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31/07/12 1 Faculdade Estácio de Sá de Santa Catarina Aula 3 Curso Psicologia Professora: Melissa Watzko Eskelsen melissawe@gmail.com Em permanente construção... ANTES DO SUS Os brasileiros estavam divididos em três categorias quanto à assistência à saúde: • os que podiam pagar; • os que tinham direito à assistência prestada pelo INAMPS e • os não-contribuintes, estes sem direito algum à assistência à saúde. Como surgiu o SUS § Movimento sanitário: Nos anos 70 e 80, vários médicos, enfermeiros, donas de casa, trabalhadores de sindicatos, religiosos e funcionários da saúde reuniram-se para criar um novo sistema público para solucionar os inúmeros problemas encontrados no atendimento à saúde da população. TODOS têm direito à saúde § GOVERNO e SOCIEDADE tem o dever de fazer o que for preciso para alcançar este objetivo. Como surgiu o SUS § 1979: proposta apresentada no 1º Simpósio nacional de Política de Saúde resposta à insatisfação existente em relação aos dire i tos de c idadania, acesso, se r v i ços e f o rma de o rgan i zação do sistema de saúde. Como surgiu o SUS § 1986: 8º Conferência de Saúde. Discussões principalmente sobre: - financiamento, - organização dos serviços, - participação popular e - recursos humanos. Base para a Constituição de 1988. 31/07/12 2 Como surgiu o SUS § 1988: a Constituição Federal, institui o Sistema Único de Saúde – SUS. A Constituição determinou ser dever do Estado garantir saúde a toda a população. § 1990: o Congresso Nacional aprovou a Lei Orgânica da Saúde - LOS, que detalha o funcionamento do Sistema. Lei 8080/90 e Lei 8142/90 • POLÍTICA DE SAÚDE: visa à construção da saúde como qualidade de vida e direito de todos por meio da promoção à saúde, incluindo prevenção, diagnóstico precoce, recuperação e reabilitação. • SISTEMA DE SAÚDE: conjunto de partes interativas e interdependentes pelo qual colocaremos em prática a política de saúde. SISTEMA UNICO DE SAUDE Lei 8080/90 § Votada em 19 de setembro de 1990. § Art. 1º Esta lei regula, em todo o território nacional, as ações e serviços de saúde, executados isolada ou conjuntamente, em caráter permanente ou eventual, por pessoas naturais ou jurídicas de direito Público ou privado. LEIS ORGÂNICAS DA SAÚDE Lei 8080 - set/90 • Detalha a organização do SUS – art 4, 5, 6 • Seus princípios e diretrizes – art. 7 • As atribuições e competências de cada nível – art. 15, 16, 17 • Da participação complementar pela iniciativa privada – art 24 ao 27 • Financiamento – art. 31 ao 35 Lei 8142/90 § Votada em 28 de dezembro de 1990. § Dispõe sobre a participação da comunidade na gestão do SUS e sobre as transferências intergovernamentais de recursos financeiros na área da saúde. LEIS ORGÂNICAS DA SAÚDE Lei 8142 – dez/90 • Dispõe sobre a participação da comunidade – art. 1 • Sobre as transferências intergovernamentais de recursos – art. 2, 3, 4 31/07/12 3 O que é SUS § Art. 4º O conjunto de ações e serviços de saúde, prestados por órgãos e instituições públicas federais, estaduais e municipais, da Administração direta e indireta e das fundações mantidas pelo Poder Público. 3 Princípios Doutrinários do SUS § Universalidade § Equidade § Integralidade Universalidade: § não discriminação de qualquer cidadão em relação às ações e serviços de saúde; § indivíduo com direito à todos os serviços públicos de saúde, em todos os níveis de assistência, independente de vínculo empregatício ou de contribuir ou não para a Previdência Social. Deve atender a todos, sem distinções. Equidade: § Atendimento deve ser dado para que os indivíduos se igualem pelo gozo dos benefícios oferecidos pelo sistema, isto é, quem precisa mais, deve ter mais. Deve tratar situações desiguais de forma desigual. Integralidade: § cada indivíduo é um todo indivisível e integrante de uma sociedade ou comunidade § as ações de promoções, proteção, prevenção e recuperação de saúde, devem levar em conta, questões orgânicas, psicológicas e sociais, tanto no âmbito individual como no coletivo. Ações de saúde devem estar voltada tanto para o indivíduo como para a comunidade. Diretrizes do SUS § Racionalidade § Resolubilidade § Descentralização § Participação dos cidadãos § Complementariedade do setor privado 31/07/12 4 Racionalidade: Serviços organizados de maneira que sejam oferecidos na medida da necessidade quantitativa e qualitativa da população. • Planejamento das ações e serviços para cada região. • Serviços hierarquizados, estabelecendo uma rede. Racionalidade: Rede de saúde: • Composta por serviços de vários níveis de complexidade. • O acesso da população deve se dar por meio dos serviços menos complexo que seguirão o sistema de referência e contra- referência. Sistema de Referência e contra-referência • Organização da rede de saúde segundo os diferentes níveis de complexidade de serviços e de acordo com as realidades local e regional. Objetivo: facilitar o atendimento das necessidades do indivíduo e do coletivo. Sistema de Referência e contra-referência • Referência: quando um município ou um serviço de saúde não apresenta soluções para um determinado problema, deverá remeter a uma outra unidade. • Contra-referência: é o caminho de volta para a unidade de origem, onde o indivíduo recebeu o primeiro atendimento. Organização da atenção: Hierarquia dos níveis de complexidade 31/07/12 5 Resolubilidade: • Garantia de solução dos problemas tanto do indivíduo quanto da coletividade. • O paciente não pode mais ser a “bola de pingue-pongue” e os serviços as raquetes que vão jogando-o de um lado para outro. Resolubilidade: Serviços capacitados tecnicamente habilitado político – administrativamente enfrentar os problemas que surgirem e resolvê-lo até o nível da sua competência. Descentralização: • Redistribuição das responsabilidades sobre as ações e serviços de saúde entre vários níveis de governo; • Idéia que de quanto mais perto a decisão for tomada, mais chance haverá de acerto; Descentralização: • Deverá haver uma redefinição das atribuições dos vários níveis de governo: é o que se chama municipalização da saúde. Descentralização: • Santa Catarina Macrorregionais (Alta complexidade - fase terciária) Secretaria de Estado de Desenvolvimento Regional (SDRs) (Média complexidade – fase secundária) Descentralização: SC 8 Macrorregionais (AC) 31/07/12 6 Descentralização: Macrorregionais (AC) • Serviços de alto custo: Nível ambulatorial Nível hospitalar Tomografia Ressonância magnética Arteriografia Cateterismo Cintilografia Terapia renal substitutiva Radioterapia Quimioterapia Entre outros. Cirurgia cardíaca Angioplastia Cirurgia lábio palatal, Ortopedia Queimados Neurocirurgia Transplante Entre outros. Descentralização: SC 36 SDRs (MC) Descentralização: SC 36 SDRs 01ª São Miguel do Oeste 02ª Maravilha 03ª São Lourenço do Oeste 04ª Chapecó 05ª Xanxerê 06ª Concórdia 07ª Joaçaba 08ª Campos Novos 09ª Videira 10ª Caçador 11ª Curitibanos 12ª Rio do Sul 13ª Ituporanga 14ª Ibirama 15ª Blumenau 16ª Brusque 17ª Itajaí 18ª Grande Florianópolis 19ª Laguna 20ª Tubarão 21ª Criciúma 22ª Araranguá 23ª Joinville 24ª Jaraguá do Sul 25ª Mafra 26ª Canoinhas 27ª Lages 28ª São Joaquim 29ª Palmitos 30ª Dionísio Cerqueira 31ª Itapiranga 32ª Quilombo 33ª Seara 34ª Taió 35ª Timbó 36ª Braço do Norte Descentralização: SDR Grande Florianópolis (18ª regional) Descentralização: SDRs (MC) •Compreende: – consultas médicas – Serviços de diagnóstico (radiologia, endoscopia, ECG, USG, entre outros), – Serviços de terapia 31/07/12 7 Participação dos cidadãos: " Garantia de que a população, através de suas entidades representativas poderá participar do processo de formulação das políticas de saúde e do controle da sua execução, nos níveis municipal, estadual e federal. Complementariedade do setor privado: • A constituição definiu que quando, por insuficiência do setor público, for necessário a contratação de serviços privados, isso deve ser dar sob 2 condições: • o interesse público prevalece sobre o particular; • e a integração do serviço na mesma lógica organizativa do SUS, em termos de posição definida na rede regionalizada e hierarquizada. Princípios Organizativos do SUS • Utilização da epidemiologia para o estabelecimento de prioridades, e planejamento; • Participação da comunidade; • Descentralização político - regionalizando e hierarquizando a rede de serviços; • Integração em nível executivo das ações de saúde, meio ambiente e saneamento básico; • Conjugação dos recursos financeiros, tecnológicos, materiais e humanos da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios na prestação dos serviços de assistência à saúde da população; • Capacidade de resolução dos serviços em todos os níveis de assistência; • Organização dos serviços públicos, de modo a evitar duplicidade de meios para fins idênticos. 31/07/12 8 Objetivos e atribuições do SUS (13 principais) 1. Identificação e divulgação dos fatores condicionantes e determinantes da saúde: • Alimentação , • Moradia, • Saneamento básico, • Meio ambiente, • Trabalho e Renda, • Educação, • Lazer e • Acesso aos bens e serviços essenciais. 2. Formulação de políticas de saúde para: • Promover a redução de riscos de doenças e de outros agravos; • Estabelecer condições que assegurem acesso universal igualitário às ações e aos serviços para a sua promoção, proteção e recuperação. 3. Dar assistência às pessoas por intermédio de ações de promoção, proteção e recuperação da saúde, com a realização integrada das ações assistenciais e das atividades preventivas. 4. A formulação e execução de políticas de sangue e seus derivados. 5. Execução de ações de vigilância sanitária, epidemiológica, e saúde dos trabalhadores de assistência terapêutica integral, inclusive farmacêutica; 31/07/12 9 6. Participação na formulação da política e na execução de ações de saneamento básico; 7. Ordenação da formação da política de recursos a área da saúde; 8. Vigilância nutricional e orientação alimentar; Monitora o estado nutricional dos brasileiros atendidos pelo SUS 9. Colaboração na proteção do meio ambiente, nele compreendido o do trabalho; 10. O controle e a fiscalização de serviços, produtos e substâncias de interesse para a saúde; 11. Fiscalização e a inspeção de alimentos, água e bebidas, para consumo humano; 31/07/12 10 12. Participação no controle e na fiscalização da produção, transporte, guarda e utilização de substâncias e produtos psicoativos, tóxicos e radioativos; 13. O incremento em sua área de atuação, desenvolvimento científico e tecnológico. Ações a serem desenvolvidas - Promoção e proteção a saúde - Assistência à saúde Promoção e proteção da saúde Essa ação pode ser desenvolvida pelo governo, empresas, associações comunitárias e indivíduos visando a redução de fatores de risco que provocam determinadas doenças. Essas ações se dariam, basicamente, através da: • Educação em saúde; • Vigilância sanitária; • Legislação específica. Promoção e proteção da saúde • Educação em saúde: Estimular hábitos mais saudáveis de vida; Combater os hábitos prejudiciais à saúde. Promoção e proteção da saúde • Vigilância sanitária: garantir a qualidade de produtos, serviços e do meio ambiente. • Legislação específica: voltada para a promoção e proteção da saúde envolvendo setores aparentemente não relacionados à saúde. 31/07/12 11 Assistência à saúde Essas ações envolvem atividades de: • Vigilância epidemiológica; • Prevenção e detecção precoce de doenças; • Tratamento; • Reabilitação. Assistência à saúde • Vigilância epidemiológica: conjunto de atividades que objetivam conseguir informações necessárias para conhecer, perceber e prevenir qualquer alteração nos fatores internos e externos que provocam o aparecimento das doenças. Após processadas, analisadas e interpretadas essas informações, permitem a formulação de ações de controle. Assistência à saúde • Prevenção e detecção precoce de doenças: Medidas com o objetivo de evitar a instalação de doenças; diagnosticá-las o mais breve possível. Assistência à saúde • Tratamento: Assistência a ser prestada ao paciente portador de qualquer alteração em sua saúde. Assistência à saúde • Reabilitação: Recuperação total ou parcial das capacitações perdidas no processo da doença e na reintegração do indivíduo ao seu ambiente social e atividade profissional. Gestão em saúde 31/07/12 12 Gestão É a responsabilidade de fazer funcionar na sua plenitude o SUS, nas três esferas de governo. Deve em cada esfera haver um comando único. Gestores Entidades encarregadas de fazer com que o SUS seja implantado, e funcione adequadamente dentro das diretrizes da lógica organizacional e operacionalizado dentro dos princípios. Haverá gestores nas 3 esferas do governo: Responsabilidade dos gestores: • programar, executar e avaliar as ações de assistência à saúde; • execução de ações de vigilância epidemiológica e sanitária, programa de alimentação, nutrição e saneamento básico; Responsabilidade dos gestores: • MS: liderar o conjunto de ações de promoção, proteção e recuperação de saúde, identificando riscos e necessidade nas ≠ regiões para a melhoria da qualidade de vida do povo, contribuindo para o desenvolvimento. Instrumentos de Gestão em Saúde • Mecanismos que garantem o funcionamento do SUS em todos os seus níveis, garantindo e aperfeiçoando o funcionamento do sistema de saúde. • Há, Instrumentos de Gestão em Saúde locais, específicos de cada município, ou de cada estado, do Distrito Federal ou da União. 31/07/12 13 • Os instrumentos de gestão vêem sendo criados segundo a necessidade e a capacidade técnica, administrativa, gerencial e mesmo política dos diversos gestores do SUS ao longo do tempo e do espaço. • Principais Instrumentos de Gestão em Saúde, ligados ao planejamento: Agendas de Saúde • Estabelecem, justificam e detalham as prioridades da política de saúde. • É um instrumento participativo, resultante da negociação e do consenso entre órgãos gestores, conselhos de saúde e comissões intergestores. Agendas de Saúde • Periodicidade: anual e articulada entre os níveis de governo. – Os prazos para elaboração e homologação são: • Federal: até março de cada ano; • Estadual: até abril de cada ano; • Municipal: até maio de cada ano. Tem caráter descendente. Planos de Saúde • Principal instrumento de planejamento. • Passos: Diagnóstico da realidade local baseado em Indicadores de Saúde. Prioridades, metas e ações. Planos de Saúde • Devem estar em consonância com as Agendas de saúde. • Deve conter: • as prioridades estabelecidas nas Agendas de Saúde • Previsão dos mecanismos necessários para a execução dessas prioridades. 31/07/12 14 Planos de Saúde • É um documento de intenções políticas, de diagnósticos, de estratégias, e de metas. • Periodicidade: quadrienal, pois estes devem estar adequados ao horizonte de tempo da gestão em cadaesfera de governo, sendo revistos anualmente. Planos de Saúde • Prazos para elaboração e homologação: • Federal: até julho de primeiro ano do quadriênio do governo; • Estadual: até junho do primeiro ano do quadriênio do governo; • Municipal: até maio do primeiro ano do quadriênio do governo. Planos de Saúde 3 instrumentos que incorporam o PS: • Plano Plunianual (PPA) • Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) • Lei Orçamentária Anual (LOA) Planos de Saúde Plano Plunianual (PPA): - estabelece de forma regionalizada, as diretrizes, os objetivos e as metas da administração pública. - Iniciativa: Poder Executivo. - Periodicidade: quadrienal. Planos de Saúde Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO): - Compreende metas e prioridades da administração pública, incluindo as despesas de capital para o exercício subseqüente. - Iniciativa: Poder Executivo. - Periodicidade: anual. Planos de Saúde Lei Orçamentária Anual (LOA): - Estima receitas e fixa as despesas do governo, seus poderes, seus fundo, órgãos e entidades da administração. - Iniciativa: Poder Executivo. - Periodicidade: anual. 31/07/12 15 Relatório de Gestão (RG) • Serve para divulgação de informações prestação de contas É a correlação entre metas, resultados e aplicações de recursos, devendo ser embasado em indicadores de saúde. Relatório de Gestão (RG) Funções: • possibilitar o acompanhamento da aplicação dos recursos; • fornecer subsídios para a avaliação da gestão e para a confecção das Agendas de Saúde, ou seja, o Relatório de Gestão é responsável pela retroalimentação do sistema de planejamento em saúde. • Periodicidade: anual. Relatório de Gestão (RG) Prazos para elaboração e encaminhamento: • Federal: até o dia 28 de fevereiro de cada ano; • Estadual: até 20 de fevereiro de cada ano; • Municipal: até o dia 20 de janeiro de cada ano. Plano Diretor de Regionalização (PDR) • Estabelecido pela NOAS/01. • Função: organizar de forma regionalizada e hierarquizada a assistência à saúde, de modo a garantir o acesso da população a todos os níveis de complexidade dos serviços de saúde. 31/07/12 16 Plano Diretor de Regionalização (PDR) • A elaboração do PDR consiste em um processo de planejamento integrado, coordenado pela respectiva Secretaria Estadual de Saúde, formando regional de saúde do estado. Plano Diretor de Regionalização (PDR) Objetivos: • aumentar a capacidade de gestão do SUS; • trabalhar de acordo com as necessidades da saúde; • melhor definição de responsabilidades e dos compromissos estabelecidos; • fortalecer os instrumentos de consolidação dos pactos entre gestores do sistema; e • melhorar o acesso de todos os cidadãos a todos os níveis de atenção à saúde. Programação Pactuada e Integrada (PPI) • É a quantificação e aprofundamento das ações descritas no Plano, partindo de parâmetros de necessidade de uma população. • Com base no PDR, se programam as ações que serão realizadas, uma vez que as prioridades já foram estabelecidas nas Agendas de Saúde e planejadas na Planos de Saúde. Programação Pactuada e Integrada Objetivos: • estimular o processo de planejamento e programação integrada entre os gestores municipais e estaduais; • orientar a organização do sistema de saúde e das redes de referência; • explicitar os fluxos de referências intermunicipais, para garantir o acesso de toda a população a todos os níveis de atenção; • orientar a alocação de recursos financeiros; Programação Pactuada e Integrada (PPI) • 3 tipos: » PPI – Assistência. » PPI - ECD (Epidemiologia e controle de doenças). » PPI – VS (Vigilância em Saúde). • Periodicidade: definida entre os gestores municipais e o estadual. 31/07/12 17 Programação Pactuada e Integrada (PPI) • PPI – Assistência: » busca equidade de acesso as ações e serviços de saúde em todos os níveis de complexidade; » Orientar a alocação de recursos financeiros federais; Programação Pactuada e Integrada (PPI) • PPI – Assistência: » Explicitar os recursos federais, estaduais e municipais que compõem o total de recursos do SUS destinados as ações e serviços de saúde, definindo assim os limites financeiros globais para assistência de todos os municípios; Programação Pactuada e Integrada (PPI) • PPI – Assistência: » Fundamentar as diretrizes de regionalização da assistência a saúde, mediante a adequação dos critérios de distribuição dos recursos. Programação Pactuada e Integrada (PPI) • PPI – ECD (Epidemiologia e controle de doenças): – é o conjunto de atividades, de metas e de recursos financeiros, pactuado entre a Fundação Nacional de Saúde (FUNASA), SES e SMS, relativos a área de epidemiologia e controle de doenças. Programação Pactuada e Integrada (PPI) • PPI – ECD (Epidemiologia e controle de doenças): – Atividades e metas: I. notificação de doenças e agravos; II. investigação epidemiológica; III. diagnóstico laboratorial de confirmação de doença de notificação compulsória; IV. vigilância ambiental/fatores não biológicos; V. vigilância de doenças transmitidas por vetores; Programação Pactuada e Integrada (PPI) • PPI – ECD (Epidemiologia e controle de doenças): VI. controle de doenças; VII. imunizações; VIII. monitorização de agravos de relevância epidemiológica; IX. divulgação de informações epidemiológicas; X. elaboração de estudos e pesquisas em epidemiologia; 31/07/12 18 Programação Pactuada e Integrada (PPI) • PPI – ECD (Epidemiologia e controle de doenças): XI. alimentação de sistemas de informação; XII. educação em saúde e mobilização social; e XIII. supervisão. Programação Pactuada e Integrada (PPI) • PPI – Vigilância a saúde: » Fortalecer o sistema nacional de vigilância epidemiológica e ambiental em saúde - aumentar a capacidade de detectar precocemente fatores de riscos a saúde da população, epidemias, entre outros. - desencadear as medidas adequadas para prevenir e controlar agravos. Para que contribuem os Instrumentos de Gestão em Saúde? • Para a estratégia de regionalização implantada pela Norma Operacional de Assistência à Saúde (NOAS/01); • Para fazer a articulação entre os diversos gestores do SUS, nas 3 esferas de governo; • Para o aprimoramento da qualidade e o monitoramento contínuo do desempenho dos gestores; • Para a tomada de decisão a partir de um diagnóstico; e • Para o fortalecimento da capacidade de planejamento e de organização dos sistemas estaduais, regionais e municipais de saúde. IG Descrição Agendas de Saúde (AS) • Documento para estabelecimento de prioridades na área da saúde. • Anual Planos de Saúde (PS) • Documento de planejamento de estratégias, através das AS. • Quadrienal. Relatório de Gestão (RG) • Documento para prestação de contas. • Anual. Plano Diretor de Regionalização (PDR) • Processo de planejamento integrado, coordenado pela respectiva SES, formando regional de saúde do estado. Programação Pactuada e Integrada (PPI) • Programam as ações que serão realizadas, baseados no PDR. • Periocidade definida entre os gestores. 31/07/12 19 Funcionamento dos instrumentos de gestão • Agenda de Saúde: fluxo descendente Início do processo no MS, posteriormente vai sendo adequado em cada nível de governo. • Os demais instrumentos: fluxo ascendente Início nos municípios, posteriormente nos estados e na União. Responsabilidades - O gestor, em cada esfera de governo, é responsável pela elaboração e apresentação dos IG. - Em caso de omissão, o gestor será notificado e simultaneamente o gestor acima oferecerá auxílio técnico para a solução do problema Ex: SES - quando a omissão for de um município, MS - quandoa omissão for de um estado. Financiamento O SUS é financiado por três esferas de governo: - municipal, - estadual e - federal. Estrutura da rede de atendimento a saúde Estruturada pelo nível de complexidade dos serviços da seguinte forma: 1 - Posto de saúde 2 - Centro de saúde 3 - Centro regional de especialidades 4 - Unidade mista 5 - Hospital local / Hospital regional 6 - Hospital especializado 7 - Hospital de base ou macrorregional Posto de saúde População atendida: É uma unidade de saúde que presta assistência a uma população determinada até 2.000 habitantes. Profissionais: somente nível técnico, médio ou elementar no seu quadro permanente. Posto de saúde Hierarquia: executas ações com apoio e supervisão dos centros de saúde de sua articulação. Eventualmente, poder ser incluída consulta médica, por médico generalista, com periodicidade determinada de acordo com a necessidade. 31/07/12 20 Posto de saúde Ações desenvolvidas: - orientação nas áreas de alimentação, nutrição, Materno-Infantil; - tratamento de agravos simples, - imunizações, - educação para a saúde, - fornecimento de medicamentos padronizados, Posto de saúde Ações desenvolvidas: - colheita de material para exame de laboratório, - vigilância epidemiológica e ações de saneamento elementar relacionadas com a água, destino adequado dos dejetos e lixo. Centro de saúde População atendida: pode atender de 2.000 até 30.000 habitantes, de acordo com a sua estrutura física e poder de resolutividade. Pode ser agrupado em três tipos: • Tipo 1 • Tipo 2 • Tipo 3 Centro de saúde Tipo 1: População: agrupamentos populacionais entre 2.000 e 5.000 habitantes. Atividades: as mesmas descritas para o posto de saúde, acrescidas da consulta médica permanente. Centro de saúde Tipo 2: População: agrupamentos populacionais entre 5.000 e 15.000 habitantes. Atividades: recursos de diagnóstico e tratamento de maior complexidade tecnológica que as desenvolvidas no centro de saúde de tipo 1. Centro de saúde Tipo 3: População: agrupamentos populacionais entre 15.000 e 30.000 habitantes. Atividades: mesmas do tipo 2, acrescidas do atendimento a áreas definidas de acordo com o perfil epidemiológico da população. * Os centros de saúde tipo 3 serão a referência. 31/07/12 21 Centro de saúde Profissionais: equipe de saúde interdisciplinar em caráter permanente composta por atendentes, auxiliares, enfermeiros, médicos generalistas e especialistas (pediatra e ginecologista). Centro de Saúde Pode ter laboratório de análise clínicas, Raio-X e até leitos para observação. Centro Regional de especialidades (Ambulatório de especialidades ou Policlínica de Referência) População: agrupamentos populacionais superiores a 30.000 habitantes. Atividades: ações nas áreas médicas definidas através do perfil epidemiológico e recurso existentes em cada região. * Dever contar com o laboratório de patologia clínica, radiodiagnóstico, sala para pequenas cirurgias e leitos de repouso. Unidade mista (UM) População: máximo 15.000 habitantes. É o estabelecimento destinado a prestar assistência à saúde, em regime ambulatorial e de internação. A internação se dá nas especialidades básicas (clínicas médica, pediatria, gineco-obstetrícia, e clínica cirúrgica) e no atendimento de referência. Unidade mista A UM, como estabelecimentos hospitalar, dever contar com toda a infra-estrutura necessária para sua operação. É um estabelecimento a ser utilizado especialmente em regiões onde a referência é difícil ou onerosa, representando o apoio à rede de serviços, sob a coordenação do centro de saúde ao qual está vinculada. Hospital local e / ou regional É a unidade de saúde programada para atender internações e urgências, nas especialidades básicas, referenciadas pelos centros de saúde ou pelas unidades mistas. População: agrupamentos com mais de 20.000 habitantes 31/07/12 22 Hospital local e / ou regional Primeira referência de internação Pode atender outras especialidades médicas de acordo com o perfil epidemiológico da área de abrangência. Hospital especializado É um hospital preparado para atender a uma só especialidade, de acordo com a necessidade da área de abrangência em regime de internação e emergência. Serve de referência para sua especialidade, por exemplo, as maternidades e os hospitais de ortopedia. Hospitais de base ou macrorregional É a unidade de saúde para prestar assistência médica de alto grau de complexidade, em regime de internação, da área referenciada. Somente nos casos em que ficar comprovada a insuficiência da unidade Resumo População Profissionais Atividades Posto de saúde até 2.000 habitantes técnico, médio ou elementar Atenção primária Centro de saúde de 2.000 até 30.000 habitantes equipe interdisciplinar Atenção primária Centro regional de especialidades + 30.000 habitantes equipe interdisciplinar definidas através do perfil epidemiológico Unidade mista + 30.000 habitantes equipe interdisciplinar ambulatório e internação Hospital local / Hospital regional + 20.000 habitantes equipe interdisciplinar internações e urgências Hospital especializado equipe interdisciplinar especializados Referência de especialidades Hospital de base equipe interdisciplinar especializado assistência médica de alto grau de complexidade (internação) Formas de gestão - NOB-01/96 - NOAS-01/02 “Gestão” Atividade e responsabilidade de comandar um sistema de saúde (municipal, estadual ou nacional) exercendo as funções de coordenação, articulação, negociação, planejamento, acompanhamento, controle, avaliação e auditoria. 31/07/12 23 NOB-01/96 NOAS-01/02 Municípios Gestão Plena da Atenção Básica Gestão Plena da Atenção Básica Ampliada Gestão Plena do Sistema Municipal Gestão Plena do Sistema Municipal Estado Gestão avançada do sistema Estadual Gestão Avançada do Sistema Estadual Gestão Plena do Sistema Estadual Gestão Plena do Sistema Estadual Termo “plena” Atuação e base gerencial gestor pode conduzir o sistema de saúde “plenamente” desenvolve a capacidade dos municípios e dos estados de assumirem e cumprirem as responsabilidades estabelecidas perante a sua população e as demais esferas de governo. NOB 01/96 - Municípios 1. Gestão Plena da Atenção Básica: • o município recebe, de forma regular e automática, os recursos financeiros para prestar serviço básico de clínica médica, pediátrica, ginecológica e cirurgia geral; serviços de vigilância sanitária e ações de epidemiologia e controle de doenças, ou seja, responsável pela atenção básica. NOB 01/96 - Municípios 1. Gestão Plena da Atenção Básica: • O município gerencia todas as unidades básicas em seu território. • Recebe recursos financeiros por hab/ano. NOB 01/96 - Municípios 1. Gestão Plena da Atenção Básica: • Para se tornar GPAB existem uma série de ações, serviços e programas que devem ser disponibilizados, por exemplo: • imunização, • atendimento domiciliar, • acompanhamento de crianças, • Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS), • Programa de Vigilância e Nutricional (SISVAN), entre outros. NOB 01/96 - Municípios 2. Gestão Plena do Sistema Municipal: • o município recebe de forma automática os recursos financeiros para prestar ações e serviços de assistência ambulatorial e hospitalar. • Envolve planejamento, controle e avaliação, com gerenciamento de todas as unidades ambulatoriais básicas especializadas e hospitalares. 31/07/12 24 Os municípios que não aderirem ao processo de habilitação descrito permanecerão na condição de prestadores de serviço do SUS (recebem só o que produzem),cabendo ao estado a gestão do SUS naquele município, enquanto for mantida a situação de não-habilitado. SMS: • assume a completa responsabilidade sobre a gestão da prestação de serviços; • assume o gerenciamento de toda a rede pública existente no município, exceto as unidades hospitalares de referencia sob gestão estadual; SMS: • assume a execução o controle das ações básicas de saúde, nutrição e educação, de vigilância epidemiológica, de vigilância sanitário e de saúde do trabalhador, e no seu território. Tipo de gestão Responsabilidade Gestão Plena da Atenção Básica Gerenciamento das UBS e ações de atenção básica. Gestão Plena do Sistema Municipal Gerenciamento das UBS até hospitais. NOB-01/96 - Municípios NOB/96: A habilitação dos municípios iniciou-se no ano de 1998 2009 – 285 municípios habilitados (97,2%) em uma das condições de gestão previstas. Gestão Plena da Atenção Básica: estão habilitados 263 (89,7%) dos municípios catarinenses. 31/07/12 25 NOB 01/96 - Estados 1. Gestão avançada do sistema estadual: Recebe de forma regular e automática, recursos financeiros para desenvolver ações e serviços de média e alta complexidade. NOB 01/96 - Estados 1. Gestão avançada do sistema estadual: O ingresso nesta modalidade requer: - 60% de seus municípios habilitados ou - 40%, desde que somem 60% da população estadual. NOB 01/96 – Estados 2. Gestão Plena do Sistema Estadual: O estado conduz efetivamente o sistema de saúde em seu âmbito de abrangência; Recebe de forma regular e automática, os recursos financeiros para gerenciamento no âmbito estadual, cooperando com recursos técnicos e financeiros junto aos municípios. NOB 01/96 – Estados 2. Gestão Plena do Sistema Estadual: O ingresso nesta modalidade de gestão requer: • 80% dos municípios habilitados ou • 50%, desde que somem 80% da população estadual. Tipo de gestão Responsabilidade / habilitção Gestão Avançada do Sistema Estadual - Gerenciamento das ações de média e alta complexidade. - 60% dos municípios habilitados. Gestão Plena do Sistema Estadual - Gerenciamento total no seu âmbito de abrangência. - 80% dos municípios habilitados. NOB-01/96 - Estados NOAS-SUS 01/2002 • A NOAS-SUS 01/2002 foi criada visando a ampliação das responsabilidades dos municípios. * NOAS-SUS 01/2002 tem como objetivo corrigir as distorções geradas com a implantação das NOBs. 31/07/12 26 Órgãos colegiados de gestão e de deliberação Conselho de Saúde: É uma forma de participação social nas seguintes situações: • Na elaboração das diretrizes gerais da política de saúde; • Na formulação das estratégias de implementação dessa política; • No controle sobre a execução; • Na mobilização da população. Conselho de Saúde: - Existe nas três esferas de governo. - É compostto por representantes do governo, prestadores de serviço, profissionais de saúde e usuários, sendo representação paritária: - 25% trabalhadores da saúde - 25% prestadores públicos privados - 50% usuários. Conselho de Saúde: - Tem caráter permanente e deliberativo. - Atua na formulação de estratégias e no controle da execução da política de saúde na instância correspondente, inclusive nos aspectos financeiros. Órgaos de negociação e pactuação: Tipos: - Comissões Intergestora Tripartite (CIT) - Comissões Intergestora Bipartite (CIB) Órgaos de negociação e pactuação: Objetivo: assegurar a gestão compartilhada entre os governos municipais, estaduais e federal, para: • Evitar a duplicidade ou a omissão na execução de ações; • Criar um espaço de negociação permanente (negociar, decidir, e firmar pactos). 31/07/12 27 Órgaos de negociação e pactuação: Comissão Intergestora Tripartite (CIT): Integrada por: - 5 representantes do MS, - 5 do Conselho Nacional de Secretários da Saúde (CONASS), - 5 do Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde (CONASEMS). * O coordenador é indicado pelo MS. Órgaos de negociação e pactuação: Comissão Intergestora Bipartite (CIB): Composição paritária: - Secretaria de Estado da Saúde (SES), - Conselho Estadual de Secretários Municipais de Saúde (COSEMS). * Pode funcionar com comissões regionais. Conferência de Saúde: - Deve reunir-se no mínimo a cada quatro anos. - Existe nas três esferas de governo. - Representação paritária: - 25% governo - 25% trabalhadores da saúde - 50% usuários. Conferência de Saúde: Missão: • Avaliar a situação da saúde • propor as diretrizes para a formulação da política de saúde nos níveis corresposndentes. * É convocada pelo Poder Executivo ou, extraordinariamente, pelo Conselho de Saúde. • 1988- CONSTITUIÇÃO FEDERAL • 1988- SUS • 1990- LEI 8080/90 – DISPÕE SOBRE AS CONDIÇÕES PARA A PROMOÇÃO, PROTEÇÃO E RECUPERAÇÃO DA SAÚDE, A ORGANIZAÇÃO E O FUNCIONAMENTO DOS SERVIÇOS CORRESPONDENTES E DA OUTRAS PROVIDÊNCIAS • 1990- LEI 8142/90 – DISPÕES SOBRE A PARTICIPAÇÃO DA COMUNIDADE NA GESTÃO DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE E SOBRE AS TRANSFERENCIAS INTERGOVERNAMENTAIS DE RECURSOS FINANCEIROS NA ARÉA DA SAÚDE E DA OUTRAS PROVIDÊNCIAS • 1991- 1º NOB – NORMA OPERACIONAL BÁSICA • 1993- 2ª NOB – NORMA OPERACIONAL BASICA • 1996- 3ª NOB – NORMA OPERACIONAL BASICA • 2002- NOAS – NORMA OPERACIONAL ASSISTENCIA À SAÚDE • 2006-PACTO PELA SAÚDE DATAS IMPORTANTES EVOLUCAO SAUDE Algumas bibliografias consultadas ASSOCIAÇÃO PAULISTA DE MEDICINA. Por dentro do SUS. Volume 1. São Paulo: Atheneu. 2007. p. 164. ASSOCIAÇÃO PAULISTA DE MEDICINA. O que você precisa ficar sabendo sbre o SUS. Volume 1. 1.ed. São Paulo: Raiz. 2000. p. 128. ASSOCIAÇÃO PAULISTA DE MEDICINA. O que você precisa ficar sabendo sbre o SUS. Volume 2. 1.ed. São Paulo: Raiz. 2001. p. 94. LOS. Lei 8080/90. MINISTÉRIO DA SAÚDE. O SUS de A a Z. Brasília: MS. 2005. p.344. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Entendendo o SUS. Brasília: MS. 2006. p.30. MINISTÉRIO DA SAÚDE. SUS: descentralização. Brasília: MS. 2000. p.32. MINISTÉRIO DA SAÚDE. O desenvolvimento do Sistema Único de Saúde. Brasília: MS. 2002. p. 73. MINISTÉRIO DA SAÚDE. SUS: instrumentos de gestão em saúde. Brasília: MS. 2002. p.48. 31/07/12 28 Algumas bibliografias consultadas ASSOCIAÇÃO PAULISTA DE MEDICINA. Por dentro do SUS. Volume 1. São Paulo: Atheneu. 2007. p. 164. ASSOCIAÇÃO PAULISTA DE MEDICINA. O que você precisa ficar sabendo sbre o SUS. Volume 1. 1.ed. São Paulo: Raiz. 2000. p. 128. ASSOCIAÇÃO PAULISTA DE MEDICINA. O que você precisa ficar sabendo sbre o SUS. Volume 2. 1.ed. São Paulo: Raiz. 2001. p. 94. CORDEIRO, H. SUS: Sistema Unico de Saúde. 2.ed. Coleção resumido. Rio de Janeiro: RIO. 2005. p.94 LOS. Lei 8080/90. MINISTÉRIO DA SAÚDE. O SUS de A a Z. Brasília: MS. 2005. p.344. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Saúde No Brasil. Brasília: MS. 2004. p.306. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Entendendo o SUS. Brasília: MS. 2006. p.30. MINISTÉRIO DA SAÚDE. SUS: descentralização. Brasília: MS. 2000. p.32. MINISTÉRIO DA SAÚDE. O desenvolvimento do Sistema Único de Saúde. Brasília: MS. 2002. p. 73. MINISTÉRIO DA SAÚDE. SUS: instrumentos de gestão em saúde. Brasília: MS. 2002. p.48.
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