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Unidade II QUÍMICA APLICADA Profa. Daniela Patto Corrosão em estruturas metálicas A maioria dos metais é encontrada combinada com um ou mais elementos, na forma de minérios, que são as formas oxidadas na natureza. A purificação dos metais exige aplicação de energia em grandes quantidades. Assim como a conformação final. Os principais minérios de ferro são Fe2O3 (hematita), Fe3O4 (magnetita), e 2 Fe2O3.3 H2O (limonita). Corrosão em estruturas metálicas Por redução destes se obtém o ferro elementar (puro). O ferro elementar é instável, como os demais metais, e tende a voltar ao seu estado mais estável oxidando-se; causa básica da corrosão. Nesse processo tem-se a formação do óxido de ferro, mais estável, conhecido como ferrugem. A tendência de decréscimo energético é a principal força motriz da corrosão. Tipos de corrosão Corrosão atmosférica. Corrosão uniforme. Corrosão por placas. Corrosão por pites ou alveolar. Corrosão por lixiviação. Corrosão erosão. Corrosão sob tensão. Corrosão por frestas. Corrosão de canto vivo. Corrosão galvânica Corrosão atmosférica A corrosão atmosférica do aço carbono é um processo eletroquímico (reações químicas + fluxo de elétrons). Metais sujeitos às condições climáticas sofrem este tipo de corrosão. É descontínuo, o efeito acumulado é função do tempo de contato com eletrólitos e da velocidade média de corrosão durante estes períodos. A extensão do ataque depende das condições climáticas, da umidade relativa, da chuva, neblina, orvalho, temperatura do ar, ventos, poluentes e superfície metálica. Corrosão atmosférica Principais fatores: Tempo que a superfície fica recoberta por uma película de água (como a chuva e o orvalho). Poluição atmosférica . Os cloretos dos ambientes marinhos se depositam como pequenas gotas ou cristais formados. Ação de sulfatos. O SO2 é gerado pela queima de fósseis pela atividade vulcânica, solubilizado na água (chuva e orvalho) forma o ácido sulfuroso. Oxidado forma ácido sulfúrico. Corrosão uniforme Se desenvolve de forma homogênea sobre a superfície metálica, a perda de massa e espessura igual em todos os pontos. Ocorre em ambiente homogêneo. Aços ao carbono e as ligas de cobre sofrem este tipo de ata. O mecanismo dessa corrosão envolve a existência de reações eletroquímicas uniformemente. É comum e de fácil controle, consiste em uma camada visível de óxido de ferro pouco aderente que se forma em toda a extensão do perfil. Ocorre pela exposição direta do aço carbono a um ambiente agressivo sem um sistema protetor ou quando o mesmo é rompido e não reparado. Corrosão por placas Os produtos formam-se em placas que se desprendem progressivamente. Ocorre em metais que formam películas inicialmente protetoras que ao se tornarem espessas, fraturam e perdem aderência, expondo o metal ao novo ataque. Podem ser formadas crostas espessas de ferrugem em forma de lâminas. Ocorrem também quando a corrosão se dá por depósito, como em casos de aeração diferencial Corrosão por pites É localizada, formam-se pequenas cavidades de profundidade considerável e significativa em relação à espessura do material. Ocorre de forma localizada, sendo também chamada de puntiforme. Não apresenta material circundante (produto do ataque). Ataca materiais metálicos que formam películas protetoras passivantes. Ocorre nos pontos frágeis da película passivante. Não há redução homogênea da espessura, ocorre dentro do equipamento, é de difícil acompanhamento. O meio torna-se ácido dificultando a restituição da camada passiva inicial. Corrosão por lixiviação Forma lâminas de material oxidado e se espalha pelo seu interior até camadas mais profundas. O combate a essa corrosão no metal é feito normalmente com tratamento térmico. Corrosão por erosão Ocorre em locais turbulentos onde o meio corrosivo se encontra em alta velocidade e aumenta o grau de oxidação das peças. Encontra-se esse problema em locais que contenham esgotos em movimento, despejo de produtos químicos (indústrias) ou ação direta de água do mar ou de rios (portos, pontes e embarcações). Ela pode ser diminuída por revestimentos resistentes, proteção catódica, redução do meio agressivo e materiais resistentes à corrosão. Corrosão por erosão Destrói, pontualmente, a princípio, as camadas protetoras (passivas) formadas pelos produtos de corrosão, formando pilhas ativo-passivo. Quando associado com o processo erosivo, mais intenso se torna o processo corrosivo, ocorrendo um desgaste maior do que se apenas agisse um dos processos. Corrosão sob tensão É resultante da soma das ações da tensão de tração e do meio corrosivo. Normalmente, regiões tensionadas funcionam como anodos. Com o tempo surgem micro fissuras que podem acarretar um rompimento brusco da peça antes da percepção do problema. Corrosão por frestas A ação da aeração diferencial e/ou da concentração iônica diferencial causa a formação de pilhas em frestas nos materiais metálicos. Aparecem em juntas soldadas, juntas por rebites, em ligações com flanges, em uniões por roscas de parafusos, e em inúmeras configurações de que permitam formação de frestas. Corrosão por frestas No projeto, as frestas devem ser minimizadas com o objetivo de reduzir a corrosão. As ligações parafusadas são largamente utilizadas na montagem final, quando a estrutura está próxima de sua consolidação final. Por se tratar de uma ligação com maior grau de flexibilidade, requer cuidados especiais na sua execução para que a situação final da estrutura seja a do projeto. Interatividade Sobre a corrosão em aço-carbono podemos afirmar: I. É fácil prever o tempo de duração de um material exposto ao meio ambiente. II. A corrosão é um processo natural do metal em busca de sua estabilidade energética. III. A melhor forma de se tratar a corrosão é depois que ela ocorre para determinarmos o tipo correto. Assinale a alternativa correta: a) I b) II c) I e II d) I e III e) I, II e III Resposta Sobre a corrosão em aço-carbono podemos afirmar: I. É fácil prever o tempo de duração de um material exposto ao meio ambiente. II. A corrosão é um processo natural do metal em busca de sua estabilidade energética. III. A melhor forma de se tratar a corrosão é depois que ela ocorre para determinarmos o tipo correto. Assinale a alternativa correta: a) I b) II c) I e II d) I e III e) I, II e III Corrosão galvânica Para que a corrosão galvânica ocorra é necessário que existam três condições concomitantes: 1. Metais diferentes ou heterogeneidade num mesmo metal. 2. Presença de eletrólito. 3. Contato elétrico entre os dois metais. Corrosão galvânica Se uma das três condições não ocorrer, não haverá corrosão galvânica. Forma bastante comum de corrosão em meio aquoso e pode ocorrer quando dois metais diferentes são conectados eletricamente em um mesmo líquido formando uma pilha. Enquanto um dos metais cede elétrons ao outro e se corrói (anodo), o outro metal fica protegido, e não sofre ataque (catodo). Cuidados em projetos É difícil proteger uma estrutura metálica se ela foi mal projetada sob o ponto de vista da corrosão. A proteção da corrosão mais barata e eficiente é o projeto correto, desfavorecendo o ataque corrosivo. Uma construção econômica é a que apresenta os menores custos totais ao longo de sua vida. Custos de manutenção, como a pintura, constituem parte importante do custo total. A construção mais barata pode não ser a mais econômica. Taxa de corrosão Muitas formas podem ser usadas para avaliar a corrosão de um material, como perda de massa, variação da espessura, alteração de propriedades mecânicas, entre outras. A taxade corrosão nos permite conhecer a perda de massa por unidade de área e unidade de tempo e ainda converter esta informação para penetração por unidade de tempo. Para utilização desta, devemos considerar o processo de corrosão como uniforme, o que nem sempre ocorre. Taxa de corrosão MDD = (mg/ dm2 x dia) MIH = (mg/ In2 x hora) Penetração da corrosão IPY = MDD / (696 x d) d.....densidade em g/cm3 IPY = MIH / (1,87 x d) MPY = IPY x 1000 MMPY = IPY x 25,4 Exemplo de cálculo Os materiais A e B são avaliados para a construção de um tanque cilíndrico de 3,5 m de diâmetro, 6 m de altura e 38 mm de espessura. O tempo mínimo de vida útil do tanque deve ser de 40 anos. Supondo que os materiais sofram corrosão uniforme, e que a redução máxima de espessura seja de 30% da inicial, quais materiais podem ser usados? Material A B Densidade 8,6 5,9 Taxa de corrosão 0,17 MIH 27 MDD Exemplo de cálculo A espessura da parede do tanque é de 38 mm e a redução máxima é de espessura é de 30 %, assim: 38 x 0,3 = 11,30 mm A parede do tanque pode corroer 11,30 mm em 40 anos. Para o material A MMPY = ( 0,17 x 25,4) / (1,87 x 8,6) = 0,268 mm/ ano em 40 anos este material vai corroer = 0,268 x 40 = 10,73 mm Exemplo de cálculo De outra forma podemos calcular quanto tempo este tanque vai durar com o material A. Corrosão máxima é de 11,30 mm ------------- X 0,268 mm ----------- 1 ano X = 42,16 anos. Para o material B MMPY = ( 27 x 25,4) / (696 x 5,9) = 0,167 mm/ ano em 40 anos este material vai corroer = 0,167 x 40 = 6,68 mm Exemplo de cálculo De outra forma podemos calcular quanto tempo este tanque vai durar com o material B. Corrosão máxima é de 11,30 mm ------------- X 0,167 mm ----------- 1 ano X = 67,66 anos. Concluímos que os dois materiais podem ser usados para a construção do tanque. Pilhas Galvânicas Transformação da energia química em energia elétrica. Fonte: Peruzzo, F.M., Canto, E.L.; Química uma abordagem do cotidiano, volume único, Editora Moderna, 3ª edição, São Paulo, 2007, p. 383. Pilhas Galvânicas Fonte: Peruzzo, F.M., Canto, E.L.; Química uma abordagem do cotidiano, volume único, Editora Moderna, 3ª edição, São Paulo, 2007, p. 384. Eletrodo padrão de hidrogênio Fonte: Peruzzo, F.M., Canto, E.L.; Química uma abordagem do cotidiano, volume único, Editora Moderna, 3ª edição, São Paulo, 2007, p. 389. Potencial de Eletrodo Fonte: Peruzzo, F.M., Canto, E.L.; Química uma abordagem do cotidiano, volume único, Editora Moderna, 3ª edição, São Paulo, 2007, p. 390. Potencial de Eletrodo Fonte: Peruzzo, F.M., Canto, E.L.; Química uma abordagem do cotidiano, volume único, Editora Moderna, 3ª edição, São Paulo, 2007, p. 390. Eletrodos Anodo: Possui o maior potencial de oxidação. Sofre corrosão. Pode haver perda de massa. Saem elétrons. Chega corrente. Aumenta a concentração dos seus íons em solução. EFC: Equação Fundamental da Corrosão (Oxidação). Me Men+ + ne Eletrodos Catodo: Possui o menor potencial de oxidação. Não sofre corrosão. Pode haver ganho de massa. Chegam elétrons. Sai corrente. Reação de redução Men+ + ne Me Diferença de Potencial (DDP) Para calcular a DDP ou a FEM (Força Eletromotriz) FEM = EoA – EoC Para o caso da pilha de zinco e cobre, temos: FEM = 0,76 – (-0,34) = 1,10V Uma pilha pode ser representada como uma diferença de potencial: EA –EB = Metal Referência Diferença de Potencial (DDP) No voltímetro, o metal ligado ao polo positivo é chamado de “Referência” e o metal ligado ao polo negativo é chamado de “Metal”. Pela leitura do voltímetro: DDP > 0 (sinal positivo) indica a corrosão do “Metal” DDPA Metal A B C D DDP (V) - 200 270 -120 __________________I___200____I_____________(anodo) A B _________________I___200____I_70___I_________(anodo) A B C _____________I_120 I___200____I_70___I___ ____(anodo) D A B C Interatividade São realizadas medidas de potencial dos A, B, C e do ferro frente ao meio M, obtendo-se: EA - EFe = - 350 mV EB - EA= 850 mV EC - EA=- 100 mV Quais metais poderiam ser usados para proteger a ponte de ferro? a) Apenas A. b) Apenas B. c) A e B. d) A e C. e) A, B e C. Resposta São realizadas medidas de potencial dos A, B, C e do ferro frente ao meio M, obtendo-se: EA - EFe = - 350 mV EB - EA= 850 mV EC - EA=- 100 mV Quais metais poderiam ser usados para proteger a ponte de ferro? a) Apenas A. b) Apenas B. c) A e B. d) A e C. e) A, B e C. Proteção contra corrosão Um processo corrosivo e seu controle não devem ser tratados separadamente, o estudo de um implica no estudo do outro, pois por meio do mecanismo da corrosão podemos encontrar a forma melhor de combatê-la. Em todos os métodos utilizados para o controle da corrosão devemos levar em consideração o fator econômico. Na maioria de casos, o prejuízo causado pela corrosão não se limita apenas ao custo da peça a ser trocada, mas também na parada total de uma unidade em operação para que se possa processar a substituição. Os tipos de proteção são: proteção catódica, proteção anódica e revestimentos. Proteção catódica Ao mergulharmos uma lâmina de ferro limpa previamente numa solução diluída de cloreto de sódio, observa-se que, após algumas horas, aparece a coloração castanho-alaranjada, característica dos produtos de corrosão do ferro (Fe (OH)3 ou Fe2O3.H2O). Portanto, ocorre a corrosão eletroquímica do ferro. Embora a placa pareça homogênea, geralmente apresenta heterogeneidades responsáveis pelo surgimento de inúmeras micropilhas locais. Proteção catódica Na proteção catódica impedimos a formação das pilhas de ação local e qualquer outro tipo de pilha, direcionando um fluxo de elétrons para a estrutura que se deseja a proteger transformando a estrutura a proteger no catodo de um novo sistema. A corrente necessária é obtida de duas maneiras: a) ligando-se ao polo negativo (onde saem os elétrons), um gerador de corrente contínua o material metálico a ser protegido. Tem-se a chamada proteção catódica forçada, imposta ou com corrente impressa. b) ligando-se um metal anódico (de onde saem os elétrons) a estrutura a ser protegida (anodo de sacrifício). Proteção catódica forçada É necessária uma fonte de corrente contínua e um eletrodo auxiliar (anodo) que pode ser do tipo ativo (sucata de ferro) ou inerte (grafite). A densidade de corrente exigida para uma proteção completa depende do meio e do metal e será tão maior quanto maior for a velocidade da corrosão. Se a corrente protetora promove a precipitação de película sobre a superfície do catodo, como ocorre em águas duras e água do mar, a corrente total reduz-se com a elevação da espessura da película. Proteção catódica por anodos de sacrifício São assim chamados, pois vão se corroendo durante o funcionamento do sistema. Forma-se uma célula galvânica em que o anodo auxiliar é um metal com maior potencial de oxidação que o da estrutura a proteger (catodo). Como anodos de sacrifício, podemos usar magnésio e suas ligas e, com menor frequência, o zinco. Proteção catódica por anodos de sacrifício Em águas duras, pode se formar sobre o aço uma película protetora predominantemente de CaCO3, gerado pela base como produtos de reação na superfície do catodo. Nas superfícies protegidas catodicamente submetidas à água do mar, gradualmente forma-se um recobrimento semelhante. Quando são aderentes, diminuem a corrente total protetora, distribuindo-a com mais uniformidade. Exemplos Atualmente, a peça a ser protegida catodicamente é sempre recoberta por material isolante. Isso diminui a corrente total e o número de anodos de sacrifício. Dessa forma, a extensão da peça protegida por anodo é maior. Um anodo de magnésio pode proteger até 8 km de uma tubulação enterrada enquanto para uma tubulação exposta ao ar a distância será da ordem de uns 30 m. No caso de corrente imposta usando-se voltagens maiores, um anodo protege até 80 km de tubulação enterrada. Proteção anódica O termo proteção anódica é usado para caracterizar situações nas quais a aplicação da proteção não anula a velocidade de corrosão, como na proteção catódica, embora esta velocidade seja brutalmente reduzida. É, geralmente, empregada em metais como níquel, ferro, cromo, titânio e suas ligas, em condições em que os mesmos apresentem passivação, sendo sua aplicação limitada pela presença de halogênios, visto que estes destroem a passivação de ferro e aço inoxidável, especialmente os cloretos. Proteção anódica A proteção anódica ocorre por meio da formação de uma película protetora nos materiais metálicos pela aplicação de uma corrente anódica externa. Esta corrente provoca a polarização do anodo que corresponde, na prática, à anulação da DDP da pilha de corrosão, gerada pelo recobrimento do anodo por um filme passivante. A aplicação da proteção anódica faz com que a dissolução do filme não seja possível, pois caso a película protetora sofra ruptura ou apresente falhas, novo filme é automaticamente formado. Este sistema precisa de grande controle do potencial usado, pois a aplicação de um potencial muito elevado pode causar a dissolução do metal. Proteção anódica A melhor situação é obtida quando o metal necessita de uma corrente pequena para se manter passivado. Nesta situação, é possível manter a proteção com pequeno consumo de energia, o que torna o processo economicamente vantajoso. A proteção anódica pode ser usada em meios corrosivos fortes, como tanques de armazenamento de ácido sulfúrico, trocadores de calor de aço inoxidável para ácido sulfúrico, indústria de papel e outras situações. Comparação entre proteção catódica e proteção anódica A proteção catódica pode ser utilizada em qualquer metal. Já no emprego da proteção anódica, o metal que se deseja proteger deve sofrer passivação no meio corrosivo, ficando limitada ao ferro, níquel, titânio, cromo e ligas destes metais, sendo impossível a aplicação a metais que não se passivam, como zinco, magnésio, cádmio, prata, cobre e ligas de cobre. A proteção anódica deve ser usada em meios corrosivos fracos ou fortes, enquanto a proteção catódica é mais indicada para meios corrosivos fracos e com a necessidade de um número menor de eletrodos quando se aplica proteção, pois conseguimos uma uniformidade maior na distribuição da densidade de corrente. Revestimentos Os revestimentos são usados como maneira de isolar o contato do metal com o meio agressivo. Eles podem ser formados pela aplicação de muitos tipos de produtos e/ou substâncias sobre a superfície metálica ou pela aderência de produtos da corrosão à superfície atacada. Os revestimentos podem ser classificados como: metálicos; não metálicos inorgânicos; não metálicos orgânicos. Revestimentos metálicos Aplicação de filmes metálicos sobre a superfície do metal. Analisando os potenciais relativos do metal de cobertura e do metal base em determinado ao meio eletrolítico, podemos ter as situações seguintes: Caráter anódico: quando o metal do filme de proteção possui maior potencial de oxidação que o metal base. Caráter catódico: quando o metal do filme de proteção possui menor potencial de oxidação que o metal base. Revestimentos não metálicos inorgânicos Substâncias inorgânicas geradas ou aderidas sobre a superfície metálica. Podem ser óxidos, cimentos, carbetos, nitretos vidros, esmaltes vitrosos, porcelanas entre outros. Os óxidos,carbetos e nitretos são geralmente usados para revestimentos que resistam a temperaturas elevadas. As películas protetoras obtidas pela deposição de produtos de reação química entre o metal e um meio adequado protegem o material metálico contra posterior ação agressiva. Entre os processos mais utilizados para a obtenção de revestimentos inorgânicos são a anodização, a cromatização e a fosfatização. Revestimentos não metálicos orgânicos A utilização das tintas como revestimento é destacado pela facilidade de aplicação e baixo custo, mas não pela eficiência no combate a corrosão. Barreira: quando aplicamos sobre a superfície metálica uma camada suficientemente espessa de material que impeça a penetração do meio corrosivo. Polímeros Utilizados como revestimento ou, em certos casos, até mesmo como o próprio material de construção do equipamento, quando devemos proteger estruturas de meios fortemente agressivos. Ex.: silicones, elastômeros artificiais, como Neoprene, plásticos e borrachas. Interatividade Quanto aos revestimentos inorgânicos formados por filmes ou películas, pode-se afirmar: a) Apresentam resistência mecânica acentuada. b) Podem ser aplicados de forma localizada. c) Podem ser aplicados em qualquer concentração. d) Não devem ser aplicados em locais onde será necessária a aplicação de esforços mecânicos com o uso de ferramentas. e) Podem ser aplicados em situações em que é necessária extrema resistência mecânica. Resposta Quanto aos revestimentos inorgânicos formados por filmes ou películas, pode-se afirmar: a) Apresentam resistência mecânica acentuada. b) Podem ser aplicados de forma localizada. c) Podem ser aplicados em qualquer concentração. d) Não devem ser aplicados em locais onde será necessária a aplicação de esforços mecânicos com o uso de ferramentas. e) Podem ser aplicados em situações em que é necessária extrema resistência mecânica. ATÉ A PRÓXIMA!