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Slides de Aula II estudos disciplinares dor cronica XVI

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Prof. Me. Ricardo Ambrosio
UNIDADE II
Estudos Disciplinares
Dor Crônica
 Diferenciando aspectos da dor.
 Entendendo e diferenciando dor crônica e dor aguda.
Como devo analisar a dor?
O que pode acontecer para que eu sinta uma dor aguda?
Dor aguda!
 Dor aguda:
 Imediata. ***
 Sinal de alerta.
 Sintoma. *
 Funcionalidade.**
Dor aguda
 Autodefesa.
 Proteção.
 Alerta.
 Sinal proporcional ao estímulo.
 Bem localizada.
 Bom sinal.
 Pode ou não cronificar.
Dor aguda
Como a dor aguda se torna crônica?
Cronificação?
Existe mais de uma condição que pode levar à cronificação da dor, uma vez que, via de regra, 
deve sempre ser precedida de uma dor aguda. Esses fatores são:
 Dor aguda tratada de forma inadequada;
 Dor aguda mal avaliada;
 Não percepção dos sinais básicos;
 Procura tardia de serviços de saúde;
 Lesões graves em ramos neurais.
Cronificação?
 As principais alterações neurais frente à dor crônica são alterações de respostas 
neurovegetativas correlacionadas ao aumento da secreção de hormônios em regiões 
hipotalâmicas e hipofisárias, causando uma alteração no limiar de disparo em vias 
medulares, chamado de hipersensibilização medular, um dos principais componentes da dor 
crônica, agravando a interpretação dos quadros dolorosos.
Cronificação?
A dor aguda possui diferentes aspectos, dentre eles:
a) É um sinal de alerta.
b) É uma doença.
c) Sempre se tornará crônica.
d) Sempre irá passar.
e) É um péssimo sinal.
Interatividade
A dor aguda possui diferentes aspectos, dentre eles:
a) É um sinal de alerta.
b) É uma doença.
c) Sempre se tornará crônica.
d) Sempre irá passar.
e) É um péssimo sinal.
Resposta
O que pode acontecer para que eu tenha dor crônica?
Dor crônica
 Dor que persiste depois do tempo esperado para cura ou cicatrização (normalmente
3 ou 6 meses).
 Muito além de um sinal.
 Modelo biopsicossocial.
Dor crônica
 Aspectos biológicos. 
Dor crônica 
 Aspectos psicológicos. 
Dor crônica 
 Aspectos sociais. 
Dor crônica 
 Necessidade da abordagem interdisciplinar.
 Avaliação interdisciplinar.
 Tratamento interdisciplinar.
Dor crônica
 Experiências multidimensionais. 
 Sensitiva: intensidade, qualidade e localização.
 Afetiva: desagradabilidade da dor e aspectos negativos.
 Cognitiva: aspectos avaliativos.
 Neurovegetativa.
Dor crônica
 Complicações da imobilidade – músculos – articulações. 
 Distúrbios de sono. 
 Diminuição do apetite/nutrição. 
 Depressão do sistema imune e maior suscetibilidade a doenças. 
 Dependência de medicação. 
 Dependência da família e cuidadores.
Complicações e consequências 
 Uso inapropriado ou excessivo do sistema de saúde. 
 Isolamento da sociedade e da família.
 Ansiedade e medo.
 Frustração, depressão e suicídio.
Complicações e consequências 
A dor crônica possui características específicas e distintas da dor aguda. Sobre ela,
pode-se afirmar:
a) É uma doença.
b) É um sintoma.
c) É um ótimo sinal.
d) É o resultado de um tratamento de sucesso.
e) É algo que não conhecemos bem ainda.
Interatividade
A dor crônica possui características específicas e distintas da dor aguda. Sobre ela,
pode-se afirmar:
a) É uma doença.
b) É um sintoma.
c) É um ótimo sinal.
d) É o resultado de um tratamento de sucesso.
e) É algo que não conhecemos bem ainda.
Resposta
 Relembrando o que é epidemiologia e sua importância.
Epidemiologia da dor
 “Foi realizada uma revisão sistemática nas seguintes bases de dados: Scielo, Pubmed, 
Periódicos Capes, Science Direct e Biblioteca Virtual em Saúde. Foram incluídos 35 estudos 
que investigavam a prevalência de dor crônica no Brasil. A prevalência variou de 23,02 a 
76,17%, apresentando média nacional de 45,59% entre os estudos, afetando mais o sexo 
feminino. A região do Brasil com maior prevalência dentre os estudos incluídos foi a região 
centro-oeste (56,25%), porém a região com mais estudos e maior população analisada foi a 
região sudeste (42,2%). Quanto às classificações de mecanismos da IASP, a dor 
possivelmente nociceptiva obteve prevalência de 36,70%, já a neuropática foi de
14,5% e a dor nociplástica de 12,5%.”
Epidemiologia da dor
Fonte: AGUIAR, Débora Pinheiro et al. Prevalência de 
dor crônica no Brasil: revisão sistemática. BrJP, 2021.
 Estima-se que 20 a 50% dos idosos provenientes da comunidade têm importantes
problemas dolorosos. 
 45 a 80% em pacientes institucionalizados, podendo ser ainda maior nos hospitalizados,
com a dor sendo sub-reconhecida e subtratada em grande parte dos casos. 
 Estudos mostram que mais de 50% deles não recebem o controle adequado da dor e mais 
de 25% morrem sem obter o seu controle.
Epidemiologia da dor
 Nos Estados Unidos, foi descrita uma incidência superior a 80% de dor aguda pós-cirúrgica, 
sendo que menos de 50% desses pacientes receberam tratamento adequado. A dor pélvica 
crônica que sucede uma cirurgia abdominal ou do trato genital foi estimada em 20-40% das 
pacientes do sexo feminino.
 Dados americanos mostram que, nos serviços de emergência, a dor é motivo de 78%
dos atendimentos.
Fonte: Tratado de dor musculoesquelética. SBOT.
Dor aguda
 Estudos sobre dor crônica: um deles em unidade do SUS, mostram que a nossa prevalência 
varia de 30 a 50%.
 Estudos sobre cefaleia, outra importante causa de dor crônica e absenteísmo: um mostra 
que ela afeta 10% dos que procuram a unidade de Atenção Básica à Saúde (ABS); outro de 
Florianópolis que mostra que cerca de 80% das pessoas entrevistadas relataram ter tido dor 
de cabeça no último ano prévio à pesquisa. Desse, 22% sofriam cronicamente de enxaqueca 
e 6% de cefaleia crônica diária.
Fonte: Tratado de dor crônica. SBED.
Dor crônica
 Dor pós-operatória: 30% a 70%.
 Emergência (PS): 90% – câncer: 55% a 85%.
 Aids: 30% a 90%.
 Lombalgia em trabalhadores adultos: 18% a 90%.
 Em idosos institucionalizados: até 80%.
 Idade.
 Etnia.
 Gênero.
 Aspectos econômicos.
 Aspectos sociais.
 Consumo de álcool.
 Tabagismo.
Fatores que influenciam na epidemiologia
 Atividade física.
 Nutrição.
 Morbidades.
 Saúde mental.
 Peso.
 Sono.
 Genética.
 Intervenção cirúrgica.
Fatores que influenciam na epidemiologia
 Crenças. 
 Acesso à saúde.
 Histórico de trauma.
 Medicações.
Fatores que influenciam na epidemiologia
Por que o envelhecimento epidemiologicamente cursa com mais dor?
Senilidade ou senescência?
Dor e envelhecimento
Existe relação entre envelhecer e sentir dor?
a) O envelhecimento senil pode cursar com o aumento da prevalência de dor.
b) O envelhecimento senescente pode cursar com o aumento da prevalência de dor.
c) O envelhecimento não tem relação com dor.
d) Pode, mas apenas em mulheres de baixa renda.
e) Existe apenas para condições oncológicas.
Interatividade
Existe relação entre envelhecer e sentir dor?
a) O envelhecimento senil pode cursar com o aumento da prevalência de dor.
b) O envelhecimento senescente pode cursar com o aumento da prevalência de dor.
c) O envelhecimento não tem relação com dor.
d) Pode, mas apenas em mulheres de baixa renda.
e) Existe apenas para condições oncológicas.
Resposta
 É necessário analisar a dor por mecanismos.
 Nociceptiva.
 Neuropática.
 Nociplástica.
Mecanismo de dor
O que é nocicepção?
Dor por nocicepção
 Transdução.
 Condução.
 Modulação.
 Percepção.
Fases da nocicepção
 Bem localizada.
 Bons descritores.
 Paciente tem facilidade em relatar.
 Responde bem ao tratamento.
Características da dor
 O que é a dor neuropática?
 Como ela pode surgir?
Dor neuropática 
Fenômenos negativos:
 Perda sensitiva.
Fenômenos positivos:
 Hiperalgia.
 Alodinia.
Fenômenos autonômicos:
 Vasomotor.
 Sudomotor.
Características da dor neuropática
 Péssimos descritores.
 Dermatomo-miótomo-osteótomo.
 Difícil de tratar.
 Histórico de lesão neural.
Aspectosda dor neuropática 
O que é?
Como pode ocorrer?
 O que pode influenciar.
Nociplastica 
Quais são os três mecanismos de dor?
a) Nociplástica, neuropática e nociceptivo.
b) Nociplástica, neuropática e central.
c) Nociplástica, central e periférico.
d) Central, neuropática e nociceptivo.
e) Periférico, neuropática e nociceptivo.
Interatividade
Quais são os três mecanismos de dor?
a) Nociplástica, neuropática e nociceptivo.
b) Nociplástica, neuropática e central.
c) Nociplástica, central e periférico.
d) Central, neuropática e nociceptivo.
e) Periférico, neuropática e nociceptivo.
Resposta
ATÉ A PRÓXIMA!

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