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Resumo - Sistema Único de Saúde (SUS)

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31/07/12 
1 
Faculdade	
  Estácio	
  de	
  Sá	
  de	
  Santa	
  Catarina	
  
	
  
	
  
Aula 3	
  
	
  
Curso	
  Psicologia	
  
Professora:	
  Melissa	
  Watzko	
  Eskelsen	
  
melissawe@gmail.com	
  
Em permanente 
construção... 
ANTES DO SUS 
Os brasileiros estavam divididos em três 
categorias quanto à assistência à saúde: 
• os que podiam pagar; 
• os que tinham direito à assistência 
prestada pelo INAMPS e 
•  os não-contribuintes, estes sem 
direito algum à assistência à saúde. 
Como surgiu o SUS 
 
§  Movimento sanitário: Nos anos 70 e 80, 
vários médicos, enfermeiros, donas de casa, 
trabalhadores de sindicatos, religiosos e 
funcionários da saúde reuniram-se para criar 
um novo sistema público para solucionar os 
inúmeros problemas encontrados no 
atendimento à saúde da população. 
 
 TODOS têm direito à saúde 
§ GOVERNO e SOCIEDADE tem 
o dever de fazer o que for preciso 
para alcançar este objetivo. 
Como surgiu o SUS 
 
§  1979: proposta apresentada no 1º Simpósio 
nacional de Política de Saúde 
 resposta à insatisfação existente em relação 
aos dire i tos de c idadania, acesso, 
se r v i ços e f o rma de o rgan i zação 
do sistema de saúde. 
Como surgiu o SUS 
 
§  1986: 8º Conferência de Saúde. 
 
Discussões principalmente sobre: 
-  financiamento, 
-  organização dos serviços, 
-  participação popular e 
-  recursos humanos. 
Base para a 
Constituição de 
1988. 
31/07/12 
2 
Como surgiu o SUS 
§  1988: a Constituição Federal, institui o 
Sistema Único de Saúde – SUS. A 
Constituição determinou ser dever do 
Estado garantir saúde a toda a população. 
§  1990: o Congresso Nacional aprovou a Lei 
Orgânica da Saúde - LOS, que detalha o 
funcionamento do Sistema. 
 Lei 8080/90 e Lei 8142/90 
•  POLÍTICA DE SAÚDE: visa à 
construção da saúde como qualidade 
de vida e direito de todos por meio da 
promoção à saúde, incluindo 
prevenção, diagnóstico precoce, 
recuperação e reabilitação. 
•  SISTEMA DE SAÚDE: conjunto de 
partes interativas e interdependentes 
pelo qual colocaremos em prática a 
política de saúde. 
SISTEMA UNICO DE SAUDE 
 
 Lei 8080/90 
 
§  Votada em 19 de setembro de 1990. 
§  Art. 1º Esta lei regula, em todo o território 
nacional, as ações e serviços de saúde, 
executados isolada ou conjuntamente, em 
caráter permanente ou eventual, por 
pessoas naturais ou jurídicas de direito 
Público ou privado. 
LEIS ORGÂNICAS DA SAÚDE 
 Lei 8080 - set/90 
• Detalha a organização do SUS – art 4, 5, 6 
• Seus princípios e diretrizes – art. 7 
• As atribuições e competências de cada nível – 
art. 15, 16, 17 
• Da participação complementar pela iniciativa 
privada – art 24 ao 27 
• Financiamento – art. 31 ao 35 
 
 Lei 8142/90 
 
§  Votada em 28 de dezembro de 1990. 
§  Dispõe sobre a participação da comunidade 
na gestão do SUS e sobre as transferências 
intergovernamentais de recursos financeiros 
na área da saúde. 
LEIS ORGÂNICAS DA SAÚDE 
 
Lei 8142 – dez/90 
• Dispõe sobre a participação da comunidade – 
art. 1 
• Sobre as transferências intergovernamentais de 
recursos – art. 2, 3, 4 
31/07/12 
3 
O que é SUS 
§  Art. 4º O conjunto de ações e serviços de 
saúde, prestados por órgãos e instituições 
públicas federais, estaduais e municipais, da 
Administração direta e indireta e das 
fundações mantidas pelo Poder Público. 
3 Princípios Doutrinários do SUS 
§ Universalidade 
§ Equidade 
§ Integralidade 
Universalidade: 
§ não discriminação de qualquer cidadão 
em relação às ações e serviços de 
saúde; 
§  indivíduo com direito à todos os serviços 
públicos de saúde, em todos os níveis de 
assistência, independente de vínculo 
empregatício ou de contribuir ou não 
para a Previdência Social. 
Deve atender a todos, 
sem distinções. 
Equidade: 
 
§ Atendimento deve ser dado para que 
os indivíduos se igualem pelo gozo 
dos benefícios oferecidos pelo 
sistema, isto é, quem precisa mais, 
deve ter mais. 
Deve tratar situações 
desiguais de forma desigual. 
Integralidade: 
 
§ cada indivíduo é um todo indivisível e 
integrante de uma sociedade ou 
comunidade 
§ as ações de promoções, proteção, 
prevenção e recuperação de saúde, 
devem levar em conta, questões 
orgânicas, psicológicas e sociais, tanto 
no âmbito individual como no coletivo. 
 Ações de saúde devem estar 
voltada tanto para o indivíduo 
como para a comunidade. 
Diretrizes do SUS 
 § Racionalidade 
§ Resolubilidade 
§ Descentralização 
§ Participação dos cidadãos 
§ Complementariedade do setor privado 
31/07/12 
4 
 Racionalidade: 
 
 Serviços organizados de maneira que sejam 
oferecidos na medida da necessidade 
quantitativa e qualitativa da população. 
 
•  Planejamento das ações e serviços 
para cada região. 
•  Serviços hierarquizados, 
estabelecendo uma rede. 
Racionalidade: 
Rede de saúde: 
•  Composta por serviços de vários níveis de 
complexidade. 
•  O acesso da população deve se dar por 
meio dos serviços menos complexo que 
seguirão o sistema de referência e contra-
referência. 
Sistema de Referência e contra-referência 
•  Organização da rede de saúde segundo os 
diferentes níveis de complexidade de 
serviços e de acordo com as realidades local 
e regional. 
 Objetivo: facilitar o atendimento das 
necessidades do indivíduo e do coletivo. 
Sistema de Referência e contra-referência 
•  Referência: quando um município ou um 
serviço de saúde não apresenta soluções 
para um determinado problema, deverá 
remeter a uma outra unidade. 
•  Contra-referência: é o caminho de volta para 
a unidade de origem, onde o indivíduo 
recebeu o primeiro atendimento. 
Organização da atenção: 
Hierarquia dos níveis de complexidade 
31/07/12 
5 
 Resolubilidade: 
 
•  Garantia de solução dos problemas tanto do 
indivíduo quanto da coletividade. 
•  O paciente não pode mais ser a “bola de 
pingue-pongue” e os serviços as raquetes 
que vão jogando-o de um lado para outro. 
 Resolubilidade: 
 
Serviços capacitados 
 
 tecnicamente 
 habilitado político – 
 administrativamente 
 
 enfrentar os problemas que surgirem e 
resolvê-lo até o nível da sua competência. 
Descentralização: 
•  Redistribuição das responsabilidades 
sobre as ações e serviços de saúde entre 
vários níveis de governo; 
•  Idéia que de quanto mais perto a decisão 
for tomada, mais chance haverá de acerto; 
Descentralização: 
•  Deverá haver uma redefinição das 
atribuições dos vários níveis de governo: é 
o que se chama municipalização da saúde. 
Descentralização: 
•  Santa Catarina 
 
 Macrorregionais (Alta 
 complexidade - fase 
terciária) 
 
 Secretaria de Estado de 
 Desenvolvimento Regional 
 (SDRs) (Média complexidade – fase 
 secundária) 
Descentralização: 
SC 8 Macrorregionais (AC) 
 
31/07/12 
6 
Descentralização: 
 
Macrorregionais (AC) 
•  Serviços de alto custo: 
 
 
 
 
Nível ambulatorial Nível hospitalar 
Tomografia 
Ressonância magnética 
Arteriografia 
Cateterismo 
Cintilografia 
Terapia renal substitutiva 
Radioterapia 
Quimioterapia 
Entre outros. 
Cirurgia cardíaca 
Angioplastia 
Cirurgia lábio palatal, 
Ortopedia 
Queimados 
Neurocirurgia 
Transplante 
Entre outros. 
Descentralização: 
SC 36 SDRs (MC) 
 
Descentralização: SC 36 SDRs 
 
01ª São Miguel do Oeste 02ª Maravilha 03ª São Lourenço do Oeste 
04ª Chapecó 05ª Xanxerê 06ª Concórdia 
07ª Joaçaba 08ª Campos Novos 09ª Videira 
10ª Caçador 11ª Curitibanos 12ª Rio do Sul 
13ª Ituporanga 14ª Ibirama 15ª Blumenau 
16ª Brusque 17ª Itajaí 18ª Grande Florianópolis 
19ª Laguna 20ª Tubarão 21ª Criciúma 
22ª Araranguá 23ª Joinville 24ª Jaraguá do Sul 
25ª Mafra 26ª Canoinhas 27ª Lages 
28ª São Joaquim 29ª Palmitos 30ª Dionísio Cerqueira 
31ª Itapiranga 32ª Quilombo 33ª Seara 
34ª Taió 35ª Timbó 36ª Braço do Norte 
Descentralização: SDR Grande Florianópolis 
(18ª regional) 
Descentralização: 
 
SDRs (MC) 
 
•Compreende: 
– consultas médicas 
– Serviços de diagnóstico (radiologia, 
endoscopia, ECG, USG, entre outros), 
– Serviços de terapia 
 
 
 
31/07/12 
7 
Participação dos cidadãos: 
 
" Garantia de que a população, através 
de suas entidades representativas 
poderá participar do processo de 
formulação das políticas de saúde e do 
controle da sua execução, nos níveis 
municipal, estadual e federal. 
Complementariedade do setor privado: 
•  A constituição definiu que quando, por 
insuficiência do setor público, for necessário 
a contratação de serviços privados, isso 
deve ser dar sob 2 condições: 
•  o interesse público prevalece sobre o 
particular; 
•  e a integração do serviço na mesma lógica 
organizativa do SUS, em termos de 
posição definida na rede regionalizada e 
hierarquizada. 
Princípios Organizativos do SUS 
•  Utilização da epidemiologia para o 
estabelecimento de prioridades, e 
planejamento; 
•  Participação da comunidade; 
•  Descentralização político - regionalizando 
e hierarquizando a rede de serviços; 
•  Integração em nível executivo das ações 
de saúde, meio ambiente e saneamento 
básico; 
•  Conjugação dos recursos financeiros, 
tecnológicos, materiais e humanos da 
União, dos estados, do Distrito Federal e 
dos municípios na prestação dos serviços 
de assistência à saúde da população; 
• Capacidade de resolução dos serviços em 
todos os níveis de assistência; 
•  Organização dos serviços públicos, de 
modo a evitar duplicidade de meios para fins 
idênticos. 
 
 
31/07/12 
8 
Objetivos e atribuições do 
SUS 
(13 principais) 
 
 
1.  Identificação e divulgação dos fatores 
condicionantes e determinantes da saúde: 
 
•  Alimentação , 
•  Moradia, 
•  Saneamento básico, 
•  Meio ambiente, 
•  Trabalho e Renda, 
•  Educação, 
•  Lazer e 
•  Acesso aos bens e 
serviços essenciais. 
2. Formulação de políticas de saúde para: 
 
•  Promover a redução de riscos de 
doenças e de outros agravos; 
•  Estabelecer condições que assegurem 
acesso universal igualitário às ações e 
aos serviços para a sua promoção, 
proteção e recuperação. 
3. Dar assistência às pessoas por 
intermédio de ações de promoção, 
proteção e recuperação da saúde, com a 
realização integrada das ações 
assistenciais e das atividades preventivas. 
 
4. A formulação e execução de políticas de 
sangue e seus derivados. 
5. Execução de ações de vigilância sanitária, 
epidemiológica, e saúde dos trabalhadores 
de assistência terapêutica integral, inclusive 
farmacêutica; 
31/07/12 
9 
6. Participação na formulação da política e na 
execução de ações de saneamento básico; 
 
7. Ordenação da formação da política de 
recursos a área da saúde; 
 
 
 
8. Vigilância nutricional e orientação 
alimentar; 
Monitora o estado 
nutricional dos 
brasileiros atendidos 
pelo SUS 
 
9. Colaboração na proteção do meio 
ambiente, nele compreendido o do trabalho; 
10. O controle e a fiscalização de serviços, 
produtos e substâncias de interesse para 
a saúde; 11. Fiscalização e a inspeção de alimentos, 
água e bebidas, para consumo humano; 
31/07/12 
10 
12. Participação no controle e na 
fiscalização da produção, transporte, 
guarda e utilização de substâncias e 
produtos psicoativos, tóxicos e 
radioativos; 
13. O incremento em sua área de atuação, 
desenvolvimento científico e tecnológico. 
Ações a serem desenvolvidas 
- Promoção e proteção a saúde 
- Assistência à saúde 
Promoção e proteção da saúde 
 Essa ação pode ser desenvolvida pelo 
governo, empresas, associações 
comunitárias e indivíduos visando a 
redução de fatores de risco que provocam 
determinadas doenças. Essas ações se 
dariam, basicamente, através da: 
 
•  Educação em saúde; 
•  Vigilância sanitária; 
•  Legislação específica. 
Promoção e proteção da saúde 
 
•  Educação em saúde: 
 Estimular hábitos mais saudáveis 
 de vida; 
 
 Combater os hábitos prejudiciais à saúde. 
Promoção e proteção da saúde 
 
•  Vigilância sanitária: garantir a qualidade de 
produtos, serviços e do meio ambiente. 
•  Legislação específica: voltada para a 
promoção e proteção da saúde envolvendo 
setores aparentemente não relacionados à 
saúde. 
31/07/12 
11 
Assistência à saúde 
 
Essas ações envolvem atividades de: 
 
•  Vigilância epidemiológica; 
•  Prevenção e detecção precoce de 
doenças; 
•  Tratamento; 
•  Reabilitação. 
Assistência à saúde 
•  Vigilância epidemiológica: conjunto de 
atividades que objetivam conseguir 
informações necessárias para conhecer, 
perceber e prevenir qualquer alteração 
nos fatores internos e externos que 
provocam o aparecimento das doenças. 
 
 Após processadas, analisadas e 
interpretadas essas informações, 
permitem a formulação de ações de 
controle. 
Assistência à saúde 
 
•  Prevenção e detecção precoce de 
doenças: 
 
 Medidas com o objetivo de 
 evitar a instalação de 
 doenças; 
 
diagnosticá-las o mais breve possível. 
Assistência à saúde 
 
•  Tratamento: 
 
 Assistência a ser prestada ao paciente 
portador de qualquer alteração em sua 
saúde. 
 
Assistência à saúde 
 
•  Reabilitação: 
 
 Recuperação total ou parcial das 
capacitações perdidas no processo da 
doença e na reintegração do indivíduo ao 
seu ambiente social e atividade 
profissional. 
Gestão em saúde 
31/07/12 
12 
Gestão 
 É a responsabilidade de fazer funcionar 
na sua plenitude o SUS, nas três esferas 
de governo. 
 
 
 Deve em cada esfera haver um comando 
único. 
Gestores 
 Entidades encarregadas de fazer com 
que o SUS seja implantado, e funcione 
adequadamente dentro das diretrizes da 
lógica organizacional e operacionalizado 
dentro dos princípios. 
 Haverá gestores nas 3 esferas do governo: Responsabilidade dos gestores: 
 
•  programar, executar e avaliar as ações de 
assistência à saúde; 
•  execução de ações de vigilância 
epidemiológica e sanitária, programa de 
alimentação, nutrição e saneamento 
básico; 
Responsabilidade dos gestores: 
•  MS: 
 liderar o conjunto de ações de promoção, 
proteção e recuperação de saúde, 
identificando riscos e necessidade nas ≠ 
regiões para a melhoria da qualidade de 
vida do povo, contribuindo para o 
desenvolvimento. 
Instrumentos de Gestão em Saúde 
 
•  Mecanismos que garantem o 
funcionamento do SUS em todos os seus 
níveis, garantindo e aperfeiçoando o 
funcionamento do sistema de saúde. 
•  Há, Instrumentos de Gestão em Saúde 
locais, específicos de cada município, ou 
de cada estado, do Distrito Federal ou da 
União. 
31/07/12 
13 
•  Os instrumentos de gestão vêem sendo 
criados segundo a necessidade e a 
capacidade técnica, administrativa, 
gerencial e mesmo política dos diversos 
gestores do SUS ao longo do tempo e do 
espaço. 
•  Principais Instrumentos de Gestão em 
Saúde, ligados ao planejamento: 
Agendas de Saúde 
 
•  Estabelecem, justificam e detalham as 
prioridades da política de saúde. 
•  É um instrumento participativo, resultante 
da negociação e do consenso entre 
órgãos gestores, conselhos de saúde e 
comissões intergestores. 
Agendas de Saúde 
 
•  Periodicidade: anual e articulada entre os 
níveis de governo. 
– Os prazos para elaboração e 
homologação são: 
• Federal: até março de cada ano; 
• Estadual: até abril de cada ano; 
• Municipal: até maio de cada ano. 
Tem caráter 
descendente. 
Planos de Saúde 
 
•  Principal instrumento de planejamento. 
•  Passos: 
Diagnóstico da 
realidade local 
baseado em 
Indicadores de 
Saúde. 
Prioridades, 
metas e ações. 
Planos de Saúde 
 
•  Devem estar em consonância com as 
Agendas de saúde. 
•  Deve conter: 
•  as prioridades estabelecidas nas Agendas de 
Saúde 
•  Previsão dos mecanismos necessários para a 
execução dessas prioridades. 
31/07/12 
14 
Planos de Saúde 
 
•  É um documento de intenções políticas, 
de diagnósticos, de estratégias, e de 
metas. 
•  Periodicidade: quadrienal, pois estes 
devem estar adequados ao horizonte de 
tempo da gestão em cadaesfera de 
governo, sendo revistos anualmente. 
Planos de Saúde 
 
•  Prazos para elaboração e homologação: 
•  Federal: até julho de primeiro ano do 
quadriênio do governo; 
•  Estadual: até junho do primeiro ano do 
quadriênio do governo; 
•  Municipal: até maio do primeiro ano do 
quadriênio do governo. 
Planos de Saúde 
 
3 instrumentos que incorporam o PS: 
 
•  Plano Plunianual (PPA) 
•  Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) 
•  Lei Orçamentária Anual (LOA) 
Planos de Saúde 
 
Plano Plunianual (PPA): 
 
-  estabelece de forma regionalizada, as 
diretrizes, os objetivos e as metas da 
administração pública. 
-  Iniciativa: Poder Executivo. 
-  Periodicidade: quadrienal. 
Planos de Saúde 
 
Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO): 
 
-  Compreende metas e prioridades da 
administração pública, incluindo as 
despesas de capital para o exercício 
subseqüente. 
-  Iniciativa: Poder Executivo. 
-  Periodicidade: anual. 
Planos de Saúde 
 
Lei Orçamentária Anual (LOA): 
 
-  Estima receitas e fixa as despesas do 
governo, seus poderes, seus fundo, 
órgãos e entidades da administração. 
-  Iniciativa: Poder Executivo. 
-  Periodicidade: anual. 
31/07/12 
15 
Relatório de Gestão (RG) 
 
•  Serve para divulgação de informações 
 
 prestação de contas 
 
 É a correlação entre metas, resultados e 
aplicações de recursos, devendo ser 
embasado em indicadores de saúde. 
Relatório de Gestão (RG) 
 
Funções: 
•  possibilitar o acompanhamento da 
aplicação dos recursos; 
•  fornecer subsídios para a avaliação da 
gestão e para a confecção das Agendas 
de Saúde, ou seja, o Relatório de Gestão 
é responsável pela retroalimentação do 
sistema de planejamento em saúde. 
•  Periodicidade: anual. 
Relatório de Gestão (RG) 
 
Prazos para elaboração e encaminhamento: 
 
•  Federal: até o dia 28 de fevereiro de cada 
ano; 
•  Estadual: até 20 de fevereiro de cada ano; 
•  Municipal: até o dia 20 de janeiro de cada 
ano. 
 
 
Plano Diretor de Regionalização (PDR) 
•  Estabelecido pela NOAS/01. 
•  Função: organizar de forma regionalizada 
e hierarquizada a assistência à saúde, de 
modo a garantir o acesso da população a 
todos os níveis de complexidade dos 
serviços de saúde. 
31/07/12 
16 
Plano Diretor de Regionalização (PDR) 
•  A elaboração do PDR consiste em um 
processo de planejamento integrado, 
coordenado pela respectiva Secretaria 
Estadual de Saúde, formando regional de 
saúde do estado. 
Plano Diretor de Regionalização (PDR) 
 Objetivos: 
•  aumentar a capacidade de gestão do SUS; 
•  trabalhar de acordo com as necessidades 
da saúde; 
•  melhor definição de responsabilidades e 
dos compromissos estabelecidos; 
•  fortalecer os instrumentos de consolidação 
dos pactos entre gestores do sistema; e 
•  melhorar o acesso de todos os cidadãos a 
todos os níveis de atenção à saúde. 
Programação Pactuada e Integrada (PPI) 
 
•  É a quantificação e aprofundamento das 
ações descritas no Plano, partindo de 
parâmetros de necessidade de uma 
população. 
•  Com base no PDR, se programam as 
ações que serão realizadas, uma vez que 
as prioridades já foram estabelecidas nas 
Agendas de Saúde e planejadas na Planos 
de Saúde. 
Programação Pactuada e Integrada 
 Objetivos: 
•  estimular o processo de planejamento e 
programação integrada entre os gestores 
municipais e estaduais; 
•  orientar a organização do sistema de 
saúde e das redes de referência; 
•  explicitar os fluxos de referências 
intermunicipais, para garantir o acesso de 
toda a população a todos os níveis de 
atenção; 
•  orientar a alocação de recursos 
financeiros; 
Programação Pactuada e Integrada (PPI) 
 
•  3 tipos: 
»  PPI – Assistência. 
»  PPI - ECD (Epidemiologia e 
controle de doenças). 
»  PPI – VS (Vigilância em Saúde). 
•  Periodicidade: definida entre os gestores 
municipais e o estadual. 
31/07/12 
17 
Programação Pactuada e Integrada (PPI) 
 
•  PPI – Assistência: 
»  busca equidade de acesso as 
ações e serviços de saúde em 
todos os níveis de complexidade; 
 
» Orientar a alocação de recursos 
financeiros federais; 
Programação Pactuada e Integrada (PPI) 
 
•  PPI – Assistência: 
» Explicitar os recursos federais, 
estaduais e municipais que 
compõem o total de recursos do 
SUS destinados as ações e 
serviços de saúde, definindo 
assim os limites financeiros 
globais para assistência de todos 
os municípios; 
Programação Pactuada e Integrada (PPI) 
 
•  PPI – Assistência: 
» Fundamentar as diretrizes de 
regionalização da assistência a 
saúde, mediante a adequação 
dos critérios de distribuição dos 
recursos. 
Programação Pactuada e Integrada (PPI) 
 
•  PPI – ECD (Epidemiologia e controle de 
doenças): 
– é o conjunto de atividades, de metas e de 
recursos financeiros, pactuado entre a 
Fundação Nacional de Saúde (FUNASA), SES 
e SMS, relativos a área de epidemiologia e 
controle de doenças. 
Programação Pactuada e Integrada (PPI) 
 
•  PPI – ECD (Epidemiologia e controle de 
doenças): 
– Atividades e metas: 
I. notificação de doenças e agravos; 
II. investigação epidemiológica; 
III. diagnóstico laboratorial de confirmação de 
doença de notificação compulsória; 
IV. vigilância ambiental/fatores não biológicos; 
V. vigilância de doenças transmitidas por vetores; 
Programação Pactuada e Integrada (PPI) 
 
•  PPI – ECD (Epidemiologia e controle de 
doenças): 
 
VI. controle de doenças; 
VII. imunizações; 
VIII. monitorização de agravos de relevância 
epidemiológica; 
IX. divulgação de informações epidemiológicas; 
X. elaboração de estudos e pesquisas em 
epidemiologia; 
31/07/12 
18 
Programação Pactuada e Integrada (PPI) 
 
•  PPI – ECD (Epidemiologia e controle de 
doenças): 
 
XI. alimentação de sistemas de informação; 
XII. educação em saúde e mobilização social; e 
XIII. supervisão. 
 
Programação Pactuada e Integrada (PPI) 
 
•  PPI – Vigilância a saúde: 
» Fortalecer o sistema nacional de 
vigilância epidemiológica e 
ambiental em saúde 
 
 - aumentar a capacidade de detectar 
 precocemente fatores de riscos a 
saúde da população, epidemias, entre 
outros. 
 - desencadear as medidas adequadas para 
prevenir e controlar agravos. 
Para que contribuem os Instrumentos de 
Gestão em Saúde? 
 
•  Para a estratégia de regionalização 
implantada pela Norma Operacional de 
Assistência à Saúde (NOAS/01); 
•  Para fazer a articulação entre os diversos 
gestores do SUS, nas 3 esferas de 
governo; 
•  Para o aprimoramento da qualidade e o 
monitoramento contínuo do desempenho 
dos gestores; 
•  Para a tomada de decisão a partir de um 
diagnóstico; e 
•  Para o fortalecimento da capacidade de 
planejamento e de organização dos 
sistemas estaduais, regionais e municipais 
de saúde. 
IG Descrição 
Agendas de 
Saúde (AS) 
•  Documento para estabelecimento de 
prioridades na área da saúde. 
•  Anual 
Planos de Saúde 
(PS) 
• Documento de planejamento de 
estratégias, através das AS. 
• Quadrienal. 
Relatório de 
Gestão (RG) 
• Documento para prestação de contas. 
• Anual. 
Plano Diretor de 
Regionalização 
(PDR) 
• Processo de planejamento integrado, 
coordenado pela respectiva SES, 
formando regional de saúde do estado. 
Programação 
Pactuada e 
Integrada (PPI) 
• Programam as ações que serão 
realizadas, baseados no PDR. 
• Periocidade definida entre os gestores. 
31/07/12 
19 
Funcionamento dos instrumentos de 
gestão 
 
•  Agenda de Saúde: fluxo descendente 
 Início do processo no MS, posteriormente 
vai sendo adequado em cada nível de 
governo. 
 
•  Os demais instrumentos: fluxo ascendente 
 Início nos municípios, posteriormente nos 
estados e na União. 
Responsabilidades 
- O gestor, em cada esfera de governo, é 
responsável pela elaboração e 
apresentação dos IG. 
- Em caso de omissão, o gestor será 
notificado e simultaneamente o gestor 
acima oferecerá auxílio técnico para a 
solução do problema 
Ex: SES - quando a omissão for de um 
município, 
 MS - quandoa omissão for de um estado. 
Financiamento 
 
 O SUS é financiado por três esferas de 
governo: 
 
 - municipal, 
 - estadual e 
 - federal. 
Estrutura da rede de atendimento a 
saúde 
Estruturada pelo nível de complexidade 
dos serviços da seguinte forma: 
1 - Posto de saúde 
2 - Centro de saúde 
3 - Centro regional de especialidades 
4 - Unidade mista 
5 - Hospital local / Hospital regional 
6 - Hospital especializado 
7 - Hospital de base ou macrorregional 
Posto de saúde 
 
População atendida: É uma unidade de 
saúde que presta assistência a uma 
população determinada 
 até 2.000 habitantes. 
Profissionais: somente nível técnico, médio 
ou elementar no seu quadro permanente. 
Posto de saúde 
 
Hierarquia: executas ações com apoio e 
supervisão dos centros de saúde de sua 
articulação. 
 
Eventualmente, poder ser incluída consulta 
médica, por médico generalista, com 
periodicidade determinada de acordo com a 
necessidade. 
 
31/07/12 
20 
 Posto de saúde 
 
Ações desenvolvidas: 
 
-  orientação nas áreas de alimentação, nutrição, 
Materno-Infantil; 
-  tratamento de agravos simples, 
-  imunizações, 
-  educação para a saúde, 
-  fornecimento de medicamentos padronizados, 
 
 Posto de saúde 
 
Ações desenvolvidas: 
-  colheita de material para exame de laboratório, 
-  vigilância epidemiológica e ações de 
saneamento elementar relacionadas com a 
água, destino adequado dos dejetos e lixo. 
Centro de saúde 
 
População atendida: pode atender de 2.000 
até 30.000 habitantes, de acordo com a sua 
estrutura física e poder de resolutividade. 
 
Pode ser agrupado em três tipos: 
• Tipo 1 
• Tipo 2 
• Tipo 3 
Centro de saúde 
 
Tipo 1: 
População: agrupamentos populacionais entre 
2.000 e 5.000 habitantes. 
Atividades: as mesmas descritas para o posto 
de saúde, acrescidas da consulta médica 
permanente. 
Centro de saúde 
 
Tipo 2: 
População: agrupamentos populacionais entre 
5.000 e 15.000 habitantes. 
 
Atividades: recursos de diagnóstico e 
tratamento de maior complexidade tecnológica 
que as desenvolvidas no centro de saúde de 
tipo 1. 
Centro de saúde 
 
Tipo 3: 
População: agrupamentos populacionais entre 
15.000 e 30.000 habitantes. 
 
Atividades: mesmas do tipo 2, acrescidas do 
atendimento a áreas definidas de acordo com 
o perfil epidemiológico da população. 
 
* Os centros de saúde tipo 3 serão a 
referência. 
31/07/12 
21 
Centro de saúde 
 
Profissionais: equipe de saúde 
interdisciplinar em caráter permanente 
composta por atendentes, auxiliares, 
enfermeiros, médicos generalistas e 
especialistas (pediatra e ginecologista). 
Centro de Saúde 
 
Pode ter laboratório de análise clínicas, 
Raio-X e até leitos para observação. 
Centro Regional de especialidades 
(Ambulatório de especialidades ou 
Policlínica de Referência) 
População: agrupamentos populacionais 
superiores a 30.000 habitantes. 
Atividades: ações nas áreas médicas 
definidas através do perfil epidemiológico e 
recurso existentes em cada região. 
 
* Dever contar com o laboratório de 
patologia clínica, radiodiagnóstico, sala para 
pequenas cirurgias e leitos de repouso. 
 Unidade mista (UM) 
 
População: máximo 15.000 habitantes. 
 
É o estabelecimento destinado a prestar 
assistência à saúde, em regime ambulatorial 
e de internação. 
A internação se dá nas especialidades básicas 
(clínicas médica, pediatria, gineco-obstetrícia, 
e clínica cirúrgica) e no atendimento de 
referência. 
 Unidade mista 
 
A UM, como estabelecimentos hospitalar, 
dever contar com toda a infra-estrutura 
necessária para sua operação. 
 
 É um estabelecimento a ser utilizado 
especialmente em regiões onde a referência é 
difícil ou onerosa, representando o apoio à 
rede de serviços, sob a coordenação do 
centro de saúde ao qual está vinculada. 
Hospital local e / ou regional 
 
É a unidade de saúde programada para 
atender internações e urgências, nas 
especialidades básicas, referenciadas 
pelos centros de saúde ou pelas unidades 
mistas. 
 
População: agrupamentos com mais de 
20.000 habitantes 
31/07/12 
22 
Hospital local e / ou regional 
 
Primeira referência de internação 
 
Pode atender outras especialidades 
médicas de acordo com o perfil 
epidemiológico da área de abrangência. 
Hospital especializado 
 
É um hospital preparado para atender a 
uma só especialidade, de acordo com a 
necessidade da área de abrangência em 
regime de internação e emergência. 
 
Serve de referência para sua especialidade, 
por exemplo, as maternidades e os 
hospitais de ortopedia. 
Hospitais de base ou macrorregional 
 
É a unidade de saúde para prestar 
assistência médica de alto grau de 
complexidade, em regime de internação, 
da área referenciada. 
 
Somente nos casos em que ficar 
comprovada a insuficiência da unidade 
Resumo População Profissionais Atividades 
Posto de saúde até 2.000 habitantes 
técnico, médio 
ou elementar Atenção primária 
Centro de saúde 
de 2.000 até 
30.000 
habitantes 
equipe 
interdisciplinar Atenção primária 
Centro regional 
de 
especialidades 
+ 30.000 
habitantes 
equipe 
interdisciplinar 
definidas através do perfil 
epidemiológico 
Unidade mista + 30.000 habitantes 
equipe 
interdisciplinar ambulatório e internação 
Hospital local / 
Hospital regional 
+ 20.000 
habitantes 
equipe 
interdisciplinar internações e urgências 
Hospital 
especializado 
equipe 
interdisciplinar 
especializados 
Referência de 
especialidades 
Hospital de base 
equipe 
interdisciplinar 
especializado 
assistência médica de alto 
grau de complexidade 
(internação) 
Formas de gestão 
- NOB-01/96 
- NOAS-01/02 
“Gestão” 
Atividade e responsabilidade de 
comandar um sistema de saúde 
(municipal, estadual ou nacional) 
exercendo as funções de 
coordenação, articulação, 
negociação, planejamento, 
acompanhamento, controle, 
avaliação e auditoria. 
 
31/07/12 
23 
NOB-01/96 NOAS-01/02 
Municípios 
Gestão Plena da 
Atenção Básica 
Gestão Plena da 
Atenção Básica 
Ampliada 
Gestão Plena do 
Sistema Municipal 
Gestão Plena do 
Sistema Municipal 
Estado 
Gestão avançada do 
sistema Estadual 
Gestão Avançada do 
Sistema Estadual 
Gestão Plena do 
Sistema Estadual 
Gestão Plena do 
Sistema Estadual 
Termo “plena” 
 
 Atuação e base gerencial 
 
 gestor pode conduzir o sistema de saúde 
“plenamente” 
 
 desenvolve a capacidade dos municípios 
e dos estados de assumirem e cumprirem 
as responsabilidades estabelecidas 
perante a sua população e as demais 
esferas de governo. 
NOB 01/96 - Municípios 
 
1. Gestão Plena da Atenção Básica: 
•  o município recebe, de forma regular e 
automática, os recursos financeiros para 
prestar serviço básico de clínica médica, 
pediátrica, ginecológica e cirurgia geral; 
serviços de vigilância sanitária e ações de 
epidemiologia e controle de doenças, ou 
seja, responsável pela atenção básica. 
NOB 01/96 - Municípios 
 
1. Gestão Plena da Atenção Básica: 
•  O município gerencia todas as unidades 
básicas em seu território. 
•  Recebe recursos financeiros por hab/ano. 
NOB 01/96 - Municípios 
 
1. Gestão Plena da Atenção Básica: 
•  Para se tornar GPAB existem uma série de 
ações, serviços e programas que devem 
ser disponibilizados, por exemplo: 
•  imunização, 
• atendimento domiciliar, 
• acompanhamento de crianças, 
• Programa de Agentes Comunitários de 
Saúde (PACS), 
• Programa de Vigilância e Nutricional 
(SISVAN), entre outros. 
NOB 01/96 - Municípios 
 
2. Gestão Plena do Sistema Municipal: 
•  o município recebe de forma automática 
os recursos financeiros para prestar ações 
e serviços de assistência ambulatorial e 
hospitalar. 
•  Envolve planejamento, controle e 
avaliação, com gerenciamento de todas as 
unidades ambulatoriais básicas 
especializadas e hospitalares. 
31/07/12 
24 
 Os municípios que não aderirem ao 
processo de habilitação descrito 
permanecerão na condição de 
prestadores de serviço do SUS 
(recebem só o que produzem),cabendo ao estado a gestão do SUS 
naquele município, enquanto for 
mantida a situação de não-habilitado. 
 SMS: 
 
•  assume a completa responsabilidade sobre 
a gestão da prestação de serviços; 
•  assume o gerenciamento de toda a rede 
pública existente no município, exceto as 
unidades hospitalares de referencia sob 
gestão estadual; 
 SMS: 
•  assume a execução o controle das ações 
básicas de saúde, nutrição e educação, de 
vigilância epidemiológica, de vigilância 
sanitário e de saúde do trabalhador, e no 
seu território. 
Tipo de gestão Responsabilidade 
Gestão Plena da 
Atenção Básica 
Gerenciamento das 
UBS e ações de 
atenção básica. 
Gestão Plena do 
Sistema Municipal 
 
Gerenciamento das 
UBS até hospitais. 
 
NOB-01/96 - Municípios 
NOB/96: 
 
A habilitação dos municípios iniciou-se no ano 
de 1998 
 
2009 – 285 municípios habilitados (97,2%) em 
uma das condições de gestão previstas. 
 
Gestão Plena da Atenção Básica: estão 
habilitados 263 (89,7%) dos municípios 
catarinenses. 
 
31/07/12 
25 
NOB 01/96 - Estados 
 
1. Gestão avançada do sistema estadual: 
 
Recebe de forma regular e automática, 
recursos financeiros para desenvolver 
ações e serviços de média e alta 
complexidade. 
NOB 01/96 - Estados 
 
1. Gestão avançada do sistema estadual: 
 
O ingresso nesta modalidade requer: 
- 60% de seus municípios habilitados 
ou 
- 40%, desde que somem 60% da 
população estadual. 
NOB 01/96 – Estados 
 
2. Gestão Plena do Sistema Estadual: 
 
O estado conduz efetivamente o sistema de 
saúde em seu âmbito de abrangência; 
 
Recebe de forma regular e automática, os 
recursos financeiros para gerenciamento no 
âmbito estadual, cooperando com recursos 
técnicos e financeiros junto aos municípios. 
NOB 01/96 – Estados 
 
2. Gestão Plena do Sistema Estadual: 
O ingresso nesta modalidade de gestão 
requer: 
•  80% dos municípios habilitados 
ou 
•  50%, desde que somem 80% da 
população estadual. 
Tipo de gestão Responsabilidade / habilitção 
Gestão 
Avançada do 
Sistema 
Estadual 
- Gerenciamento das ações 
de média e alta 
complexidade. 
- 60% dos municípios 
habilitados. 
Gestão Plena do 
Sistema 
Estadual 
- Gerenciamento total no 
seu âmbito de abrangência. 
- 80% dos municípios 
habilitados. 
NOB-01/96 - Estados NOAS-SUS 01/2002 
 
•  A NOAS-SUS 01/2002 foi criada visando a 
ampliação das responsabilidades dos 
municípios. 
* NOAS-SUS 01/2002 tem como objetivo 
corrigir as distorções geradas com a 
implantação das NOBs. 
31/07/12 
26 
Órgãos colegiados de gestão 
e de deliberação 
 
Conselho de Saúde: 
 
 É uma forma de participação social nas 
seguintes situações: 
 
•  Na elaboração das diretrizes gerais da 
política de saúde; 
•  Na formulação das estratégias de 
implementação dessa política; 
•  No controle sobre a execução; 
•  Na mobilização da população. 
Conselho de Saúde: 
 
-  Existe nas três esferas de governo. 
-  É compostto por representantes do 
governo, prestadores de serviço, 
profissionais de saúde e usuários, sendo 
representação paritária: 
-  25% trabalhadores da saúde 
-  25% prestadores públicos privados 
-  50% usuários. 
Conselho de Saúde: 
 
-  Tem caráter permanente e deliberativo. 
-  Atua na formulação de estratégias e no 
controle da execução da política de saúde 
na instância correspondente, inclusive nos 
aspectos financeiros. 
Órgaos de negociação e pactuação: 
Tipos: 
 
-  Comissões Intergestora Tripartite (CIT) 
- Comissões Intergestora Bipartite (CIB) 
 
Órgaos de negociação e pactuação: 
Objetivo: 
 assegurar a gestão compartilhada entre 
os governos municipais, estaduais e 
federal, para: 
 
•  Evitar a duplicidade ou a omissão na 
execução de ações; 
•  Criar um espaço de negociação 
permanente (negociar, decidir, e firmar 
pactos). 
31/07/12 
27 
Órgaos de negociação e pactuação: 
Comissão Intergestora Tripartite (CIT): 
 Integrada por: 
-  5 representantes do MS, 
-  5 do Conselho Nacional de Secretários da 
Saúde (CONASS), 
-  5 do Conselho Nacional de Secretários 
Municipais de Saúde (CONASEMS). 
* O coordenador é indicado pelo MS. 
Órgaos de negociação e pactuação: 
Comissão Intergestora Bipartite (CIB): 
 Composição paritária: 
-  Secretaria de Estado da Saúde (SES), 
-  Conselho Estadual de Secretários 
Municipais de Saúde (COSEMS). 
* Pode funcionar com comissões regionais. 
Conferência de Saúde: 
-  Deve reunir-se no mínimo a cada quatro 
anos. 
-  Existe nas três esferas de governo. 
-  Representação paritária: 
-  25% governo 
-  25% trabalhadores da saúde 
-  50% usuários. 
Conferência de Saúde: 
Missão: 
•  Avaliar a situação da saúde 
•  propor as diretrizes para a formulação da 
política de saúde nos níveis 
corresposndentes. 
* É convocada pelo Poder Executivo ou, 
extraordinariamente, pelo 
Conselho de Saúde. 
•  1988- CONSTITUIÇÃO FEDERAL 
•  1988- SUS 
•  1990- LEI 8080/90 – DISPÕE SOBRE AS CONDIÇÕES 
PARA A PROMOÇÃO, PROTEÇÃO E RECUPERAÇÃO DA 
SAÚDE, A ORGANIZAÇÃO E O FUNCIONAMENTO DOS 
SERVIÇOS CORRESPONDENTES E DA OUTRAS 
PROVIDÊNCIAS 
•  1990- LEI 8142/90 – DISPÕES SOBRE A PARTICIPAÇÃO 
DA COMUNIDADE NA GESTÃO DO SISTEMA ÚNICO DE 
SAÚDE E SOBRE AS TRANSFERENCIAS 
INTERGOVERNAMENTAIS DE RECURSOS FINANCEIROS 
NA ARÉA DA SAÚDE E DA OUTRAS PROVIDÊNCIAS 
•  1991- 1º NOB – NORMA OPERACIONAL BÁSICA 
•  1993- 2ª NOB – NORMA OPERACIONAL BASICA 
•  1996- 3ª NOB – NORMA OPERACIONAL BASICA 
•  2002- NOAS – NORMA OPERACIONAL ASSISTENCIA À 
SAÚDE 
•  2006-PACTO PELA SAÚDE 
DATAS IMPORTANTES EVOLUCAO SAUDE Algumas bibliografias consultadas 
 ASSOCIAÇÃO PAULISTA DE MEDICINA. Por dentro do SUS. Volume 1. São 
Paulo: Atheneu. 2007. p. 164. 
 
 ASSOCIAÇÃO PAULISTA DE MEDICINA. O que você precisa ficar sabendo sbre 
o SUS. Volume 1. 1.ed. São Paulo: Raiz. 2000. p. 128. 
 
 ASSOCIAÇÃO PAULISTA DE MEDICINA. O que você precisa ficar sabendo sbre 
o SUS. Volume 2. 1.ed. São Paulo: Raiz. 2001. p. 94. 
 
 LOS. Lei 8080/90. 
 
 MINISTÉRIO DA SAÚDE. O SUS de A a Z. Brasília: MS. 2005. p.344. 
 
 MINISTÉRIO DA SAÚDE. Entendendo o SUS. Brasília: MS. 2006. p.30. 
 
 MINISTÉRIO DA SAÚDE. SUS: descentralização. Brasília: MS. 2000. p.32. 
 
 MINISTÉRIO DA SAÚDE. O desenvolvimento do Sistema Único de Saúde. 
Brasília: MS. 2002. p. 73. 
 
 MINISTÉRIO DA SAÚDE. SUS: instrumentos de gestão em saúde. Brasília: MS. 
2002. p.48. 
31/07/12 
28 
Algumas bibliografias consultadas 
 
 ASSOCIAÇÃO PAULISTA DE MEDICINA. Por dentro do SUS. Volume 1. São Paulo: Atheneu. 
2007. p. 164. 
 
 ASSOCIAÇÃO PAULISTA DE MEDICINA. O que você precisa ficar sabendo sbre o SUS. 
Volume 1. 1.ed. São Paulo: Raiz. 2000. p. 128. 
 
 ASSOCIAÇÃO PAULISTA DE MEDICINA. O que você precisa ficar sabendo sbre o SUS. 
Volume 2. 1.ed. São Paulo: Raiz. 2001. p. 94. 
 
 CORDEIRO, H. SUS: Sistema Unico de Saúde. 2.ed. Coleção resumido. Rio de Janeiro: RIO. 
2005. p.94 
 
 LOS. Lei 8080/90. 
 
 MINISTÉRIO DA SAÚDE. O SUS de A a Z. Brasília: MS. 2005. p.344. 
 
 MINISTÉRIO DA SAÚDE. Saúde No Brasil. Brasília: MS. 2004. p.306. 
 
 MINISTÉRIO DA SAÚDE. Entendendo o SUS. Brasília: MS. 2006. p.30. 
 
 MINISTÉRIO DA SAÚDE. SUS: descentralização. Brasília: MS. 2000. p.32. 
 
 MINISTÉRIO DA SAÚDE. O desenvolvimento do Sistema Único de Saúde. Brasília: MS. 2002. 
p. 73. 
 
 MINISTÉRIO DA SAÚDE. SUS: instrumentos de gestão em saúde. Brasília: MS. 2002. p.48.

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