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Caso concreto semana 1

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Caso concreto semana 1
 Sim, pois a fonte material do Direito visa à norma estabelecida entre empregado e empregador, e no caso exposto esta relação se da entre o sindicato dos empregadores de bares e restaurantes de Minas Gerais e o sindicato patronal de bares e restaurantes de Minas Gerais. 
Ementa: RECURSO ORDINÁRIO EM AÇÃO ANULATÓRIA. CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO. RECURSO DO SINDICATO DA INDÚSTRIA DE PRODUTOS SUÍNOS NO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL - SIPS. SISTEMA ALTERNATIVO DE CONTROLE DA JORNADA DE TRABALHO. REGISTRO SOMENTE DAS EXCEÇÕES. INVALIDADE. A jornada de trabalho constitui um parâmetro para a regular contraprestação do empregador, para efeitos de adicional noturno, horas extraordinárias e fruição de intervalos, e que pode, inclusive, ser objeto de redução mediante negociação coletiva de trabalho, nos termos do art. 7º , XIII , da Constituição Federal . O art. 7º , XXVI , da Constituição Federal , reconhece a validade das convenções e acordos coletivos de trabalho, bem como o art. 8º , VI , garante a participação dos sindicatos na negociação coletiva. Todavia, as normas autônomas que flexibilizam direitos trabalhistas não prevalecem frente a uma expressa determinação legal que tem caráter protetivo ao trabalhador, mormente se limita ou dificulta o acesso ao direito assegurado por lei. Logo, padece de invalidade a cláusula que autoriza apenas o registro das exceções da jornada de trabalho, por afronta ao art. 74 , § 2º , da CLT . Recurso ordinário a que se nega provimento.
 Questão objetiva (C)
TRT-15 - Agravo de Petição AGVPET 55924 SP 055924/2010 (TRT-15)
Data de publicação: 24/09/2010
Ementa: ACORDO COLETIVO. CLÁUSULA DE INTERPRETAÇÃO DÚBIA. PRINCÍPIO IN DUBIO PRO MISERO. APLICABILIDADE. A possibilidade de dupla interpretação de cláusula contida em acordo coletivo, sendo uma mais benéfica ao trabalhador, atrai a aplicação do princípio in dubio pro misero, pois referido acordo é também fonte formal do Direito do Trabalho.
Encontrado em: e as demais com adicional de 70%, devendo ser considerada a somatória das horas extras trabalhadas na semana,
Caso concreto semana 2 
Sim. Na relação de trabalho existe necessidade de realização por pessoa física,não podendo ser pessoa jurídica, pessoalidade devendo ser o trabalho executado pelo mesmo empregado, não ser eventual e sim continuo, ter relação onerosa, sem ser gratuito e o empregado ser subordinado ao empregador. Princípio da continuidade.
 EMENTA: CONTRATAÇÃO DE TRABALHADOR POR MEIO DE CONSTITUIÇÃO DE PESSOA JURÍDICA. DESVIRTUAMENTO DO PACTO LABORAL. CONTINUIDADE DA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS. ANOTAÇÃO POSTERIOR DA CTPS. FRAUDE. A prestação de serviços mediante constituição de empresa pelo autor resulta insignificante para o enquadramento jurídico do caso em tela, uma vez comprovada, além dos demais pressupostos para a caracterização do liame empregatício, a subordinação jurídica do obreiro à reclamada. Aliás, a subseqüente celebração de contrato de trabalho, em que a continuidade da prestação dos serviços ocorreu nos mesmos moldes anteriores, permanecendo a função exercida pelo reclamante inserida na atividade-fim da ré, corrobora o entendimento de ter restado configurada fraude à legislação trabalhista. Assim, em virtude da inquestionável presença dos elementos da relação de emprego, pela remuneração paga e diante da natureza dos serviços prestados, contínuos e diretamente ligados às precípuas atividades econômicas da empresa, faz jus o obreiro ao direito vindicado.Súmula Nº 212 do TST - DESPEDIMENTO. ÔNUS DA PROVA (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003. O ônus de provar o término do contrato de trabalho, quando negados a prestação de serviço e o despedimento, é do empregador, pois o princípio da continuidade da relação de emprego constitui presunção favorável ao empregado.
 Questão objetiva (D)
Caso concreto semana 3
A) Sim possuem relação de emprego, pois de acordo com artigo 3º da CLT é caracterizado empregado, aquele que presta pessoalmente serviços a outrem sob a dependência deste e mediante salário.
Letra B
Ementa: RELAÇÃO DE EMPREGO - ART. 3º , CLT . Os requisitos exigidos pelo art.3º, consolidado, restaram evidenciados. O obreiro exercia o trabalho de forma pessoal, remunerada, contínua, subordinada e em atividade essencial ao objeto social da reclamada, bem assim, não desempenhando suas atividades de forma autônoma. Recurso obreiro provido.Encontrado em: reconhecimento do débito, sendo controvertida a própria relação deemprego), multa do art. 477 , CLT ,... por unanimidade, dar provimento ao recurso, para reconhecer a relação de emprego entre os litigantes... do crédito do reclamante os valores por este devidos. Para os fins contidos no art. 832 , § 3º ,...
Caso concreto semana 4 
Sim, a sucessora Beloning S/A se sub- roga nas responsabilidades da empresa Veronick S/A. 
Ementa: AGRAVO DE INSTRUMENTO EM RECURSO DE REVISTA. SUCESSÃOTRABALHISTA. Não subsiste a alegação de violação dos arts. 10 e 448 da CLT , como alega o recorrente. Isto porque, o Tribunal Regional não negou a ocorrência desucessão trabalhista, porém reconheceu o direito da empregada de optar pelo reconhecimento de contratos distintos em prejuízo da unicidade contratual. Dissenso não configurado. Agravo de instrumento conhecido e não provido . 
Questão objetiva Letra (C)
TRT – CURSO GRATUITO – GABARITO COMENTADO AULA 1
GABARITO AULA 1 CURSO TRT
AULA 1 DIREITO DO TRABALHO
1. Explique o princípio in dúbio pro operário?
Em razão da hipossuficiência do empregado, na existência de mais de uma norma regulando uma mesma situação, a escolha da norma a ser utilizada será aquela mais favorável.
2. Pelo princípio do in dúbio pro operário o ônus da prova incumbe ao empregador?
O princípio in dúbio pro operário é um princípio de direito material, não atingindo o processo. Neste, no direito processual vige o princípio de que quem alega, deve provar suportando o ônus da prova.
3. Explique o princípio da aplicação da norma mais favorável?
Conforme já falado. Em um conflito de normas sobre uma mesma situação fática, prevalece a mais benéfica.
4. Pode-se falar em hierarquia absoluta de normas no direito do trabalho? Por quê?
Por haver prevalência da norma mais benéfica no direito do trabalho a pirâmide de kelsen (hierarquia das normas) pode até ser invertida, fazendo com quem uma situação prevista na constituição seja suplantada por uma norma de acordo coletivo. Ex: CF/88 prevê 50% de adicional para trabalho extraordinário e o acordo coletivo prevê 100%. Qual a norma que irá ser aplicável? A mais favorável, a mais benéfica e qual delas será? O Acordo coletivo.
5. A regra da irrenunciabilidade dos direitos trabalhistas é absoluta? Explique este princípio.
Chamando atenção para alguns termos que no direito praticamente inexistem (sempre, nunca, toda, absoluto). Existe sim a proibição da irrenunciabilidade dos direitos trabalhistas, por serem normas cogentes, imperativas, protegendo o hipossuficiente na relação trabalhista (empregado). Agora, toda norma é relativa. Ex: irredutibilidade de salário, salvo em acordo ou convenção coletiva.
6. Como podemos descrever o princípio da primazia da realidade. Crie um exemplo.
É o princípio da verdade real, dos acontecimentos sem máscaras. Ex: empregado de uma empresa é compelido a abrir uma outra empresa em seu nome para prestar serviços a empregadora deste. A empresa empregadora faz isto com o objetivo de driblar o sistema previdência e fiscal, reduzindo seus custos. Mas na verdade, o empregado continua sendo pago, com controle de horário (subordinação), trabalhando diariamente (não eventualidade) e de forma pessoal (pessoalidade). Ou seja, continua a relação de emprego. Neste caso, desconsidera-se a criação da empresa e reconhece-se tal condição.
7. Cite motivos para a existência do princípio da continuidade da relação de emprego.
Existem vários, mas principalmente de segurança para o empregado e de estabilidade nas relações trabalhistas.
8. Conceitue fonte para o direito do trabalho
É de onde provém, é o que alimentao direito.
9. Qual a diferença entre fonte formal e material?
Fonte formal: é toda e qualquer fonte vinculada ao nosso ordenamento jurídico, seja na forma de leis, decretos, regulamentos, enquanto fonte material pode ser entendida como fato social que motiva a elaboração da norma.
10. Qual a diferença entre fonte formal direta e indireta?
As fontes formais diretas são as leis, ordenamento jurídico enquanto as indiretas são a doutrina e a jurisprudência.
11. Qual a diferença entre fonte autônoma e heterônoma?
A fonte autônoma existe em decorrência da própria relação, ou seja, não é imposta. Enquanto a heterônoma tem este caráter impositivo.
12. Classifique as fontes abaixo:
Constituição Federal. Fonte formal direta heterônoma.
Leis: complementares e ordinárias Fonte formal direta heterônoma
Atos do poder executivo Fonte formal direta heterônoma
Sentenças normativas Fonte formal direta heterônoma
Acordo coletivo e convenção coletiva Fonte material autônoma
Regulamentos internos das empresas Fonte formal direta heterônoma
Usos e costumes Fonte material autônoma
Normas internacionais Fonte formal direta heterônoma
13. O empregado doméstico tem os mesmos direitos sociais estendidos aos trabalhadores urbanos? Não. Existe diversos direitos que não são estendidos aos empregados domésticos. Elencamos os direitos dos domésticos.
O doméstico faz jus:
a) ao salário-mínimo ou ao piso estadual, fixado em lei;
b) irredutibilidade do salário;
c) décimo terceiro salário;
d) repouso semanal remunerado, preferencialmente aos domingos;
e) férias anuais, acrescidas de 1/3 constitucional;
f) vale transporte, nos termos da lei;
g) FGTS, se o empregador fizer a opção;
h) seguro-desemprego, se o empregador fizer opção pelo FGTS;
i) aviso prévio;
j) licença-maternidade de 120 dias;
j) licença-paternidade.
Direito NÃO assegurados ao Empregado Doméstico
a) jornada de Trabalho – Para o empregado doméstico não há limite preestabelecido em previsão legal para jornada semanal ou diária, ficando a critério do empregador e do empregado a estabelecer o horário de trabalho, mas respeitando o repouso semanal e o repouso de feriados.
Caso o empregado faça horas extras, o empregador não é obrigado a ressarcir o trabalhador, somente caso eles tenham acordado no Contrato Individual de Trabalho.
b) Adicionais de hora extra e noturno – Como não existe a limitação de horas de trabalho do empregado doméstico, não há como ele ter o direito de hora extra e adicional noturno, sendo que neste caso todas as horas trabalhadas são consideradas diurnas.
c) Insalubridade e Periculosidade – O empregado doméstico, pela Constituição Federal, foi excluído destes benefícios, pois qualquer tipo de serviço que o trabalhador desenvolve, não tem o adicional.
d) Salário-Família – É um direito previdenciário que esta situado no art. 7º, XII, da Constituição Federal, esta legislação não beneficia o empregado doméstico, excluindo-o de forma expressa.
e) Estabilidade para a trabalhadora doméstica gestante – As empregadas domésticas, não tem essa estabilidade da previsão legal,
14. Existe distinção no tratamento constitucional entre trabalhador urbano e rural?
Não. Tanto o urbano, quanto o rural gozam dos mesmos direitos.
15. A relação de emprego é protegida? Em que casos é previsto indenização?
Sim. A Relação de emprego é protegida contra despedida arbitrária ou sem justa causa. Para tanto, o empregador deverá conceder o aviso prévio, além de indenização de 40% sobre o saldo de FGTS depositado.
16. O desemprego voluntário gera direito ao seguro-desemprego?
Não, apenas o involuntário.
17. Para que serve o FGTS?
Para fazer frente a dificuldades advindas do desemprego involuntário.
18. Quais as necessidades básicas que o salário mínimo tem que suprir?
Parece uma obra de ficção, inclusive o trabalhador que fizer tudo isto com UM SALÁRIO MÍNIMO merece um prêmio. Mas para nossa prova, vamos lá. Conforme inciso IV do art. 7º da CF/88: moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social (9 necessidades básicas).
19. Há vedação da existência de piso salarial na constituição?
Não, pelo contrário. A CF/88 prevê no inciso V do art. 7º – “piso salarial proporcional à extensão e à complexidade do trabalho”;
20. O salário do empregado é irredutível em qualquer hipótese?
Não. O mesmo poderá ser reduzido por acordo ou convenção coletiva. Se o próprio sindicato dos empregados, pois seja no acordo ou na convenção coletiva ele estará participando das negociações admite a redução, é por que naquele momento se faz necessária visando preservar a empregabilidade.
21. Existe garantia de salário, mesmo para aqueles que tem remuneração variável, por exemplo, vendedores comissionados? Explique.
Sim. Mesmo para estes que recebem remuneração variável existe a previsão constitucional de um salário mínimo.
22. O décimo terceiro tem como base o salário básico ou piso salarial?
Nem um, nem outro. A base do décimo terceiro é a remuneração integral. Cuidado, a FCC gosta de substituir palavras nos enunciados.
23. Existe distinção entre trabalho noturno e diurno?
Claro, pois o trabalho noturno provoca uma alteração no relógio biológico do trabalhador, fazendo com que este tenha um desgaste maior do que o trabalhador diurno. Por isto é necessário uma indenização, no caso o adicional de trabalho noturno.
24. A empresa Alfa retém o salário de beltrano, pois o mesmo causou acidentalmente prejuízo com a queda de uma estante repleta de cristais. Existe alguma vedação constitucional desta retenção?
Sem dúvida alguma existe vedação expressa da retenção dolosa (intencional) do salário, pois o mesmo tem caráter alimentar, de subsistência. O empregador deverá se utilizar de outros meios, mecanismos para cobrar o trabalhador.
25. É obrigatória a Participação nos lucros ou resultados da empresa, vinculada a remuneração?
Participação nos lucros sim, mas desvinculada da remuneração.
26. A participação na gestão da empresa é regra constitucional de cunho obrigatório?
É situação de excepcionalidade prevista na carga magna no inciso XI do art. 7º da CF/88.
27. Quem são os destinatários do salário família?
Apenas os trabalhadores de baixa renda, entendida como de até R$ 798,30. Excetuam-se do seu recebimento os domésticos e avulsos.
28. Qual a carga horária semanal prevista constitucionalmente?
8 diárias e 44 horas semanais.
29. Existe possibilidade de alteração desta duração do trabalho?
Sim, por acordo ou convenção coletiva pode ser reduzida.
30. Existe diferença entre trabalho realizado em turnos ininterruptos?
Sim, no trabalho ininterrupto que pela CF/88 existe a previsão de seis horas é possível por negociação coletiva (termo utilizado pela constituição) alterar, inclusive para mais horas.
31. A constituição prevê expressamente o repouso semanal remunerado, obrigatório aos domingos?
Outra questão que aparece seguidamente em prova. Não é obrigatoriamente aos domingos, e sim preferencialmente.
32. As horas extraordinárias serão remuneradas no percentual mínimo de 25% em relação a hora normal?
No mínimo em 50% da hora normal.
33. As férias anuais tem adicional de, no mínimo, 33,33%?
Sim, pois o adicional é de um terço e toda fração corresponde a um percentual, que no caso é 33,33%.
34. O prazo da licença gestante, recentemente alterado, é de 180 dias?
Continua sendo de 120 dias. Por liberalidade do empregador poderá ser concedido até 180 dias.
35. A constituição federal prevê expressamente licença paternidade de 5 dias?
Não. Prevê expressamente a licença paternidade, mas não cita o quantitativo de dias, deixando isto a cargo do legislador ordinário.
36. O aviso prévio é de no mínimo 30 dias, proporcional ao trabalho. Então, quem tem mais de um ano de trabalho, tem 30 dias de aviso. Aquele que tem 6 meses de trabalho faz jus a 15 dias?
Aviso prévio de no mínimo 30 dias. Não existe, por enquanto, aviso prévio com prazo menor.
37. Está previsto na constituição norma programática que visa a redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de higiene, saúde e segurança?Sim. No inciso XXII do art. 7º da CF/88.
38. Está prevista na constituição, como direitos trabalhistas, o adicional de remuneração para as atividades penosas, insalubres ou perigosas?
Sim. No inciso XXIII do art. 7º da CF/88.
39. A aposentadoria pode ser considerado como direito trabalhista constitucional?
Sem dúvida, previsto no inciso XXIV do art. 7º da CF/88.
40. A assistência para creche e pré-escola, estende-se desde o nascimento até os seis anos de idade?
Pegadinha. Normalmente as empresas concedem até esta idade, por liberalidade própria ou por acordo ou convenção coletiva. Mas a constituição prevê apenas até os cinco anos de idade.
41. Não existe na constituição federal qualquer reconhecimento em relação ao reconhecimento das convenções e acordos coletivos de trabalho?
Pelo contrário, a constituição zela pelo reconhecimento das negociações coletivas.
42. Explique a proteção em face da automação prevista na Constituição.
Não se destina apenas a proteção do emprego em relação aos avanços tecnológicos e de automação, mas também a segurança na operação destes.
43. O seguro contra acidentes feito pelo empregador exclui o direito a qualquer indenização por parte do empregado?
Errado. Além do seguro também é devida indenização por parte do empregador no caso de dolo ou culpa deste.
44. O prazo prescricional para o trabalhador rural é diferente do trabalhador urbano?
Até a emenda constitucional nº 28/2000 havia distinção. A partir dela, não existe mais qualquer forma de diferenciação.
45. Qual é o prazo prescricional para ambos, trabalhador urbano e rural? E para a possibilidade de ingressar com a reclamatória trabalhista?
O prazo prescricional atinge os últimos cinco anos trabalhados, e ambos tem até dois anos a partir da extinção do contrato de trabalho para buscar a tutela jurisdicional.
46. Os menores de 18 e maiores de 16 poderão ter salário diferenciado, reduzido, em função da idade?
Não. É vedado tratamento desigual, discriminatório.
47. O trabalho técnico e intelectual tem prevalência sobre o manual, havendo clara distinção entre estes e os respectivos profissionais, ocorre expressa previsão constitucional?
Não existe prevalência de um sobre o outro, inclusive a constituição prevendo expressamente a proibição de distinção entre estes vários tipos de trabalho.
48. Qual a idade mínima para ser empregado?
Mínima de 16 anos.
49. Existe alguma vedação ao trabalho do menor?
Sim, o menor de 18 anos e maior de 16 anos não pode trabalhar a noite, ou em atividades insalubres ou perigoso.
50. Qual a idade mínima para ser aprendiz?
14 anos.
51. O trabalhador avulso tem os mesmos direitos do trabalhador com vínculo empregatício permanente? Explique.
Sim, trabalhador avulso terá os mesmos direitos, pois seus encargos trabalhistas serão recolhidos por órgão gestor de mão de obra ou pelo sindicato da categoria.
52. Quais os direitos constitucionais que não são estendidos aos trabalhadores domésticos? Já comentada.
53. Qual a diferença entre relação de emprego e relação de trabalho?
Relação de trabalho é gênero da relação de emprego, porque nem toda relação de trabalho é uma relação de emprego, mas toda relação de emprego é uma relação de trabalho. Ex: um pintor autônomo que execute a pintura de sua casa. É indiscutivelmente uma relação de trabalho, mas não será seu empregado.
54. Qual os requisitos da relação de emprego (RE)?
Que seja pessoa física, execute as tarefas com pessoalidade, onerosidade, subordinação e não eventualidade.
55. Conceitue pessoalidade na RE?
A pessoalidade, como requisito da RE diz respeito a execução pessoal do serviço, sem poder se fazer substituir por outra pessoa. Ex: contrata Beltrano, que certo dia sem vontade de trabalhar manda seu irmão Fulano. Pode acontecer esta substituição? Evidente que não em virtude da pessoalidade.
56. Conceitue subordinação na RE? Exemplifique.
Estamos falando aqui da subordinação jurídica, que consiste no poder que a empresa tem de decidir área de atuação, horário, tarefas a serem desenvolvidas. NÃO SE CONFUNDE com subordinação técnica, nem econômica. Exemplificando: digamos que um leito, sem formação técnica seja dono de uma construtora. Os seus engenheiros, funcionários, empregados terão mais conhecimento técnico. Se fosse assim, se a subordinação fosse técnica os mesmos não seria enquadrados como empregados. O mesmo acontecendo com a subordinação econômica. Digamos que tenha um empregado na empresa há mais de 30 anos e que esta empresa seja um pequeno estabelecimento, pode ser que este mesmo empregado tenha acumulado muito mais patrimônio durante a vida toda do que seus empregadores que sempre gastaram de forma desmedida.
57. Conceitue onerosidade na RE?
Difere do trabalho voluntário, sem remuneração. Para existir relação de emprego é necessário que haja onerosidade (custo).
58. Conceitue não eventualidade na RE?
Não eventual é aquele trabalho prestado de forma contínua, sem interrupção. Não poderá ser de vez em quando, senão descaracterizará a relação de emprego.
59. Conceitue empregado urbano?
É aquele que presta serviços pessoalmente, de forma onerosa, com subordinação e não eventualidade a empregador urbano.
60. Conceitue empregado doméstico?
É aquele que presta serviços com as mesmas características do urbano, só que em âmbito residencial, sem que nesta residência se vise a lucro. Ex: piloto de jato particular de madame, que fique na residência desta a sua disposição para viagens é considerado empregado doméstico.
61. Conceitue empregado em domicílio. É diferente de empregado doméstico?
Sim, sem dúvida. É aquele que realizada as suas tarefas, VISANDO lucro no seu próprio domicílio. Ele é controlado pela produção realizada (subordinação).
62. Conceitue empregado temporário.
É aquele que de forma temporária, com prazo determinado irá cumprir suas atividades na empresa. Detém as mesmas características da relação de emprego normal (pessoalidade, subordinação, não eventualidade e onerosidade). Somente poderá ser contratado em hipóteses específicas, quais seja, para suprir necessidade transitória de pessoal não prevista ou em virtude de excesso de trabalho em virtude de certas datas, como por exemplo na fábrica de chocolates durante o período da páscoa.
63. Conceitue trabalhador eventual
Presta serviços para várias empresas ao mesmo tempo, com subordinação. No entanto, o serviço é prestado eventualmente, de forma esporádica.Ex: diarista, ou garçom em serviço de buffet.
64. Conceitue trabalhador autônomo
Assume os riscos de sua atividade, sem subordinação. Há autonomia para realização de suas atividades.
65. Conceitue trabalhador avulso
Imaginem um “chapa”. É muito parecido, no entanto estas pessoas terão os mesmos direitos trabalhistas porque terão sua contratação intermediada por um órgão gestor de mão de obra ou sindicato da categoria, cabendo a este o recolhimento dos encargos trabalhistas. Normalmente utilizado em região portuárias.
66. Quais são s características do estágio?
O estágio não é trabalho, apesar de se assemelhar muito. Obrigatoriamente deverá haver termo de compromisso entre a instituição concedente do estágio e o estabelecimento de ensino. Pode ser remunerado ou não, dependendo. Tem horário de exercício entre 4 h e 6 h, dependendo do tipo de estágio (especial e fundamental ou médio e superior). Não tem férias, tem recesso.
Gabarito comentado das questões objetivas.
01- (MPT XIII Concurso – 2007)
Em relação aos princípios do Direito do Trabalho, é INCORRETO afirmar que:
a) o princípio da irrenunciabilidade vem sendo afetado pela tese da flexibilização;
b) o princípio da norma mais favorável significa aplicar, em cada caso, a norma jurídica mais favorável ao trabalhador, independentemente de sua colocação na escala hierárquica das fontes do direito;
c) o princípio da continuidade da relação de emprego confere suporte teórico ao instituto da sucessão de empregadores;
d) a adoção de medidas tendentes a facilitar o acesso ao mercado de trabalho dos negros constitui violação ao princípio da não discriminação, que proíbe diferençade critério de admissão por motivo de raça;
Inicialmente, caso você tenha impresso a aula, o que é conveniente, sugiro que grife através de sublinhado, círculo ou o que julgar mais conveniente o termo INCORRETO. É bastante normal o aluno sair da prova e “notar” que cometeu o equívoco e aí, já foi. Agora analisando as assertivas:
a) Certo. A flexibilização é exatamente isto, a renúncia a direitos conquistados.
b) Certo. Não existe hierarquia neste caso, sempre se aplica a norma mais favorável.
c) Certo. A relação é para ser perene, contínua, independente da alteração da estrutura jurídica da empresa.
d) Errado. Está errada por que a adoção de cotas NÃO constitui violação ao princípio da não discriminação.
02- (MPT XI Concurso – 2004)
Sob o prisma da Teoria Geral do Direito do Trabalho é CORRETO afirmar:
a) em função do princípio da norma mais favorável, a lei ordinária trabalhista, mesmo em questões de ordem pública, não está hierarquicamente submetida à Constituição;
b) na interpretação e aplicação das regras da CLT, apenas excepcionalmente algum interesse de classe ou particular poderá prevalecer sobre o interesse público;
c) no conflito entre normas de convenção coletiva e normas de acordo coletivo, segundo estabelece, expressamente, a CLT, prevalecem as normas do acordo coletivo em detrimento das normas da convenção coletiva, eis que o acordo coletivo traz normas específicas enquanto as da convenção são gerais;
d) do princípio protetor, que é fundamento da autonomia científica do Direito do Trabalho, extrai-se, dentre outras proposições, a de que às normas jurídicas, quando dúbias, deve-se atribuir o sentido que for mais benéfico ao trabalhador;
a) Errado. No caso do direito do trabalho a norma mais favorável prevalece.
b) Errado. Nunca poderá prevalecer o interesse de classe ou particular sobre o interesse público.
c) Errado. Pois prevalece a norma mais favorável. Não existe esta hierarquia.
d) Certo. Princípio da aplicação do in dúbio pro operário.
03- (Analista – TRT da 9ª Região – 2007 – CESPE)
O Direito do Trabalho tem princípios próprios, resultantes da especificidade do trabalho humano e da evolução socioeconômica, na busca de maior dignidade para o trabalhador e para o resultado da mão-de-obra empregada. Com relação a esse assunto, julgue os itens seguintes.
51 O princípio do protecionismo e o princípio da primazia da realidade são inerentes ao Direito do Trabalho.
Certo. Do primeiro verifica-se o in dúbio pro operário e da aplicação da norma mais favorável inclusive.
52 Vigora, no Direito do Trabalho, o princípio do ato jurídico perfeito para preservar o contrato firmado entre o trabalhador e o empregador, não resultando força normativa de alteração posterior do contrato, que é, assim, mantido incólume.
Errado. O ato jurídico perfeito é instituto do direito civil, não se aplicando ao direito do trabalho.
04) (Juiz do Trabalho – TRT da 1ª Região – 2006) O caput do art. 7º da Lei Maior estatui: “”São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social…” Este dispositivo consagra um princípio cardeal no Direito do Trabalho, assegurando um mínimo de garantias sociais para o empregado, passível de tratamento mais benéfico pela vontade das partes ou outra fonte do Direito. Trata-se de qual princípio?
a) Princípio da indisponibilidade dos direitos trabalhistas;
b) Princípio da proteção;
c) Princípio da irredutibilidade salarial;
d) Princípio do in dubio pro operario;
e) Princípio da isonomia
Gabarito: “b” = Princípio da proteção, quanto mais direitos, melhor.
05) (Juiz do Trabalho – TRT da 1ª Região – 2006) Determinado princípio geral do direito do trabalho prioriza a verdade real diante da verdade formal. Assim, entre os documentos que disponham sobre a relação de emprego e o modo efetivo como, concretamente, os fatos ocorreram, deve-se reconhecer estes em detrimento daqueles. Trata-se do princípio:
a) da razoabilidade;
b) da irrenunciabilidade dos direitos trabalhistas;
c) da primazia da realidade;
d) da prevalência do legislado sobre o negociado;
e) da condição mais benéfica.
Gabarito: “c”. Que estranho, questão bastante simples, fácil mesmo e caiu na prova para juiz do trabalho. Sem maiores comentários.
6 – (Consultor Legislativo – Área 7 – Senado Federal – 2002 – CESPE) Acerca das fontes do direito do trabalho, julgue os itens seguintes.
Item 6.1 – A fonte material por excelência do direito do trabalho é a lei, expressão da soberania do Estado e que é editada por representantes a tanto legitimados.
Errada. A fonte formal, por excelência é a lei.
Item 6.2 – Desde que resultante de amplo processo de negociação entre os vários atores sociais interessados, como no caso da recente lei que definiu o pagamento das perdas do FGTS, a norma jurídica correspondente pode ser qualificada, em relação à sua origem, como autônoma.
Errada. Sempre que for cogente, imperativa, coercitiva a norma será heterônoma.
Item 6.3 – O regulamento da empresa constitui fonte formal do direito do trabalho.
Certo. O regulamento é imposto, exigido. Não é fato social.
Item 6.4 – As cláusulas contratuais de trabalho, previstas em norma coletiva celebrada para encerrar movimento paredista, são reputadas fontes formais do direito do trabalho.
Certo. O movimento social, grevista é fonte material (de onde sai a matéria). Agora as cláusulas contratuais resultantes da negociação coletiva serão formais.
Item 6.5 – As pressões realizadas pelos empregados, com vistas à melhoria das condições sociais, constituem fontes materiais do direito do trabalho.
Certo. Fatos sociais que dão origem a norma, constituem fonte material do direito do trabalho.
7 – Peço desculpas. Questão repetida. Idem a número 3 (51 e 52).
8 – (Tec Jud – Área Adm – TRT9) Acerca da relação de emprego, julgue os itens subseqüentes:
Item 8.1 – considera-se empregador a empresa, individual ou coletiva, que, assumindo os riscos da atividade econômica, admite, assalaria e dirige a prestação pessoal de serviços.
Correta. Esta é a conceituação de empregador
Item 8.2 – considera-se empregado toda pessoa física que prestar serviços de natureza não-eventual a empregador, sob subordinação e mediante salário.
Correta também. Conceituação de empregado com seus caracteres (PF, não eventual, subordinação, pessoalidade e onerosidade).
9 – (Exame OAB Nacional – 2007 – CESPE) Amarildo, policial militar, trabalhava para a empresa Boliche & Cia como agente de segurança, nos horários em que não estava a serviço da corporação militar. Na referida empresa, Amarildo cumpria expressamente as ordens emanadas da direção, recebia um salário mensal, e trabalhava de forma contínua e ininterrupta, todas as vezes que não estava escalado na corporação. Considerando a situação apresentada, assinale a opção correta.
A – Existe vínculo empregatício entre a empresa Boliche & Cia e Amarildo, porém esse vínculo jamais poderá ser reconhecido, em razão da situação de militar de Amarildo.
B – É legítimo o reconhecimento da relação de trabalho entre Amarildo e a empresa Boliche & Cia, independentemente do eventual cabimento de penalidade disciplinar prevista no estatuto do policial militar.
C – Não existe vínculo empregatício entre Amarildo e a empresa Boliche & Cia, já que o trabalho prestado por Amarildo para essa empresa constitui trabalho eventual autônomo.
D – A justiça do trabalho não pode reconhecer nenhuma espécie de vínculo empregatício entre Amarildo e a empresa Boliche & Cia, já que Amarildo é policial militar.
Gabarito: Letra “b”. Apesar de responder a processo administrativo disciplinar por conta do exercício de ocupação vedada por seu estatuto há que se reconhecer a relação de emprego entre PM Amarildo e a empresa, uma vez que o mesmo laborava naquela de forma pessoal, onerosa, não eventual e com subordinação.
10 - (Advogado Júnior – Petrobrás – 2007) A respeito da relação de emprego e da sucessão de empregador, julgue os itens que se seguem:
Item 10.1 – Se uma empresa contratar a prestação de serviços mediante uma pessoa jurídica unipessoal,nesse caso, mesmo que estejam presentes os elementos caracterizadores da relação de emprego, será impossível o reconhecimento, pelo Poder Judiciário, de vínculo empregatício entre a empresa e o prestador dos serviços.
Errado. O que vige no direito do trabalho é o princípio da primazia da realidade, e não da formalidade.
Item 10.2 – No contrato de experiência previsto na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) estão presentes todos os elementos caracterizadores da relação de emprego, sendo o empregado obrigado a assinar a carteira de trabalho do empregado.
Certo. É um contrato por prazo determinado, mas que pode vir a se tornar por prazo indeterminado. Esta é a única diferença. O prazo para assinatura da carteira de trabalho do empregado é de 48 horas a contar do início da atividade laboral.
Item 10.3 – Considere a seguinte situação hipotética:
A sociedade Alfa adquiriu empreendimento da sociedade Bravo e decidiu manter a mesma atividade e os mesmos empregados. Na formalização da transação, Alfa e Bravo inseriram no contrato cláusula que estabeleceu a responsabilidade de Bravo pelos encargos trabalhistas existentes antes da sua aquisição pela empresa Alfa. Nessa situação, Alfa estará isenta em relação aos débitos trabalhistas existentes quando a titular do empreendimento era Bravo, razão por que será considerada parte ilegítima em reclamação trabalhista ajuizada para reivindicar o pagamento dos referidos débitos.
Errado. A responsabilidade pelo pagamento é da empresa sucessora, sendo que subsidiariamente poderá ser demanda a sucedida.
11 – NÃO são características da relação de emprego:
(a) subordinação e pessoalidade;
(b) subordinação e alteridade;
(c) subordinação e exclusividade;
(d) subordinação e onerosidade;
(e) subordinação e não-eventualidade.
As características são pessoalidade, subordinação, pessoalidade, onerosidade e não eventualidade. Não faz parte da relação de emprego a exclusividade, pois o mesmo empregado pode laborar para um ou mais empregadores. Alteridade diz respeito ao risco assumido pela empresa na relação de emprego.
12 – A relação de trabalho autônomo se diferencia da relação de emprego basicamente pela presença, no tocante à relação de emprego, do requisito da:
(a) prestação de trabalho por pessoa física;
(b) prestação de trabalho por pessoa jurídica;
(c) autonomia na prestação dos serviços;
(d) subordinação na prestação dos serviços;
(e) onerosidade.
Gabarito: “d”….sei..sei..tem gente franzindo a testa. Questão capciosa. A característica marcante no trabalho autônomo é sem dúvida a autonomia. Mas ela existe apenas neste tipo de trabalho. A questão pede a diferença fundamental entre empregado e trabalhador autônomo, vejamos:
a) os dois são pessoa física
b) nenhum dos dois é pessoa jurídica
c) autonomia = vincula-se diretamente ao autônomo sem relação com empregado.
d) subordinação da prestação dos serviços = existente no empregado e não existente no autônomo
e) onerosidade = existente em ambos
13 – Assinale a alternativa correta quanto à caracterização da relação de emprego:
(a) o trabalho prestado por voluntário a instituição religiosa é considerado, para os efeitos da CLT, relação de emprego;
(b) presente no caso concreto ao menos um dos chamados requisitos da relação de emprego a mesma restará configurada;
(c) é eventual a faxineira que presta serviços duas vezes por semana a uma loja de utilidades domésticas;
(d) não pode ser considerado empregado um representante comercial, ainda que presente a subordinação jurídica;
(e) a pessoalidade, como um dos requisitos para configuração da relação de emprego, se refere à pessoa do empregado, inexistindo tal requisito em relação à pessoa do empregador.
a) Errado. falta o requisito da onerosidade
b) Errado. devem estar presentes todos (onerosidade,não eventualidade, pessoalidade, subordinação)
c) Errado. Ela trabalha em empresa, não é empregada doméstica. Ë empregada urbana. Pressupõem que virá normalmente (característica marcante) que a distingue do trabalhador eventual (diarista).
d)Errado.Se presente a subordinação jurídica, estará presente a relação de emprego, visto que os demais, eventualidade, onerosidade e pessoalidade já são exercicidos normalmente.
e) Certo. O contrato de trabalho (relação de emprego) é intuito personae apenas em relação ao empregado.
14 – Julgue as assertivas abaixo: (certa ou errada)
(a) Pode-se considerar não-eventual aquele trabalhador que preste serviços ininterruptamente a um tomador de serviços, durante dois meses, independentemente da presença de quaisquer outros elementos fáticos;
Errado. Não eventual diz respeito a periodicidade e a intenção de permanência. Neste caso poderia até mesmo ser um autônomo pintando a casa e terminando em dois meses.
(b) Não será considerado não-eventual o trabalhador que, não obstante se ative repetidamente em uma empresa, preste serviços na atividade-meio da mesma;
Errado. Será considerado eventual, principalmente por atuar na atividade meio.
(c) Um encanador contratado para trocar a rede de esgoto de uma padaria será não-eventual se trabalhar três ou mais vezes por semana, durante ao menos um mês, nesta mesma empresa;
Errado. Será eventual, o que caracteriza a não eventualidade é a intenção de continuidade.
(d) A regra para que se reconheça a relação de emprego é que, além de presentes os demais requisitos dos artigos 2º e 3º da CLT, o trabalhador seja não-eventual. Para o doméstico, entretanto, não basta a não-eventualidade, exigindo-se a continuidade da prestação dos serviços;
Correta.
(e) A onerosidade independe do pagamento ou não de salários, bastando que o pacto laboral tenha sido firmado com intenção econômica (onerosa) pelo empregado.
Correta. Se fosse diferente os maus intencionados não pagariam o salário e assim nunca estaria caracterizada a relação de emprego.
15 – Em relação ao conceito de empregado, é correto dizer que, para a doutrina moderna, a subordinação é:
(a) técnica
(b) econômica
(c) jurídica
(d) funcional
(e) pessoal
Letra “c”. Já bastante discutida nas questões discursivas, inclusive com exemplos. Retorne a questão discursiva de nº 56 desta aula.
16 – São requisitos para que se caracterize a relação de emprego:
(a) autonomia e pessoalidade;
(b) habitualidade e infungibilidade em relação ao trabalhador;
(c) subordinação e eventualidade;
(d) onerosidade e exclusividade;
(e) subordinação e exclusividade.
a) autonomia não
b) Correta. Habitualidade = não eventualidade e infungível = insubstituível = pessoalidade
c) eventualidade não
d) exclusividade não
e) exclusividade não (de novo)
17 – Acerca das relações de trabalho pode-se dizer que:
I – o trabalhador avulso de distingue do eventual especificamente pelo fato de que põe sua energia de trabalho à disposição de diversos tomadores no setor portuário, sempre mediante um intermediário;
Correta. O que distingue é a intermediação no trabalho avulso que sempre se faz mediante intermediário.
II – o estágio lícito não cria vínculo de emprego em nenhuma hipótese;
Correta. Se o estágio é lícito, está sendo respeitada toda a legislação referente ao mesmo e não existe possibilidade de reconhecimento de RE.
III – um garçom que trabalha apenas aos sábados em uma churrascaria será empregado se estiverem presentes os demais requisitos da relação de emprego;
Correta. Não eventualidade, TODOS OS SÁBADOS, e repetição.
IV – o trabalho institucional é aquele prestado a instituição de caridade, e como tal não forma vínculo empregatício, dado seu caráter gracioso;
Errada. Trabalho institucional é aquele prestado a administração pública.
V – pode-se dizer que relação de emprego é gênero, do qual a relação de trabalho é espécie.
Errado. É o inverso. Relação de trabalho é gênero do qual é espécie a relação de emprego.
Estão corretas somente as assertivas:
(a) I e III;
(b) I, II, III e V;
(c) I, III, IV e V;
(d) I, II e III;
(e) II, III e V.
18 – (Procurador do Trabalho/MPT – XI Concurso – 2004) A relação de empregoé o vínculo jurídico sobre o qual incide o Direito Individual do Trabalho. A respeito desta relação jurídica, pode-se dizer:
I – a exploração econômica do serviço prestado pelo trabalhador é essencial para a configuração da relação de emprego;
Errado. O trabalho é que deverá ser oneroso. Pode ser que a pessoa trabalhe para uma instituição sem fins lucrativos, mas com salário.
II – não há subordinação quando o trabalhador possui conhecimento técnico ou científico, quanto ao serviço realizado, superior ao daquele que lhe contrata;
Errado. A Subordinação é jurídica e não técnica ou econômica.
III – não se forma vínculo de emprego, por ausência de subordinação, quando o trabalhador presta serviço em sua própria residência, e para a execução das tarefas é auxiliado por membros de sua família.
Errado. É o chamado empregado em domicílio.
A partir das afirmações supra, responda:
( ) a) apenas a afirmação I está correta;
( ) b) estão corretas as afirmações II e III;
(x) c) todas estão erradas;
( ) d) apenas a afirmação II está correta;
( ) e) não respondida.
19 – (Juiz do Trabalho – 7ª Região – ESAF – 2005) Analise as proposições a seguir e assinale a opção correta.
I. Sabe-se que um dos elementos caracterizadores da relação de emprego responde pela não-eventualidade na prestação dos serviços. Havendo prestação laboral intermitente, mas permanente, estará reconhecida a existência de eventualidade, obstando a formação do vínculo de emprego.
Errado. Mesmo intermitente, se presente a repetição ou previsão de repitibilidade, a atividade será permanente e estará prevista a existência da não eventualidade.
II. A onerosidade, enquanto requisito imprescindível à configuração da relação de emprego, há que ser avaliada sob a óptica do prestador dos serviços. Em tal circunstância, afigura-se relevante investigar a real intenção das partes, especialmente do trabalhador, para verificar se a onerosidade que permeou o vínculo objetivou a percepção de contraprestação.
Certo. Se o trabalhador for voluntário, não terá vislumbrado qualquer contra prestação ou salário.
III. O vínculo subordinante que se estabelece entre o prestador de serviços e seu tomador, na relação de emprego, é qualificado como sendo uma subordinação jurídica. Pela doutrina atual, essa subordinação é avaliada sob uma perspectiva objetiva, atuando sobre o modo da realização da prestação e não sobre a pessoa do prestador de serviços.
Certo. A subordinação é jurídica, ligada a prestação dos serviços.
IV. Somente a pessoa natural pode ocupar o espaço reservado ao prestador do serviço na relação de emprego, sendo essencial à configuração dessa relação jurídica que a prestação de serviços tenha um caráter de infungibilidade em relação à aludida pessoa.
Certo. É o requisito da pessoalidade na RE.
V. Presentes a pessoalidade, a não-eventualidade, a onerosidade e a subordinação jurídica, possui relevância, para caracterização da relação de emprego, a finalidade atribuída à realização de determinado serviço.
Errado. Estando presentes os demais elementos não importa se a finalidade é a busca de lucro ou não.
Não há opção de gabarito, inclusive pesquisando na internet existem várias pessoas que sugeriram a sua anulação.
a) Todas são verdadeiras, exceto a primeira.
b) Todas são verdadeiras, exceto a segunda.
c) Todas são verdadeiras, exceto a terceira.
d) Todas são verdadeiras, exceto a primeira e a segunda.
e) Todas são verdadeiras, exceto a quarta e a quinta.
20 – (Juiz do Trabalho – 1ª Região – 2005) Diz-se, em relação ao empregado, que o contrato de trabalho é concluído intuitu personae. Analise as proposições abaixo, assinalando a resposta correta:
I – A pessoalidade é uma das notas típicas da relação de emprego;
Certo.
II – O pacto de trabalho origina para o empregado uma obrigação de fazer que não é fungível;
Certo. A obrigação de fazer não pode ser substituída.
III – A obrigação de prestar o serviço é personalíssima e, portanto, intransmissível;
Certo. A obrigação é pessoal, não podendo ser transferida.
IV – A morte do empregado dissolve, ipso facto, o contrato;
Certo. O CT se extingue pela morte do empregado.
V – O empregado não pode fazer-se substituir na empresa em que trabalha – salvo se o empregador consente.
Certo. Requisito da pessoalidade.
Gabarito: letra “A”
a) todas as alternativas estão corretas;
b) todas as alternativas estão incorretas;
c) apenas as alternativas I e IV estão corretas;
d) apenas as alternativas II e V estão corretas;
e) apenas a alternativa II está incorreta.

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