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Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA)

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09/05/12 
1 
•  ECA	
  veio	
  garan-r	
  a	
  todas	
  as	
  crianças	
  e	
  
adolescentes	
  o	
  tratamento	
  com	
  atenção,	
  
proteção	
  e	
  cuidados	
  especiais	
  para	
  se	
  
desenvolverem	
  e	
  se	
  tornarem	
  adultos	
  
conscientes	
  e	
  saudáveis.	
  
•  LEI	
  N.º	
  8.069,	
  DE	
  13	
  DE	
  JULHO	
  DE	
  1990	
  
Dispõe	
  sobre	
  o	
  Estatuto	
  da	
  Criança	
  e	
  do	
  
Adolescente	
  e	
  dá	
  outras	
  providências.	
  
•  Antes	
  do	
  ECA	
  exis-a	
  apenas	
  o	
  Código	
  de	
  
Menores	
  (Lei	
  de	
  1979):	
  	
  
–  lei	
  voltada	
  apenas	
  para:	
  
•  menores	
  de	
  18	
  anos,	
  	
  
•  pobres,	
  	
  
•  abandonados,	
  	
  
•  carentes	
  ou	
  	
  
•  infratores.	
  
•  O	
  ECA	
  respeita	
  as	
  demais	
  leis	
  internacionais	
  
que	
  mencionam	
  os	
  direitos	
  das	
  crianças	
  e	
  dos	
  
adolescentes,	
  exemplos:	
  	
  
– Declaração	
  dos	
  Direitos	
  da	
  Criança	
  (Resolução	
  
1.386	
  da	
  ONU	
  –	
  20/nov./1959);	
  	
  
–  regras	
  mínimas	
  das	
  Nações	
  Unidas	
  para	
  
administração	
  da	
  Jus-ça	
  da	
  Infância	
  e	
  da	
  
Juventude	
  -­‐	
  Regras	
  de	
  Beijing	
  (Resolução	
  40/33	
  -­‐	
  
ONU	
  –	
  29/nov./1985);	
  	
  
– Diretrizes	
  das	
  Nações	
  Unidas	
  para	
  prevenção	
  da	
  
Delinquência	
  Juvenil	
  -­‐	
  diretrizes	
  de	
  Riad	
  (ONU	
  –	
  1/
mar./1988);	
  
–  	
  entre	
  outros.	
  
•  O	
  ECA	
  se	
  divide	
  em	
  2	
  livros:	
  	
  
– Primeiro:	
  trata	
  da	
  proteção	
  dos	
  direitos	
  
fundamentais	
  a	
  pessoa	
  em	
  desenvolvimento	
  	
  	
  
– Segundo:	
  trata	
  dos	
  órgãos	
  e	
  procedimentos	
  
prote-vos	
  	
  
LIVRO	
  1	
  
Título	
  I:	
  Das	
  Disposições	
  Preliminares	
  
	
  
•  Lei	
  para	
  a	
  proteção	
  integral	
  da	
  criança	
  e	
  do	
  
adolescente	
  (Art.	
  1);	
  
•  A	
  criança	
  e	
  o	
  adolescente	
  gozam	
  de	
  todos	
  os	
  
direitos	
  fundamentais	
  inerentes	
  à	
  pessoa	
  
humana;	
  
•  Vem	
  assegurar	
  todas	
  as	
  oportunidades	
  e	
  
facilidades,	
  com	
  a	
  finalidade	
  de	
  facultar	
  o	
  
desenvolvimento	
  gsico,	
  moral,	
  mental,	
  espiritual	
  
e	
  social;	
  
09/05/12 
2 
Título	
  I:	
  Das	
  Disposições	
  Preliminares	
  
	
  
Art.	
  2.º	
  Considera-­‐se	
  	
  
 
Criança: toda pessoa desde zero anos até 11 
anos, 11 meses e 29 dias isto é, 12 anos 
incompletos. 
 
Adolescente: toda pessoa de 12 anos 
completos até 17 anos, 11 meses e 29 dias 
isto é, até os 18 anos incompletos. 
Título	
  II:	
  Dos	
  Direitos	
  Fundamentais	
  
Capítulo	
  I	
  -­‐	
  Do	
  Direito	
  à	
  Vida	
  e	
  à	
  Saúde	
  
•  Desenvolvimento	
  sadio	
  e	
  harmonioso;	
  
•  Atendimento	
  integral	
  à	
  saúde	
  da	
  criança;	
  
•  Atendimento	
  integral	
  e	
  direitos	
  especiais	
  à	
  gestantes;	
  
•  Atendimento	
  especializado	
  aos	
  portadores	
  de	
  
deficiências;	
  
•  Fornecimento	
  gratuito	
  de	
  medicação;	
  
•  Condições	
  especiais	
  para	
  a	
  internação	
  de	
  crianças	
  e	
  
adolescentes;	
  
•  Obrigatoriedade	
  de	
  vacinação;	
  
•  Dever	
  de	
  denunciar	
  maus-­‐tratos;	
  
Título	
  II:	
  Dos	
  Direitos	
  Fundamentais	
  
Capítulo	
  II	
  -­‐	
  Do	
  direito	
  à	
  liberdade,	
  ao	
  respeito	
  
e	
  à	
  dignidade	
  
•  Ir	
  e	
  vir;	
  
•  Opinião	
  e	
  expressão;	
  
•  Crença	
  religiosa;	
  
•  brincar,	
  pra-car	
  esportes	
  e	
  diver-r-­‐se;	
  
•  par-cipar	
  da	
  vida	
  familiar	
  e	
  comunitária;	
  
•  Buscar	
  refúgio,	
  auxílio	
  e	
  orientação;	
  
•  Integridade	
  gsica,	
  psíquica	
  e	
  moral;	
  
Título	
  II:	
  Dos	
  Direitos	
  Fundamentais	
  
Capítulo	
  III	
  -­‐	
  Do	
  direito	
  à	
  convivência	
  familiar	
  e	
  
comunitária	
  
•  Direito	
  de	
  ser	
  criado	
  e	
  educado	
  no	
  seio	
  da	
  
família;	
  
•  Proteção	
  contra	
  a-tudes	
  discriminatórias	
  
rela-vas	
  à	
  filiação;	
  
•  O	
  pátrio	
  poder	
  será	
  exercido	
  pelo	
  pai	
  e	
  pela	
  
mãe;	
  
•  Os	
  pais	
  são	
  responsáveis	
  pelo	
  sustento,	
  
guarda	
  e	
  educação	
  dos	
  filhos	
  menores;	
  
•  Em	
  caso	
  de	
  famílias	
  subs-tu-vas:	
  
ü A	
  criança	
  deve	
  ser	
  previamente	
  ouvida;	
  
ü Considerar	
  relações	
  de	
  afinidade	
  e	
  
afe-vidade;	
  
ü O	
  ECA	
  versa	
  sobre	
  os	
  casos	
  de	
  adoção,	
  tutela	
  
e	
  guarda;	
  
Título	
  II:	
  Dos	
  Direitos	
  Fundamentais	
  
Capítulo	
  III	
  -­‐	
  Do	
  direito	
  à	
  convivência	
  familiar	
  e	
  
comunitária	
  
Título	
  II:	
  Dos	
  Direitos	
  Fundamentais	
  
Capítulo	
  IV	
  -­‐	
  Do	
  direito	
  à	
  educação,	
  à	
  cultura,	
  
ao	
  esporte	
  e	
  ao	
  lazer	
  
•  Obje-vo:	
  pleno	
  desenvolvimento	
  de	
  sua	
  pessoa,	
  
preparando	
  para	
  o	
  exercício	
  da	
  cidadania	
  e	
  
qualificação	
  para	
  o	
  trabalho;	
  
•  É	
  dever	
  do	
  estado	
  garan-r	
  ensino	
  fundamental	
  
obrigatório	
  e	
  gratuito;	
  
•  É	
  dever	
  do	
  estado	
  oferecer	
  creche	
  e	
  pré-­‐escola	
  até	
  os	
  
6	
  anos	
  de	
  idade;	
  
•  Os	
  pais	
  tem	
  obrigação	
  de	
  manter	
  os	
  filhos	
  na	
  rede	
  
regular	
  de	
  ensino;	
  
•  A	
  escola	
  tem	
  obrigação	
  de	
  comunicar	
  o	
  conselho	
  
tutelar	
  sobre:	
  maus	
  tratos,	
  evasão	
  escolar,	
  elevados	
  	
  
índices	
  de	
  repetência;	
  
09/05/12 
3 
Título	
  II:	
  Dos	
  Direitos	
  Fundamentais	
  
Capítulo	
  V	
  -­‐	
  Do	
  direito	
  à	
  profissionalização	
  e	
  à	
  
proteção	
  do	
  trabalho	
  
•  Proibido	
  o	
  trabalho	
  de	
  menores	
  de	
  14	
  anos;	
  
•  Permissão	
  da	
  condição	
  de	
  aprendiz;	
  
•  Proibição	
  do	
  trabalho	
  noturno,	
  insalubre	
  ou	
  
penoso;	
  
	
  Título	
  III:	
  Da	
  prevenção	
  
•  Prevenir	
  a	
  ocorrência	
  de	
  ameaças	
  que	
  firam	
  estes	
  
princípios;	
  
•  Regular	
  as	
  diversões	
  e	
  os	
  espetáculos	
  públicos;	
  
•  Regular	
  a	
  programação	
  televisiva;	
  
•  Regular	
  a	
  faixa	
  etária	
  também	
  para	
  material	
  impresso;	
  
•  Proibir	
  a	
  venda	
  de	
  :	
  armas,	
  bebidas	
  alcoólicas,	
  
produtos	
  que	
  causem	
  dependência,	
  fogos,	
  bilhetes	
  de	
  
loteria	
  e	
  hospedagem;	
  
•  Proibir	
  a	
  	
  criança	
  de	
  viajar	
  sozinha,	
  sem	
  autorização	
  
judicial;	
  
LIVRO	
  2	
  
Título	
  I:	
  Da	
  polí\ca	
  de	
  atendimento	
  
•  Polí-cas	
  sociais	
  básicas;	
  
•  Criação	
  e	
  manutenção	
  de	
  programas	
  
específicos;	
  
•  Mobilização	
  da	
  opinião	
  pública;	
  
•  Norma-zação	
  dos	
  serviços	
  de	
  atendimento	
  e	
  
programas	
  específicos;	
  
•  Fiscalização	
  das	
  en-dades;	
  
Título	
  II:	
  Das	
  medidas	
  de	
  proteção	
  
•  Aplicáveis	
  quando	
  os	
  direitos	
  forem	
  
ameaçados	
  e	
  violados,	
  por	
  falta,	
  ação	
  ou	
  
omissão;•  Em	
  geral,	
  tratam-­‐se	
  de	
  medidas	
  educa-vas;	
  
Título	
  III:	
  Da	
  prá\ca	
  de	
  ato	
  infracional	
  
•  São	
  penalmente	
  inimputáveis	
  os	
  menores	
  de	
  18	
  
anos;	
  
•  Imputação	
  de	
  medidas	
  sócio-­‐educa-vas	
  ,tais	
  
como:	
  advertência,	
  obrigação	
  de	
  reparar	
  o	
  dano,	
  
prestação	
  de	
  serviços	
  à	
  comunidade,	
  liberdade	
  
assis-da,	
  regime	
  de	
  semi-­‐liberdade;	
  internação	
  
em	
  estabelecimento	
  educacional;	
  
• Em	
  nenhuma	
  hipótese	
  a	
  internação	
  excederá	
  três	
  
anos;	
  
• Existência	
  de	
  medidas	
  aplicáveis	
  também	
  aos	
  
pais	
  ou	
  responsáveis;	
  
Título	
  VI:	
  Do	
  acesso	
  à	
  jus\ça	
  
• Resguardado	
  o	
  acesso	
  a	
  todas	
  as	
  crianças	
  e	
  
adolescentes;	
  
• Vedada	
  a	
  divulgação	
  de	
  atos	
  judiciais	
  que	
  digam	
  
respeito	
  a	
  crianças	
  e	
  adolescentes;	
  
• Criação	
  de	
  varas	
  especializadas	
  exclusivas	
  da	
  
infância	
  e	
  da	
  juventude;	
  
• Conselho	
  tutelar:	
  orgão	
  permanente	
  e	
  
autônomo,	
  encarregado	
  de	
  zelar	
  pelo	
  
cumprimento	
  dos	
  direitos	
  da	
  criança	
  e	
  do	
  
adolescente;	
  
09/05/12 
4 
Outras	
  informações	
  relevantes	
  
•  O	
  ECA	
  ainda	
  versa	
  sobre:	
  
ü Apuração	
  de	
  irregularidades	
  em	
  en-dades	
  de	
  
atendimento;	
  
ü O	
  poder	
  público	
  também	
  pode	
  ser	
  sancionado	
  caso	
  
não	
  cumpra	
  suas	
  obrigações;	
  
ü Faz	
  recomendações	
  sobre	
  o	
  desaparecimento	
  de	
  
crianças	
  e	
  adolescentes;	
  
ü Oferecem	
  sanções	
  a	
  quem	
  descumprir	
  os	
  direitos	
  
garan-dos	
  pelo	
  ECA;	
  
ü Permissão	
  e	
  omissão	
  também	
  são	
  vistas	
  como	
  crime;	
  
Direitos	
  das	
  crianças	
  e/ou	
  
adolescentes	
  
Vida	
  digna	
  	
  
Direitos	
  
•  vida	
  protegida	
  e	
  preservada	
  –	
  pré-­‐requisito	
  
à	
  existência	
  e	
  ao	
  exercício	
  dos	
  demais	
  
direitos	
  fundamentais.	
  
•  contemplam	
  o	
  bem	
  estar	
  incluindo,	
  
manutenção	
  das	
  necessidades	
  básicas.	
  
Deveres	
  
•  Respeitar	
  a	
  vida	
  de	
  outra	
  pessoa	
  
•  É	
  necessário	
  que	
  exista	
  respeito	
  entre	
  as	
  
pessoas:	
  não	
  podemos	
  agredir	
  os	
  outros	
  
gsica	
  ou	
  mentalmente.	
  
Nome	
  e	
  nacionalidade	
  
Direitos	
  
•  Trata-­‐se	
  do	
  nosso	
  direito	
  ter	
  um	
  nome	
  e	
  
pertencer	
  a	
  um	
  país.	
  
•  A	
  pessoa	
  tem	
  direito	
  a	
  um	
  nome	
  civil	
  desde	
  
o	
  seu	
  nascimento,	
  conforme	
  previsto	
  no	
  
ECA,	
  no	
  Código	
  Civil	
  e	
  na	
  Lei	
  de	
  Registros	
  
Públicos,	
  pois	
  abrange	
  o	
  seu	
  uso	
  
incondicional	
  em	
  todos	
  os	
  atos	
  da	
  vida	
  civil.	
  	
  
Deveres	
  
•  Respeitar	
  o	
  nome	
  e	
  a	
  nacionalidade	
  de	
  cada	
  
pessoa.	
  
Saúde	
  
Direitos	
  
•  Os	
  hospitais	
  são	
  obrigados	
  a	
  iden-ficar	
  os	
  
recém-­‐nascidos	
  com	
  pulseiras.	
  	
  
•  O	
  estabelecimento	
  comercial	
  não	
  pode	
  
vender	
  às	
  crianças	
  e	
  aos	
  adolescentes	
  
produtos	
  que	
  causem	
  dependência	
  psíquica	
  
ou	
  gsica,	
  por	
  exemplo,	
  bebida	
  alcoólica,	
  
cola	
  de	
  sapateiro,	
  éter...	
  	
  
•  Não	
  se	
  pode	
  vender	
  produtos	
  perigosos	
  aos	
  
jovens,	
  como	
  por	
  exemplo,	
  armas	
  de	
  fogo,	
  
explosivos...	
  
	
  
	
  	
  	
  	
  
Saúde	
  
Direitos	
  
•  A	
  mulher	
  grávida	
  tem	
  o	
  direito	
  de	
  receber	
  
cuidados	
  médicos	
  pré-­‐natal	
  para	
  que	
  o	
  seu	
  
filho	
  nasça	
  saudável	
  e	
  em	
  segurança;	
  a	
  
criança	
  e	
  o	
  adolescente	
  têm	
  direito	
  à	
  
adequada	
  assistência	
  médica	
  e	
  
odontológica	
  gratuita.	
  
•  A	
  criança	
  e	
  o	
  adolescente	
  têm	
  prioridade	
  no	
  
atendimento	
  em	
  casos	
  de	
  urgência	
  ou	
  
emergência.	
  
09/05/12 
5 
Acesso	
  a	
  jus\ça	
  
Direitos	
  
•  Garan-do	
  o	
  acesso	
  de	
  toda	
  criança	
  ou	
  
adolescente	
  à	
  Defensoria	
  Pública,	
  ao	
  
Ministério	
  Público	
  e	
  ao	
  Poder	
  Judiciário,	
  por	
  
qualquer	
  de	
  seus	
  órgãos,	
  isto	
  é,	
  as	
  crianças	
  
e	
  os	
  adolescentes	
  possuem	
  o	
  direito	
  de	
  ser	
  
escutado	
  pelos	
  juízes	
  e	
  possuir	
  um	
  defensor	
  	
  
gratuito	
  quando	
  são	
  acusados	
  de	
  alguma	
  
infração.	
  
Não	
  discriminação	
  
Direitos	
  
•  O	
  direito	
  de	
  não	
  ser	
  discriminado	
  em	
  
função	
  da	
  raça,	
  da	
  cor,	
  da	
  origem,	
  da	
  
nacionalidade,	
  da	
  etnia,	
  da	
  preferência	
  
sexual,	
  de	
  deficiências	
  ou	
  quaisquer	
  
doenças	
  gsicas	
  ou	
  mentais;	
  
Escola	
  
Direitos	
  
•  É	
  obrigação	
  dos	
  pais	
  matricularem	
  os	
  filhos	
  
na	
  escola.	
  
•  Governo	
  deve	
  ser	
  responsabilizado	
  pela	
  
educação	
  publica.	
  
•  Os	
  maus	
  tratos	
  aos	
  alunos	
  devem	
  ser	
  
comunicados	
  ao	
  Conselho	
  Tutelar.	
  
	
  
	
  
Lazer	
  
Direitos	
  
•  Direito	
  nato	
  de	
  crianças	
  e	
  adolescentes	
  
(mesmo	
  aqueles	
  privados	
  de	
  liberdade),	
  
garan-do	
  pelo	
  ECA	
  em	
  seus	
  ar-gos	
  4,	
  59,	
  
71	
  e	
  124.	
  	
  
•  Família,	
  comunidade,	
  sociedade	
  e	
  Governo	
  
são	
  obrigados	
  a	
  garan-r	
  o	
  lazer	
  da	
  criança	
  e	
  
do	
  adolescente,	
  assim	
  como	
  garan-r	
  os	
  
direitos	
  à	
  cultura	
  e	
  às	
  prá-cas	
  espor-vas.	
  	
  
	
  
	
  
Proteção	
  e	
  desenvolvimento	
  
Direitos	
  
•  Proteção	
  e	
  ao	
  desenvolvimento	
  no	
  que	
  se	
  
refere	
  ao	
  enfrentamento	
  de	
  diferentes	
  
formas	
  de	
  violência	
  come-das	
  por	
  agentes	
  
públicos	
  como	
  violência	
  policial,	
  maus	
  
tratos	
  a	
  crianças	
  sob	
  responsabilidade	
  do	
  
Estado,	
  omissão	
  de	
  atendimento	
  e	
  negação	
  
de	
  serviço	
  público.	
  
	
  
	
  	
  	
  	
  
Profissionalização	
  e	
  proteção	
  no	
  trabalho	
  
Direitos	
  
– Permi-do	
  somente	
  aos	
  maiores	
  de	
  16	
  anos.	
  
– Mesmos	
  direitos	
  trabalhistas	
  de	
  qualquer	
  adulto.	
  
– Proibido	
  o	
  trabalho	
  noturno	
  (das	
  22h	
  até	
  às	
  5h),	
  
insalubre	
  (que	
  faz	
  mal	
  à	
  saúde),	
  penoso	
  ou	
  
perigoso.	
  	
  
– Antes	
  dos	
  16	
  anos	
  é	
  permi-do	
  ao	
  adolescente	
  
par-cipar	
  de	
  cursos	
  profissionalizantes.	
  
	
  
	
  	
  	
  
09/05/12 
6 
Liberdade	
  de	
  pensamento	
  e	
  religião	
  	
  
Direitos	
  
– As	
  crianças	
  e	
  os	
  adolescentes	
  possuem	
  a	
  
liberdade	
  de	
  expressão.	
  
– A	
  criança	
  tem	
  o	
  direito	
  de	
  escolher	
  a	
  sua	
  religião.	
  
– O	
  direito	
  de	
  opinar	
  e	
  serem	
  escutados	
  também	
  
são	
  garan-dos	
  pelo	
  ECA.Convivência	
  familiar	
  e	
  comunitária	
  	
  
Direitos	
  
– Direito	
  a	
  ser	
  criado	
  e	
  educado	
  no	
  seio	
  da	
  sua	
  
família	
  e,	
  excepcionalmente,	
  em	
  família	
  
subs-tuta,	
  assegurada	
  a	
  convivência	
  familiar	
  e	
  
comunitária,	
  em	
  ambiente	
  livre	
  da	
  presença	
  de	
  
pessoas	
  nocivas	
  ao	
  seu	
  desenvolvimento	
  gsico	
  e	
  
mental.	
  
– Quando	
  os	
  pais	
  da	
  criança	
  não	
  podem	
  cuidar	
  dela,	
  
ou	
  seus	
  cuidados	
  são	
  impróprios,	
  deve	
  ser	
  
considerada	
  a	
  possibilidade	
  de	
  que	
  os	
  cuidados	
  
sejam	
  encarregados	
  a	
  outros	
  familiares,	
  família	
  
subs-tu-va	
  -­‐	
  ado-va	
  ou	
  de	
  guarda	
  -­‐	
  ou	
  caso	
  seja	
  
necessário,	
  uma	
  ins-tuição	
  apropriada.	
  
Cultura	
  
Direitos	
  
– O	
  direito	
  à	
  cultura	
  é	
  um	
  complemento	
  ao	
  direito	
  à	
  
educação.	
  
– Ar-gos	
  4,	
  58	
  e	
  59	
  do	
  ECA;	
  juntamente	
  com	
  os	
  
direitos	
  ao	
  lazer	
  e	
  ao	
  esporte.	
  	
  
– Os	
  municípios,	
  com	
  apoio	
  dos	
  Estados	
  e	
  da	
  União,	
  
devem	
  se	
  voltar	
  para	
  a	
  promoção	
  de	
  eventos	
  
culturais	
  e	
  de	
  lazer,	
  visando	
  a-ngir	
  o	
  público	
  
infan-l	
  e	
  adolescente.	
  	
  
– Todas	
  as	
  pessoas	
  possuem	
  acesso	
  às	
  diferentes	
  
formas	
  de	
  expressão	
  da	
  cultura	
  humana	
  como	
  a	
  
arte,	
  música,	
  literatura,	
  esportes	
  etc.	
  
Ambiente	
  sadio	
  
Direitos	
  
– Possuem	
  o	
  direito	
  ao	
  meio	
  ambiente	
  
ecologicamente	
  equilibrado.	
  
– O	
  meio	
  ambiente	
  é	
  um	
  bem	
  da	
  natureza,	
  de	
  uso	
  
comum	
  do	
  povo	
  e	
  essencial	
  à	
  sadia	
  qualidade	
  de	
  
vida.	
  
– O	
  Poder	
  Público	
  e	
  a	
  cole-vidade	
  têm	
  o	
  dever	
  de	
  
defender	
  e	
  preservar	
  o	
  meio	
  ambiente	
  para	
  as	
  
gerações	
  presentes	
  e	
  futuras.	
  
– Toda	
  pessoa	
  possui	
  o	
  direito	
  de	
  ter	
  contato	
  com	
  a	
  
natureza.	
  
Expressão	
  e	
  acesso	
  à	
  informação	
  	
  
Direitos	
  
– Possuem	
  o	
  direito	
  de	
  conversar,	
  ouvir	
  e	
  indagar	
  o	
  
que	
  quiser.	
  	
  
– Os	
  adultos,	
  muitas	
  vezes,	
  podem	
  nos	
  ajudar	
  a	
  
saber,	
  todas	
  as	
  nopcias	
  que	
  sejam	
  do	
  interesse	
  
das	
  crianças	
  e	
  dos	
  adolescentes.	
  
– O	
  livre	
  fluxo	
  de	
  ideias	
  e	
  o	
  acesso	
  universal	
  à	
  
informação	
  são	
  considerados	
  essenciais	
  para	
  o	
  
desenvolvimento	
  de	
  uma	
  pessoa.	
  
Cuidados	
  especiais	
  no	
  caso	
  de	
  deficiência	
  
Direitos	
  
– As	
  crianças	
  e	
  os	
  adolescentes	
  portadores	
  de	
  
deficiência	
  precisam	
  de	
  cuidados	
  especiais.	
  	
  
– Elas	
  precisam	
  de	
  banheiros	
  adaptados,	
  rampas,	
  
transporte,	
  semáforos,	
  	
  escolas	
  adaptadas	
  e	
  de	
  
uma	
  boa	
  preparação,	
  para	
  que	
  possam	
  ter	
  uma	
  
vida	
  saudável	
  e	
  independente.	
  	
  
09/05/12 
7 
Deveres	
  do	
  adultos	
  para	
  
com	
  as	
  crianças	
  
É	
  importante	
  saber	
  que	
  para	
  cada	
  direito	
  	
  
garan\do	
  no	
  ECA	
  há	
  um	
  dever	
  correspondente.	
  	
  
	
  
•  A	
  família,	
  a	
  comunidade,	
  a	
  sociedade,	
  o	
  Poder	
  
Público	
  devem,	
  em	
  primeiro	
  lugar,	
  concre-zar	
  
às	
   crianças	
   e	
   aos	
   adolescentes	
   os	
   seguintes	
  
direitos:	
   à	
   vida,	
   à	
   saúde,	
   à	
   alimentação,	
   à	
  
educação ,	
   ao	
   espor te ,	
   ao	
   l azer ,	
   à	
  
profissionalização,	
   à	
   cultura,	
   à	
   dignidade,	
   ao	
  
respeito,	
  à	
  liberdade	
  e	
  à	
  convivência	
  familiar	
  e	
  
comunitária.	
  
	
  
	
  	
  	
  	
  
•  A	
   vara	
   da	
   infância	
   é	
   uma	
   área	
   na	
   qual	
   uma	
  
autoridade	
  exerce	
  o	
  poder	
  de	
  fazer	
  cumprir	
  as	
  
leis	
   estabelecidas	
   no	
   ECA,	
   e	
   punir	
   quem	
   as	
  
desrespeitar.	
  
•  O	
   ECA	
   apresenta	
   uma	
   parte	
   que	
   cuida	
   dos	
  
assuntos	
   relacionados	
   aos	
   adolescentes	
   que	
  
pra-cam	
  atos	
  infracionais	
  (Livro	
  2)	
  
	
  
	
  	
  	
  	
  	
  
	
  
DOS	
  JOVENS	
  INFRATORES	
  
	
  
Crimes	
  pra-cados	
  por	
  pessoas	
  com	
  até	
  18	
  anos	
  
incompletos	
  são	
  chamados	
  de:	
  
	
  infrações	
  ou	
  “atos	
  infracionais”	
  	
  
	
  
As	
  penalidades	
  receberam	
  o	
  nome	
  de:	
  
“medidas	
  sócio-­‐educa\vas”	
  	
  
	
  
	
  	
  	
  	
  
DOS	
  JOVENS	
  INFRATORES	
  
	
  
Diferenciação	
  entre:	
  
	
  
•  crianças	
   infratoras	
  (definidas	
  como	
  indivíduos	
  
até	
  os	
  12	
  anos	
  incompletos)	
  	
  
•  adolescentes	
   infratores	
   (que	
   são	
   aqueles	
   dos	
  
12	
  aos	
  18	
  anos	
  incompletos).	
  
	
  
	
  	
  	
  	
  	
  
	
  	
  	
  
	
  	
  	
  	
  
09/05/12 
8 
Crianças	
  infratoras:	
  
•  medidas	
  de	
  proteção	
  	
  
•  não	
  podem	
  ser	
  internadas.	
  	
  
•  Ar-gos	
  101	
  e	
  105	
  -­‐	
  medidas	
  incluem,	
  ex.:	
  	
  
– o	
  encaminhamento	
  aos	
  pais;	
  	
  
– uma	
  orientação	
  adequada	
  sobre	
  o	
  caso;	
  	
  
– matrícula	
  e	
  frequência	
  obrigatórias	
  em	
  escola;	
  	
  
–  inclusão	
  em	
  programa	
  comunitário;	
  	
  
–  tratamento	
  médico,	
  psicológico	
  ou	
  psiquiátrico;	
  	
  
–  inclusão	
  em	
  programa	
  de	
  tratamento	
  (álcool/drogas;	
  	
  
– abrigo	
  em	
  en-dade;	
  	
  
– colocação	
  em	
  família	
  subs-tuta.	
  	
  
	
  	
  	
  
	
  
Adolescente	
  infratoros:	
  
•  medidas	
  sócio-­‐educa-vas	
  	
  
•  Podem	
   ser	
   internadas	
   por	
   um	
   período	
   de	
   no	
  
máximo	
  3	
  (três)	
  anos,	
  conforme	
  ar-go	
  121,	
  §	
  3º	
  
do	
  ECA.	
  
•  Ar-go	
  112	
  	
  
– Advertência	
   que	
   consiste	
   na	
   repreensão	
   verbal	
   e	
  
assinatura	
  de	
  um	
  termo	
  (art.115)	
  
– Obrigação	
   de	
   reparar	
   o	
   dano	
   nos	
   casos	
   em	
   que	
   o	
  
a d o l e s c e n t e	
   t e n h a	
   c o n d i ç õ e s	
   h a v e n d o	
  
impossibilidade	
  de	
  reparar	
  o	
  dano,	
  outra	
  medida	
  será	
  
aplicada	
  	
  (art.116).	
  
Adolescente	
  infratoros:	
  
•  Ar-go	
  112	
  	
  
– Prestação	
   de	
   serviços	
   à	
   comunidade	
   como	
   tarefas	
  
gratuitas	
   de	
   interesse	
   geral,	
   junto	
   a	
   en-dades,	
  
hospitais,	
   escolas	
   etc.,	
   pelo	
   tempo	
   máximo	
   de	
   seis	
  
meses	
  e	
  até	
  oito	
  horas	
  por	
  semana	
  conforme	
  o	
  (art.
117).	
  
	
  
Liberdade	
  assis\da	
  acompanhamento	
  do	
  infrator	
  por	
  
um	
   orientador,	
   por	
   no	
   mínimo	
   seis	
   meses,	
   para	
  
supervisionar	
  a	
  promoção	
  social	
  do	
  adolescente	
  e	
  de	
  
sua	
   famí l ia ;	
   sua	
   matr ícu la ,	
   f requência	
   e	
  
aproveitamentoescolares;	
  e	
   sua	
  profissionalização	
  e	
  
inserção	
  no	
  mercado	
  de	
  trabalho	
  (arts.118	
  e	
  119).	
  
Adolescente	
  infratoros:	
  
•  Ar-go	
  112	
  	
  
– Regime	
  de	
   semi-­‐liberdade	
   sem	
  prazo	
  fixo,	
  mas	
   com	
  
liberação	
  compulsória	
  aos	
  21	
  anos,	
  o	
  regime	
  permite	
  
a	
   realização	
   de	
   tarefas	
   externas,	
   sem	
   precisar	
   de	
  
autorização	
   judicial;	
   são	
   obrigatórias	
   a	
   escolarização	
  
e	
  a	
  profissionalização;	
  pode	
  ser	
  usado	
  também	
  como	
  
fase	
   de	
   transição	
   entre	
   a	
   medida	
   de	
   internação	
  
(regime	
  fechado)	
  e	
  a	
  liberdade	
  completa	
  (art.120).	
  
Bibliografia	
  
http://eca.claretianas.br/ 
http://www.mp.go.gov.br/portalweb/hp/42/docs/
eca_comentado_murillo_digiacomo.pdf

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