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FILOSOFIA ANALÍTICA

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Prévia do material em texto

O que é filosofia analítica?
 
● Filosofia analítica da linguagem
● Iniciada no final do século passado e hoje 
largamente difundida
● Ludwig Wittgenstein – o mais representativo e 
influente dentre os filósofos analíticos
 
Filosofia Tradicional 
Os filósofos tradicionais se 
perguntavam quais seriam 
as relações mantidas entre 
si pelas coisas muito gerais 
e abstratas, sendo que a 
resposta era dada com 
estabelecimento de tais 
relações.
O conhecimento, o ser, a existência, a verdade, a liberdade, 
o bem, o belo – caráter geral e mais abstrato.
O que é? O que é conhecimento? O que é opinião? O que é 
ser? O que é existência? (p.12).
 
Como distinguir conhecimento de mera opinião?
Como pode uma pessoa adquirir conhecimento? (p.13)
Consiste em uma investigação das coisas (ideias, conceitos) mais 
fundamentais, gerais e abstratas, feitas sob o ponto de vista da 
maneira como se relacionam entre si. p.13.
Semelhante a definição de Filosofia de G. E. Moore.
George Edward MooreGeorge Edward Moore
 (4 de novembro de 1873 – 24 de outubro de 1958) 
foi um importante e influente filósofo britânico. 
 
Isso foi o que filósofos 
como Platão, 
Aristóteles, Descartes 
e Kant fizeram.
 
Filosofia Analítica
Também se pergunta pelo 
conhecimento, pela verdade, 
pela existência.
 A diferença entre FT e FA 
não é de objeto, nem de 
objetivo. 
Não é o nome de uma posição 
que possa ser simplesmente 
aceita ou rejeitada, mas sim o 
nome genérico do modo como a 
filosofia é geralmente feita em 
nossa época.
 
Filosofia Tradicional Filosofia Analítica
O que é conhecimento?
 O que significa a palavra 
conhecimento? Como a 
usamos? ou Como elucidar o 
conceito de conhecimento? 
(Procura ocupar-se da análise, 
elucidação de certos conceitos 
(=significados) mais gerais e 
abstratos.)
Como o conhecimento 
se distingue da opinião?
Em que se distinguem o uso ( ou 
o significado) da palavra 
‘conhecimento’ do uso (ou do 
significado) da palavra ‘opinião’? 
/ Em que o conceito de 
conhecimento se distingue do 
conceito de opinião?
 
Conceitos como o tempo, 
a verdade, o bem, a 
liberdade, por serem 
gerais e abstratos, existe 
uma certa dificuldade de 
elucidá-los de maneira 
satisfatória, embora 
saibamos, de certo modo, 
implicitamente, 
intuitivamente, 
o que sejam. 
“Cãimbra mental” 
Wittgenstein. 
 Ou seja, não sabemos 
definir com palavras...
 
Ludwig Joseph 
Johann Wittgenstein 
(26 de Abril de 1889 - 29 de Abril de 1951)
 filósofo austríaco, naturalizado britânico,
 foi um dos principais atores da virada linguística
 na filosofia do século XX. 
 
Wittgenstein compara a linguagem a 
uma casa construída sob planos 
determinados: 
embora nós a habitemos, o edifício 
como um todo, seu plano de 
construção, não nos é consciente.
 
 
RIGOR METODOLÓGICO - que caracteriza a FA serve para 
nos prevenir de cometermos erros ao raciocinar com palavras 
ou conceitos abstratos.
Para isso, a FA concebe os problemas filosóficos 
primeiramente como problemas de esclarecimento do sentido 
de nossas expressões, de modo a assegurar que a 
investigação não se perca, logo de início, em confusões 
conceituais. 
 
Uso não crítico da linguagem, na FT, é 
a prova ontológica da existência de 
Deus (Santo Anselmo):
Deus é definido como sendo o ser que 
é pensado como o maior ou o mais 
perfeito que podemos conceber: ele é 
um ser infinito, onipotente, onisciente 
etc.
Quem contesta a existência de Deus 
deve ser capaz de pensar um ser que, 
além de possuir todas as perfeições 
mencionadas, também EXISTA. 
Porém, isso contradiz a definição de 
Deus como o mais perfeito dos seres, 
visto que se ele é absolutamente 
perfeito, então não podemos conceber 
que Deus não exista. 
Anselmo de Cantuária
 (1033/1034 - 21 de abril de 1109)
foi um influente teólogo e filósofo medieval 
italiano de origem normanda.
 
Segundo Frege, essa prova é 
incorreta e que sua falsidade se 
deve a um uso inadequado do 
conceito EXISTÊNCIA.
 Nesse sentido, existência não é 
uma propriedade (perfeição) das 
coisas.
 
Friedrich Ludwig 
Gottlob Frege 
(8 de novembro de 1848 - 26 de julho de 1925)
 foi um matemático, lógico e filósofo alemão.
 
Na FA, análise é uma 
elucidação ou 
esclarecimento 
conceitual, de uma 
descrição da estrutura 
ou gramática lógica 
de nossos conceitos.
 
Exemplo de G. E. Moore
Analisandum - (conceito) Irmão
Analisans - (elucidado através do seguinte conceito 
ou combinação de conceitos) - pessoa do sexo 
masculino e filho dos mesmos pais. 
Observa-se que por meio do esclarecimento analítico 
não é adicionado nada de novo àquilo que já 
sabemos. O que a análise faz não é produzir novos 
conhecimentos, mas apenas elucidar, explicitar, tornar 
evidente o que já é sabido. 
 
A FA deve se restringir ao esclarecimento 
deste ou daquele conceito específico.
A FA deve ter como objetivo primeiro esclarecer as 
relações lógicas ou convencionais vigentes entre os 
conceitos mais fundamentais, gerais e abstratos de 
nossa linguagem. 
 
Ordem conceitual na FA
- O critério orientador de seu estabelecimento provém de uma 
análise da estrutura lógica da linguagem significativa.
Toma-se como ponto de partida o conceito de frase, uma vez que é 
só através da frase e não de suas palavras tomadas isoladamente, 
que podemos dizer algo. 
Alguns conceitos que a FA costuma colocar em primeiro lugar: 
significado, conceito, nome, objeto, pensamento, fato, verdade, 
existência... (p. 27)
 
FATOS HISTÓRICOS
A FA possui duas vertentes 
metodológicas principais
 
1. Filosofia da linguagem ideal 
(Frege) - SEMÂNTICA
- métodos inspirados nas ciências 
exatas - lógica matemática.
- Linguagem da lógica matemática ou 
simbólica: (p.28). Frege, Betrand 
Russell, o jovem Wittgenstein e os 
positivistas Carnap e Quine. 
 
Bertrand Arthur
 William Russell
 (18 de Maio de 1872 - 2 de Fevereiro de 1970) 
foi um dos mais influentes matemáticos, 
filósofos e lógicos que viveram no século XX. 
 
Rudolf Carnap
 (18 de maio de 1891 - 14 de setembro de 
1970) foi um influente filósofo alemão 
que trabalhou na Europa central antes de 
1935 e nos Estados Unidos 
posteriormente. Ele foi um dos principais 
membros do Círculo de Viena e um 
eminente defensor do positivismo lógico.
Willard Van Orman Quine 
(25 de junho de 1908 - 25 de 
dezembro de 2000), foi um dos mais 
influentes filósofos e lógicos norte-
americanos do século XX, 
considerado o maior filósofo analítico 
da segunda metade deste século.
 
- Traduz, geralmente com o auxílio de 
tecnicismo lógico-matemáticos, frases de nossa 
linguagem natural em outras que espelhem 
mais adequadamente a estrutura lógica efetiva 
de nossas expressões. 
Ex. O frango médio engorda 
30 gramas por semana. 
A soma do número de gramas 
ganhos por cada um dos 
frangos em uma semana, 
dividida pelo número total de 
frangos, resulta em uma média 
de 30 gramas (p. 28-29).
 
2. Filosofia da linguagem ordinária
 (G. E. Moore, Wittgenstein, a partir da década de 30, e 
filósofos da “Escola de Oxford”: Ryle, Austin e Strawson) – 
PRAGMÁTICA
- A Filosofia não deve, de maneira alguma, modificar o uso natural 
ou ordinário de nossas expressões, forçando-o a adaptar-se a 
pressupostos metafísicos sugeridos pela lógica matemática.
 
Para Wittgenstein, a filosofia “reconduz as 
palavras de sua aplicação metafísica para a 
sua aplicação cotidiana”; “ela deixa tudo 
como está.”
- O filósofo analítico não deve deixar-se 
orientar excessivamente pelos métodos 
formais da lógica, pois isso o cega para o 
significado ou uso efetivo de nossas 
expressões, o único em que elas fazem 
verdadeiramente sentido.
- Investigação esclarecedora dos modos de 
uso, dos significados concretos das 
expressões em nossa linguagem ordinária, a 
qual serve como instância última de decisão. 
 
CONCLUSÃO 
Ambos os pontos de partida metodológicos (Filosofiada 
linguagem ideal e da linguagem ordinária) não são, na prática, 
necessariamente incompatíveis. Uma filosofia da linguagem 
ideal que se deixe cegamente orientar por tecnicismos 
lógico-matemáticos, sem levar em consideração os usos 
efetivos das expressões, corre o risco de se transformar em 
uma metafísica arbitrária e desconectada da realidade.
Já uma filosofia da linguagem ordinária que não abstraia 
categorias independentes dos modos de expressão ordinários 
corre o risco de se tornar algo próximo a uma lexografia, que, 
inapta a distinguir o essencial, se perca na enumeração e 
discussão de sutilezas de caráter meramente linguístico e 
filosoficamente irrelevantes (p. 31 e 32).
 
Algumas das principais obras da Filosofia Analítica
 
	Diapositivo 1
	Diapositivo 2
	Diapositivo 3
	Diapositivo 4
	Diapositivo 5
	Diapositivo 6
	Diapositivo 7
	Diapositivo 8
	Diapositivo 9
	Diapositivo 10
	Diapositivo 11
	Diapositivo 12
	Diapositivo 13
	Diapositivo 14
	Diapositivo 15
	Diapositivo 16
	Diapositivo 17
	Diapositivo 18
	Diapositivo 19
	Diapositivo 20
	Diapositivo 21
	Diapositivo 22
	Diapositivo 23
	Diapositivo 24
	Diapositivo 25
	Diapositivo 26
	Diapositivo 27
	Diapositivo 28

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