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Resposta da Semana 1 e 2

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SEMANA 1 
 
Texto 1 
Não é de hoje que eu defendo que o advogado e qualquer cidadão podem 
gravar as conversas travadas em mesa de audiência, sem a necessidade de avisar 
aos presentes, entre eles a pessoa do Magistrado que a preside. 
Antigamente, isso era impossível de ocorrer por conta do tamanho dos 
gravadores e da necessidade de estarem próximos de quem falava para obtenção 
nítida da voz. Com o desenvolvimento de novas tecnologias, são inúmeras as 
traquitanas que gravam voz a distância e com excelente resultado em termos de 
qualidade de audição. 
Não vejo e nem nunca vi nenhuma ilicitude nisso. As audiências são 
públicas, quem as grava busca o registro de tudo para sua posterior orientação e 
também, em eventuais casos, para o exercício pleno da sua defesa (art.5, LV da 
CRFB). Filmar recai na mesmíssima hipótese. 
Hoje já existe projeto em curso de implantação, nas Varas que contam 
com processos eletrônicos, de se gravar a voz e filmar a imagem de todos, 
criando um melhor registro ao processo e alcance de uma maior transparência e 
publicidade. O saldo positivo de se gravar é proporcionar a todos os que 
participam daquele momento de embate jurídico o respeito, a cordialidade, o 
tratamento polido, evitar ironias, críticas pessoais, assédio processual/judicial, 
etc. Enfim, não faz mal algum gravar tudo, pois quem não deve não teme. (...) 
Texto 2 
O autor, de reputação ilibada, dirigiu-se à empresa-ré a fim de adquirir 
automóvel novo, para comemorar o dia dos pais vindouro, com sua esposa e 
filha, assinando declaração como instrumento comprobatório do termo de 
responsabilidade assumido (documento nº 137/12). 
Nestes termos, as partes combinaram, de comum acordo, que o 
automóvel novo estaria disponível para o autor cinco dias depois. No entanto, 
para absoluta surpresa do autor, no dia combinado o automóvel sequer havia 
chegado à concessionária. Ressalta-se que o autor já havia, nesta data, entregue 
seu veículo à empresa-ré, encontrando-se em situação de completo desamparo. 
A esposa do autor, neste ínterim, foi acometida de mal súbito, tendo sido 
o seu atendimento prejudicado devido à demora para chegar ao hospital, já que 
teve de ir de táxi. A entrada na seção do pronto-socorro do hospital foi 
registrada às 21 horas do dia17 de junho de 2012, conforme documento em 
anexo (documento nº ___) e, até a consumação do atendimento e respectiva 
medicação, suportou intensas dores, não podendo sequer se locomover sem 
auxílio de terceiros. 
 
Respostas da questão da semana 1: 
 No primeiro texto, predomina uma produção argumentativa, entre outras 
razões, porque: 
a) o texto defende uma tese: “o advogado e qualquer cidadão podem gravar as 
conversas travadas em mesa de audiência, sem a necessidade de avisar aos 
presentes”; 
b) não estão presentes todas as informações do caso concreto; as ideias 
organizadas, de maneira lógica, apenas visam a persuadir o auditório da 
validade da tese; 
 O segundo texto é narrativo. Trata-se, na verdade, da narrativa “Dos fatos” 
de uma petição inicial. Importante frisar que existem modalizações, mas isso 
é adequado a essa produção textual. 
_____________________________________________________________ 
 
SEMANA 2 
 
Questão discursiva (única) – Modelo de resposta: 
 
A compreensão do Direito por muitos profissionais, na atualidade, passa 
ainda pela aplicação silogística da norma jurídica. Razoável ou não a decisão, a 
sociedade fica à mercê da norma positivada, ao invés de a lei servir à sociedade 
em seus fins morais e ideológicos. 
Motivados por uma leitura essencialmente gramatical e por uma 
interpretação acanhada e tradicional das relações familiares, diversos 
magistrados deixavam de reconhecer o quanto nociva é a conduta de pais que 
deixam de dar qualquer tipo de atenção e orientação aos filhos, gerando-lhes 
inimagináveis consequências psicológicas.

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