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NOÇÕES BÁSICAS DE NEGÓCIOS IMOBILIÁRIOS 
Etapas/Prazos (aproximadamente): 
 
Prospecção: 
•Onde buscar terrenos? 
 - Casas 
 - Vilas 
 - Lojas 
- Galpões 
- Postos de gasolina 
- Etc 
 
•Consulta básica na Prefeitura para poder entender a Legislação local com o objetivo estudar o potencial máximo de 
aproveitamento do terreno; 
-Solicitação de CI junto a Prefeitura Municipal 
-Pavimentos 
-ATE 
-Afastamentos 
-Consultas aos órgãos (SERLA, GEORIO, Rio Trilhos/Metrô, Rio Águas, etc) 
-Etc 
 
•Pesquisa no mercado local para poder identificar a demanda (foco no cliente); 
- Quantidade de quartos 
- Necessidade de suítes 
- Quantidade de vagas 
- Padrão de acabamento 
- Migração de outros bairros 
- Área de lazer 
-Valores praticados (R$ topo e R$/m²) e que possam a vir a serem praticados 
- Potenciais compradores 
- Etc 
 
•“Briefing”para desenvolvimento do “Estudo de Massa”, citando; 
*Quantidade e área de cada unidade 
Ex.: 
- 2 qts:55m² 
- 2 qts c/ suíte: 60m² 
- 2 qts c/ suíte + wc: 65m² 
- 2 qts c/ suíte + q. emp. + wc:75m² 
 
*Área de lazer 
Ex.: 
- Itens de área de lazer 
- Posição da mesma em relação aos blocos 
 
 
 
 
 
*Gerais 
Ex.: 
- Quantidade de unidades por andar 
- Colunas voltadas para o sol manhã/tarde 
- Vagas por unidades 
- Disposição dos blocos no terreno 
- Tipo de estrutura da ser utilizada (concreto armado, alvenaria estrutural, laje nervurada, etc) 
 
•Confecção do quadro de áreas equivalente do “Estudo de Massa” após a conclusão; 
- AEC/AP 
- AP/AEC 
 
•Elaboração da parametrização do custo da obra; 
 
•Definir forma de pagamento do terreno; 
- Permuta Física (venda antecipada) 
- Permuta financeira (recebe no fluxo de caixa das vendas) 
- Cash 
- Misto entre qualquer uma das superiores 
 
•Identificar a possibilidade/necessidade, junto aos bancos, de financiamento “popular” ou plano empresário convencional; 
 
•Analisar a viabilidade financeira do empreendimento através de programas específicos ou planilha desenvolvida no Excel para 
podermos prever 
- Margem Bruta 
- Margem Líquida 
- Margem V.P. 
- TIR a.m./a.a. 
 
•Apresentar a Companhia o negócio para aprovação do processo de compra; 
 
Compra do Terreno: 
•Topografia (identificar alguma invasão, aclives/declives, etc); 
•Análise ambiental através de consultor; 
•Sondagem preliminar para podermos prever a fundação, nível d’água, presença de rochas, etc (custo); 
•Solicitação da documentação do imóvel nos últimos 20 anos para o jurídico analisar e validar (RGI, IPTU, ITR, Certidões 
Municipais/Estaduais/Federais); 
•Retificar ou ratificar a parametrização do custo da obra; 
•Retificar ou ratificar os valores obtidos na viabilidade financeira do empreendimento; 
 
Lançamento do empreendimento: 
 
•Desenvolvimento do produto (conceito do empreendimento); 
- Itens área de lazer / Posicionamento no terreno; 
- Soluções em relação a custo de condomínio, lazer, etc; 
- Melhorar a eficiência do projeto, com o objetivo de diminuir ao máximo a área comum; 
 
•Desenvolvimento dos projetos (legal, estrutura, instalações, etc); 
 
•Conceito da marca do incorporador atrelada a qualidade; 
 
•Estratégia de mkt (campanha); 
- Conceito da campanha (preço topo ou prestação, itens de lazer, ponto, etc); 
- Marca vs. Qualidade; 
- Personalidade/âncoras (ator, esportista, comércio, etc) vinculados ao produto; 
 
•Elaboração das tabelas de vendas (arrecadação até as chaves); 
 - Arrecadação até as chaves (argumento de venda); 
 - Elaboração do preço de cada unidade (sol manhã, sol tarde, devassada, próximo área de lazer, etc) 
 
 
- Despesas extras (tx de decoração, tx de escola, ITBI, IPTU do terreno até as chaves, ligações definitivas, etc); 
- Definição do “Credit Score” 
 
•Stand de vendas (maquetes, apartamento modelo, imagens, etc); 
 
•Convenção com a equipe de vendas para treinamento para a venda do produto, informando o conceito do empreendimento; 
 
•Elaboração do orçamento da obra com os projetos, com o custo meta calculado pela parametrização; •Retificação ou 
ratificação da viabilidade financeira do empreendimento, definindo a sua curva de desembolso (orçamento); 
 
•Financiamento bancário (análise/contratação); 
 
Construção: 
 
•Controle da curva de despesas da obra para poder assegurar o sucesso do negócio; 
 
•Sustentação de vendas para cumprir as metas; 
 
•Pesquisa dos proprietários para retro-alimentação da área de vendas, identificando; 
- Perfil (idade, casado, solteiro, filhos, investidor, etc); 
- Local de origem 
- Local onde trabalha 
- Local onde os filhos estudam 
- Familiares próximos 
 
•Medições mensais do fiscal do banco (quando aplicável); 
 
•Correção do orçamento mensalmente através do INCC; 
 
•Rigidez na Segurança no trabalho, para evitar qualquer acidente; 
 
•Processos de Qualidade (PBQP-H e ISO 9001); 
 
•Correção da tabela de vendas conforme mercado/sucesso nas vendas; 
 
Entrega das unidades: 
 
•Entrega das unidades valorizando o conceito do empreendimento com o objetivo de satisfação/conquista do cliente; 
•Informações técnicas sobre a unidade, assim como a explicação do Manual do Proprietário (como e onde furar paredes, 
procedimento para ligação de luz/gás/etc); 
•Check-list de entrega claro com o objetivo de identificar qualquer falha da obra para não gerar manutenção/transtorno futuro; 
•Assistência técnica; 
•Repasse do financiamento bancário (caso aplique-se); 
 
COMPATIBILIZAÇÃO DE PROJETOS 
 A partir da década de 40 iniciou-se um processo acelerado de urbanização da população brasileira. 
 A “virada” do Brasil rural para o urbano ocorreu por volta da década de 60 e este êxodo rural foi impulsionado por vários 
fatores, entre eles a industrialização do Brasil, alterando a estrutura econômica, com isso o poder atrativo das cidades no que se 
refere a empregos e serviços de saúde. 
 Estes fatores trouxeram para as cidades a cada ano um número crescente de novos moradores e uma demanda significativa 
por moradias e por espaços urbanos. 
 Em decorrência disso, nos meados dos anos 60, ocorreu uma forte demanda imobiliária, que provocou o aparecimento dos 
escritórios técnicos especializados em arquitetura, estrutura e instalações, mudando o processo de desenvolvimento de 
projetos. 
 
 
 Os profissionais que trabalhavam anteriormente em conjunto dentro das empresas que projetavam e construíam, e 
naturalmente coordenavam o desenvolvimento dos seus trabalhos, passaram então, a trabalhar isoladamente, de forma 
especializada tanto em qualidade quanto a velocidade de entrega. 
 A falta de racionalização observada hoje, em grande número de obras, é resultado da separação entre o projeto e a execução. 
 Esta falta de racionalização trouxe para a construção civil no Brasil a rotulação de um setor atrasado, quando comparado a 
outros setores da indústria, devido principalmente à baixa produtividade, que tem como origem os desperdícios de materiais, 
mão de obra desqualificada e baixo nível de industrialização, afetando diretamente o produto final. 
 Atualmente o desperdício médio na fase de execução, varia entre 5% a 8% o que reduz significativamente as margens de lucro 
dos empreendedores. 
 O superdimensionamento dos sistemas, paradas e retrabalhos por interferências entre projetos, informações faltantes ou 
incorretas, empregos de materiais não padronizados e maior uso de mão de obra pela falta de construtibilidade são fatores 
ligados ao custo do desperdício originado pela falta de racionalização e coordenação do projeto. 
 As crescentes exigências do mercado tem obrigado cada vez mais aos profissionais do setor, constante e incansável busca de 
redução de prazos e custos, com a qualidade final do produto esperada pelo cliente e também conforme legislação 
 
* Importância do projeto: 
 - O projeto exerce considerável influência sobre os custos das edificações, principalmente devido a grande possibilidade de 
alternativas existentes nesta fase; 
- As decisões queinfluenciam na redução dos custos, devem ser tomadas na fase inicial, se possível na concepção do mesmo, 
pois com a evolução das etapas, a possibilidade de influenciar no custo final reduz consideravelmente; 
 
 Em muitas empresas brasileiras, o projeto é visto como um “custo a mais”, um “mal necessário” em função 
das exigências legais; 
 Isto se dá pelo fato de no Brasil não existir a cultura que se tem nos países desenvolvidos, aonde o tempo de 
projeto muitas vezes chega a ser da mesma ordem de grandeza do tempo dedicado à obra, procurando-se, 
com isto evitar as deficiência e os desperdícios comuns na fase de execução; 
 Quanto maior o tempo dedicado nas fases de concepção e projeto, maior será o potencial de 
redução/assertividade de custos e prazos que podem ser conquistados 
Ex.: Origens de problemas patológicos das construções: 
 
 
Qual a diferença entre projeto legal e executivo ? 
- Projeto Legal: informações básicas para atende à legislação. 
- Anteprojeto/Executivo: compatibilizado com os outros projetos, todos os projetos são entregues para obra. 
 
•Gerenciadores de arquivos online: 
- É um sistema de armazenamento de dados baseado em protocolos de transferência de arquivos por Internet. Com a grande 
demanda de transferência de arquivos de projeto por email, a documentação destes envios, bem como atualizações e 
principalmente os problemas gerados por esgotamento de espaço, resultou na necessidade de um sistema externo de 
armazenamento que utiliza procedimentos mais adequados do que arquivos anexados a um eMail. 
 
Exemplos: 
Estrutura x Arq; Elétrica x Arq; Alvenaria Estrutural x Arq; Sanitária x Arq; Alvenaria Estrutural x Hidráulica; Fundações x 
Sanitária; Impermeabilização x Esgoto; 
 
ESTRUTURA x ARQ ALV. ESTRUTURAL X ARQ ARQ X SANITÁRIA FUNDAÇOES X SANITÁRIA 
 
ALV. ESTRUTURAL X HIDRÁULICA IMPERMEABILIZAÇÃO X ESTRUTURA 
 
 
•BIM (Building Information Modeling) : 
- O BIM trata-se de “uma tecnologia de modelagem e um grupo associado de processos para produção, comunicação e análise 
do modelo de construção”; 
- Esse tem como meta a busca por uma prática de projeto integrada, num sentido em que todos os participantes convirjam seus 
esforços para a construção de um “modelo único” de edifício; 
- A utilização de uma prática baseada no BIM pode ter um papel decisivo na melhoria das fases do projeto, auxiliando na 
geração de propostas coerentes com as solicitações dos clientes, na integração dos projetos, entre si e com a construção, na 
redução do tempo e do custo da construção 
 
 
 
INSTALAÇÕES X 
ESTRUTURA 
 
CONTENÇÕES 
São elementos estruturais que suportam empuxos gerados por maciços que sofreram alterações nas suas condições 
de equilíbrio originais, devido a cortes, intemperismo, escavações, etc. 
 
 
 
•Muros: 
- Estrutura corrida contínua de parede; 
- Fundação podendo ser rasa e/ou profunda; 
- Parede em alvenaria, blocos e pedra; 
- Tipos de muro: Gravidade , Flexão , Atirantados 
 
 1.Muro Gravidade: 
 *Concreto simples, ciclópico, constituindo um maciço p/ desníveis até 5 metros; 
 * Muros de gabiões: telas com pedras de diâmetro superior a abertura da tela; 
 * “Crib wall”: elementos de concreto pré moldados intertravado 
 
 2.Muro de flexão: 
 * Estruturas de concreto armado com seção em “L”; 
 * Podem apresentar contraforte ou não; 
Ex.: 
 
 
 3. Muro atirantado: 
 * Estruturas ancoradas em blocos ou vigas por barras horizontais perpendiculares ao plano do muro; 
 * Barras funcionam como tirantes; 
Ex.: 
 
 
 
 
•Escoramentos: 
*Estruturas provisórias para sustentação, podendo ser; 
 - Madeira (profundidade de até 3m) 
 - Metálicas com madeiras 
 - Metálicas 
 - Concreto 
madeira metálica estaca metálica + madeira 
 
concreto 
 
 
•Cortinas: 
* Contenção apoiada ou ancorada em outras estruturas; 
 - Cortina atirantada 
 - Parede de diafragma 
 - Estacas justaposta 
 
Ex.: 
Cortina atirantada 
 
 
Parede de diafragma 
 
 
Estacas justapostas 
 
 
•Reforço de terreno: 
* São elementos introduzidos no terreno para aumentar sua capacidade de suportar tensões, são eles: Jet Grouting, 
Solo grampeado e Solo reforçado. 
 
 
 
 
 
 
 
 - “Jet Grouting”: Injeta-se calda de cimento sob pressão, misturando-se ao solo e transformando o terreno para 
propriedades desejadas. 
 
 
 
 - Solo grampeado: instalação de chumbadores e revestimento em concreto projetado, estruturado com tela 
soldada. 
 
 
 - Solo reforçado: elementos de reforço (fitas metálicas) conectadas aos elementos da face que tem função estética 
 
REVESTIMENTOS 
•Emboço: 
 - Camurçado: utilizado como acabamento final de uma alvenaria, sendo necessário apenas aplicação de pintura. 
Caso opte por um melhor acabamento, pode-se aplicar massa corrida. (Tem superfície lisa) 
 - Sarrafeado: utilizado para preparação de superfície que receberá revestimento cerâmico. (tem ranhuras para fixar 
a cerâmica) 
 Obs.: a espessura mínima para emboço interno é 15 mm, enquanto para fachadas será de 30 mm 
(A espessura é para caso chova). 
•Chapisco: 
 Chapisco é uma argamassa usada para revestir paredes ou tetos. Sua finalidade é facilitar o revestimento posterior, 
garantindo maior aderência, devido à sua superfície porosa. 
Utilizado em fachadas e também em elementos estruturais do tipo laje, pilar e viga (lisos) 
 
Ex.: 
 
•Contrapiso: É aplicado sobre a laje, com o objetivo de regularização da mesma, para posteriormente aplicação de 
cerâmica; Ex.: 
 
 
• Cerâmicos: 
- Placas cerâmicas; 
- Argamassa de fixação 
- Argamassa de rejunte 
- Material para juntas de movimentação 
 
*Classificação: 
 - Aparência superficial: esmaltados/não esmaltados; 
 - Tratamento térmico da fabricação: monoqueima ou biqueima; 
 - Grupos tratados comercialmente: porcelanato, ladrilhos, pastilhas e azulejos 
 
* Características técnicas: 
- Precisão dimensional: limites para espessura, retitude lateral/ortogonal e empeno 
 
 
* Resistência a abrasão: Desgaste produzido pelo movimento de pessoas e objetos sobre placas esmaltadas. O 
ensaio é feito com esferas de aço e abrasivo específico, com classificação conforme a tabela abaixo: 
 
 
*Resistência a gretagem: Fissuramento capilar ocorrente sobre superfície esmaltada. O ensaio é feito submetendo a 
peça à pressão de vapor de 7 atm por 1 hora 
*Resistência ao impacto: Importante para ambiente de trânsito pesado. 
* Resistência à compressão: Depende da condição de assentamento. Quanto maior a porosidade, menor resistência 
a compressão. 
* Resistência a flexão: Módulo de carga do material à flexão. Resistência da peça é denominado como f(material, 
 espessura peça). Condu vidade térmica: Será no intervalo de 0,5 a 0,9 kcal/m.h.ºC 
*Resistência ao choque térmico: Deve resistir a variação brusca de 80°. 
*Resistência ao gelo: Materiais de baixa absorção são mais resistentes ao gelo. 
*Resistência ao fogo: Boa resistência a desintegração. 
* Módulo de elasticidade: Quando baixo, material quebradiço. 
*Escorregamento: Relacionado com a segurança de caminhar sobre um revestimento, quando anti-derrapante: coef. 
atrito>0,4 
*Estabilidade das cores: Devem ser estáveis em relação aos revestimentos pintados. 
*Resistência ao ataque químico: Capacidade de não alterar sua aparência em presença de determinados elementos 
químicos. 
*Facilidade de limpeza 
 
•Fatores para escolha de revestimentos cerâmicos de pisos: 
- Temperatura 
- Exterior / Interior 
- Resistência à abrasão 
- Resistência mecânica (flexão/compressão)- Resistência ao ataque químico 
- Escorregamento (coeficiente de atrito) 
- Limpeza 
- Manutenção 
 
•Fatores para escolha de revestimentos cerâmicos para paredes: 
 - Temperatura 
- Exterior / Interior 
- Resistência mecânica (flexão / compressão) 
- Resistência ao ataque químico 
- Limpeza 
- Manutenção 
 
 
 
•Sequencia executiva 
* Paredes: 
 -Prumo devidamente conferido 
 -Mestras definidas para o emboço 
 -Emboço 
 -Aplicação do revestimento cerâmico 
 
 *Pisos: 
 - Nível devidamente definido 
 -Taliscas definidas para a execução do contrapiso 
 -Contrapiso 
 -Aplicação do revestimento cerâmico 
 
Observações: 
 -Diferenças de tonalidades entre lotes 
 -Reserva técnica (revisão pós obra e assistência técnica); 
 -Espessura do rejunte, conforme especificação fabricante; 
 -Ambientes com esquadro; 
 -Nível devidamente definido conforme projeto; 
 
•Gesso: 
 - Podendo ser estuque ou projetado, sendo ambos utilizados no interior das edificações; 
 - Grande economia em termos de custo e prazo de execução; 
 -Facilidade de pintura, devido a economia da aplicação de massa corrida 
 
•Granito / Mármore: 
- Materiais naturais devidamente industrializados (cortados e polidos); 
- Apesar de serem parecidos, a formação de ambos é completamente diferente; 
- Não há uma normatização quanto ao tipo/modelo de cada um, onde desta forma cada fornecedor tem um tipo de 
tonalidade e características; 
- Espessura variável, com isso ocorre a impossibilidade de aplicação sobre o contrapiso, sendo assim, deverá ser 
aplicado junto com o contrapiso (prazo e custo); 
- Em fachadas aplicado com insert metálico; 
 
•ACM (Painel de Alumínio composto): 
- Material industrializado; 
- Medidas diversidade de cores; 
- Velocidade de execução 
 
INSTALAÇÕES 
Instalações são todos os serviços executados nas construções (prediais, rodovias, casas, lojas, etc), com o objetivo de 
atender as necessidades de consumo, tais como instalações hidráulicas, sanitária, elétrica, telefone, gás, etc. 
 
 
• Elétricas: 
 - São as instalações responsáveis pelo abastecimento de energia elétrica; 
 - Poderão ser de baixa e alta tensão (NR-10): 
 * Baixa Tensão (BT): tensão superior a 50 volts em corrente alternada ou 120 volts em corrente contínua e igual ou 
inferior a 1000 volts em corrente alternada ou 1500 volts em corrente contínua, entre fases ou entre fase e terra. 
 * Alta Tensão (AT): tensão superior a 1000 volts em corrente alternada ou 1500 volts em corrente contínua, entre 
fases ou entre fase e terra. 
 
Laje: 
 
 
Alvenaria convencional (vedação): Os tijolos são assentados e depois cortados para passagem das instalações 
elétricas e hidráulicas 
 
 
Alvenaria drywall: A primeira placa de drywall é fixada e após a esta etapa, iniciam-se a colocação das instalações, 
evitando qualquer tipo de “quebra quebra’’ 
 
 
Alvenaria estrutural: As tubulações das instalações elétricas, são executadas junto com a etapa da elevação da 
alvenaria estrutural, devido a impossibilidade de qualquer tipo de abertura de vão nas mesmas. 
 IMPORTANTE: os projetos deverão estar compatibilizados 
 
*Medidores 
-  A leitura nos medidores an gos, era feita de forma visual, possibilitando assim erros; 
- Nos grandes empreendimentos, atualmente é feita uma leitura por um sistema moderno digital; 
- Nos condomínios há medidores nas partes comuns; 
 
CONSUMO: Refere-se ao registro da quantidade de energia elétrica foi consumida durante determinado período. 
Expresso em KWh 
DEMANDA: É a media das potências elétricas ativas ou reativas, solicitadas ao sistema elétrico pela parcela da carga 
instalada em operação na unidade consumidora durante um intervalo de tempo especificado. Expressa em KW. 
*Funcionamento eficiente x Funcionamento precário* 
IMPORTANTE: o sistema brasileiro de transmissão de energia, sofre com os horários de “pico”. 
 
*A quantidade e potência de cada tomada, deverá ser feita de acordo com a Norma Brasileira (ABNT) aplicável; 
Alturas das instalações: 
- Interruptores/botões de campainha/tomadas altas: 90cm; 
- Tomadas altas p/ cozinha/ área de serviço: 1,30m; 
- Tomadas baixas/ caixas de passagem: 20cm; 
- Tomadas baixas em local úmido: 80cm; 
- Arandelas: 1,80m; 
- Quadros de distribuição: 1,50m; 
 
Os circuitos das instalações de iluminação e tomadas deverão ser independentes; 
- As ligações de energias das novas edificações, deverão ser previamente consultadas as concessionárias, tendo em 
vista da disponibilidade no logradouro; 
 
• Água fria (potável): É o tipo de água que pode ser consumida por pessoas e animais que não possui substancias 
tóxicas sem riscos de adquirir doenças por contaminação. 
 
PVC: Boa resistência química e térmica, impedindo até mesmo a propagação de chamas, sendo, portanto, muitas 
vezes usado como isolante térmico 
 
As tubulações poderão ser embutidas ou não, seguindo a mesma regra das instalações elétricas, onde nas alvenarias 
de vedação poderão ser embutidas, enquanto que nas alvenarias estruturais não poderão de forma alguma; 
- Nas paredes de drywall são instaladas após a colocação da primeira placa (junto com as instalações elétricas); 
-Tubulações especificas; 
-Utilizada na saída das máquinas de lavar louça; 
-Cuidado nos sifões utilizados quando existir água quente 
 
Aquecedores (Dimensionamento): 
- Uma boa ducha, por exemplo, consome entre 10 e 12 l/min. Como a água que utilizamos é misturada com água 
fria, um aquecedor de cerca de 6 a 8 l/min atende bem uma ducha. Mas, se quisermos usar uma torneira 
simultaneamente, é interessante aumentar um pouco a capacidade do aquecedor, para algo na faixa dos 10 l/min; 
 
- Em termos gerais, cada pessoa utiliza cerca de 45 litros de água quente numa casa e 60 litros num apartamento se 
o aquecedor for elétrico. No caso de aquecedores a gás, esse valor é cerca de 10% menor (devido ao seu maior 
poder calorífico) e no caso de aquecedores solares esse valor é cerca de 10% maior; 
-Logo, para uma casa com cinco pessoas, o aquecedor de acumulação elétrico deverá produzir cerca de 225 litros de 
água quente por dia (5 pessoas x 45 litros por pessoa). No caso de um aquecedor a gás esse valor cai para 200 litros 
e, no caso do solar, atinge cerca de 250 litros; 
- Por exemplo, para três duchas que possam ser usadas simultaneamente, é recomendável ter um aquecedor com 
capacidade de pelo menos 25 l/min; 
-Com o cálculo do volume feito, verifique a tabela dos fabricantes de placas solares. No mercado há dois modelos 
principais de placas: as de 1,42 m², com capacidade de 103 litros por dia, e as de 1,95 m², com capacidade de 104 
litros por dia; 
- Portanto, no exemplo acima, em que precisávamos de 250 litros de água quente temos: 250 / 103 = 2,42 
(considerando as placas de 1,42 m²). Ou seja, para essa residência adotaremos três placas coletoras de 1,42 m² cada 
uma, além de um reservatório complementar de 250 litros; 
 
Aquecedor de passagem : 
 
 
Aquecedor de acumulação: Barrilhete: 
 
 
 - Fornecimento de água por parte da CEDAE (48h/72h); 
 - Máximo possível x Máximo provável; 
 - Obrigação no Rio de Janeiro hidrômetros individuais (consumo racional e manutenção periódica); 
 - Utilização de caixas acopladas ao invés de vávulas de descarga; 
 
•Esgoto: 
 São as tubulações responsáveis pela condução da água utilizada para “fora” da edificação; 
Tipos de esgoto: 
 *CLOACAL: Formado pelas aguas servidas, ou seja, a agua escoada pelos tanques de roupa, pias de cozinha, 
banheiros e descarga de vasos sanitátios. 
 *PLUVIAL: Formado pela chuva e pelas águas de lavagem dos pátios, carros, ruas e rega de jardins. 
 
 
 
 
 
- Muito importante os níveis, tendo em vista que o esgotamento é por gravidade, e não bombeado; 
- Colocação de ralos no local dos medidores (hidrômetros) e também embaixode telhados; 
- Redes públicas de águas pluviais; 
- Redes públicas de esgoto; 
- ETE; 
- Emissários submarinos (correntes marítimas); 
- Caixas de retardo (obrigatoriedade) x reaproveitamento; 
- Dreno ar-condicionado; 
 
• Incêndio: 
- São as instalações responsáveis para combater incêndios; 
 
*Spinklers * Hidrantes 
 
 
• Gás: 
- São as instalações responsáveis pelo abastecimento de gás (fogão, ar-condicionado, gerador, etc); 
 
 Outras: 
 • Telefone; 
• Lógica; 
• Antena coletiva; 
• Tv a cabo; 
• Detecção de incêndio; 
 
TELHADOS 
Define-se telhado qualquer tipo de cobertura em uma edificação. Rigorosamente, é apenas uma categoria de 
cobertura, em geral caracterizado por possuir um ou mais planos inclinados em relação à linha horizontal (diferente, 
por exemplo, das lajes planas ou das cúpulas). A cada um destes planos inclinados, dá-se o nome de água. 
 
• Trama ou armação: é formado por ripas, caibros e terças. As telhas se apoiam sobre as ripas, que se apoiam sobre 
os caibros, que se apoiam sobre vigas, denominadas terças, que descarregam sobre as tesouras. 
 
 
 
• Estrutura: é parte estrutural propriamente dita, servirá de apoio ao trama ou armação do telhado. É composta 
pelas tesouras, treliças, cantoneiras ou escoras. Estas peças precisam ser de madeira seca, bem escolhida retas, de 
preferência Ipê, Cabriúva ou Itaúba, independentemente se a estrutura ficará à vista ou sobre uma laje de forro. 
 
 
• Tesoura: Tesoura é um tipo de estrutura em treliça, biapoiada, triangular, bastante utilizada no Brasil como apoio 
de telhados. É normalmente construída em madeira ou perfis de aço. 
 
 
•Definições: 
- Água 
- Ponto 
- Beiral 
- Calha 
- Rufo 
- Cumeeira 
- Rincão 
- Espigão 
 
 
 
•Tipo de telhado: Fibrocimento, Cerâmico, Vidro, Alumínio e Policarbonato. 
 
 * Fibrocimento 
 
 
*Cerâmico 
 
 
 
 *Vidro 
 
 
 *Alumínio 
 
 
*Policarbonato 
 
 
• Disposições construtivas: 
- Inclinação conforme tipo de telha; 
- Vedações de rincões, espigões e rufos; 
- Madeiramento deve ser imunizado (pintura ou vapor); 
- Todas as telhas devem estar bem fixadas, principalmente telhados em coberturas de prédios; 
- Utilização de sub cobertura 
- Transpasse e superposição 
 
Água e vento não deixem entrar, caso entrem, conduzam a sua saída. 
 
 
 
 
 
 
 
IMPERMEABILIZAÇÃO 
 
Serviço de maior custo de reparo em construção civil 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Projeto 
 
 
 
 
 
CUIDADO 
$$$$ 
PATOLOGIA 
$$$$$$$$ 
AUSÊNCIA DE PATOLOGIA 
X 
AUSÊNCIA DE CUIDADO 
$$ 
 
•Chumbamento tubos/ralos: 
 
 
•Cuidados: 
- Fixar todos os pontos emergentes e promover correta aderência à superficie (base); 
- Não liberar áreas antes de todas as interferências estarem definidas; 
 
• Manta Asfáltica 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Argamassa 
 
 
• Epóxi 
 
 
 
•Teste de estanqueidade : 
Serve para checar/testar a impermeabilização. 
- Lâmina de água mínima de 10 cm de água ao longo de toda a superfície impermeabilizada por 72 horas; 
- Equipamento para verificação de estanqueidade quando não há disponibilidade de água; 
 
•Subsolo: 
 
 
VIDROS 
- Com as Cruzadas, o vidro foi introduzido na Europa, Veneza foi o primeiro empório, visto que era o centro das 
atenções bélicas. Ali foi desenvolvido a alta técnica garantindo assim o monopólio. 
- Com as Cruzadas, o vidro foi introduzido na Europa, Veneza foi o primeiro empório, visto que era o centro das 
atenções bélicas. Ali foi desenvolvido a alta técnica garantindo assim o monopólio. 
- Por volta de 300 a.C., uma grande descoberta revolucionou o vidro: o sopro, que consiste em colher uma pequena 
porção do material em fusão com a ponta de um tubo (o vidro fundido é viscoso como o mel) e soprar pela outra 
extremidade, de maneira a se produzir uma bolha no interior da massa, que passará a ser a parte interna da 
embalagem. 
- E para termos noção da importância desta descoberta, basta dizer que ainda hoje, mais de 2000 anos depois, se 
utiliza o princípio do sopro para moldar embalagens mesmo nos mais modernos equipamentos. 
 
• Generalidades: 
- Fusão com 1400ºC- Metálicas; 
- Anti oxidantes 
- Epoxidicas 
- Luminecentes 
- Venenosas 
- Anti térmicas 
- Refletoras 
 
* Serviços de pintura: 
- Lixamento; 
- Retirada de material solto ou pulverulento; 
- Selador ou preparação adequada; 
- Aplicação de massa corrida e lixamento; 
- Aplicação de no mínimo 2 demãos de tintas; 
 
 
 
 
* Detalhes construtivos: 
- Base apropriada para cada tipo de tinta; 
- Acabamento UV para tintas expostas; 
- Verificar tempo de vida útil; 
- Acabamento com interfaces rodapés e caixilharias; 
- Quanto mais elaborada for a tinta, mais dificuldade para preparação da base 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANOTAÇÕES: 
 
Revestimento: 
-Joga argamassa e bota taliscas para parede (emboco) ficar reta (referencias) 
-Usar regua de aluminio 
-Pode usar mestras em vez de talisca (trilhos) 
 
-Chapisco (não precisa internamente só em elementos estruturais e externamente) gera maior aderencia 
 
-Externamente tem chuva, calor, etc muito mais forte do q internamente, então é gasto de dinheiro chapiscar internamente 
 
-Vidro do carro da frente é laminado e temperado 
 
-Torquinetro mede a forca 
 
-Plano de manutencao - arquiteto ou engenheiro civil 
 
Aula 13/6 REVESTIMENTOS 
 
-Cerâmica de parede é mais fácil de manter que cerâmicas de piso 
- Quem faz projeto executivo tem que especificar a cerâmica (arquiteto) 
 
-Ceramica vai p forno então podem ter tonalidades diferentes (check se é do mesmo lote) 
-Normalmente compra 10% a mais da ceramica pra ter estoque técnico 
 
-Quem especifica a espessura do rejunte é o fabricante, não o arquiteto 
 
-Gesso não consegue usar no centro oeste, muito seco. 
-Não pode colar ceramica sobre gesso 
-Gesso apenas para pintura e poros mais fechados 
 
Muito usado em escada, já que sempre pisam repetidamente lá. 
Banheira, piso 
-Precisa fazer contrapiso colante para aplicar o granito em cima (muito caro) 
-Insert metalico - para granitos utilizados em fachadas, cria uma ventilacao, aplica sobre tijolo 
-Eps- isopor com argamassa em volta 
 
 
-Peitoril ou chapim obrigatório 
-Pode tirar peitoril se alinhar a janela com a area externa 
-Material poroso perto de piscina deixa sujo 
-O peitoril não pode ser no limite da janela, precisa passar um pouco, pra sujeira escorrer e não estragar a fachada 
 
-Ter pingadeira e indicar declividade 2% 
 
 
INSTALACOES 
-Arquiteto pode projetar de baixa tensao 
-Engenheiro eletricista que projeta de media pea alta tensao 
 
-Alvenaria estrutural leva os fios por dentro, não pode quebrar pq é estrutural 
-Normalmente botam uma placa pra falar que as paredes são portantes e não podem ser quebradas 
 
Redondo por causa da furadeira 
Locais funcionais usam bastante instalacoes eletricas aparentes ( facil execucao, baixo custo de manutencao, baixo custo 
operacional) 
 
As vezes vigas já vem furadas, pra facilitar caso tenha que passar uma instalacao 
 
Grandes obras contratam uma demanda especifica para usarem, caso ultrapassem podem ser cobradas multas. 
 
Tem q botar espuma na tubulacao de agua quente se não ela vai cuspir uma ceramica ou emboco ou algo do tp 
 
Tubulacao de agua quente usada na coisa de maquina de lavar louca pq usam agua quente então é just in case 
 
Não deve jogar agua quente nas tubulacoes de esgoto 
 
Aquecedor de passagem: passa agua de gas (passa e aquece) o chuveiro é aquecedor de passagem (melhor que chuveiro 
eletrico) 
 
Placa solar: aquecedor de acumulacao (aquece e deixa guardado) 
 
declaracao de possibilidade de abastecimento (dpa) 
 
Dpe declaracao de possibilidade de esgotamento 
 
Esgoto fica no teto do lugar inferior, mais simples caso tenha algum prob 
 
Sifao- retencao de solidos e Impedir o mau cheiro 
Quando vem mau cheiro é pq a agua evaporou (pouco uso) 
 
Ete- estacao de tratamento de esgoto 
Conds da barra tratam esgoto internamente 
 
Caixa de retardo - criado por causa da ineficiencia da rede publica 
Em modo geral n funciona 
 
Ele prefere parafuso doq prego pq prego pode ir soltando com o tempo 
 
Entrega para clientes - explicar sobre tubulacoes, manutencoes, garantias etc 
-A cada 2 anos revisar esquadrias 
-Quando compra posto tem q fazer descontaminacao de solo 
-Rio trilhos não aprova fundacao de percussao - pode damage os trilhos 
-Legislacao fala q tem q ter 30% de vagas (minimo) 
-Foco no cliente - o que ele precisa, o que ele quer, o que ele vai usar 
-Valores praticados - se o valor pode ser viabilizado (comprariam por tal valor?) 
-Cada produto tem um preco topo

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