Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Ministe´rio da Educac¸a˜o Fundac¸a˜o Universidade Federal do Vale do Sa˜o Francisco - UNIVASF Pro´-Reitoria de Ensino - PROEN Secretaria de Registro e Controle Acadeˆmico - SRCA Colegiado de Engenharia Civil Computac¸a˜o - CECOMP // Colegiado de Engenharia Agr´ıcola e Ambiental Geometria Anal´ıtica Gabarito da 1-Prova Semestre: 2012.2 Turmas : A1-Ex Professor: Beto Rober Bautista Saavedra Lugar e Data : Juazeiro, 07/02/2013 Geometria do Plano. Figura ♣ 1. Na figura ♣, M,N, P sa˜o as projec¸o˜es ortogonais dos ve´rtices C,B,A respetivamente. (a) Exprima −−→ BP, −−→ AN, −−→ CM em func¸a˜o de −−→ AB e −→ AC. (b) Prove que os vetores −−→ BP, −−→ AN e −−→ CM na˜o sa˜o paralelos dois a dois. (c) Prove que num triaˆngulo as retas suportes de dois alturas se encontram num u´nico ponto. Soluc¸a˜o . 1 (a) Observa-se do gra´fico (♣) que −−→ CM = −→ AC − Proj−→AC−−→ AB −−→ AN = −−→ BA− Proj−−→BA−−→ BC −−→ BP = −−→ AB − Proj−−→AB−→ AC O que implica −−→ CM = −→ AC −−→ AB ‖−−→AB‖2 −−→ AB −−→AC −−→ AN = −→ CA. −−→ CB ‖−−→CB‖2 −−→ AB + −−→ AB. −−→ CB ‖−−→CB‖2 −→ AC −−→ BP = −−→ AB. −→ AC ‖−→AC‖2 −→ AC −−−→AB (b) Prova-se somente que −−→ AN e −−→ BP na˜o sa˜o paralelos; os outros casos prova-se analogamente.Assumamos o contrario: −→ CA −−→ CB ‖−−→CB‖2 −−→ AB + −−→ AB. −−→ CB ‖−−→CB‖2 −→ AC = λ −−→ AB −→ AC ‖−→AC‖2 −→ AC − λ−−→AB Logo, λ = −→ AC −−→ CB ‖−−→CB‖2 e −−→ AB −−→ CB ‖−−→CB‖2 = λ −−→ AB −→ AC ‖−→AC‖2 Isto implica, ( −−→ AB − −−→ AB. −→ AC ‖−→AC‖2 −→ AC ) −−→ CB ‖−−→CB‖2 = 0 O que´ e´ equivalente a( −−→ AB − −−→ AB. −→ AC ‖−→AC‖2 −→ AC ) −−→ CB = −−−→BP.−−→CB = 0 Isto e´, −−→ BP ⊥ −→AC. Mas, como −−→BP ⊥ −→AC enta˜o −−→ BC ‖ −→AC Assim, chegamos ao absurdo que os pontos A, B, C sa˜o colineares. (c) Seja G o ponto comum a`s retas AN e BP e H o ponto comum a`s retas AN e CM. Existem λ, µ, α e β tais que G = A + λ −−→ AN = B + µ −−→ BP e H = C + α −−→ CM = A + β −−→ AN 2 Enta˜o , λ −→ CA −−→ CB ‖−−→CB‖2 + µ = 1 λ −−→ AB −−→ CB ‖−−→CB‖2 − µ −−→ AB −→ AC ‖−→AC‖2 = 0 e β −−→ AB −−→ CB ‖−−→CB‖2 + α = 1 β −→ CA −−→ CB ‖−−→CB‖2 + α −→ CA −−→ AB ‖−−→AB‖2 = 0 Logo, λ −→ CA −−→ CB ‖−−→CB‖2 + µ = 1 λ + µ −−→ BC −→ AC ‖−→AC‖2 = 1 e β −−→ AB −−→ CB ‖−−→CB‖2 + α = 1 β + α −−→ CB −−→ AB ‖−−→AB‖2 = 1 3 2. Num triaˆngulo ABC, sejam X a intersec¸a˜o do lado AB com a bissetriz interna do aˆngulo AĈB. Ver Figura 1. (a) Provar que o vetor −→ CA ‖−→CA‖ + −−→ CB ‖−−→CB‖ e´ paralelo ao vetor −−→ CX. (b) Provar que ‖ −→ CA‖ ‖−−→AX‖ = ‖−−→CB‖ ‖−−→BX‖ . Figura 1 Soluc¸a˜o . (a) Sabemos que o vetor −→ CA ‖−→CA‖ + −−→ CB ‖−−→CB‖ e´ a diagonal do losango formado pelos vetores unitarios −→ CA ‖−→CA‖ e −−→ CB ‖−−→CB‖ . Logo, e´ a bissetriz interna desses vetores. Assim, podemos afirmar que a bissetriz interna dos vetores −→ CA e −−→ CB. (b) Podemos escrever que −→ CA + α −−→ AB = λ ( −→ CA ‖−→CA‖ + −−→ CB ‖−−→CB‖ ) −→ CA + α( −−→ CB −−→CA) = λ ( −→ CA ‖−→CA‖ + −−→ CB ‖−−→CB‖ ) (1− α)−→CA + α−−→CB = λ ( −→ CA ‖−→CA‖ + −−→ CB ‖−−→CB‖ ) Logo, λ = ‖ −−→ CB‖.‖−→CA‖ ‖−−→CB‖+‖−→CA‖ e α = ‖−→CA‖ ‖−−→CB‖+‖−→CA‖ . Assim, ‖−→CA‖ ‖−−→AX‖ = ‖−−→AB‖ ‖−−→CB‖+ ‖−→CA‖ Analogamente, provamos que ‖−−→CB‖ ‖−−→BX‖ = ‖−−→AB‖ ‖−−→CB‖+ ‖−→CA‖ Portanto, terminamos a prova. 4 3. Sejam r e s duas retas cujas equac¸o˜es sa˜o Ax+By +C = 0 e A1x+B1y +C1 = 0. Se A2 + B2 = A21 + B 2 1 = c 2, mostre que as retas dadas por L1 : (A + A1)x + (B + B1)y + C + C1 = 0 e L2 : (A−A1)x + (B −B1)y + C − C1 = 0 sa˜o as retas bissetrizes dos aˆngulos entre r e s. Soluc¸a˜o . Na˜o e´ dificil verificar que a intersec¸a˜o de r e s esta contido nas retas dadas L1 e L2. Primeiro, listamos os seguintes fatos: • o vetor (−B,A) e´ paralelo a` reta r. • o vetor (−B1, A1) e´ paralelo a` reta s. • o vetor (−(B + B1), A + A1) e´ paralelo a` reta L1. • o vetor (−(B −B1), A−A1) e´ paralelo a` reta L2. A seguir calcularemos os dois vetores bissetrizes dos aˆngulos entre r e s como segue: −→ b1 = ( −B c , A c ) + ( −B1 c , A1 c ) = ( −(B + B1) c , (A + A1) c ) e −→ b2 = ( −B c , A c )− (−B1 c , A1 c ) = ( −(B −B1) c , (A−A1) c ) Confrontando com os fatos dados acima, observamos que: • −→b1 e´ paralelo a` reta L1. E, como contem a intersec¸a˜o de r e s, podemos afirmar que L1 e´ bissetriz. • Analogamente, procedemos com L2. 5 4. Demonstre que o segmento que une os pontos me´dios de dois lados de um triaˆngulo e´ paralelo ao terceiro lado e igual a` sua metade. Soluc¸a˜o . Seja o triaˆngulo ABC. Consideremos M1 como o ponto me´dio do segmento AB e M2 como o ponto me´dio do segmento CB. Isto e´, −−−→ AM1 = 1 2 −−→ AB e −−−→ CM2 = 1 2 −−→ CB Logo, M1 = A + B 2 ; e M2 = B + C 2 Assim, chegamos −−−−→ M1M2 = M2 −M1 = 1 2 [C −A] = 1 2 −→ AC 6 5. Sejam r e s duas retas cujas equac¸o˜es sa˜o 3x + 4y − 1 = 0 e 2x + y + 1 = 0. Determinar as duas retas bissetrizes dos aˆngulos entre r e s. Soluc¸a˜o . Observar que as Equac¸o˜es Cartesianas de r e s podemos escrever como: 3 5 x + 4 5 y − 1 5 = 0, 2√ 3 x + 1√ 3 y + 1√ 3 = 0. Agora e´ so´ aplicar o item 2. 7 6. Seja uma para´bola de foco F. Provar que o aˆngulo β entre a reta tangente, que passa por qualquer ponto P da para´bola, e o eixo das abscisssas e´ igual ao aˆngulo α entre a mesma reta tangente e o vetor −−→ PF . Ver figura 1. Figura 1 Soluc¸a˜o 1. Se o ponto e´ o ve´rtice, afirmac¸a˜o e´ verdadeira. Para facilitar os ca´lculos, sem perder generalidade, consideramos o foco F = (c, 0) e o ve´rtice V = (0, 0). Logo, a equac¸a˜o da para´bola e´ y2 = 4cx. O coeficientte angular da reta tangente, que passa pelo ponto P (x0, y0), e´ tang(β) = 2c y0 Observar que o aˆngulo γ entre o vetor −−→ FP e o eixo X, no sentido anti-hora´rio, e´ igual a α + β. Logo, tang(α) = tang(γ − β) = tang(γ)− tang(α) 1 + tang(γ)tan(β) = y0 x0−c − 2cy0 1 + y0 x0−c 2c y0 = 2c y0 Enta˜o , α = β. Soluc¸a˜o 2. O vetor paralelo a` reta tangente e´ −→ R = (y0, 2c). Logo, β e´ o aˆngulo entre −→ R e (1, 0). α e´ o aˆngulo entre o vetor −→ R1 = (c− x0,−y0) e −−→R. Assim, cos(β) = y0√ y20 + 4c 2 = y0 2 √ cx0 + c2 = cos(α) Enta˜o , α = β. 8 7. Demonstre que todo aˆngulo inscrito em uma semicircunfereˆncia e´ reto. Soluc¸a˜o . Demonstrar o solicitado e´ equivalente a demonstrar que −→ PA ⊥ −−→PB ( ver Figura 1). Isto sera´ demonstrado na soluc¸a˜o da pergunta 4. Figura 1 9 8. (a) Mostre que as diagonales de um losango sa˜o perpendiculares. (b) Mostre que se um paralelogramo tem diagonais perpendiculares enta˜o ele e´ um losango. Soluc¸a˜o . Para todos os efeitos observar que um paralelogramo qualquer esta determi- nado por dois vetores na˜o paralelos ~a e ~b (ver figura 1).No caso do item (a), temos como hipo´tese ‖~a‖ = ‖~b‖. O fato de que as diagonais ~a+~b e ~a−~b sa˜o perpendiculares segue-se das seguintes igualdades [~a + ~b][~a− ~b] = ‖~a‖2 − ‖~b‖2 = 0 Inversamente, no caso do item (b),e´ suficiente provar que ‖~a‖ = ‖~b‖. Para isso, como as diagonais ~a + ~b e ~a− ~b sa˜o perpendiculares, temos ‖~a‖2 − ‖~b‖2 = [~a + ~b][~a− ~b] = 0 Logo, ‖~a‖ = ‖~b‖. Figura 1 10 9. Escreva as equac¸a˜o Cartesiana da reta que (a) conte´m o ponto (−1, 1) e tem a direc¸a˜o do vetor (2, 3); (b) conte´m os pontos A(3, 2) e B(−3, 1). Soluc¸a˜o . (a) Denotemos a reta, que conte´m o ponto (−1, 1) e tem a direc¸a˜o do vetor (2, 3), por $. Observemos que o vetor (−3, 2) e´ perpendicular a reta $. Logo, a equac¸a˜o Cartesiana de $ e´ [(x, y)− (−1, 1)](−3, 2) = 0 −3x + 2y − (3 + 2) = 0 −3x + 2y − 5 = 0 (b) Denotemos a reta, que conte´m os pontos A(3, 2) e B(−3, 1), por $. O vetor (−1, 6) e´ perpendicular ao vetor −−→BA = (6, 1) Logo, a equac¸a˜o Cartesiana de $ e´ [(x, y)− (3, 2)](−1, 6) = 0 −x + 6y − (−3 + 12) = 0 −x + 6y − 9 = 0 11 10. Mostre que, se a distaˆncia entre P (a, b) e a origem e´ c, enta˜o a reta definida por P e A(−c, 0) e´ perpendicular a` reta definida por P e B(c,0). Soluc¸a˜o . Por hipo´tese, temos a2 + b2 = c2 E´ suficiente provar que −→ PA ⊥ −−→PB. Isto e´, −→ PA. −−→ PB = (A− P ).(B − P ) = (−c− a)(c− a) + b2 = −c2 + a2 + b2 = 0 12 11. Sejam os pontos A(1, 3) e B(−2, 4) Determine a projec¸a˜o ortogonal do seg- mento AB sobre a reta x = 1 + 2t y = −1 + 3t Soluc¸a˜o . A reta dada pode ser escrita como (1,−1) + t(2, 3), t ∈ R. O vetor (−3, 2) e´ perpendicular a` reta dada. Assim, a equac¸a˜o Cartesiana da reta dada e´ [(x, y)− (1,−1)](−3, 2) = 0 −3x + 2y − (−3− 6) = 0 −3x + 2y + 9 = 0 Sejam a retas $1 e $2 que passam pelos pontos A e B e sa˜o paralelas ao vetor (−3, 2). Logo, a equac¸a˜o Cartesiana de $1 e´ [(x, y)− (1, 3)](2, 3) = 0 2x + 3y − (2 + 9) = 0 2x + 3y − 11 = 0 e a equac¸a˜o Cartesiana de $2 e´ [(x, y)− (−2, 4)](2, 3) = 0 2x + 3y − (−4 + 12) = 0 2x + 3y − 8 = 0 A intersec¸a˜o da reta dada com a reta $1 e´ ( 49 13 , 15 13 ); e a intersec¸a˜o da reta dada com a reta $1 e´ ( 43 13 , 6 13 ). Portanto, a projec¸a˜o ortogonal do segmento AB sobre a reta dada e´ o segmento de extremos ( 4913 , 15 13 ) e ( 43 13 , 6 13 ). 13 12. Num triaˆngulo ABC e´ dado o ponto X sobre o segmento AB tal que ‖−−→AX‖ = 2‖−−→XB‖ e e´ dado Y sobre o segmento BC tal que ‖−−→BY ‖ = 3‖−−→Y C‖. Mostre que os vetores −−→ CX e −→ AY na˜o sa˜o paralelos. Soluc¸a˜o .Para guiar nosso raciocinio, observar a figura 2. Pelas condic¸o˜es do problema, podemos escrever −−→ AX = 2 3 −−→ AB e −−→ BY = 3 4 −−→ BC Tambe´m, podemos escrever −−→ CX = −−→ AX −−→AC = −−→ AX −−−→AB −−−→BC = 2 3 −−→ AB −−−→AB −−−→BC = −1 3 −−→ AB −−−→BC e −→ AY = −−→ AB + −−→ BY = −−→ AB + 3 4 −−→ BC Se assumimos que os vetores −−→ CX e −→ AY sa˜o paralelos enta˜o existe um t 6= 0 tal que −1 3 −−→ AB −−−→BC = t−−→AB + 3t 4 −−→ BC Mas, como −−→ AB e −−→ BC na˜o sa˜o paralelos, temos −1 3 = t = −4 3 Chegamos a um absurdo. Logo, os vetores −−→ CX e −→ AY na˜o sa˜o paralelos. Figura 2 14 13. Sejam os pontos B(2, 4) e M(−1, 3). Assumamos que o vetor −−→AB e´ paralelo ao vetor −−→ MB e ‖ −−→AB ‖ ‖ −−→MB ‖ = 3 2 Determinar o ponto A. Soluc¸a˜o . Podemos assumir que existe um k > 0 tal que −−→ AB = k −−→ MB. Logo, k ‖ −−→MB ‖=‖ −−→AB ‖= 3 2 ‖ −−→MB ‖ ⇒ k = 3 2 ⇒ −−→AB = 3 2 −−→ MB ⇒ A = B − 3 2 (B −M) = (−5 2 , 5 2 ). 15 14. Se Proj−→u −→v = (1, 3), −→u = (2, 6) e ‖ −→v ‖= 6. Determine −→v . Soluc¸a˜o . Pela definic¸a˜o de Proj−→u −→v , podemos afirmar que −→v = Proj−→u−→v + −→ C , onde Proj−→u −→v ⊥ −→C Logo, existe um k ∈ R tal que −→C = k(−3, 1) e −→v = (1, 3) + k(−3, 1) =⇒ 36 =‖ −→v ‖2= 10 + 10k2 ⇒ k =+− √ 13 5 ⇒ −→v = (1, 3) ± √ 13 5 (−3, 1) 16 15. Escreva o vetor (7,-1) como soma de dois vetores, um dos quais e´ paralelo e o outro e´ perpendicular ao vetor (1,−1). Soluc¸a˜o . Por definic¸a˜o de projec¸a˜o ortogonal, temos que • Proj(1,−1)(7,−1) ⊥ [ (7,−1)− Proj(1,1)(7,−1) ] • Proj(1,−1)(7,−1) | | (1,−1) • [(7,−1)− Proj(1,−1)(7,−1)] ⊥ (1,−1) • (7,−1) = Proj(1,−1)(7,−1) + [ (7,−1)− Proj(1,−1)(7,−1) ] Logo, os vetores procurados para a soma solicitada sa˜o Proj(1,−1)(7,−1) = (4,−4) e [ (7,−1)− Proj(1,−1)(7,−1) ] = (3, 3) 17 16. Dados o ponto P (2,−1) e a reta r de equac¸a˜o Cartesiana y = 3x− 5, escreva uma equac¸a˜o Cartesiana da reta que conte´m o ponto P e a. seja paralela a` reta r; b. seja perpendicular a` reta r. Soluc¸a˜o . a. Observar que o vetor (1,m) = (1, 3) e´ paralelo a` reta r e o vetor (−3, 1) e´ perpendicular a` reta r. Assim a equac¸a˜o Cartesiana da reta que pasa por P (2,−1), paralela a r, e´ [(x, y)− (2,−1)](−3, 1) = 0 −3x + y + 7 = 0. b. A equac¸a˜o Cartesiana da reta que pasa por P (2,−1), perpendicular a r, e´ [(x, y)− (2,−1)](1, 3) = 0 x + 3y + 1 = 0. 18 17. Determine a projec¸a˜o ortogonal do ponto P (2, 4) sobre a reta x = 1 + 2t y = −1 + 3t Soluc¸a˜o . O vetor (−3, 2) e´ perpendicular a reta dada: (x, y) = (1,−1) + t(2, 3) Logo, a reta perpendicular a esta reta dada que passa por P (2, 4) e´ (x, y) = (2, 4) + s(−3, 2) E, a projec¸a˜o ortogonal do ponto P (2, 4) sobre a reta dada e´ o ponto Q, que e´ a intersec¸a˜o das reta anteriores. Isto e´, Q = (1,−1) + t(2, 3) = (2, 4) + s(−3, 2) ⇒ Q = (1,−1) + 17 13 (2, 3) = ( 47 13 , 38 13 ) 19 18. Escrever a equac¸a˜o reduzida da hipe´rbole cujos focos sa˜o F = (0, 4), F1 = (0,−4) sabendo que a reta y = 3x e´ uma ass´ıntota. Soluc¸a˜o . Observando que os focos esta˜o sobre o eixo Oy, tem-se: a b = 3 =⇒ a = 3bec = 4 Como c2 = a2 + b2 temos (3b)2 + b2 = 16. Logo, b2 = 8 5 , a2 = 72 5 Assim: y2 72 5 − x 2 8 5 = 1 20 19. Demonstre que a elipse (x− 1)2 a2 + y2 b2 = 1, b < a, e´ a coˆnica de foco F (c+1, 0), a excentricidade e = c a e diretriz x = 1+ a e , onde a constante c e´ dada por c = √ a2 − b2. Soluc¸a˜o . Isto resulta de determinar a coˆnica dada pela equac¸a˜o d(P, F ) = ed(P, d), a qual e´ igual a (x− 1)2 a2 + y2 b2 = 1. 21 20. Encontre a equac¸a˜o de uma hipe´rbole que tem por assintotas as retas y = 34x e y = 4 3x. Soluc¸a˜o . Para acompanhar nosso raciocinio, ver a seguinte figura: Se verifica facilmente que a reta x = y e´ a bissetriz das retas y = 34x e y = 4 3x. Agora, seja o vetor ~V a projec¸a˜o do vetor (3, 4) sobre a reta y = x. Isto e´, ~V = (3, 4)(1, 1) 2 (1, 1) = 7 2 (1, 1) Por outro lado, sabemos que o vetor ~U = (3, 4) − ( 72 , 72 ) = (−12 , 12 ) e´ perpendicular ao vetor ~V . Enta˜o , o coeficiente da reta y = 34x, em relac¸a˜o a` reta y = x e´ m1 = |~U | |~V | = 1 7 e o coeficiente da reta y = 43x, em relac¸a˜o a` reta y = x e´ m2 = −1 7 A equac¸a˜o da hipe´rbole, em relac¸a˜o ao sistema de coordenadas dada pelas retas y = x e y = −x, que tem por assintotas as retas y = 34x e y = 43x e´ x21 49 − y 2 1 1 = 1 22 E´ claro que o aˆngulo de rotac¸a˜o foi θ = 45. A equac¸a˜o da hipe´rbole em relac¸a˜o ao sistema de coordenadas original e´ ( √ 2x 2 + √ 2y 2 ) 2 49 − ( −√2x 2 + √ 2y 2 ) 2 1 = 1 23 21. Determinar o gra´fico da seguinte equac¸a˜o de segundo grau : x2 + xy − 2y2 + x− 2 = 0 Soluc¸a˜o . Primeiro rotamos o sistema de coordenadas para transformar a equac¸a˜o dada acima em uma que na˜o tenha o termo em xy. Substituindo x e y na equac¸a˜o dada por x = x1cos(θ)− y1sen(θ) y = x1sen(θ)− y1cos(θ), 0btemos x21(cos 2(θ) + sen(θ)cos(θ)− 2sen2(θ)) + y21(sen 2(θ)− sen(θ)cos(θ)− 2cos2(θ)) + x1y1(−6sen(θ)cos(θ) + cos2(θ)− sen2(θ)) + x1(cos(θ)) − y1(sen(θ) − 2 = 0. Agora, queremos encontrar um adequado θ tal que −6sen(θ)cos(θ)+cos2(θ)−sen2(θ) = 0. Logo, o θ procurado e´ tal que cos2(θ) = 10 + 3 √ 10 20 ; sen2(θ) = 10− 3√10 20 ; sen(θ)cos(θ) = 1 2 √ 10 Assim, x21( −5 + 2√10 10 ) + y21( −5− 2√10 10 ) + x1(cos(θ))− y1(sen(θ))− 2 = 0 Logo, se a = −5+2 √ 10 10 > 0 e b = −5−2√10 10 < 0, temos a(x1 + cos(θ) 2a )2 + b(y1 − sen(θ) 2b )2 − cos 2(θ) 4a − sen 2(θ) 4b − 2 = 0 segue-se que a(x1 + cos(θ) 2a )2 + b(y1 − sen(θ) 2b )2 + −bcos2(θ)− asen2(θ)− 8ab 4ab = 0 24 Isto e´, a(x1 + cos(θ) 2a )2 + b(y1 − sen(θ) 2b )2 + 370− 25√10 120 = 0 ou, a(x1 + cos(θ) 2a )2 + b(y1 − sen(θ) 2b )2 = 25 √ 10− 370 120 E, como a > 0 e b > 0 resulta a equac¸a˜o de uma hipe´rbole (x1 + cos(θ) 2a ) 2 c a + (y1 − sen(θ)2b )2 c b = 1, onde c = 25 √ 10−370 120 . 25 22. Esboc¸ar o gra´fico da coˆnica de equac¸a˜o 4x2 − 4xy + 7y2 + 12x + 6y − 9 = 0 Soluc¸a˜o .Fazendo x = ucos(θ)− vsen(θ) y = vsen(θ) + vcos(θ) , e substituindo na equac¸a˜o , obteremos u2(4cos2(θ)− 4cos(θ)sen(θ) + 7sen2(θ)) + v2(4sen2(θ) + 7cos2(θ) + 4cos(θ)sen(θ)) uv(6cos(θ)sen(θ))− 4(cos2(θ)− sen2(θ))) + u(12cos(θ) + 6sen(θ)) + v(6cos(θ)− 12sen(θ)) − 9 = 0. (♠) Vamos agora eliminar o termo uv, igualando o coeficiente dele a zero.Ou seja, 3sen(2θ)− 4cos(2θ) = 0 ⇒ tg(2θ) = 4 3 Isto e´, sen(2θ) = 2sen(θ)cos(θ) = 4 5 e cos(2θ) = cos2(θ)− sen2(θ) = 3 5 Logo, cos2(θ) = 45 , sen 2(θ) = 15 , cos(θ) = 2√ 5 e sen(θ) = 1√ 5 . Com esses valores em (♠), obtem-se a equac¸a˜o 3u2 + 8v2 + 6 √ 5u + 8v2 − 9 = 0equivalente a (u + √ 5)2 8 + v2 3 = 1 (Elipse) Eis o esboc¸o procurado: 26 23. Escreva a equac¸a˜o e esboce o gra´fico da elipse de focos F1(−4, 0), F2(4, 0) e o eixo maior medindo 12. Soluc¸a˜o .Como os focos, sime´tricos em relac¸a˜o ao origem, da elipse enconcontra-se no eixo X a equac¸a˜o e´ da forma: x2 a2 + y2 b2 = 1 onde a > b, 2a = 12, e 16 = a2− b2. Ou seja, a2 = 36 e b2 = 20. Assim, a equac¸a˜o procurada e´: x2 36 + y2 20 = 1. Eis o esboc¸o procurado: 27 24. Reconhec¸a somente a seguinte coˆnica 3x2 + 4xy + y2 − 2x− 1 = 0 Soluc¸a˜o . Primeiro, observemos que B2 − 4AC = 16− 12 = 4 > 0. Enta˜o , trata-se de uma hiperbole ou um par de retas concorrentes. Os pontos de intersecc¸a˜o com os eixos coordenados sa˜o (0, 1); (0,−1); (1, 0); (−1 3 , 0) Se o lugar geome´trico na˜o fosse uma hiperbole enta˜o possui treˆs pontos colineares.Nas tentativas, encontramos que os pontos colineares (0, 1); (1, 0); ( 12 , 1 2 ) pertencem a` coˆnica. Logo, trata-se de um par de retas concorrentes. 28 25. Mostre que o gra´fico de (x− 1)2 a2 − (y − 1) 2 b2 = 0 e´ o par de assintotas da hipe´rbole (x− 1)2 a2 − (y − 1) 2 b2 = 1 Soluc¸a˜o . Se transladamos o sistema de coordenadas XOY, de modo que a origem O coincide com o ponto O1 = (1, 1), obtemos um novo sistema de coordenadas X1O1Y1. Logo, a equac¸a˜o da hipe´rbole dada acima e´ x21 a2 − y 2 1 b2 = 1 Por outro lado, sabemos que as assintotas desta hipe´rbole sa˜o dadas pelas equac¸o˜es : y1 = b a x1 e y1 = − bax1. Assim, no sistema original as equac¸o˜es destas assintotas sa˜o : y − 1 = − b a (x− 1) e y − 1 = b a (x− 1) A unia˜o destas retas tem por equac¸a˜o :[ (x− 1) a + (y − 1) b ] . [ (x− 1) a − (y − 1) b ] = 0 ou melhor escrito: (x− 1)2 a2 − (y − 1) 2 b2 = 0 29 26. Demonstre que a elipse (x− 1)2 a2 + y2 b2 = 1, b < a, e´ a coˆnica de foco F (c+1, 0), a excentricidade e = c a e diretriz x = 1+ a e , onde a constante c e´ dada por c = √ a2 − b2. Soluc¸a˜o . Isto resulta de determinar a coˆnica dada pela equac¸a˜o d(P, F ) = ed(P, d), a qual e´ igual a (x− 1)2 a2 + y2 b2 = 1. 30 27. Encontrar a Projec¸a˜o do vetor (1,2,3) sobre o plano x + y + z = 1. Soluc¸a˜o . Primeiro observar que o vetor −→v = (1, 1, 1, ) e´ perpendicular ao plano x+y+z = 1. A seguir, calculamos a projec¸a˜o do vetor −→w = (1, 2, 3)sobre o vetor −→v . Isto, e´ Proj−→v −→w = (1, 2, 3)(1, 1, 1) 3 (1, 1, 1) = (2, 2, 2) Logo, a Projec¸a˜o do vetor (1,2,3) sobre o plano x + y + z = 1 e´ o vetor −→w − Proj−→v −→w = (1, 2, 3)− (2, 2, 2) = (−1, 0, 1) Ver Figura 1. Proj Proj Figura 1 31 28. Determinar a equac¸a˜o parame´trica da reta que e´ perpendicular simultanea- mente a`s retas seguintes (x, y, z) = (1,−1, 2) + t(1, 0, 1), t ∈ R (x, y, z) = (2, 1, 1) + s(0, 1, 1), s ∈ R Soluc¸a˜o . Para seguir o racioc´ınio, ver a Figura 2. Sejam os vetores −→v = (1, 0, 1) e −→u = (0, 1, 1) das respetivas retas. O produto vetorial destes vetores e´ −→u ×−→v = (−1,−1, 1) O plano que passa por (1,−1, 2) e e´ pependicular ao vetor −→u × [−→u ×←−v ] tem por equac¸a˜o Cartesiana x− 2y − z = 1 Agora, encontraremos a intersecc¸a˜o desse plano com a reta {(2, 1, 1)+s(0, 1, 1) : s ∈ R} : q = (2, 1 3 , 1 3 ) Logo, a reta procurada e´ (x, y, z) = q + t(−→u ×−→v ) = (2, 1 3 , 1 3 ) + t(−1,−1, 1) Figura 2 32 29. Determine o centro e o raio da circunfereˆncia da intersec¸a˜o da esfera ; x2 + y2 + z2 = 25 com o plano 2x + y + z = 2 Soluc¸a˜o . Ver a Figura 3 para acompanhar a soluc¸a˜o . Observar que o vetor (2,1,1) e´ perpendicular ao plano dado. A reta (x, y, z) = (0, 0, 0) + t(2, 1, 1), t ∈ R corta o plano no centro da circunfereˆncia. Logo, c = ( 1 2 , 1 4 , 1 4 ) Para calcular o comprimento do raio, denotarmos por r , primero calcularmos a distaˆncia da origem ao ponto c que e´ |−→0c| = √ 2 2 . Logo, aplicarmos o teorema de Pita´goras: r = √ 25− 1 2 = √ 24, 5 Figura 3 33 30. Escrever as equac¸o˜es parame´tricas da curva dada pela intersec¸a˜o do elipso´ide x2 4 + y2 18 + z2 25 = 1 com o plano z = 5y 3 √ 2 . Soluc¸a˜o . As equac¸o˜es parame´tricas sa˜o : x = 2cos(θ), y = 3sen(θ), 0 ≤ θ ≤ 2pi z = 15sen(θ) 3 √ 2 . 34 31. Calcule o aˆngulo entre os vetores −→v e −→w , sabendo que: ‖−→u ‖ = ‖−→v ‖ = 5; ‖−→v ‖ = 1; ‖−→u −−→v +−→w ‖ = ‖−→u +−→v +−→w ‖ e que o aˆngulo entre −→u e −→v e´ pi8 . Soluc¸a˜o . Seja θ o aˆngulo entre os vetores −→v e −→w . Primeiro calculamos −→v .−→w como segue: ‖−→u −−→v +−→w ‖2 = ‖−→u +−→v +−→w ‖2 ⇒ −→v −→w = −−→u−→w Logo, cos(θ) = −→v −→w ‖−→v ‖‖−→w ‖ = −−→u−→w ‖−→u ‖‖−→w ‖ = −cos( pi 8 ) Assim, θ = 7pi 8 35 32. Sejam C a circunfereˆncia de centro (1,2) e raio 3 e r a reta definida pelos pontos A(6,6) e B(2,10). Determine em C o ponto equ¨idistante de A e B. Soluc¸a˜o . A equ¨ac¸a˜o Cartesiana da circunfereˆncia e´ (x− 1)2 + (y − 2)2 = 9 A equ¨ac¸a˜o parame´trica da reta R, que passa por (4, 8), ponto medio de A e B ,e e´ perpendicular a r, e´ (4 + t, 8 + t) Logo, encontra-se a intersec¸a˜o de essa reta R com a circufereˆncia que sa˜o os pontos procurados: (1, 5); (−2, 2) 36 33. Mostre que nenhuma tangente a` hipe´rbole y2 b2 − x 2 a2 = 1 passa pela origem. Prova. Sabemos que as retas que passam pela origem intersectam em dois pontos ou na˜o intersectam. Agora, no caso das retas que intersectam, a hipe´rbole corta essas retas de forma na˜o tangencial, pois, em ambos lados das retas, ela se aproxima a`s ass´ıntotas. 37 34. Encontre a equac¸a˜o da Elipse de focos (2,3) e (4,6) que passa pela origem de coordenadas. Soluc¸a˜o . Primeiro, procuramos o eixo maior usando a definic¸a˜o de Elipse: √ 13 + √ 52 = 3 √ 13 Assim, a equ¨ac¸a˜o da Elipse segue-se da seguinte igualdade √ (x− 2)2 + (y − 3)2 + √ (x− 4)2 + (y − 6)2 = 3 √ 13 Isto e´, 52(x− 4)2 + 52(y − 6)2 = (78− 2x− 3y)2 38 35. Sejam os vetores unitarios −→v1 e −→w1, que formam um aˆngulo de pi3 , e os vetores −→v2 = (0, 1) e −→w2 = (− √ 3 4 , 1 2 ). Provar que −→v1−→w1 = −→v2−→w2 Prova. Segue-se das seguintes igualdades −→v1−→w1 = |−→v1 ||−→w1|cos(pi 3 ) = 1 2 = −→v2−→w2. 39 36. Determinar o(s)foco (s) e o(s) ve´rtice(s), nas coordenadas originais, da seguinte coˆnica x2 + 4y2 + 4xy + 12x− 6y = 0 Soluc¸a˜o . Substituindo x e y na equac¸a˜o dada por x = ucos(θ)− vsen(θ) y = usen(θ) + vcos(θ) Obtemos u2(cos2(θ) + 4sen2(θ) + 4cos(θ)sen(θ)) + v2(sen2(θ) + 4cos2(θ)− 4sen(θ)cos(θ)) + uv(4cos2(θ) +−4sen2(θ) + 6sen(θ)cos(θ)) + (♠) u(12cos(θ)− 6sen(θ)) − v(12sen(θ) + 6cos(θ)) = 0 Vamos agora eliminar o termo uv, igualando o coeficiente dele a zero.Ou seja, 4cos(2θ) + 3sen(2θ) = 0 ⇒ tg(2θ) = −4 3 Isto e´, sen(2θ) = 2sen(θ)cos(θ) = 4 5 e cos(2θ) = cos2(θ)− sen2(θ) = −3 5 Logo, cos2(θ) = 15 , sen 2(θ) = 45 , cos(θ) = 1√ 5 e sen(θ) = 2√ 5 . Com esses valores em (♠), obtem-se a equac¸a˜o 5u2 + 6 √ 5v = 0 equivalente a v = −1 4 6 4 √ 5 u2 (para´bola) Logo, nas coordenadas uv, o foco e´ o ponto (0, −3 2 √ 5 ) e o ve´rtice e´ (0,0). Nas coordenadas xy, o foco e´ x = 0cos(θ)− −3 2 √ 5 sen(θ) = 3 2 √ 5 2√ 5 = 35 y = 0sen(θ) + −3 2 √ 5 cos(θ) = −3 2 √ 5 1√ 5 = −310 e o ve´rtice e´ (0, 0). 40 37. Seja o ponto F = (0, 1) e a reta d, dada por x = −1. Determinar o conjunto de pontos P que satisfazem a equac¸a˜o d(P ;F ) = 1 2 d(P ; d) Soluc¸a˜o . Seja P = (x, y) um ponto qualquer tal que d(P ;F ) = 1 2 d(P ; d)√ x2 + (y − 1)2 = 1 2 |x + 1| ⇒ x2 + y2 − 2y + 1 = x 2 4 + x + 1 ⇒ 3 4 x2 − x + y2 − 2y = 0 ⇒ 3 4 (x2 − 4 3 x + 4 9 − 4 9 ) + y2 − 2y + 1− 1 = 0 ⇒ 3 4 ((x− 2 3 )2 − 4 9 ) + (y − 1)2 − 1 = 0 ⇒ 3 4 ((x− 2 3 )2 + (y − 1)2 = 4 3 ⇒ ((x− 23 )2 16 9 + (y − 1)2 4 3 = 1 Portanto, o conjunto de pontos e´ uma elipse de centro ( 23 , 1) e ve´rtices (− 23 , 1), (2, 1), (2, √ 3+2√ 3 ), (2, √ 3−2√ 3 ). 41 38. Seja o sistema de coordenadas uv, onde os eixos sa˜o as retas perpendiculares, que se intersectam na origem, definidas por y = 1 2 x e y = −2xDeterminar a equac¸a˜o , nas coordenadas uv e nas coordenadas xy, da para´bola de ve´rtice (2, 1) e de foco (4, 2). Soluc¸a˜o . Conveniarmos que a varia´vel u corresponde a reta y = 12x e a varia´vel v a` outra. Nas coordenadas uv, o ve´rtice e´ ( √ 5, 0) e o foco e´ (2 √ 5, 0). Logo, a para´bola e´ u− √ 5 = 1 8 √ 5 v2 (∆) Seja θ o aˆngulo de rotac¸a˜o do novo sistemas de coordenadas. Assim, tg(θ) = 12 . Isto e´ sen(θ) = 1√ 3 ; cos(θ) = 2√ 3 Logo, u = 2x√ 3 + y√ 3 ; v = −x√ 3 + 2y√ 3 Nas coordenadas xy, a equac¸a˜o da para´bola, dada em (4), e´ 2x√ 3 + y√ 3 − √ 5 = 1 8 √ 5 (−x√ 3 + 2y√ 3 )2 (z) 42 39. Determine uma equac¸a˜o da circunfereˆncia tangente a`s retas y = x e y = −x nos pontos (3, 3) e (3,−3). Soluc¸a˜o . A equac¸a˜o da reta, que passa por (3, 3) e e´ perpendicular a` reta y = x, e´ (x− 3, y − 3)(1, 1) = 0⇔ x + y − 6 = 0 A equac¸a˜o da reta, que passa por (−3,−3) e e´ perpendicular a` reta y = −x, e´ (x− 3, y + 3)(1,−1) = 0⇔ x− y − 6 = 0 O ponto de intersec¸a˜o dessas retas e´ (6,0) que e´ o centro da circunfereˆncia.Agora, o raio e´ |(6, 0)− (3, 3)| = √9 + 9 = 3 √ 2 Portanto, a equac¸a˜o da circunfereˆncia e´ (x− 6)2 + y2 = 18 43 40. Sejam as retas na˜o paralelas Ax + By + 2 = 0 e 2x− y + √2 = 0, tal que A2 + B2 = 5. Provar que a reta (A + 2)x + (B − 1)y + 2 + √ 2 = 0 (z) e´ bissetriz Soluc¸a˜o . Primeiro observar que se (x0, y0) e´ um ponto da intersec¸a˜o das retas enta˜o temos Ax0 + By0 + 2 = 0 2x0 − y0 + √ 2 = 0 . Logo, somando, obtemos (A + 2)x0 + (B − 1)y0 + 2 + √ 2 = 0 (4) Os vetores normais a`s retas sa˜o (A,B) e (2,−1). O vetor bissetriz desses vetores e´ (A+2√ 5 , B−1√ 5 ). Observarmos que esse vetor e´ paralelo a` reta dada em (z). Portanto, e por (4), podermos afirmar que a reta, dada em (z), e´ uma bissetriz. 44 41. Seja a equac¸a˜o 3x− 2y + 6 = 0 (a) Qual e´ o aˆngulo, no sentido hora´rio que forma a reta com o eixo X? (b) Escrever uma equac¸a˜o parame´trica da reta. (c) Encontrar a reta perpendicular que passa pelo ponto (0, 0) e o ponto de intersec¸a˜o . Soluc¸a˜o . (a) A equac¸a˜o da reta pode ser escrita como y = 32x− 2. Logo, o coeficiente angular e´ m = 32 . Assim, o aˆngulo procurado e´ θ = arcotang( 3 2 ). (b) Sabemos que o vetor (1,m) = (1, 32 ) e´ paralelo a` reta. E, a reta passa pelo ponto (−2, 0). Logo, a equac¸a˜o parame´trica e´: x = −2 + 2t y = 3t (c) O vetor (1,m) = (1, 32 ) e´ normal a` reta perpendicular que passa por (0, 0). Logo, a equac¸a˜o da reta perpendicular e´ (x, y)(2, 3) = 0⇐⇒ 2x + 3y = 0 Para encontrar a intersec¸a˜o , resolvermos a equac¸a˜o : 2(−2 + 2t) + 3(3t) = 0 =⇒ t = 4 13 =⇒ (−18 13 , 12 13 ) (ponto de intersec¸a˜o ) 45 42. Seja o sistema de coordenadas uv, onde os eixos sa˜o as retas perpendiculares, que se intersectam na origem, definidas por y = 1 2 x e y = −2x Determinar a equac¸a˜o , nas coordenadas uv e nas coordenadas xy, da elipse de focos (−2,−1), (2, 1) e de ve´rtices (−4,−2), (4, 2). Soluc¸a˜o . Conveniarmos que a varia´vel u corresponde a reta y = 12x e a varia´vel v a` outra. Nas coordenadas uv, os focos sa˜o (−√5, 0), (√5, 0) e os ve´rtices sa˜o (−2√5, 0), (2√5, 0). Logo, a elipse e´ u2 a2 + v2 b2 = 1 onde a2 = 20, c2 = 5 e b2 = 20− 5 = 15. Isto e´, u2 20 + v2 15 = 1 (4) Seja θ o aˆngulo de rotac¸a˜o do novo sistemas de coordenadas. Assim, tg(θ) = 12 . Isto e´ sen(θ) = 1√ 3 ; cos(θ) = 2√ 3 Logo, u = 2x√ 3 + y√ 3 ; v = −x√ 3 + 2y√ 3 Nas coordenadas xy, a equac¸a˜o da elipse, dada em (4), e´ ( 2x√ 3 + y√ 3 )2 20 + (−x√ 3 + 2y√ 3 )2 15 = 1 46 43. Seja o sistema de coordenadas uv, onde os eixos sa˜o as retas perpendiculares, que se intersectam na origem, definidas por y = 1 2 x e y = −2x Determinar a equac¸a˜o , nas coordenadas uv e nas coordenadas xy, da hipe´rbole de ve´rtices (−2,−1), (2, 1) e de focos (−4,−2), (4, 2). Soluc¸a˜o . Conveniarmos que a varia´vel u corresponde a reta y = 12x e a varia´vel v a` outra. Nas coordenadas uv, os ve´rtices sa˜o (−√5, 0), (√5, 0) e os focos sa˜o (−2√5, 0), (2√5, 0). Logo, a hipe´rbole e´ u2 a2 − v 2 b2 = 1 onde c2 = 20, a2 = 5 e b2 = 20− 5 = 15. Isto e´, u2 20 − v 2 15 = 1 (4) Seja θ o aˆngulo de rotac¸a˜o do novo sistemas de coordenadas. Assim, tg(θ) = 12 . Isto e´ sen(θ) = 1√ 3 ; cos(θ) = 2√ 3 Logo, u = 2x√ 3 + y√ 3 ; v = −x√ 3 + 2y√ 3 Nas coordenadas xy, a equac¸a˜o da hipe´rbole, dada em (4), e´ ( 2x√ 3 + y√ 3 )2 20 − (−x√ 3 + 2y√ 3 )2 15 = 1 47 44. Dar treˆs pontos que formam um triaˆngulo retaˆngulo tal que os catetos na˜o sa˜o paralelos aos eixos coordenados e que os catetos tenham comprimento 3 e 5 respectivamente. Soluc¸a˜o . Sejam os vetores unitarios ( 1√ 2 , 1√ 2 ) e (−1√ 2 , 1√ 2 ), perpendiculares entre si. Observar que na˜o sa˜o paralelos aos eixos coordenados. O vetor 5( 1√ 2 , 1√ 2 ) = ( 5√ 2 , 5√ 2 ) tem comprimento 5. O vetor 3(−1√ 2 , 1√ 2 ) = (−3√ 2 , 3√ 2 ) tem comprimento 3. Se colocamos estes vetores na origem (0, 0), obtemos os tres pontos requeridos (0, 0), ( 5√ 2 , 5√ 2 ), (−3√ 2 , 3√ 2 ). 48 45. Giramos a para´bola y = 4x2 num aˆngulo de pi4 mantendo o ve´rtice na origem . Obter a equac¸a˜o Cartesiana nessa nova posic¸a˜o . Soluc¸a˜o . Nesse caso o eixo da para´bola tambe´m e´ girado num aˆngulo de pi4 . A reta que contem o eixo girado junto com a reta perpendicular a ela que passa pela origem formam um sistema de coordenadas. Em relac¸a˜o a esse novo sistema de coordenadas, a para´bola tem por equac¸a˜o Cartesiana y1 = 4x 2 1. Logo, a equac¸a˜o Cartesiana no antigo sistema e´ y1 = 4x 2 1 −x 1√ 2 + y 1√ 2 = 4(x 1√ 2 + y 1√ 2 )2 O que nos da 4x2 + 8xy + 4y2 + √ 2x− √ 2y = 0 49 46. Dar treˆs pontos que formam um triaˆngulo tal que dois lados na˜o sa˜o paralelos aos eixos coordenados e tenham a´rea igual a 6. Soluc¸a˜o . Sejam os vetores unitarios ( 1√ 2 , 1√ 2 ) e (−1√ 2 , 1√ 2 ), perpendiculares entre si. Observar que na˜o sa˜o paralelos aos eixos coordenados. O vetor 6( 1√ 2 , 1√ 2 ) = ( 6√ 2 , 6√ 2 ) tem comprimento 6. O vetor (−1√ 2 , 1√ 2 ) tem comprimento 1. Se colocamos estes vetores na origem (0, 0), obtemos os tres pontos requeridos (0, 0), ( 6√ 2 , 6√ 2 ), (−1√ 2 , 1√ 2 ). 50
Compartilhar