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Vozes verbais, aposto e vocativo. Apresentação Nesta Unidade de Aprendizagem, veremos que os verbos relacionam-se com o sujeito de diferentes maneiras. Os tipos de relações estabelecidas entre eles recebem o nome de vozes verbais. E é sobre essas relações que dedicaremos nossos estudos nesta unidade. Também daremos foco ao estudo do aposto e do vocativo a fim de aprimorarmos nossa competência linguística e textual. Bons estudos. Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes aprendizados: Utilizar proficientemente as vozes verbais, o aposto e o vocativo em situações de comunicação verbal orais e escritas. • Identificar as funções sintáticas das vozes verbais, do aposto e do vocativo em seus contextos.• Analisar os valores semânticos das vozes verbais, do aposto e do vocativo em seus contextos.• Desafio Para resolver este desafio você deverá identificar a função sintática do vocativo no contexto, analisar e identificar os valores sintáticos e semânticos do vocativo em situações de comunicação verbal escritas. Leia a piada a seguir: A professora passou a lição de casa: Fazer uma redação com o tema: MÃE SÓ TEM UMA No dia seguinte, cada aluno leu a sua redação. Todas mais ou menos dizendo as mesmas coisas: a mãe nos amamenta, é carinhosa conosco, é a rosa mais linda do nosso jardim etc. etc. etc. Portanto, mãe só tem uma. Aí chegou a vez do Juquinha ler a sua: Domingo foi visita lá em casa. As visitas ficaram com sede e minha mãe me pediu para ir buscar Coca-Cola na cozinha. Eu abri a geladeira e só tinha uma Coca-Cola. Aí eu gritei: MÃE, SÓ TEM UMA! (Piada do Juquinha - Blog da Prof.a Helena) Partindo do pressuposto que o domínio das estruturas sintáticas de nossa língua, entre elas o vocativo, amplia nossa competência linguística e textual, explique o que ocasiona o humor do texto. Para tanto, elabore um texto que contenha: a) Conceituação de vocativo; b) Identificação da função do vocativo; c) Análise do valor semântico e sintático do vocativo no contexto; d) Linguagem padrão culta da Língua Portuguesa. Infográfico A partir do infográfico abaixo, as estruturas gramaticais como as vozes verbais, o aposto e o vocativo poderão ser apreendidas de forma dinâmica. Conteúdo do livro O estudo das relações entre os verbos e os sujeitos, as vozes verbais, bem como o entendimento sobre o aposto e o vocativo nos tornam falantes e escritores mais proficientes no uso de nossa língua, pois desenvolvem tanto nossa competência linguística quanto nossa competência textual. Para darmos continuidade ao nosso estudo, veja o material disponível sobre o assunto. Afinal, por meio dele, será possível uma análise e reflexão mais minuciosa sobre o que é predicação, transitividade e complementos verbais. Bons estudos! MORFOSSINTAXE I Francisco De Souza Gonçalves Vozes verbais, aposto e vocativo Objetivos de aprendizagem Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados: � Utilizar proficientemente as vozes verbais, o aposto e o vocativo em situações de comunicação verbal orais e escritas. � Identificar as funções sintáticas das vozes verbais, do aposto e do vocativo em seus contextos. � Analisar os valores semânticos das vozes verbais, do aposto e do vocativo em seus contextos. Introdução O termo comunicação vem do latim communicare e significa tornar co- mum, partilhar, participar alguém de algo. Através desta insigne habilidade, o Homo sapiens compartilha diversas informações, o que torna o ato de comunicar uma atividade essencial para a sociabilidade. A comunicação está tão presente em nosso cotidiano que muitas vezes não nos damos conta de sua importância: é algo sobre o que todos falam, mas que quase ninguém consegue definir de maneira precisa. No processo comunicativo, é primordial que haja entendimento pleno entre as partes. Sem uma boa articulação no uso da língua por parte do emissor e uma boa compreensão por parte do receptor, não se comunica nada (CUNHA, 2004). Neste capítulo, você estudará mais sobre elementos gramaticais de- senvolvidos pelos falantes do português para que uma comunicação cada vez mais efetiva e detalhada possa acontecer: as vozes verbais, o aposto e o vocativo. Vozes verbais A voz verbal descreve a relação entre o verbo e os nomes (sujeito, objeto, etc.) da oração. Indica a forma como os verbos se apresentam na frase, a fim de determinar se o sujeito pratica ou recebe a ação, isto é, se o sujeito é agente ou paciente da ação expressa pelo verbo. Temos três vozes verbais no português: a voz ativa, a voz passiva e a voz reflexiva (CEGALLA, 2004). Quando o sujeito é o agente ou quem pratica a ação, o verbo está na voz ativa. Quando o sujeito é paciente, ou seja, quando não a pratica, mas é quem recebe a ação verbal, diz-se que o verbo está na voz passiva. A voz ativa corresponde à ordem direta de uma oração. Voz ativa Quando o sujeito protagoniza a ação verbal, dizemos que o verbo está na voz ativa, ou seja, que o sujeito é o agente da ação. Uma oração com o verbo na voz ativa segue geralmente a seguinte disposição: Sujeito + verbo +complemento Exemplo: A sobrinha de Ana podou nossas roseiras. Voz passiva Acontece quando o sujeito sofre a ação verbal, isto é, quando ele é o paciente da ação praticada pelo que chamamos de agente da passiva (NEVES, [20--?]b). Exemplo: As nossas roseiras foram podadas pela sobrinha de Ana. São dois os processos pelos quais se forma a voz passiva: o analítico e o sintético. Voz passiva analítica A voz passiva analítica é formada por um verbo auxiliar (na maior parte das vezes, o verbo ser), mais o particípio de um verbo transitivo. Vozes verbais, aposto e vocativo2 Além do verbo ser, há outros verbos que cumprem a função de auxiliares. Apesar de serem menos comuns, podem compor a voz passiva analítica. Exemplos: � estar � ficar � andar � viver A oração na voz passiva segue, na maioria dos casos, a seguinte estrutura: Sujeito paciente + verbo auxiliar + verbo no particípio + preposição + agente da passiva Exemplo: Os banquetes foram feitos por ela. Conjugação na voz passiva analítica: verbo auxiliar + particípio do verbo principal. Tomemos, como exemplo, o verbo vender no pretérito perfeito do indicativo: (Eu) fui vendido (Tu) foste vendido (Ele) foi vendido (Nós) fomos vendidos (Vós) fostes vendidos (Eles) foram vendidos A preposição por (e suas formas contraídas — pelo, pela, pelos, pelas) é a mais utilizada para a formação da voz passiva analítica. 3Vozes verbais, aposto e vocativo Voz passiva sintética A voz passiva sintética, também chamada de voz passiva pronominal, compõe- -se pelo verbo, conjugado na terceira pessoa do singular ou do plural, mais o pronome se (partícula apassivadora), seguindo, na maioria dos casos, a seguinte estrutura: Verbo + pronome se (partícula apassivadora) + sujeito paciente Exemplo: Vendem-se casas. Há, ainda a voz reflexiva, que ocorre quando o sujeito é, simultaneamente, agente e paciente da ação. Nesse caso, o sujeito pratica e sofre a ação verbal, ou seja, dois ou mais sujeitos praticam a ação ao mesmo tempo em que são, também, pacientes dela. A voz reflexiva compõe-se por um verbo na voz ativa mais um pronome oblíquo reflexivo: me, te, se, nos, vos, se, de acordo com a pessoa em que está flexionado o verbo. Esse pronome funciona como objeto. Exemplo: A moça penteia-se toda manhã. Conjugação reflexiva: verbo sentar no presente do indicativo: (Eu) sento-me (Tu) sentas-te (Ele) senta-se (Nós) sentamo-nos (Vós) sentai-vos (Eles) sentam-se Vozes verbais, aposto e vocativo4 Transição das vozes verbais Para transitar a oração de uma voz verbal para outra com êxito, há uma série de procedimentos que podem ser seguidos. Confira, abaixo, alguns deles neste passo a passo. 1º caso: transição da voz ativa para a voz passiva analítica Oração na voz ativa: O cartunista fez a charge do prefeito. Oração na voz passiva analítica:A charge do prefeito foi feita pelo cartunista. Quando a oração está na voz ativa, tem-se: Sujeito: O cartunista Verbo transitivo: fez Objeto direto: a charge do prefeito. Quando a oração está na voz passiva analítica, tem-se: Sujeito da passiva: A charge do prefeito Locução verbal: foi feita Agente da passiva: cartunista Observe que, nesta transição, destacam-se as seguintes mudanças: a) O elemento que compunha o sujeito da voz ativa passa ser o agente da passiva na voz passiva. b) O elemento que desempenhava a função de objeto direto da voz ativa passa a funcionar como o sujeito na voz passiva. c) O verbo transitivo da voz ativa torna-se uma locução verbal na voz passiva: verbo auxiliar ser + particípio do verbo principal. 2º caso: transição da voz ativa para a voz passiva sintética Oração na voz ativa: O cartunista fez a charge do prefeito. Oração na voz passiva sintética: Fez-se a charge do prefeito. 5Vozes verbais, aposto e vocativo Já estudamos como se constrói a voz ativa desta oração. Agora, vejamos como proceder para executar a transição para a voz passiva sintética. Com a oração na voz passiva analítica, tem-se: Sujeito da passiva: a charge do prefeito. Verbo transitivo: Fez Partícula apassivadora: se Observe que, nessa transição, destacam-se as seguintes mudanças: a) O objeto direto da voz ativa torna-se o sujeito da voz passiva sintética. b) O sujeito da voz ativa torna-se a partícula apassivadora se; não há agente da passiva. Aposto O aposto é um dos termos acessórios da oração. Sua função é explicar ou detalhar melhor o termo com o qual está sintaticamente ligado. O aposto promove um enriquecimento do texto, já que complementa informações sobre o termo da oração com o qual se relaciona, podendo aparecer antes ou depois deste (ALMEIDA, 2009). Numa oração, o aposto pode ou não ser separado por pontuação. Por vezes, apresenta-se entre vírgulas, depois de dois-pontos ou marcado por travessões. Facultativamente, o termo também pode ser precedido por preposições ou por expressões explicativas como isto é, como, ou seja, etc. Luís de Camões, um dos maiores poetas de todos os tempos, escreveu Os Lusíadas. As irmãs Brontë — Charlotte, Emily e Anne — são famosas autoras da literatura inglesa. Vozes verbais, aposto e vocativo6 Tipos de aposto É possível distinguir tipos distintos de aposto em língua portuguesa: o ex- plicativo, o enumerativo, o especificativo, o resumitivo, o distributivo e o comparativo. Entenda melhor essas distinções observando o Quadro 1. Fonte: Adaptado de Neves ([20--?]a). Aposto Função Exemplo Explicativo Explicar ou esclarecer um termo da oração. Na frase, aparece destacado por vírgulas, parênteses ou travessões. D. Alice, a vizinha do terceiro andar, está vendendo seu apartamento. Enumerativo Enumerar partes constituintes de um termo da oração. Na frase, aparece separado por dois pontos ou travessão e vírgulas. Já viajei por vários países: Brasil, Argentina, Colômbia, Equador e México. Especificativo Especificar ou individualizar um termo genérico da oração. Na frase, não se encontra destacado por sinais de pontuação, estando ligado diretamente ao termo que especifica ou através de uma preposição. São, majoritariamente, nomes próprios. O escritor Carlos Drummond de Andrade foi homenageado em nossa escola. Resumitivo Resumir numa só palavra vários termos da oração. Prosperidade, segurança e alegria, isso é o que eu quero para minha família. Distributivo Distribuir informações de forma separada de termos da oração. Meus filhos são diferentes: este é louro, aquele é moreno. Comparativo Comparar um termo da oração com alguma coisa. Na frase, aparece destacado entre vírgulas. Os olhos do gato, faróis na escuridão, percorriam a mata à procura de alimento. Quadro 1. Tipos de aposto 7Vozes verbais, aposto e vocativo O aposto pode se apresentar como uma oração, chamada de oração subordinada substantiva apositiva. Para que a oração seja classificada dessa forma, ela deve possuir valor apositivo e encontrar-se, sintaticamente, subordinada a outra, a principal. Exemplo: Ana Paula ficou reprovada no exame, sinal de falta de estudo e preparação. Vocativo O vocativo é o termo usado para chamar, invocar ou interpelar um ouvinte numa situação de comunicação. Aparece quando o falante se dirige ao ouvinte, real ou hipotético, através de um chamamento, uma invocação ou um apelo (CEGALLA, 2004). O vocativo é um termo independente na oração, isto é, não possui relação sintática com nenhum outro termo, não pertencendo nem ao sujeito, nem ao predicado. Por ser isolado do restante da oração, destaca-se por meio da pontuação, comumente pelo uso de vírgulas, ponto de exclamação, reticências, etc. É utilizado no discurso direto, apresentando entonação apelativa e/ou exclamativa. Rogai por nós, Santa Mãe de Deus! Você participou da confusão na câmara, Deputado? Venha, Juliana, é hora do jantar! Gabriela, não chegue muito tarde. É muito usual, especialmente na linguagem literária, que o vocativo venha acom- panhado de interjeições de apelo, sendo a mais frequente a interjeição Ó. Exemplo: Vozes verbais, aposto e vocativo8 Por que foges assim, barco ligeiro? Por que foges do pávido poeta? Oh! quem me dera acompanhar-te a esteira Que semelha no mar — doudo cometa! (Castro Alves, Navio Negreiro) É comum haver confusão entre o aposto e o vocativo. Entretanto, é fácil diferenciá-los, pois, enquanto o aposto exerce uma função sintática específica na oração e se encontra interligado a outro termo da mesma, o vocativo é independente, sendo adaptável em qualquer outra parte da frase, sem que, afinal, haja prejuízo de sentido. O vocativo não chega a formar qualquer tipo de ligação sintática que o “prenda” a outros termos do sujeito ou do predicado. ALMEIDA, N. T. Gramática de Língua Portuguesa para concursos, vestibulares, ENEM, colégios técnicos e militares. 9. ed. São Paulo: Saraiva, 2009. CEGALLA, D. P. Nova minigramática da língua portuguesa. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 2004. CUNHA, A.; ALTGOTT, M. A. A. Para compreender Mattoso Camara. Petrópolis: Vozes, 2004. NEVES, F. Aposto. [20--?]a. Disponível em: . Acesso em: 16 dez. 2018. NEVES, F. Vozes verbais. [20--?]b. Disponível em: . Acesso em: 16 dez. 2018. Leituras recomendadas CIPRO NETO, P. Gramática da língua portuguesa. 3. ed. São Paulo: Scipione, 2008. CUNHA, C.; CINTRA, L. F. L. Nova gramática do português contemporâneo. 3. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2001. 9Vozes verbais, aposto e vocativo DICIONÁRIO Priberam da língua portuguesa. c2018. Disponível em: . Acesso em: 12 dez. 2018. HOUAISS, A.; VILLAR, M. S. Dicionário Houaiss da língua portuguesa. Rio de Janeiro: Objetiva, 2017. LIMA, R. Gramática normativa da língua portuguesa. 49. ed. Rio de Janeiro: José Olym- pio, 2011. Vozes verbais, aposto e vocativo10 Conteúdo: Dica do professor Em nossa videoaula vamos refletir sobre o aposto, o vocativo e as vozes verbais. Daremos ênfase em suas funções sintáticas e semânticas no contexto em que ocorrem. Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar. https://fast.player.liquidplatform.com/pApiv2/embed/cee29914fad5b594d8f5918df1e801fd/e49b2417d664c5345641aad12a7493be Exercícios 1) Leia: Minha mãe dizia - ferve, água! - frita, ovo! - pinga, pia! e tudo obedecia. (LEMINSKI, 198. Os elementos evocados na segunda estrofe são retomados e resumidos por uma única palavra. Qual é ela e qual sua função sintática? A) Tudo. Aposto. B) Obedecia. Verbo intransitivo. C) Tudo. Vocativo. D) E. Conjunção. E) Tudo. Sujeito. 2) Leia: S.O.S Português Por que pronunciamos muitas palavras de um jeito diferente da escrita? PODE-SE REFLETIR SOBRE ESSE ASPECTO DA LÍNGUA COM BASE EM DUAS PERSPECTIVAS. Na primeira delas,fala e escrita são dicotômicas, o que restringe o ensino da língua ao código. Daí vem o entendimento de que a escrita é mais complexa que a fala, e seu ensino restringe-se ao conhecimento das regras gramaticais, sem a preocupação com a situação de uso. Outra abordagem permite encarar as diferenças como um produto distinto de duas modalidades da língua: a oral e a escrita. A questão é que nem sempre nos damos conta disso. (Nova Escola, 2010, p. 21. Adaptado). Observe a frase em destaque no texto acima e assinale a resposta correta: A) Tal frase está na voz ativa. B) Tal frase está na voz passiva analítica e afirma que os aspectos linguísticos recebem a ação de serem analisados. C) Tal frase está na voz passiva sintética e afirma que certos aspectos da língua são alvo de reflexão. D) Tal frase está na voz reflexiva e afirma que os aspectos intrigantes da língua são analisados, mas também fazem a ação de analisar. E) Tal frase está na voz ativa e afirma que a língua induz a ação de reflexão. 3) Leia o fragmento abaixo: Bando é descoberto por erro de grafia e preso Oito homens e uma mulher iriam roubar um prédio em Alto de Pinheiros, zona oeste, mas um erro de Português fez o bando terminar na cadeia. Para entrar no condomínio, os ladrões se passariam por entregadores de cestas de Natal - no Fiat Doblo estava escrito Impório Santa Maria Ltda. Os assaltantes eram monitorados desde setembro, e a polícia sabia que eles usariam uma minivan na ação. A grafia errada chamou a atenção dos policiais. (ESTADÃO, 2007. Fragmento). O título da notícia utiliza o verbo na voz passiva sem a presença do agente da passiva. Qual foi a intenção do autor ao utilizar essa forma verbal? A) Situar a ação em um passado recente. B) Concentrar-se no resultado da ação efetuada. C) Tornar o texto mais formal. D) Indicar uma circunstância de tempo. E) Indicar o local da ação. 4) Leia o trecho a seguir e assinale a alternativa que identifica o aposto e explica qual é sua relação com a palavra a que se refere. "Ele nos contava que havia três espécies de mar: o mar mesmo, a maré, que é menor do que o mar, e marola, que é menor do que a maré". (BRAGA, 2000, p. 4. A) Três espécies de mar. Tem como função interpelar o interlocutor. B) Mar. Tem como função explicar sobre qual termo se fala. C) O mar mesmo, a maré, que é menor do que o mar, e marola, que é menor do que a maré. Tem como função enumerar e explicar. D) Ele. Tem como função indicar o autor da ação expressa pelo verbo "contava". E) O mar mesmo, a maré, que é menor do que o mar, e marola, que é menor do que a maré. Tem como função recapitular os tipos de mares existentes e já mencionados anteriormente. 5) Leia o poema a seguir: A FLOR QUE ÉS A flor que és, não a dás, eu quero. Porque me negas o que não te peço. Tempo há para negares Depois de teres dado. Flor, sê-me flor! Se te colher avaro A mão da infausta esfinge, tu perere Sombra errarás absurda, Buscando que o não deste. (Ricardo Reis) Assinale a alternativa que indica corretamente o único vocativo presente no poema. A) Colher. B) Negas. C) Depois. D) Flor. E) A mão. Na prática Saiba + Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do professor: Vozes Verbais Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar. https://www.youtube.com/embed/GjbZMa0UmoE