEAL CAUSA – É INVESTIGAÇÃO DOS PROBLEMAS, BASEADO NAS FERRAMENTAS ESTATÍSTICAS DA QUALIDADE E 5 PORQUES? SOLUÇÃO É O ESTUDO DAS PROVÁVEIS ELIMINAÇÕES DA CAUSA. AÇÕES É A APLICAÇÃO DA SOLUÇÃO ESCOLHIDA E EFETIVA ELIMINAÇÃO DAS CAUSAS E RETORNO A CONDIÇÃO IDEAL. MEDIÇÕES E CONTROLE É O ITEM DE CONTROLE PARA EVITAR QUE O PROBLEMA VOLTE A ACONTECER. O SEGREDO DO SUCESSO RAPIDEZ NA: IDENTIFICAÇÃO DO PROBLEMA TOMADA DE AÇÃO CORRETA. UNIDADE–5 CUSTOS DA QUALIDADE OBJETIVO Nesta unidade vamos estudar o conceito relativos aos custos da qualidade na produção de bens e serviços. “Avaliar custos da qualidade é desnecessário” Avaliar os custos da qualidade pode direcionar as ações, para eliminação das falhas que acarretam maiores custos. Abordagem Japonesa Melhorar a qualidade de vida dos produtores, clientes e investidores. Melhoria contínua em busca da perfeição. Custo de se fazer as coisas do modo errado.” (SAKURAI, 1997) “Custo incorrido por causa da existência, ou possibilidade de existência de uma baixa qualidade.” (MORSE, ROTH e POSTON, 1987) Custos incorridos para tentar impedir a existência de falhas, para localizar e corrigir as falhas antes do produto ser vendido ao cliente/consumidor e finalmente para corrigir tais falhas após o momento da venda ao cliente/consumidor. Custos da (Não)Qualidade Custos da Qualidade = Imposto ou taxa sobre a “boa qualidade” = custos aceitáveis da qualidade, ou seja, aqueles que a empresa planeja gastar. Cerca de 3% a 4% das receitas Custos da Não Qualidade = custo da qualidade não aceitável, ou seja, aqueles que a empresa deseja eliminar ou evitar. Cerca de 20% a 25% das receitas Categorias de Custos da Qualidade Custos Voluntários ou de Controle Prevenção Avaliação Custos Involuntários ou de Falhas Falhas Internas Falhas Externas Custos de Prevenção São os custos relacionados com as atividades que se destinam a garantir que produtos defeituosos e serviços insatisfatórios não sejam produzidos. Círculos de qualidade; Manutenção preventiva; Treinamento de pessoal; Revisão e atualização das instruções, especificações e procedimentos; Desenvolvimento do plano de controle da qualidade do processo. Planejamento da Qualidade, Análise dos produtos novos, Controle de processos, Auditorias da Qualidade Avaliação da Qualidade do Fornecedor Custos de Avaliação São os custos de inspeções e de testes para garantia de que os produtos estejam de acordo com as especificações. São os custos incorridos na determinação do grau de conformidade aos requisitos da qualidade. Exemplos: Inspeção no recebimento do material comprado; Inspeção durante o processo; Avaliação de protótipos; Inspeções e auditoria das operações de manufatura; Auditoria de qualidade nos produtos acabados; Avaliação do estoque; Serviços e materiais para inspeção e teste. Custos de Falhas Internas São custos incorridos para corrigir a produção defeituosa antes que ela chegue ao cliente. Exemplos: Retrabalho; Sucatas e material refugado durante a fabricação; Reclassificação; Atraso na produção e entrega; Paralisação causada por defeitos; Custos resultantes da existência de estoques suplementares para suprir as peças potencialmente defeituosas ou lotes rejeitados; Venda das unidades defeituosas a um preço mais baixo. Custos de Falhas Externas São custos associados a falhas/defeitos ocorridos após a entrega do produto ao cliente. Exemplos: Custo do material devolvido; Concessões; Cancelamento de produtos; Vendas perdidas; Reposição para manter a imagem; Custos com garantia; Recall. Objetivos da Mensuração Avaliar os programas de qualidade por intermédio de quantificações físicas e monetárias; Conhecer o quanto a empresa está perdendo por falta de qualidade; Identificar as oportunidades para diminuir a insatisfação do consumidor; Facilitar a elaboração do orçamento de custos da qualidade; Alertar para o aparecimento de novos problemas de qualidade; Direcionar os esforços de melhoria da qualidade para os itens mais discrepantes; Alertar para o aparecimento de novos problemas de qualidade. Importância dos Custos da Qualidade Mensuração dos Custos da Qualidade Custos incorridos com as atividades de prevenção e avaliação; Custos das Falhas (internas e externas); Custo das oportunidades perdidas pela empresa em função da não-qualidade. Mensuração dos Custos da Qualidade - Solução CUSTO DE FALHAS INTERNAS: 1 - Custo de retrabalhos de falhas: R$ 26.300,00 2 - Valor do material sucateado: R$ 5.600,00 3 - Custo de mão de obra envolvida: R$ 9.600,00 4 - Custo de falha de maquinário: R$ 15.200,00 TOTAL DOS CUSTOS DE FALHAS INTERNAS: R$ 56.700,00 (76,0 %) CUSTO DE FALHAS EXTERNAS 1 - Custo de reclamação de Clientes: R$ 760,00 TOTAL DOS CUSTOS DE FALHAS EXTERNAS: R$ 760,00 (1,0 %) CUSTOS DE AVALIAÇÃO 1 - Salário de inspetores: R$ 6.000,00 2 - Encargos sobre salários: R$ 6.857,00 TOTAL DOS CUSTOS DE AVALIAÇÃO: R$ 12.857,00 (17,3%) CUSTO DE PREVENÇÃO 1 - Custo de treinamento: R$ 2.700,00 2 - Custo de auditorias do SGQ: R$ 1.500,00 TOTAL DOS CUSTOS DE PREVENÇÃO: R$ 4.200,00 (5,6 %) TOTAL GERAL: R$74.157,00 (100,0 %) Mensuração dos Custos da Qualidade - Relatórios Fundamentais para divulgação dos resultados de maneira compreensível; Os relatórios devem conter medidas financeiras e não-financeiras; As medidas não financeiras podem ser observadas em uma periodicidade inferior às medidas financeiras; Os Custos de Prevenção devem ser demonstrados levando-se em conta a sua perspectiva de longo prazo. Decisões Atividades relacionadas à qualidade: quais manter / eliminar / priorizar; Avaliação dos resultados do retrabalho (vale a pena reprocessar uma unidade defeituosa ou é melhor descartá-la/ vender como sucata?); Decisões de melhorias operacionais e modernização de equipamentos e processos; Treinamento e desenvolvimento de fornecedores; Investir mais em Custos de Controle para se ter um menor gasto em Custos de Falhas (Trade-Off). Mensuração da Receita Senso comum: programas de qualidade “sempre” trazemresultados positivos; Necessidade de medir este resultado objetivamente; Nem sempre programas de melhoria da qualidade alcançam os objetivos propostos. Efeito da Qualidade Sobre a Receita Eliminação de refugos e sucatas, bem como das devoluções de mercadorias; Aumento do preço do produto, devido superioridade do mesmo; Ampliação da fatia de mercado – ponto mais subjetivo. Conclusões A utilização planejada e correta de informações dos custos da (não) qualidade, é a principal ferramenta de apoio para programas de melhoria. Isto porque inter-relaciona as áreas financeira e operacional da empresa, visando a satisfação total dos clientes interno e externo, em conjunto com o aumento dos lucros. UNIDADE–6 PEINCÍPIOS DA QUALIDADE EM SERVIÇOS OBJETIVO Nesta unidade vamos estudar o conceito da qualidade em serviços, suas variáveis as principais falhas (GAP´s) e as formas de evitar e resolver esses problemas. Motivos responsáveis pela baixa qualidade indústria de Serviços: Mão-de-obra temporária = motivação e treinamentos deficientes Corte custos + busca produtiv. = qualidade e personalização deficientes Clientes habituados baixa qualidade = não reclama Pouca concorrência Dificuldade de padronização de serviços Produção e consumo simultâneo de serviços Dificuldade de avaliação da qualidade pacote de serviços MODELO DAS CINCO FALHAS GAP-1 Falha na comparação Expectativa do consumidor – Percepção gerencial MEDIDAS DE PREVENÇÃO PARA O GAP-1 Foco / seleção de clientes Pesquisa Pré-formação das expectativas dos consumidores Desagregação do conceito de qualidade Canal de comunicação formal Canal de comunicação informal Redução da distância entre a gerência e os funcionários de linha de frente Desenvolvimento de uma cultura de serviços GAP-2 Falha na comparação Percepção gerencial – Especificação da qualidade do serviço MEDIDAS DE PREVENÇÃO PARA O GAP-2 Análise do pacote de serviços Análise do ciclo do serviço Análise dos momentos da verdade GAP-3 Falha na comparação Especificação do serviço – Prestação do serviço MEDIDAS DE PREVENÇÃO PARA O GAP-3 Adequação do processo às expectativas dos clientes Adequação da tecnologia ao trabalho Adequação dos funcionários ao trabalho Estabelecimento de padrões Definição de medidas de avaliação de desempenho Utilização de ferramentas de análise da qualidade Utilização de medidas à prova de falhas GAP-4 Falha na comparação Prestação do serviço – Comunicação externa com o cliente MEDIDAS DE PREVENÇÃO PARA O GAP-4 Coordenação entre marketing e operações Formação de expectativa coerente Comunicação durante o processo GAP-5 Falha na comparação Expectativa do cliente – Percepção do cliente UNIDADE–7 GESTÃO E ANÁLISE DE PROCESSOS OBJETIVO Nesta unidade vamos estudar o conceito de processo e suas variáveis no e as formas relacionadas padronização e documentação de um sistema de gestão da qualidade FUNDAMENTOS DE ANÁLISE E MELHORIA DE PROCESSOS PROCESSO ENTRADA, SAÍDA CONTROLE, RECURSOS Princípios para a Gestão de Processos Reduzir a parcela de atividades que não agregam valor; Aumentar o valor do produto através da consideração das necessidades dos clientes; Reduzir a variabilidade; Reduzir o tempo de ciclo; Simplificar através da redução do número de passos ou partes; Aumentar a flexibilidade de saída; Aumentar a transparência do processo; Focar o controle no processo global; Introduzir melhoria contínua no processo; Manter um equilíbrio entre melhorias nos fluxos e nas conversões (processamento); Fazer benchmarking. Processo - Conceito É uma seqüência de ações (atividades, funções ou tarefas) que visam a realização de um trabalho que agregue valor a um produto ou serviço Conjunto lógico e sequencial de ATIVIDADES inter-relacionadas que recebem entradas e saídas, adicionando-lhes valor para entregá-las a um cliente interno ou externo. Forma pela qual um conjunto de ATIVIDADES cria, trabalha ou transforma insumos com finalidade de produzir bens ou serviços, que tenham qualidade assegurada, para serem adquiridos pelos clientes. Agregação de Valor aos Processos Gerenciamento de Processos Uma organização pode ser vista como um processo global, que tem seus sistemas operacionais compostos de processos sistemicamente integrados. No conceito básico da gerência de processos, a organização é vista como um grande processo que recebe insumos, informações e recursos do ambiente, os processa e os devolve ao ambiente na forma de serviços. Os problemas da organização estão nos processos; As pessoas podem ser fontes de processos e participantes de processos, conforme sejam gerenciadas; É mais conveniente avaliar processos do que avaliar pessoas, porque a avaliação do processo reforça o caráter sistêmico e complementar do conjunto de pessoas; O desempenho dos processos deve ser avaliado sistemicamente; As melhorias devem ser quantificadas e para isto é necessário comparar os padrões desejados de desempenho e indicadores de desempenho; Sempre é possível melhorar um processo; e, É preciso capacitar as pessoas para fazer certo da primeira vez. Categorias de Medidas de Eficiência Medidas de CUSTO: tentam minimizar os recursos consumidos no processo Medidas de TEMPO DE CICLO: tentam reduzir o tempo total requerido para transformar entradas em saídas Medidas de VARIAÇÃO: tentam eliminar as perdas associadas com excessos e contingências através de planos de redução de incertezas. Medidas de Eficácia Mais rápido Melhor Mais barato Qualidade do Produto Atributos tangíveis entregues e que permanecem com o cliente depois da venda Qualidade do Serviço Atributos intangíveis observados ou consumidos durante a interação com o cliente Classificação de Processos Processos Gerenciais São estratégicos Dão apoio ao processo de produção e de suporte Ex.: Administração de Pessoal e Administração do orçamento Processos Cliente ou de Negócio ou Principal Estão diretamente envolvidos no atendimento aos principais requisitos dos clientes externos Ex.: Planejamento da operação e Produção e entrega de produtos e serviços Processos de Suporte Estão diretamente envolvidos no atendimento aos principais requisitos dos clientes internos Ex.: Informática, Manutenção, Serviços auxiliares e Aquisição de materiais. Análise do Processo ELEMENTOS DO PROCESSO Recursos humanos Recursos tecnológicos Informação e conhecimento Equipamentos Métodos Recursos Materiais Vantagens da Padronização para Executante Fazer o melhor, com menor esforço. Executar a sua tarefa, sem necessidade de ordem frequente da Gerência Reduzir perdas de tempo e retrabalho Saber como evitar a anomalia Estimular a participação e o envolvimento Maior segurança no ambiente de trabalho Vantagens da Padronização para o Supervisor Avaliar por resultados e não por sentimentos Eliminar a interferência frequente no trabalho do subordinado Supervisionar, sem necessidade de ordens frequentes da Gerência Eliminar o esforço de procurar a solução do mesmo problema repetidas vezes Ter uma ferramenta para o exercício do controle Ter tempo para melhorar os resultados junto com a equipe Fases da Padronização FASE DESCRIÇÃO TEMPO TOTAL PLANEJAMENTO Estudar o processo, coleta de dados e simplificar. 20 % 20 % EXECUÇÃO Elaboração da minuta e consenso 30 % 50 % Edição e aprovação 20 % 70 % APLICAÇÃO Treinamento e Implantação 30 % 100 % OBS: Para avaliar a eficácia das normas implantadas e melhorá-las, existem auditorias que podem levar a revisões. Tipos de Documentos Um Sistema da Qualidade típico pode ser documentado através de documentos de 3 níveis: NÍVEL OBJETIVO 1o - Manual da Qualidade Declarar a Política da Qualidade e definir as diretrizes e princípiosdo Sistema da Qualidade 2o - Procedimentos de gestão Descrever os processos: O QUE, QUEM, QUANDO e ONDE as atividades são realizadas. 3o – Procedimentos operacionais ou Instruções de Trabalho Detalhar as atividades contempladas nos procedimentos: COMO. PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO PARA QUALIDADE VISÃO Traduz a imagem futura presentemente desejada para o órgão, ou seja, o estado no qual se deseja que se encontre a organização em um determinado tempo imaginado. MISSÃO É a razão de ser da organização, inserida no ambiente externo e explicitada internamente. Deve ser definida em termos de atendimento a uma necessidade da comunidade DIRETRIZES ESTRATÉGICAS Devem refletir as grandes orientações estratégicas da organização e representar concepções delineadas para construção do futuro da mesma DIRETRIZES SETORIAIS São orientações que servem de referência para elaboração dos planos setoriais, coerentes com as diretrizes estratégicas. ATIVIDADE È um conjunto de tarefas ROTINA Sequência de atos ou procedimentos que se repetem no tempo, gerando uma condição estacionária. UNIDADE–8 CERTIFICAÇÃO DE SG PELAS NORMAS ISO OBJETIVO Nesta unidade vamos estudar o conceito das normas ISO aplicáveis a sistema de gestão da qualidade em um chamado sistema integrado, além dos princípios de auditoria. Histórico da ISO O NAFTA, MERCOSUL, TIGRES ASIÁTICOS trabalham com a Série de normas ISO 120 países utilizam a Série: No Brasil (ABNT) Série NBR-19000 Na Europa (EU) Série EM-29000 As normas Série ISO 9000 Tratam de aspectos estruturais e das especificações Organizam e sistematizam a Qualidade Pedem: Política, Manual e Procedimentos da Qualidade. Início: América do Norte, após a 2° guerra no Japão Aspectos: Garantia da Qualidade Mudança: Sistema da Qualidade Normas que serviram de base: - Mil-Standards (OTAN-AQAP- Allied Quality Assurance Publications Em 1979 foi lançado pela Inglaterra a BS-5750 Em 1979 a BSI (British Standard Institution) introduziu os organismos de certificação hoje chamados de OCC, no Brasil credenciados pelo INMETRO. (INTERNATIONAL ORGANIZATION FOR STANDARTIZATION) - 1947. INSTITUIÇÃO CRIADA EM 1947, COM SEDE EM GENEGRA. I SO SIGNIFICA IGUAL ABTN (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS) MEMBRO FUNDADOR DA I SO. (CB-25), É A ORGANIZAÇÃO NACIONAL DE NORMALIZAÇÃO QUE REPRESENTA O BRASIL. A ISO NÃO TEM COMO MISSÃO CONTROLAR A APLICAÇÃO DE SUAS NORMAS, QUE É UMA QUESTÃO DE ENTENDIMENTO VOLUNTÁRIO ENTRE FORNECEDORES E SEUS CLIENTES, OU DE EXIGÊNCIA QUE ALGUNS COMPRADORES FAZEM A SEUS FORNECEDORES. A ADESÃO A ISO É VOLUNTÁRIA. A ISO 9000 REPRESENTA UMA ESPÉCIE DE CONSENSO INTERNACIONAL A RESPEITO DAS BOAS PRÁTICAS DE ADMINISTRAÇÃO DA QUALIDADE, MAS NÃO É UMA GARANTIA DA QUALIDADE DE PRODUTOS DEVIDO A SUA GRANDE ACEITAÇÃO, AS NORMAS ISO PASSARAM A SER ADOTADAS COMO MECANISMOS DE AUDITORIA DA QUALIDADE. NORMAS SÉRIE ISO 9000 ISO 9000:2008 SISTEMAS DE ADMINISTRAÇÃO DA QUALIDADE – FUNDAMENTOS E VOCABULÁRIO: FORNECE UM PONTO DE PARTIDA PARA COMPREENDER OS PADRÕES E DEFINE OS TERMOS E CONCEITOS FUNDAMENTAIS USADOS NA FAMÍLIA ISO 9000, NECESSÁRIOS PARA EVITAR SEU USO INCORRETO. ISO 9001:2008 SISTEMAS DE ADMINISTRAÇÃO DA QUALIDADE – REQUISITOS: ESTE É O PADRÃO DOS REQUISITOS USADOS PARA AVALIAR A CAPACIDADE DE ATENDER AOS REQUISITOS ESTABELECIDOS PELOS CLIENTES E PELA LEGISLAÇÃO, DE FORMA A OBTER A SATISFAÇÃO DO CLIENTE. USADO PARA CETIFICAÇÃO DE EMPRESAS. ISO 9004:2005 SISTEMAS DE ADMINISTRAÇÃO DA QUALIDADE – DIRETRIZES PARA O APRIMORAMENTO DO DESEMPENHO: PADRÃO DE DIRETRIZES QUE FORNECEM ORIENTAÇÃO PARA O APRIMORAMENTO CONTÍNUO DE SEU SISTEMA DE ADMINISTRAÇÃO DA QUALIDADE, DE FORMA A ATENDER A TODAS AS PARTES INTERESSADAS POR MEIO DA SATISFAÇÃO PERMANENTE DO CONSUMIDOR. ISO 19011DIRETRIZES SOBRE A AUDITORIA DE SISTEMAS DE ADMINISTRAÇÃO DA QUALIDADE E/OU DO AMBIENTE (EM DESENVOLVIMENTO NO INÍCIO DE 2002): . FORNECE DIRETRIZES PARA CONFERIR A CAPACIDADE DE O SISTEMA ALCANÇAR OS OBJETIVOS DA QUALIDADE. PODE-SE USAR ESSE PADRÃO INTERNAMENTE OU PARA AVALIAR OS FORNECEDORES DE UMA EMPRESA. REGRA N° 1 DA ISO 9000 ESCREVA O QUE FAZ. FAÇA O QUE ESCREVEU REGISTRE E ESTEJA PREPARADO PARA EVIDENCIAR Estrutura da Família ISO 9000 ISO 9000- Sistema de gestão da qualidade, Fundamentos e vocabulário. ISO 9001- Sistema de gestão da qualidade, Requisitos (Foco no Cliente) ISO 9004- Sistema de gestão da qualidade, Diretrizes para a melhoria do desempenho (Foco no Desempenho) ISO 19011- Diretrizes para auditoria da qualidade Os 8 princípios da Gestão da Qualidade pela norma ISO Organização com foco no Cliente Liderança Envolvimento das pessoas Abordagem de processo Abordagem sistêmica Melhoria contínua Tomada de decisão baseada em fatos Parceria com os fornecedores Estrutura da ISO 9001:2008 Introdução 1 - Objetivo 2 - Referência normativa 3 - Termos e definições Norma técnica 4 - Sistema de gestão da qualidade 5 - Responsabilidade da direção 6 - Gestão de recursos 7 - Realização do produto 8 - Medição, Análise e Melhoria � INTERPRETAÇÃO DA NORMA GIRO DO PDCA-MELHORIA CONTÍNUA � GERENCIAMENTO DA NORMA ESTUDO DA NORMA ISO 14001/2005 INTRODUÇÃO 1 – OBJETIVO 2 REFERÊNCIAS NORMATIVAS 3- DEFINIÇÕES NORMA TÉCNICA 4 – REQUISITOS DO SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL 4.1 – Requisitos gerais 4.2 – Política ambiental 4.3 – planejamento 4.4 – Implementação e operação 4.5 – Verificação e ação corretiva 4.6 – Análise Crítica pela administração AUDITORIA AUDITORIA Processo de verificação das conformidades do sistema da qualidade da empresa com as normas ISO 9000 ou outras normas a qual a empresa esteja submetida. Processo sistemático, documentado independente para obter EVIDÊNCIAS DE AUDITORIA e avaliá-los objetivamente para determinar a extensão na qual os CRITÉRIOS DA AUDITORIA são atendidos. AUDITORIA INTERNA Processo sistemático, documentado interno para obter EVIDÊNCIAS DE AUDITORIA e avaliá-los objetivamente para determinar o alcance da implementação do sistema de gestão, com base nas normas. CRITÉRIOS DE AUDITORIA Conjunto de políticas, procedimentos ou requisitos. AUDITORIA DE UM SG EVIDÊNCIAS DE AUDITORIA Registros, apresentação de fatos ou outras informações, pertinentes ao critério de auditoria e verificáveis. CONSTATAÇÃO DE AUDITORIA Resultados da avaliação da Evidência de auditoria coletada, comparada com os critérios de auditoria. CONCLUSÃO DA AUDITORIA Resultados de uma auditoria apresentado pela equipe auditora, após levar em consideração os objetivos da auditoria ou oportunidades para melhoria. CLIENTE DA AUDITORIA Organização ou pessoa que solicitou a auditoria AUDITADO Organização que está sendo auditada AUDITOR Pessoa com competência para realizar uma auditoria. EQUIPE DE AUDITORIA Um ou mais auditores que realizam uma auditoria, apoiados se necessário por especialistas. PROGRAMA DE AUDITORIA Conjunto de uma ou mais auditoria, planejado para um período de tempo específico de direcionado a um propósito específico. PLANO DE AUDITORIA Descrição das atividades e arranjos para uma auditoria. ESCOPO DE AUDITORIA Abrangência e limites de uma auditoria. REALIZAR ANÁLISE CRÍTICA DE DOCUMENTOS Analisar criticamente documentos pertinentes ao sistema de gestão, incluindo registros, e determinar sua adequação com respeito ao critério da auditoria PREPARAR ATIVIDADES DA AUDITORIA NO LOCAL Preparar o plano de auditoria Designar trabalho para equipe auditora Preparar documentos de trabalho TIPOS DE AUDITORIA DA QUALIDADE Auditoria de sistema de gestão da qualidade Auditoria de produto Auditoria de processo AUDITORIA DE SGQ Verifica o grau de adequação do SG documentado da organização e a eficácia de sua implementação no atendimento aos requisitos do cliente.AUDITORIA DE PROCESSO Focaliza o processo e pode incluir segmentos selecionados de um processo complexo ou atividades individuais do processo. Avalia processos selecionados e as respectivas atividades quanto a conformidade aos requisitos do processo e do produto. Verifica o grau de conformidade e eficácia dos processos desenvolvidos e usados pela organização. Auditoria de Sistema verifica: Se a documentação atende aos requisitos da norma. Se os procedimentos estão sendo seguidos. Auditoria de Processo verifica: Se processo é eficaz. Se existem processos documentados e se estão sendo seguidos Determina se o processo é eficaz de produzir consistentemente os resultados desejados. PORQUE AUDITORIA DE PROCESSO? A direção da empresa pode tirar conclusões sobre a eficácia do SG. Ações implementadas decorrentes de uma auditoria de processo levam a processos controlados e capazes que são robustos contra as perturbações de processo. Extensão lógica das atividades de auditoria de sistema. Análise independente da eficácia dos métodos de controles de processos e sistemas, a intervalos programados. Podem ser identificadas oportunidades de melhoria. INSTRUMENTOS DE GESTÃO E como estimular a organização a pensar na sustentabilidade quando diante de um novo projeto? Organização� Capacidade de Insumo� Capacidade de Produção� � Faculdade� Qtde de salas, carteiras, n° de vagas disponíveis.� Qtde de alunos formados por ano� � Teatro ou Cinema� Qtde de assentos na sala de espetáculo ou exibição� N° de freqüentadores por semana� � Supermercado� Área de vendas em m²� Faturamento mensal por m²� � Hospital� N° de leitos disponíveis� Qtde de pacientes atendidos por mês� � Porque as empresas continuam a morrer � EMBED Documento do Microsoft Word ��� Administradores Estratégicos Administradores Táticos Administradores Operacionais 6-Gestão de Recursos 5-Responsabilidade da Administração 8-Medição, Analise E Melhorias PRODUTO CLIENTE Informações Produtos Serviços Responsabilidade da Direção Fluxo de informação ENTRADA SAÍDA 4-SGQ Realização do Produto Gestão de Recursos CONSUMIDORES Gestão de Processo Gestão da Informação ISO9001 ISO14001 PNQ/PGQP OHSAS18001 BS8800 SA8000 ISO/TS16949 $ TQC/TQM TRABALHISTA CONTÁBEIS Requisitos Processo SAÍDA ENTRADA Informações Produtos Serviços Atividades que agregam valor ISO 26000 NBR 16001 R S MEIO AMBIENTE ISO 14.001 SA 8000 COMUNIDADE OPERAÇÃO ISO 9001:20008 � FORNECEDORES MÉTODO ADOTADO PARA A GESTÃO: PDCA PLAN DO CHECK ACT P 180 “Conjunto de Métodos e Ferramentas que visam a obtenção de resultados” P D C A “PDCA” Método de Gerenciamento “PDCA” Método de Gerenciamento RESULTADOS (Bens ou Serviços) Gerenciamento pelas Diretrizes Gerenciamento da Rotina Componentes do Sistema de Gestão com base GQ CONSUMIDORES A P D C A P D C Agregação de valor CLIENTE A P D C D� A C OBJETIVOS METAS E ESTRATÉGIAS TREINAMENTO E EXECUÇÃO AVALIAR FATOS E DATOS APLICAR AÇÕES DE CORREÇÃO OU MELHORIAS Agregação de valor CLIENTE Satisfação do cliente 7-Realização do Produto As abordagens e técnicas de melhoramento Melhoramento da produção Gerenciamento da Qualidade TQM Custos x Qualidade Custos de Controle Prevenção Avaliação Custos das Falhas Internas Externas CUSTO Custo da Qualidade Prevenção+Avaliação Falhas (Internas+Externas) Nível de Qualidade Zero defeito Preço da Conformidade Preço da não Conformidade Fazer correto da 1ª vez Custo da correção $300 $ 30 $ 3 $0,3 $0,03 $0,003 Fornecedor Mnceito relativos aos custos da qualidade na produços����������������������������������������������������Testes Inspeção Final Garantia Medição, Análise e Melhoria EXPECTATIVA do cliente quanto ao serviço PERCEPÇÃO do cliente quanto ao serviço Comunicação externa com o consumidor Prestação do serviço Tradução das percepções gerenciais em especificações do serviço Percepção gerencial das expectativas dos consumidores Comunicação boca a boca Necessidades pessoais Experiência passada Gap 2 Gap 1 Gap 3 Gap 4 Gap 5 Provedor SGQ Prof. Haroldo Macedo Fontoura Página � PAGE �73� _127374996.unknown _127972056.unknown _127972376.unknown _127972696.unknown _127973016.unknown _127973336.unknown _127973656.unknown _127973976.unknown _127974296.unknown _127974616.unknown _127974936.unknown _144146524.unknown _144146844.doc SÍMBOLO DESCRIÇÃO/REPRESENTAÇÃO Indica o início do processo e também o fim. Descreve uma atividade, uma ação a ser executada Decisão, faz-se uma pergunta cuja resposta deve ser Sim ou Não Indica o sentido do fluxo de trabalho do processo Documento, relatório, formulário Conector de página, para indicar a seqüência do fluxo Início/Fim Atividade/Tarefa Pergunta? _121696972.unknown
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