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UNIVERSIDADE SALGADO DE OLIVEIRA
VIVÊNCIAS DE ENFERMAGEM I
	
“UMA CLIENTE COM INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO.”
Discente:
 ELAINE DE MORAES CARVALHO NOGUEIRA
 MATRICULA:600806624
Orientadora:
Prof. Fernanda A. Abreu
 SÃO GONÇALO
 2018
SUMÁRIO
1.Considerações Iniciais............................................................................. 3 
2. Revisão de Literatura ............................................................................... 4 2.2 Fatores de Risco ................................................................................... 4 2.3 Fisiopatologia ........................................................................................ 4 2.4 Manifestações Clínicas.......................................................................... 5 2.5 Diagnóstico Clínico ............................................................................... 5 2.6 Tratamento para ITU.........................................................................7
3. Histórico ................................................................................................... 9 3.1 Problema de Enfermagem ................................................................... 10 3.2 Diagnóstico de Enfermagem ............................................................... 10 3.3 Prescrição de Enfermagem ................................................................. 10 3.4 Resultados Esperados.......................................................................... 10
4. Medicações ............................................................................................. 12 
5. Considerações Finais ............................................................................ 14 
6. Referências ............................................................................................. 15 
1- Considerações iniciais:
O interesse por esse estudo surgiu a partir da identificação de uma cliente com ITU, internada na clínica médica no Hospital Municipal Dr.Luiz Palmier em São Gonçalo, RJ, para a elaboração de um estudo de caso com abordagem qualitativa, exploratória e descritiva, elaborada pela acadêmica de enfermagem do 5° período do curso de graduação da Escola de Enfermagem da Universidade Salgado de Oliveira. Diante disto objetivamos: detectar os problemas de saúde existentes, seguindo o critério de Diagnóstico de Enfermagem e aplicando a SAE visando contribuir para a melhora da paciente e proporcionar uma melhor qualidade de vida, contribuindo na promoção, prevenção, recuperação, reabilitação e tratando a paciente como um todo. A Infecção do Trato Urinário (ITU), conhecida popularmente como infecção urinária, é um quadro infeccioso que pode ocorrer em qualquer parte do sistema urinário, como rins, bexiga, uretra e ureteres. Esse tipo de infecção é mais comum na parte inferior do trato urinário, do qual fazem parte a bexiga e a uretra.O processo de enfermagem de cinco fases, foi aplicado, utilizando-se na fase de diagnóstico a taxonomia da North American Nursing Diagnosis Association (NANDA). Os dados foram coletados através de entrevista com a cliente e pelo exame físico; observação; consulta ao prontuário. Os principais diagnósticos de enfermagem identificados foram risco de infecção associada a presença de cateter venoso, 
 
2-Revisão de Literatura
Infecção do Trato Urinário(ITU)
 É aquela que se manifesta no aparelho urinário, masculino ou feminino, sendo classificada conforme sua topografia (localização). Pode ser alta, quando acometer os rins (pielonefrite) ou baixa, quando acometer a bexiga (cistites). Podem ainda ser agudas, quando as manifestações são súbitas e intensas ou crônicas, com poucos sintomas referidos pelo doente. Existem também, infecções urinárias de repetição, como as cistites recidivantes. Uma série de hipóteses sobre a origem das ITU, como a hematogênica (pela circulação sanguínea), linfática (pelos vasos linfáticos) e ainda a via ascendente (uretral), esta última, a mais aceita.
2.2 Fatores de risco
 Existem determinados fatores que facilitam a chegada das bactérias à bexiga, como por exemplo as alterações do trânsito intestinal ou da flora vaginal, a atividade sexual ou o uso de espermicidas. O sexo feminino, a diabetes, a presença de pedra nos rins, menopausa ou a utilização de diafragmas são fatores que podem aumentar a incidência das ITU.
2.3 Fisiopatologia
 O trato urinário, dos rins ao meato uretral, é normalmente estéril e resistente à colonização bacteriana apesar da contaminação frequente da uretra distal com bactérias colônicas. A principal defesa contra infecção do trato urinário é o esvaziamento completo da bexiga durante a micção. Outros mecanismos que mantêm a esterilidade do trato urinário incluem válvula vesicoureteral e várias barreiras mucosas e imunológicas.Cerca de 95% das ITUs ocorrem quando bactérias ascendem a uretra para a bexiga e, no caso de pielonefrite, ascendem do ureter para os rins. O restante das infecções é hematogênica. Infecções sistêmicas podem resultar de ITU, principalmente em idosos. Cerca de 6,5% dos casos de bacteremias adquiridas em hospital são atribuídos a ITUs. A não complicada geralmente é considerada cistite ou pielonefrite que ocorre em mulheres adultas na pré-menopausa sem nenhuma anormalidade estrutural ou funcional do trato urinário e que não estão grávidas e não têm nenhuma comorbidade significativa que pode levar a resultados mais graves. Além disso, alguns especialistas consideram ITUs como problemas simples, mesmo que afetem mulheres na pós-menopausa ou pacientes com diabetes bem controlado. Nos homens, a maioria das ITUs ocorre em crianças ou idosos, são decorrentes de alterações anatômicas ou instrumentação e são consideradas complicadas.As raras ITUs que ocorrem em homens dos 15 aos 50 anos de idade costumam ocorrer naqueles que fazem sexo anal desprotegido ou nos quais o pênis não foi circuncisado, e elas geralmente são consideradas simples. ITUs em homens nessa faixa etária que fazem sexo anal desprotegido ou cujo pênis não foi circuncisado são muito raras e, embora também sejam consideradas não complicadas, justificam avaliação para anormalidades urológicas.
 A ITU complicada pode envolver um ou outro sexo em qualquer idade. Geralmente é considerada pielonefrite ou cistite que não preenche os critérios para ser considerada não complicada. A ITU é considerada complicada quando o paciente é criança, está grávida ou tem um dos seguintes:
· Anormalidade estrutural do aparelho urinário ou funcional e obstrução do fluxo de urina.
· Comorbidade que aumenta o risco de contrair a infecção ou resistência ao tratamento, como diabetes mal controlado, doença renal crônica ou imunossupressão.
· Instrumentação ou cirurgia recente do trato urinário.
2.4 Manifestações Clínicas
· Dor e ardência ao urinar;
· Dificuldade para iniciar a micção;
· Urgência miccional;
· Vontade de urinar diversas vezes ao dia e em pequenas quantidades;
· Urina com mau odor e coloração alterada;
· Hematúria (urina com sangue) em certos casos.
 Quando a infecção alcança o rim, o quadro é mais preocupante, podendo o paciente apresentar febre, calafrios, dor lombar, náuseas e êmese.O diagnóstico é feito com base no quadro clínico apresentado pelo paciente, juntamente com exame de urina, o qual pode evidenciar a presença de bactérias na urina e também outros sinais que auxiliam no diagnóstico. A urocultura também costuma ser solicitada, sendo que esta ajuda na identificação da bactéria causadora da infecção.Em alguns pacientes, especialmente crianças e indivíduos com histórico de infecção urinária, se faz necessária a realização de exames de imagem, como a ultra-sonografia e radiografias com contraste das vias urinárias,entre outros. Estes exames auxiliam na evidenciação de defeitos congênitos que favorecem o desenvolvimento deste tipo de infecção.O tratamento é feito por meio do uso de antibióticos, sendo este normalmente escolhido de acordo com o resultado da urocultura. A duração do tratamento varia de acordo com o tipo de infecção urinária e o antibiótico de escolha. É de extrema importância que o tratamento seja realizado por completo, de acordo com a prescrição do médico, para evitar recidivas.
2.5 Diagnóstico Clínico
 A infecção do trato urinário baixo (cistite), quando sintomática, exterioriza-se clinicamente pela presença habitual de disúria, urgência miccional, polaciúria, nictúria e dor suprapúbica. Febre, neste caso, não é comum. Na anamnese, a ocorrência prévia de quadros semelhantes, diagnosticados como cistite, deve ser valorizada. O aspecto da urina pode também trazer informações valiosas: urina turva (pela presença de piúria) e/ou avermelhada (pela presença de sangue), causada por cálculo e/ou pelo próprio processo inflamatório. A infecção do trato urinário alto (pielonefrite), que habitualmente se inicia como um quadro de cistite, é habitualmente acompanhada de febre – geralmente superior a 38 graus centígrados de calafrios e de dor lombar, uni ou bilateral. Esta tríade febre mais calafrios mais dor lombar está presente na maioria dos quadros de pielonefrite. A dor lombar pode se irradiar para o abdômen ou para os flancos e, mais raramente, para a virilha, situação que sugere mais fortemente a presença de cálculo, com ou sem infecção, na dependência da presença dos outros sintomas relacionados. Os sintomas gerais de um processo infeccioso agudo podem também estar presentes, e sua intensidade é diretamente proporcional à gravidade da pielonefrite. A maioria dos pacientes com pielonefrite refere história prévia de cistite, geralmente detectada nos últimos seis meses.
2.6 Tratamento para ITU
 O tratamento de infecções urinárias varia muito de acordo com o tipo de cada infecção e sua gravidade também. Geralmente, o tratamento é feito à base de antibióticos. Mas o médico também poderá receitar um analgésico para aliviar a dor e a ardência ao urinar. O tratamento também varia de acordo com a frequência que o paciente apresenta quadros infecciosos.
3- Histórico
 Paciente Iracema Batista Araujo, 76 anos, sexo feminino, nacionalidade brasileira, lúcida, orientada, deu entrada no HMLP no dia 12/09/2018, para internação, proveniente do PSC. Paciente relatou dor abdominal, disúria, DM e HAS, portadora de fissura anal e insuficiência venosa crônica. Fazia uso de Losartana50 mg/dia, Anlodipino5mg/dia , Metformina 500mg/dia e Venalot.Apresentou quadro de inicio súbito de febre alta,dor em baixo ventre,e dispneia. Paciente nega outras comorbidades. Ao realizar exame físico observou-se a paciente dispneica, hipocorada, hipohidratada, acianótica e anictérica. Abdômen sem sinais de peritonite, flácido, sem sinais de massas e peristalse positiva, MMSS E MMII sem edemas. No 15/09/2018 foi solicitado exames laboratoriais com resultado de leucocitose,18.580,Bastão:1%,Segmentados12%,Uréia:43,Creatinina:1.0,Hematocrito:23.5%,Hemoglobina7.3g/dl,Hemácias:2.24,Albumina2.0. Dia 18/09/2018, paciente em dieta hipossodica, com função intestinal presente. 30/10/2018 aferido sinais vitais RPM 20; BPM 78; TAX 36,4º; P.A 130x80; paciente com couro cabeludo integro livre de sujidade e ausência de depressão ou abalamento, ouvido livre de sujidade, meato auditivo integro sem sujidade, face íntegra, nariz íntegro, indolor a palpação, boca com presença de prótese, língua com presença de saburra, região cervical íntegra livre de linfonodos, região clavicular integra, AR- MVUSRA, BRNF em 2 tempos sem sopro, abdômen doloroso á palpação e ausência de massas, ruídos peristálticos presentes, presença de cateter vesical de demora, presença de catéter venoso periférico em membro superior direito sem sinais flogísticos, membros inferiores apresentando parestesia escamação,desidratação.
3.1 Problema de Enfermagem
Presença de cateter venoso.
Diagnóstico de Enfermagem
Risco de infecção associada a presença de cateter venoso.
 Prescrição de Enfermagem
Realizar técnicas assépticas.
Trocar o cateter a cada 72 horas.
Fazer rodízios de locais de punção venosa.
Resultados Esperados
Evitar aparecimento de infecção.
Prevenir infecções recorrentes.
Assegurar que o medicamento esteja sendo administrado corretamente por meio do cateter.
Problema de Enfermagem
Cateter vesical de demora
Diagnóstico de Enfermagem
Risco de infecção relacionado ao local de invasão do organismo,secundário a presença de vias invasivas.
Prescrição de Enfermagem
Realizar higiene do meato urinário com água e sabão ou antisséptico degermante
Evitar que a bolsa coletora encoste no chão
Manter bolsa coletora abaixo do abdômen.
Resultados Esperados
 O indivíduo não deverá apresentar infecção ou o individuo deverá ter a chance de infecção diminuída.
 Problema de Enfermagem
Pele desidratada
Diagnóstico de Enfermagem
Hidratação prejudicada
Prescrição de Enfermagem
 Monitorar a ingestão;
 Monitorar as eliminações de líquidos;
Ingestão nutricional prejudicada 
Resultados Esperados
Auto cuidado
Estado nutricional
4.Medicações
Metformina
 O cloridrato de metformina é um medicamento antidiabético de uso oral, que associado a uma dieta apropriada, é utilizado para o tratamento do diabetes tipo 2, isoladamente ou em combinação com outros antiadiabéticos orais, como por exemplo aqueles da classe das sulfonilureias. Pode ser utilizado também para o tratamento do diabetes tipo 1 em complementação à insulinoterapia. O cloridrato de metformina também está indicado na Síndrome dos Ovários Policísticos, condição caracterizada por ciclos menstruais irregulares e frequentemente excesso de pelos e obesidade.
· Contra indicação:
· Se tiver hipersensibilidade (alergia) à metformina ou aos outros componentes da fórmula;
· Se estiver com problema de funcionamento do fígado;
 Se estiver com problema de funcionamento grave dos rins (depuração de creatinina abaixo de 30mL/min ou taxa de filtração glomerular estimada – TFGe - abaixo de 30mL/min/1,73m2 ); 
 Se tiver qualquer tipo de acidose metabólica (como acidose láctica, cetoacidose diabética, pré-coma diabético). A cetoacidose é uma condição na quais substâncias denominadas “corpos cetônicos” se acumulam no sangue. Os sintomas incluem dores de estômago, respiração rápida e profunda, sonolência ou hálito com odor de fruta;
 Se estiver desidratado (por exemplo, em função de uma diarreia grave e persistente, vômitos repetidos) ou se tiver com infecção grave (por exemplo, infecção das vias aéreas ou do trato urinário): tanto desidratação quanto infecções graves podem conduzir a problemas renais, com risco de acidose láctica; 
 Se estiver em tratamento para problemas cardíacos, tiver tido recentemente um ataque cardíaco, tiver problemas circulatórios graves ou dificuldades respiratórias. Isto pode provocar uma falta de oxigenação dos tecidos, com risco de acidose láctica;
 Se ingerir bebidas alcoólicas em excesso;
 Se tiver que ser submetido à cirurgia eletiva de grande porte ou a exame utilizando meio de contraste contendo iodo (por exemplo, exames como raio-X ou tomografia). Você deve parar de tomar a metformina durante um determinado tempo antes e depois do exame ou da cirurgia. O seu médico decidirá se necessita de outro tratamento durante este período.
Interação medicamentosa:
 Se você tiver que ser submetido a exame radiológico utilizando meio de contraste contendo iodo, deve parar de tomar metformina durante um determinado tempo antes e depois do exame.Informe o seu médico se estiver tomando ao mesmo tempo metformina e qualquer um dos seguintes medicamentos, pois você poderá necessitar fazer exames de glicose no sangue com maior frequência ou o seu médico poderá ter que ajustar a dose de metformina:
· Diuréticos (utilizados para a eliminação de água do corpo, produzindomais urina);
· Agonistas beta-2 tais como salbutamol ou terbutalina (utilizados no tratamento da asma);
· Corticosteroides ou tetracosactida (utilizados no tratamento de diversas doenças, tais como inflamação cutânea grave ou asma);
· Clorpromazina (medicamento neuroléptico que atua no funcionamento do cérebro);
· Danazol (usado no tratamento da endometriose, condição na qual o tecido que reveste internamente o útero é encontrado fora do útero);
· Transportadores de cátions orgânicos, que incluem diferentes tipos de medicamentos (verapamil, rifampicina, cimetidina, dolutegravir, crizotinibe, olaparibe, daclatasvir, vandetanibe, etc).
 A ingestão com alimentos não prejudica a absorção do medicamento. Não consuma bebidas alcoólicas quando tomar metformina.O álcool pode aumentar o risco de acidose láctica, especialmente se você tiver problemas de fígado ou se estiver subnutrido, com esta recomendação também se aplicando a medicamentos contendo álcool em sua fórmula.Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Losartana : 
 Este medicamento é indicado para o tratamento da hipertensão. É também indicado para o tratamento da insuficiência cardíaca, quando o tratamento com um inibidor da ECA não é mais considerado adequado.Não é recomendado trocar inibidores da ECA por Losartana Potássica (substância ativa) no tratamento de pacientes com insuficiência cardíaca que estejam estabilizados com a terapia atual.
Contra indicação:
 Losartana Potássica (substância ativa) é contraindicado para pacientes com hipersensibilidade à substância ativa ou a qualquer um dos componentes do produto.O uso concomitante de Losartana Potássica (substância ativa) com produtos contendo alisquireno é contraindicado em pacientes com diabetes mellitus e insuficiência renal (TGFpor uma extensão superior ao diltiazem. O anlodipino deve ser usado com cautela junto com inibidores da CYP3A4.claritromicina: a claritromicina é um inibidor de CYP3A4. Existe um risco maior de hipotensão em pacientes recebendo claritromicina com anlodipino. Recomenda-se observação atenta de pacientes quando o anlodipino for coadministrado com claritromicina.Indutores de CYP3A4: não há dados disponíveis relacionados ao efeito dos indutores de CYP3A4 sobre o anlodipino. O uso concomitante de indutores de CYP3A4 (por ex. rifampicina, Hypericum perforatum) pode diminuir as concentrações plasmáticas de anlodipino. O anlodipino deve ser usado com cautela quando administrado com indutores de CYP3A4.Nos estudos listados a seguir, não há alterações significativas na farmacocinética tanto do anlodipino quanto da outra droga do estudo, quando os mesmos são coadministrados.
Estudos Especiais: 
Efeito de Outros Agentes Sobre o anlodipino
Cimetidina: a coadministração de anlodipino com cimetidina não alterou a farmacocinética do anlodipino.
Alumínio/magnésio (antiácido): a coadministração de um antiácido à base de alumínio/magnésio com uma dose única de anlodipino não teve efeito significante na farmacocinética do anlodipino.
Sildenafila: uma dose única de 100mg de sildenafila em indivíduos com hipertensão não produziu efeito nos parâmetros farmacocinéticos do anlodipino. Quando o anlodipino e a sildenafila foram usados em combinação, cada agente, independentemente, exerceu seu efeito próprio na diminuição da pressão sanguínea.
Estudos Especiais: 
Efeito do anlodipino Sobre Outros Agentes
Atorvastatina: a coadministração de doses múltiplas de 10mg de anlodipino e 80mg de atorvastatina não resultou em qualquer mudança significante nos parâmetros farmacocinéticos no estado de equilíbrio (steady state) da atorvastatina.
Digoxina: a coadministração de anlodipino e digoxina não alterou os níveis séricos ou o clearance renal de digoxina nos voluntários sadios.
Etanol (álcool): dose única e doses múltiplas de 10mg de anlodipino não tiveram efeito significante na farmacocinética do etanol.
Varfarina: a coadministração de anlodipino e varfarina não alterou o tempo de resposta de protombina da varfarina.
Ciclosporina: nenhum estudo de interação medicamentosa foi conduz ido com a ciclosporina e o anlodipino em voluntários saudáveis ou outras populações com exceção dos pacientes com transplante renal. Vários estudos com os pacientes com transplante renal relataram que a coadministração de anlodipino com ciclosporina afeta as concentrações mínimas de ciclosporina desde nenhuma alteração até um aumento médio de 40%. Deve-se considerar o monitoramento dos níveis de ciclosporina em pacientes com transplante renal que recebem anlodipino.
tacrolimo: existe um risco de aumento nos níveis de tacrolimo no sangue quando coadministrado com anlodipino. A fim de evitar a toxicidade do tacrolimo, a administração do anlodipino em um paciente tratado com tacrolimo exige monitoramento dos níveis de tacrolimo no sangue e ajuste da dose do tacrolimo, quando apropriado.
Interações medicamento/Testes laboratoriais: desconhecidas.
Venalot:
Venalot comprimidos é indicado para o tratamento de problemas das veias e dos vasos linfáticos, tais como varizes, hemorroidas, flebites, tromboflebites, úlceras varicosas das pernas, linfedemas e inchaço decorrente desses problemas.
Contra indicação:
Venalot não deve ser usado nos casos de alergia aos componentes da fórmula. Este medicamento é contraindicado para pacientes com problemas graves no fígado (hepatopatias graves) ou pacientes que já tenham apresentado doenças hepáticas.
Interação medicamentosa:
A administração simultânea de substâncias que prejudicam a função hepática pode levar ao aumento de possíveis reações hepáticas.
5.Considerações Finais
O presente estudo mostrou durante o seu desenvolvimento ser de grande relevância
para formação profissional de um acadêmico de enfermagem. Isto se deve ao fato de ser a primeira experiência a nível hospitalar com pacientes internados.
A necessidade de estudar, levantar bibliografias que oferecessem suporte teórico para todas as informações recolhidas, nos proporcionou adquirir muitos conhecimentos que tornaram a prática assistencial mais valiosa, abrangente e interessante. O contato com o cliente por meio do estágio e da entrevista acrescentou sensivelmente a nossa formação, não somente com os novos conhecimentos técnico científicos, mas também com a experiência relacionada a cada indivíduo, seus sentimentos, emoções e expectativas.
Por tudo isso identificou que com o desenvolvimento deste estudo atingimos os nossos objetivos com um significativo ganho para todos nós.
6. Referências Bibliográficas
CARPENITO-MOYET, Lynda Juall. Manual de Diagnósticos de Enfermagem. 11ª Ed. Porto Alegre: Artmed, 2008. Acesso em: 28/Novembro/2018 15 h 18min 09.
 ARAUJO, K; QUEIROZ, A.C. Análise do perfil dos agentes causadores de infecção do trato urinário e dos pacientes portadores, atendidos no Hospital e Maternidade Metropolitano-SP. Revista de Ciências Biológicas / Biological Sciences, v. 30, n. 1, p. 7-12, 2012. Disponível em: 
http://www.unipobjetivo.br/comunicacao/publicacoes/ics/edicoes/2012/01_janmar/V30_n1_2011_p7-12.pdf. Acesso em: 28/Novembro/ 2018 21h 53 min: 09 seg.
DACHI, S.P. et al. Fatores de risco para infecção urinária em mulheres: um estudo de caso-controle¹. Revista da Associação Catarinense de Medicina, v. 32, n.1, p. 53, 2003. Disponível em: http://www.acm.org.br/revista/pdf/artigos/162.pdf. Acesso em: 11/Março/2015. 12h: 58min 30 seg.
 FILHO, A.C. et al. Estudo do perfil de resistência antimicrobiana das infecções urinárias em mulheres atendidas em hospital terciário*. 
Revista Brasileira de Clinica Medica, v.11, n.2, p.102-7, 2013. Disponível em: http://files.bvs.br/upload/S/1679- 1010/2013/v11n2/a3559.pdf. Acesso em: 28/Novembro/2018. 12h: 06 min: 12 seg. GIL, A.C. Como Elaborar Projetos de Pesquisa. 4ª ed. São Paulo: Atlas, 2002.

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