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FHTM II 
O projeto conservador
Dra. Terezinha Rodrigues
Ref: MARTINELLI, Maria Lucia. Serviço Social – identidade e alienação. São Paulo: Cortez, 1989. 
 
Produzido p/fins didáticos.
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Práticas vigentes no séc. XVIII e XIX 
(Inglaterra – berço da Revolução Industrial) 
Racionalização da assistência – uma forma de controlar a pobreza e ratificar a sujeição e a submissão dos trabalhadores.
Três grandes estratégias: a intimidação; a repressão e a punição .
Final do séc. XIX e início do XX – “ameaça à burguesia”: questão social que se expressava sob duas faces:
1. política – representada pelo avanço do movimento dos trabalhadores;
2. social – representada pela acumulação da pobreza, pela generalização da miséria. 
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Durante o séc. XIX – a expansão da “questão social” atingira níveis que a burguesia considerava alarmante: a miséria se generalizava por toda a Europa, atingindo grande contingente da classe trabalhadora, que, mais mobilizada e com maior nível de organização, avançava em suas lutas.
	- Concepção de pobreza: estigmas, marginalização, não reconhecimento de qualquer direito. 
. Duas importantes discussões influenciadas pelos economistas da época (Adam Smith e Ricardo). “Escola Humanitária” e Filantrópica. Ambas: nenhuma alteração substancial a ordem social, mas o interesse em seu rigoroso controle.
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	1ª tarefa: reorganizar a assistência.
	- Surgimento da Sociedade de Organização da Caridade – início Londres – 1869. (congregando os reformistas sociais/vigilante orientação doutrinária /Igreja).
	“cenário histórico do surgimento dos primeiros assistentes sociais, como agentes executores da prática da assistência social, atividade que se profissionalizou sob a denominação Serviço Social. (Martinelli, p. 66). 
	2ª tarefa: propor políticas e implementar medidas legislativas (Estado). 
		(articulação de interesses – Burguesia – Igreja – Estado). 
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“ origem do SS como profissão tem a marca profunda do capitalismo e do conjunto de variáveis que a ele estão subjacentes: alienação, contradição, antagonismo. 
Nasce articulada a um projeto de hegemonia do poder burguês (…) buscou afirmar-se historicamente como uma prática humanitária, sancionada pelo Estado e protegida pela Igreja, como uma mistificada ilusão de servir. 
Fetichizado misticamente como uma prática a serviço da classe trabalhadora, o Serviço social era um importante instrumento da burguesia, que tratou de imediato de consolidar uma identidade atribuída – o da ilusão de servir e os destinatários de sua prática na ilusão de que eram servidos” (Martinelli, p. 67). 
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1ª metade do séc. XIX – racionalizar a assistência - criação da Sociedade de Organização da Caridade.
		- Assistência: função econômica – garantir a expansão do capital; função ideológica – no sentido de conter a organização da classe trabalhadora; função maior – controle:
“rigoroso controle do processo social e das condições de vida da massa pauperizada, ajustando-as ao padrões estabelecidos pela sociedade burguesa constituída”. (p. 100)
 - ao longo do tempo, a higiene e educação foram colocando-se como atividades complementares da assistência, levando um filantropo inglês a ideia e posterior efetivação, da criação de um Ministério da Saúde Pública (ainda no final do sec. XVIII). 
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As primeiras escolas de SS: 
	Escola de Filantropia Aplicada (EUA) – 1899 – forte influência de Mary Richomond “devendo-se a ela a organização e a regência dos primeiros cursos de Filantropia Aplicada” (p. 106).
	. 1899 – também a 1ª Escola europeia, em Amsterdã – Holanda. 
 . 1908 – 1ª escola Alemã ….. /1ª escola na Inglaterra.
	“expansão dos cursos destinados ao preparo técnico-científico de pessoal qualificado para a ação social”. 
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A expansão das Escolas foi importante, referenciando a ação assistencial ao domínio de conhecimentos e procedimentos técnicos especializados. A prática da assistência já não era mais tão só expressão pessoal de caridade/motivações religiosas, vinculava-se a objetivos mais amplos e realizá-la implicava conhecer seus fundamentos, dominar os procedimentos que lhe eram próprios. 
. Criação de procedimentos para a prática da assistência: Richmond – importância a prática individual, realizada através do inquérito domiciliar/diagnóstico social, preparo para as visitas domiciliares. 
. SS americano/europeu: 
-americano: buscou se organizar no sentido de maior autonomia em relação às influências da Igreja; . Europeu: colocou-se a serviço da Igreja.

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