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Revisão Geral do SUS para EBSERH (História, Constituição Federal; Leis 8 080 e 8142; Dec 7508; Res 453 e LC 141)

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 MENTORIA FGV - EBSERH 
1 
Segunda, às 20h 
Revisão Geral de Legislação 
do SUS EBSERH-FGV 
História do SUS; SUS na CF/88; Leis 8.080 e 8.142/90; 
Decreto 7.508/2011; Resolução 453/12; e LC 141/12 
 
História da Saúde no Brasil 
 
Sobre a história da saúde no Brasil, julgue os 
seguintes itens. 
 
1 
Em 1903, Carlos Chagas chegou ao comando da 
Diretoria-Geral de Saúde Pública (DGSP). 
Utilizando o Instituto Soroterápico Federal como 
base de apoio técnico-científico, deflagrou 
campanhas de saneamento e, em poucos meses, 
a incidência de peste bubônica diminuiu com o 
extermínio dos ratos. Em 1904, a oposição a 
Oswaldo Cruz atingiu seu ápice. Com o 
recrudescimento dos surtos de varíola, o 
sanitarista tentou promover a vacinação em 
massa da população de forma obrigatória. Em 
1909, deixou a DGSP, passando a se dedicar 
apenas ao Instituto de Manguinhos, que fora 
rebatizado com o seu nome. Faleceu em 1917, 
com apenas 44 anos. 
 
2 
A reforma de Oswaldo Cruz, de 1923, tentou 
ampliar o atendimento à saúde por parte do 
poder central, constituindo-se em uma das 
estratégias da União de ampliação do poder 
nacional no interior da crise política em curso, 
sinalizada pelos tenentes, a partir de 1922. 
 
3 
Até a criação do SUS, a população não tinha 
direito à saúde e a assistência que recebia era 
prestada na condição de caridade. 
4 
Até a criação do SUS, a assistência à saúde 
mantinha estreita vinculação com as atividades 
previdenciárias e o caráter contributivo do 
sistema existente gerava uma divisão da 
população brasileira em dois grandes grupos, 
além da pequena parcela da população que 
podia pagar os serviços de saúde por sua própria 
conta: previdenciários e não previdenciários. 
 
5 
As Caixas de Aposentadorias e Pensões (CAPs) 
foram criadas, a partir de 1923, pela Lei Eloy 
Chaves. Entre 1933 e 1966, foram criados 
diversos Institutos de Aposentadorias e Pensões 
(IAPs). Em 1966, o governo unifica todos os IAPs 
num sistema único, o Instituto Nacional de 
Previdência Social (INPS). Por sua vez, em 1977, 
o Ministério da Saúde criou o Instituto Nacional 
de Assistência Médica da Previdência (INAMPS). 
 
6 
Em 1942, foi criado o Serviço Especial de Saúde 
Pública (Sesp), com financiamento de outros 
países. O Sesp tinha uma atuação direcionada 
para as áreas não cobertas pelos serviços 
tradicionais. Sua criação possibilitou experiências 
importantes de integração da saúde pública com 
a assistência médica voltada para as 
necessidades da população rural. Funcionou 
como uma agência bilateral brasileira-
americana. 
 
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 MENTORIA FGV - EBSERH 
7 
A partir de 1960, houve a continuidade de ações 
de interiorização das ações de saúde pública, por 
meio da substituição do Sesp pela Fundação 
Serviço Especial de Saúde Pública, marcada pelo 
fim da parceria internacional (a Fundação esteve 
presente até 1990). 
 
8 
A 2ª Conferência Nacional de Saúde ocorreu em 
1941. Foi um marco na formulação das propostas 
de mudanças no setor Saúde do Brasil. 
 
9 
Com a revolução de 1930 e Getúlio Vargas 
assumindo o governo, o Estado assume o papel 
regulador da economia. Nesse período houve a 
criação dos IAPs, que pretendia promover a 
ampliação da CAPs, ampliando o número de 
categorias profissionais beneficiadas com o 
modelo previdenciário. 
 
10 
Somente em 1953 é criado oficialmente o 
Ministério da Saúde, que foi encarregado de 
cuidar das ações que tinham como foco a 
prevenção das doenças e a assistência às pessoas 
empregadas no mercado de trabalho formal. 
 
11 
Em 1983, foram criadas as Ações Integradas de 
Saúde (AIS), um projeto interministerial 
(Previdência-Saúde-Educação), visando um novo 
modelo assistencial que incorporava o setor 
público, no qual ações curativo-preventivas e 
educativas eram integradas e estabelecidas 
como área prioritária para a promoção da saúde 
da mulher e da criança. 
 
12. O marco da reforma do sistema de saúde 
brasileiro foi a 8ª Conferência Nacional de Saúde, 
que ocorreu em março de 1986 e teve como lema 
“Saúde, Direito de Todos, e Dever do Estado”. 
Além disso, tratou da saúde como direito, da 
reformulação do sistema nacional de saúde e do 
financiamento intersetorial. 
 
 
13 
A 10ª Conferência Nacional de Saúde teve como 
principal demanda a descentralização da saúde, 
que seria obtida com a municipalização dos 
serviços. 
 
14 
O SUS foi institucionalizado pela Lei nº 
8.080/1990. 
 
15 
Os principais desafios do SUS são os seguintes: 
subfinanciamento; insuficiências da gestão local 
do SUS; baixa resolutividade da rede básica de 
serviços; deficiência na formação dos 
profissionais e deficiência na gestão. 
 
16 
O SUS se baseia em princípios neoliberais, 
priorizando a eficiência econômica e a gestão 
privada dos serviços de saúde. 
 
17 
O SUS opera sob um modelo de cogestão, em que 
a União, Estados e Municípios possuem papéis 
complementares e interdependentes na gestão 
da saúde, abrangendo o planejamento, 
financiamento e execução de serviços em todos 
os níveis de atenção, com ênfase na gestão 
participativa e no controle social. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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SUS na Constituição Federal - 1988 
 
Tomando por base a Constituição da República 
Federativa do Brasil, julgue os seguintes itens. 
 
1 
A seguridade social compreende um conjunto 
integrado de ações de iniciativa dos Poderes 
Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar 
os direitos relativos à saúde, à previdência, 
educação e à assistência social. 
 
2 
São objetivos da Seguridade Social entre outros: 
universalidade da cobertura e do atendimento; 
diferença e equivalência dos benefícios e 
serviços às populações urbanas e rurais; 
seletividade e distributividade na prestação dos 
benefícios e serviços; redutibilidade do valor dos 
benefícios; igualdade na forma de participação 
no custeio; diversidade da base de 
financiamento; e caráter democrático e 
descentralizado da administração, mediante 
gestão tripartite. 
 
3 
A seguridade social será financiada por toda a 
sociedade, de forma direta e indireta, nos termos 
da lei, mediante recursos provenientes dos 
orçamentos da União, dos Estados, do Distrito 
Federal e dos Municípios, e das contribuições 
sociais definidas no art. 195 da CF/1988. 
 
4 
A lei poderá instituir outras fontes destinadas a 
garantir a manutenção ou expansão da 
seguridade social. 
 
5 
Nenhum benefício ou serviço da seguridade 
social poderá ser criado, majorado ou estendido 
sem a correspondente fonte de custeio total. 
 
6 
São isentas de contribuição para a seguridade 
social as entidades beneficentes de assistência 
social que atendam às exigências estabelecidas 
em lei. 
7 
A saúde é direito de todos e dever do Estado, 
garantido mediante políticas sociais, econômicas 
e educacionais que visem à eliminação do risco 
de doença e de outros agravos e ao acesso 
regional e igualitário às ações e serviços para sua 
promoção e proteção. 
 
8 
São de relevância pública as ações e serviços de 
saúde, cabendo ao Poder Público dispor, nos 
termos da lei, sobre sua regulamentação, 
fiscalização e controle, devendo sua execução ser 
feita indiretamente ou através de terceiros e, 
também, por pessoa física ou jurídica de direito 
público. 
 
9 
As ações e serviços públicos de saúde integram 
uma rede universal e hierarquizada e constituem 
um sistema único, organizado de acordo com as 
seguintes diretrizes: descentralização, igualdade, 
atendimento integral e participação da 
comunidade. 
 
10 
A União aplicará, anualmente, em ações e 
serviços públicos de saúde, recursos mínimos 
derivados da aplicação de percentuais calculados 
sobre a receita corrente líquida do exercício 
financeiro anterior, não podendo ser inferior a 
15%. 
 
11 
As instituições privadas poderão participar de 
forma complementar do SUS, segundo diretrizes 
deste, mediante contrato de direito privado ou 
convênio, tendo preferência as entidadesfilantrópicas e as com fins lucrativos. 
 
12 
A assistência à saúde é livre à iniciativa privada. 
Ademais, é permitida a destinação de recursos 
públicos para auxílios ou subvenções às 
instituições privadas com fins lucrativos. 
 
 
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13 
A lei disporá sobre as condições e os requisitos 
que facilitem a remoção de órgãos, tecidos e 
substâncias humanas para fins de transplante, 
pesquisa e tratamento, bem como a coleta, 
processamento e transfusão de sangue e seus 
derivados, sendo permitida, em casos previstos 
em lei, a comercialização. 
 
14 
É vedada a participação direta ou indireta de 
empresas ou capitais estrangeiros na assistência 
à saúde no País, salvo nos casos previstos em lei. 
 
15 
Os gestores locais e estaduais do SUS poderão 
admitir agentes comunitários de saúde (ACS) e 
agentes de combate às endemias (ACE) por meio 
de concurso público, de acordo com a natureza e 
a complexidade de suas atribuições e os 
requisitos específicos para sua atuação. 
De acordo com a Constituição da República 
Federativa do Brasil, julgue os seguintes itens. 
 
16 
Lei federal disporá sobre o regime jurídico, o piso 
salarial profissional nacional, as diretrizes para os 
Planos de Carreira e a regulamentação das 
atividades de agente comunitário de saúde e 
agente de combate às endemias, competindo à 
União, nos termos da lei, prestar assistência 
financeira complementar aos Estados, ao Distrito 
Federal e aos Municípios, para o cumprimento 
do referido piso salarial. 
 
17 
Leis federais, estaduais e municipais instituirão 
pisos salariais profissionais nacionais para o 
enfermeiro, o técnico de enfermagem, o auxiliar 
de enfermagem e a parteira, a serem observados 
por pessoas jurídicas de direito público e de 
direito privado. 
 
Lei nº 8.080/1990 
 
Sobre a Lei nº 8.080/1990, julgue os seguintes 
itens em Certo ou Errado. 
 
1 
O conjunto de ações e serviços de saúde, 
prestados por órgãos e instituições públicas 
federais, estaduais e municipais, da 
Administração direta e indireta e das fundações 
mantidas pelo Poder Público, constitui o SUS. 
 
2 
O dever do Estado de garantir a saúde consiste 
na formulação e execução de políticas 
econômicas e sociais que visem à redução de 
riscos de doenças e de outros agravos. 
 
3 
O dever do Estado não exclui o das pessoas, da 
família, das empresas e da sociedade. 
 
 
 
 
4 
É objetivo do SUS, dentre outros, a identificação 
e divulgação dos fatores condicionantes e 
determinantes da saúde. 
 
5 
Um dos objetivos do SUS é a assistência às 
pessoas por intermédio de ações de promoção, 
proteção e recuperação da saúde, com a 
realização intercalada das ações assistenciais e 
das atividades preventivas. 
 
Sobre o campo de atuação do SUS descritos no 
art. 6º da Lei nº 8.080/1990, julgue os seguintes 
itens em Certo ou Errado. 
 
6 
A execução de ações de vigilância sanitária, 
vigilância epidemiológica, saúde do trabalhador, 
assistência terapêutica integral, inclusive 
farmacêutica e saúde bucal. 
 
 
 
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7 
A formulação da política e a execução de ações 
de saneamento básico. 
 
8 
A coordenação da formação de recursos 
humanos na área de saúde. 
 
9 
A vigilância nutricional e a orientação alimentar. 
 
10 
A colaboração na proteção do meio ambiente, 
nele compreendido o da saúde. 
 
11 
A formulação da política de medicamentos, 
equipamentos, imunobiológicos e outros 
insumos de interesse para a saúde e a execução 
da sua produção. 
 
12 
O controle e a fiscalização de serviços, produtos 
e substâncias de interesse para a saúde; 
 
13 
A fiscalização e a inspeção de alimentos, água e 
bebidas para consumo animal. 
 
14 
O controle e a fiscalização da produção, 
transporte, guarda e utilização de substâncias e 
produtos psicoativos, tóxicos e radioativos. 
 
15 
A realização, em sua área de atuação, do 
desenvolvimento científico e tecnológico. 
 
16 
A formulação e execução da política de sangue e 
seus derivados. 
 
17 
A formulação e a execução da política de 
informação e assistência toxicológica e de 
logística de antídotos e medicamentos utilizados 
em intoxicações. 
 
 
Sobre a Lei nº 8.080/1990, julgue os seguintes 
itens em Certo ou Errado. 
 
18. Entende-se por vigilância epidemiológica um 
conjunto de ações que proporcionam o 
conhecimento, a detecção ou a eliminação de 
qualquer mudança nos fatores determinantes e 
condicionantes de saúde individual ou coletiva, 
com a finalidade de recomendar e adotar 
medidas de prevenção e controle das doenças ou 
agravos. 
 
19 
Entende-se por vigilância sanitária um conjunto 
de ações capazes de eliminar, diminuir ou 
prevenir riscos à saúde e de intervir nos 
problemas sanitários decorrentes do meio 
ambiente, da produção e da circulação de bens e 
da prestação de serviços de interesse da saúde. 
 
20 
Entende-se por saúde bucal o conjunto 
articulado de ações, em todos os níveis de 
complexidade para garantir promoção, 
prevenção, recuperação e reabilitação 
odontológica, individual e coletiva, inseridas no 
contexto da universalidade da atenção à saúde. 
 
21 
As ações de vigilância sanitária abrangem o 
controle de bens de consumo que, direta ou 
indiretamente, se relacionem com a saúde, 
compreendidas todas as etapas do processo, da 
produção ao consumo; bem como o o controle 
da prestação de serviços que se relacionam 
direta ou indiretamente com a saúde. 
 
22 
Entende-se por saúde do trabalhador um 
conjunto de atividades que se destina à 
promoção e proteção da saúde dos 
trabalhadores, assim como visa à recuperação e 
reabilitação da saúde dos trabalhadores 
submetidos aos riscos e agravos advindos das 
condições de trabalho. 
 
 
 
 
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 MENTORIA FGV - EBSERH 
Com relação aos princípios do SUS estabelecidos 
no art. 7º da Lei nº 8.080/1990, julgue os 
seguintes itens em Certo ou Errado. 
 
23 
A primazia da autonomia das pessoas na defesa 
de sua integridade física, psíquica e moral. 
 
24 
A utilização da intersetorialidade para o 
estabelecimento de prioridades, a alocação de 
recursos e a orientação programática. 
 
25 
A integração em nível de planejamento, 
execução e avaliação das ações de saúde, 
vigilância, meio ambiente e saneamento básico. 
 
26 
A organização dos serviços públicos de modo a 
fomentar a expansão de meios para fins 
idênticos. 
 
27 
A universalidade de acesso, entendida como 
conjunto articulado e contínuo das ações e 
serviços preventivos e curativos, individuais e 
coletivos, exigidos para cada caso em todos os 
níveis de complexidade do sistema 
 
28 
A proteção integral dos direitos humanos de 
todos os usuários e especial atenção à 
identificação de maus-tratos, de negligência e de 
violência sexual praticados contra crianças, 
adolescentes e idosos. 
 
29 
As mulheres vítimas de qualquer tipo de 
violência têm o direito de serem acolhidas e 
atendidas nos serviços de saúde prestados no 
âmbito do SUS, na rede própria ou conveniada, 
em local e ambiente que garantam sua 
privacidade e restrição do acesso de terceiros 
não autorizados pela paciente, em especial o do 
agressor. 
 
 
 
30 
A descentralização político-administrativa, com 
direção única em cada esfera de governo, com 
ênfase para os municípios e na regionalização e 
hierarquização da rede de serviços de saúde. 
 
Sobre a Organização, a Direção e a Gestão do 
SUS, julgue os seguintes itens em Certo ou 
Errado. 
 
31 
Os Municípios e Estados poderão constituir 
consórcios para desenvolver em conjunto as 
ações e os serviços de saúde que lhes 
correspondam, que aplicam o princípio da 
direção única, e os respectivos atos constitutivos 
disporão sobre sua observância. 
 
32 
Nos níveis municipal e estadual, o SUS poderá 
organizar-se em distritos de forma a integrar e 
articular recursos, técnicas e práticas voltadas 
para a cobertura intersetorial das ações de 
saúde. 
 
33 
A articulação das políticas e programas, a cargo 
dascomissões intrassetoriais, abrangerá as 
seguintes atividades: alimentação e nutrição; 
saneamento e meio ambiente; vigilância 
sanitária e farmacoepidemiologia; recursos 
financeiros; ciência e tecnologia; e saúde do 
trabalhador. 
 
Sobre as modificações da Lei nº 8.080/1990, 
julgue os seguintes itens em Certo ou Errado. 
 
34 
A assistência terapêutica integral no SUS consiste 
em: dispensação de medicamentos e produtos 
de interesse para a saúde, cuja prescrição esteja 
em conformidade com as diretrizes terapêuticas 
definidas em protocolo clínico para a doença ou 
o agravo à saúde a ser tratado ou, na falta do 
protocolo, em conformidade com documentos 
complementares; bem como a oferta de 
procedimentos terapêuticos, em regime 
domiciliar, ambulatorial e hospitalar, constantes 
de tabelas elaboradas pelo gestor federal do SUS, 
 
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 MENTORIA FGV - EBSERH 
realizados no território nacional por serviço 
próprio, conveniado ou contratado. 
 
35 
A CONITEC deve contar com um representante 
indicado pelo Conselho Federal de Farmácia, um 
representante indicado pela Associação Médica 
Brasileira e um representante indicado pelo 
Conselho Nacional de Saúde. 
 
36 
A incorporação, a exclusão ou a alteração pelo 
SUS de novos medicamentos, produtos e 
procedimentos, bem como a constituição ou a 
alteração de protocolo clínico ou de diretriz 
terapêutica, são atribuições do Ministério da 
Saúde, assessorado pela Comissão Intergestores 
no SUS. 
 
37 
Em consultas, exames e procedimentos 
realizados em unidades de saúde públicas ou 
privadas, toda mulher tem o direito de fazer-se 
acompanhar por pessoa maior de idade, durante 
todo o período do atendimento, mediante 
notificação prévia. 
 
38 
Sobre o acompanhamento à mulher nos serviços 
de saúde, em casos de urgência e emergência, os 
profissionais de saúde ficam obrigados a agir na 
proteção e defesa da saúde e da vida da paciente, 
ainda que na ausência do acompanhante 
requerido. 
 
39 
No caso de atendimento que envolva qualquer 
tipo de sedação ou rebaixamento do nível de 
consciência, caso a paciente não indique 
acompanhante, a unidade de saúde responsável 
pelo atendimento indicará pessoa para 
acompanhá-la, preferencialmente profissional 
de saúde do sexo feminino, sem custo adicional 
para a paciente, que poderá recusar o nome 
indicado e solicitar a indicação de outro, 
independentemente de justificativa, 
registrando-se o nome escolhido no documento 
gerado durante o atendimento. 
 
40 
Em caso de atendimento com sedação, a 
eventual renúncia da paciente ao direito previsto 
neste artigo deverá ser feita por escrito, após o 
esclarecimento dos seus direitos, com no mínimo 
12 horas de antecedência, assinada por ela e 
arquivada em seu prontuário. 
 
41 
Ao recusar o atendimento na modalidade 
telessaúde o paciente abre mão da possibilidade 
de atendimento presencial. 
 
42 
Entre os princípios a que obedecerá a telessaúde, 
está o direito de recusa ao atendimento nesta 
modalidade, com a garantia do atendimento 
presencial sempre que solicitado. 
 
43 
É obrigatória a inscrição secundária ou 
complementar do profissional de saúde que 
exercer a profissão em outra jurisdição, ainda 
que exclusivamente por meio da modalidade 
telessaúde. 
 
44 
As diferentes instâncias gestoras do SUS ficam 
autorizadas a disponibilizar nas respectivas 
páginas eletrônicas na internet os estoques de 
medicamentos das farmácias públicas que 
estiverem sob sua gestão, com atualização 
mensal, de forma acessível ao cidadão comum. 
 
Sobre a Lei nº 8.080/1990, julgue os seguintes 
itens em Certo ou Errado. 
 
45 
Caberá à União, com seus recursos próprios, 
financiar o Subsistema de Atenção à Saúde 
Indígena. 
 
46 
Os Estados, Municípios, outras instituições 
governamentais e não-governamentais poderão 
atuar complementarmente no custeio e 
execução das ações. 
 
 
 
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47 
As populações indígenas podem ter acesso 
garantido ao SUS, em âmbito local, regional e de 
centros especializados, de acordo com suas 
necessidades, compreendendo a atenção 
primária à saúde. 
 
48 
O atendimento e a internação domiciliares inclui 
apenas os procedimentos médicos, de 
enfermagem, fisioterapêuticos, psicológicos e de 
assistência social. 
 
49 
O atendimento e a internação domiciliares serão 
realizados por solicitação exclusiva do paciente. 
 
50 
É permitida a participação direta ou indireta, 
inclusive controle, de empresas ou de capital 
estrangeiro na assistência à saúde nos seguintes 
casos: doações de organismos internacionais 
vinculados à ONU, de entidades de cooperação 
técnica e de financiamento e empréstimos; 
pessoas jurídicas destinadas a instalar, 
operacionalizar ou explorar hospital geral, 
inclusive filantrópico, hospital especializado, 
policlínica, clínica geral e clínica especializada, 
ações e pesquisas de planejamento familiar; 
serviços de saúde mantidos, sem finalidade 
lucrativa, por empresas, para atendimento de 
seus empregados e dependentes, sem qualquer 
ônus para a seguridade social; e demais casos 
previstos em legislação específica. 
 
51 
Quando as suas disponibilidades forem 
insuficientes para garantir a cobertura 
assistencial à população de uma determinada 
área, o SUS poderá recorrer aos serviços 
ofertados pela iniciativa privada. 
 
52 
O processo de planejamento e orçamento do SUS 
será ascendente, do nível local até o federal, 
ouvidos seus órgãos deliberativos, 
compatibilizando-se as necessidades da política 
de saúde com a disponibilidade de recursos em 
planos de saúde dos Municípios, dos Estados, do 
Distrito Federal e da União. 
 
53 
As programações anuais de saúde serão a base 
das atividades e programações de cada nível de 
direção do SUS, e seu financiamento será 
previsto na respectiva proposta orçamentária. 
 
54 
O Ministério da Saúde estabelecerá as diretrizes 
a serem observadas na elaboração dos planos de 
saúde, em função das características 
epidemiológicas e da organização dos serviços 
em cada jurisdição administrativa. 
 
55. A política de recursos humanos na área da 
saúde será formalizada e executada, 
articuladamente, pelas diferentes esferas de 
governo, em cumprimento dos seguintes 
objetivos: organização de um sistema de 
formação de recursos humanos nos níveis de 
ensino superior e de pós-graduação, além da 
elaboração de programas de permanente 
aperfeiçoamento de pessoal; e valorização da 
dedicação inclusiva aos serviços do SUS. 
 
56 
Os cargos e funções de chefia, direção e 
assessoramento, no âmbito do SUS, só poderão 
ser exercidas em regime de tempo integral. 
Ademais, os servidores que legalmente 
acumulam dois cargos ou empregos poderão 
exercer suas atividades em mais de um 
estabelecimento do SUS. 
 
57 
Para o estabelecimento de valores a serem 
transferidos a Estados, Distrito Federal e 
Municípios, será utilizada a combinação dos 
seguintes critérios, segundo análise técnica de 
programas e projetos: perfil demográfico da 
região; perfil epidemiológico da população a ser 
coberta; características quantitativas e 
qualitativas da rede de saúde na área; 
desempenho técnico, econômico e financeiro no 
período anterior; níveis de participação do setor 
saúde nos orçamentos estaduais e municipais; 
previsão do plano anual de investimentos da 
 
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rede; e ressarcimento do atendimento a serviços 
prestados para outras esferas de governo. 
 
58 
Nos casos de Estados e Municípios sujeitos a 
notório processo de migração, os critérios 
demográficos mencionados nesta lei serão 
ponderados por outros indicadores de 
crescimento populacional, em especial o número 
de eleitores registrados. 
 
59 
É vedada a transferência de recursos para o 
financiamento de ações não previstas nos planos 
de saúde, até mesmo em situações emergenciais 
ou de calamidade pública, na área de saúde. 
 
60 
Os recursos financeiros do SUS serão 
depositadosem conta especial, em cada esfera 
de sua atuação, e movimentados sob fiscalização 
dos respectivos Conselhos de Saúde. Na esfera 
federal, os recursos financeiros, originários do 
Orçamento da Seguridade Social, de outros 
Orçamentos da União, além de outras fontes, 
serão administrados pelo Ministério da Saúde, 
através do Fundo Nacional de Saúde. 
 
61 
O Ministério da Saúde acompanhará, através de 
seu sistema de auditoria, a conformidade à 
programação aprovada da aplicação dos recursos 
repassados a Estados e Municípios. Constatada a 
malversação, desvio ou não aplicação dos 
recursos, caberá ao Ministério da Saúde aplicar 
as medidas previstas em lei. 
 
62 
Os serviços de saúde dos hospitais universitários 
e de ensino poderão se integrar ao SUS, 
mediante convênio, preservada a sua autonomia 
administrativa, em relação ao patrimônio, aos 
recursos humanos e financeiros, ensino, 
pesquisa e extensão nos limites conferidos pelo 
Ministério da Saúde. 
 
63 
Em tempo de paz e havendo interesse recíproco, 
os serviços de saúde das Forças Armadas deverão 
integrar-se ao SUS, conforme se dispuser em 
convênio que, para esse fim, for firmado. 
 
64 
O SUS estabelecerá mecanismos de incentivos à 
participação do setor privado no investimento 
em ciência e tecnologia e estimulará a 
transferência de tecnologia das universidades e 
institutos de pesquisa aos serviços de saúde nos 
Estados, Distrito Federal e Municípios, e às 
empresas nacionais. 
 
65 
O Ministério da Saúde, em articulação com os 
níveis estaduais e municipais do SUS, organizará, 
no prazo de um ano, um sistema geral de 
informações em saúde, integrado em todo o 
território nacional, abrangendo questões 
financeiras e de prestação de serviços. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Lei nº 8.142/1990 
 
De acordo com a Lei Federal nº 8.142/1990, 
julgue os seguintes itens em Certo ou Errado. 
 
1 
O Conselho de Saúde, em caráter transitório e 
consultivo, órgão colegiado composto por 
representantes do governo, prestadores de 
serviço, profissionais de saúde e usuários, atua 
na formulação de estratégias e na execução da 
política de saúde na instância correspondente, 
inclusive nos aspectos econômicos e financeiros, 
cujas decisões serão homologadas pelo chefe do 
poder legalmente constituído em cada esfera do 
governo. 
 
2 
A Conferência de Saúde reunir-se-á a cada quatro 
anos com a representação dos vários segmentos 
sociais, para avaliar a situação de saúde e propor 
as diretrizes para a formulação da política de 
saúde nos níveis correspondentes, convocada 
pelo Poder Legislativo ou, extraordinariamente, 
por esta ou pelo Conselho de Saúde. 
 
3 
O Conselho Nacional de Secretários de Saúde 
(Conass) e os Conselhos de Secretarias 
Municipais de Saúde (COSEMS) terão 
representação no Conselho Nacional de Saúde. 
 
4 
A representação dos usuários nos Conselhos de 
Saúde e Conferências será paritária em relação 
ao conjunto dos demais segmentos. 
 
5 
As Conferências de Saúde e os Conselhos de 
Saúde terão sua organização e normas de 
funcionamento definidas em regimento interno, 
aprovadas pela respectiva secretaria de saúde. 
 
8 
Poderão ser instituídas Regiões de Saúde 
interestaduais, compostas por Municípios 
limítrofes, por ato conjunto dos respectivos 
Estados em articulação com o Ministério da 
Saúde. 
 
9 
O acesso integral às ações e serviços de saúde se 
inicia pelas Portas de Entrada do SUS e se 
completa na rede regionalizada e hierarquizada, 
de acordo com a complexidade do serviço. 
 
10 
São Portas de Entrada às ações e aos serviços de 
saúde nas Redes de Atenção à Saúde os seguintes 
serviços: atenção primária, atenção de urgência 
e emergência, atenção psicossocial e especiais de 
acesso aberto. 
 
11 
Os serviços de atenção hospitalar e os 
ambulatoriais especializados, entre outros de 
maior complexidade e densidade tecnológica, 
serão referenciados pelas Portas de Entrada do 
SUS. 
 
12 
O acesso integral às ações e aos serviços de 
saúde será ordenado pela atenção primária e 
deve ser fundado na avaliação da gravidade do 
risco individual e coletivo e no critério 
cronológico, observadas as especificidades 
previstas para pessoas com proteção especial, 
conforme legislação vigente. 
 
13 
A população indígena contará com regramentos 
diferenciados de acesso, compatíveis com suas 
especificidades e com a necessidade de 
assistência integral à sua saúde, de acordo com 
disposições do Ministério da Saúde. 
 
14 
O planejamento da saúde é facultativo para os 
entes públicos e será indutor de políticas para a 
iniciativa privada. 
 
 
 
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15 
No planejamento, devem ser considerados os 
serviços e as ações prestados pela iniciativa 
privada, porém não é necessário que tais 
estabelecimentos componham os Mapas da 
Saúde regional, estadual e nacional. 
 
16 
O Mapa da Saúde será utilizado na identificação 
das necessidades de saúde e orientará o 
planejamento integrado dos entes federativos, 
contribuindo para o estabelecimento de metas 
de saúde. 
 
17 
O planejamento da saúde em âmbito estadual 
deve ser realizado de maneira regionalizada, a 
partir das necessidades das Regiões de Saúde, 
considerando o estabelecimento de metas de 
saúde. 
 
18. Compete à Comissão Intergestores Tripartite 
(CIT) pactuar as etapas do processo e os prazos 
do planejamento municipal em consonância com 
os planejamentos estadual e nacional. 
 
19 
A Relação Nacional de Ações e Serviços de Saúde 
(RENASES) compreende todas as ações e serviços 
que o SUS oferece ao usuário para atendimento 
da universalidade da assistência à saúde. 
 
20 
O Ministério da Saúde disporá sobre a RENASES 
em âmbito nacional, observadas as diretrizes 
pactuadas pela CIT. 
 
21 
A Relação Nacional de Medicamentos Essenciais 
(RENAME) compreende a seleção e a 
padronização de medicamentos indicados para 
atendimento de doenças ou de agravos no 
âmbito do SUS. 
 
22 
O Ministério da Saúde é o órgão competente 
para dispor sobre a RENAME e os Protocolos 
Clínicos e Diretrizes Terapêuticas em âmbito 
nacional, observadas as diretrizes pactuadas pela 
CIT. 
 
23 
O Estado, o Distrito Federal e o Município 
poderão adotar relações específicas e 
complementares de medicamentos, em 
consonância com a RENAME, respeitadas as 
responsabilidades dos entes pelo financiamento 
de medicamentos, de acordo com o pactuado 
nas Comissões Intergestores. 
 
24 
A cada três anos, o Ministério da Saúde 
consolidará e publicará as atualizações da 
RENASES. 
 
25 
O Ministério da Saúde consolidará e publicará as 
atualizações: da RENAME, a cada dois anos, e 
disponibilizará, nesse prazo, a lista de tecnologias 
incorporadas, excluídas e alteradas pela CONITEC 
e com a responsabilidade de financiamento 
pactuada de forma tripartite, até que haja a 
consolidação da referida lista; do FTN, à medida 
que sejam identificadas novas evidências sobre 
as tecnologias constantes na RENAME vigente; e 
de protocolos clínicos ou de diretrizes 
terapêuticas, quando da incorporação, alteração 
ou exclusão de tecnologias em saúde no SUS e da 
existência de novos estudos e evidências 
científicas identificados a partir de revisões 
periódicas da literatura relacionada aos seus 
objetos. 
 
26 
O acesso universal e igualitário à assistência 
farmacêutica pressupõe, cumulativamente: estar 
o usuário assistido por ações e serviços de saúde 
do SUS; ter o medicamento sido prescrito por 
profissional de saúde, no exercício regular de 
suas funções no SUS; estar a prescrição em 
conformidade com a RENAME e os Protocolos 
Clínicos e Diretrizes Terapêuticas ou com a 
relação específica complementar estadual, 
distrital ou municipal de medicamentos; e ter a 
dispensação ocorrido em unidades do SUS. 
 
 
 
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27 
A Comissão Intergestores Regional (CIR), no 
âmbito regional, é vinculada à Secretaria 
Estadual de Saúde paraefeitos administrativos e 
operacionais, devendo observar as diretrizes da 
CIT. 
 
Acerca do Contrato Organizativo da Ação 
Pública da Saúde (COAP), previsto no Decreto nº 
7.508/2011, julgue os seguintes itens em Certo 
ou Errado. 
 
28 
O Sistema Estadual de Auditoria e Avaliação do 
SUS, no âmbito de cada Estado, por meio de 
serviço especializado, fará o controle e a 
fiscalização do COAP. 
 
29 
As normas de elaboração e fluxos do COAP serão 
pactuados pela Comissão Intergestores Bipartite 
(CIB), cabendo ao Ministério da Saúde coordenar 
a sua implementação. 
 
 
 
30 
O objeto do COAP é a organização e a integração 
das ações e dos serviços de saúde, sob a 
responsabilidade dos entes federativos em uma 
Região de Saúde, com a finalidade de garantir a 
universalidade e igualdade da assistência aos 
usuários. 
 
31 
O COAP resultará da integração dos planos de 
saúde dos entes federativos na Rede de Atenção 
à Saúde, tendo como fundamento as pactuações 
estabelecidas pela Comissão Intergestores 
Regional (CIR). 
 
32 
A humanização do atendimento do usuário será 
fator determinante para o estabelecimento das 
metas de saúde previstas no COAP. 
 
33 
Os partícipes incluirão dados sobre o COAP no 
sistema de informações em saúde organizado 
pelo Ministério da Saúde e os encaminhará à 
respectiva CIR para monitoramen
Art. 36. O COAP conterá as seguintes disposições essenciais 
Art. 37. COAP - diretrizes básicas para 
fins de garantia da gestão participativa 
I - identificação das necessidades de saúde locais e regionais; 
II - oferta de ações e serviços de vigilância em saúde, promoção, 
proteção e recuperação da saúde em âmbito regional e inter-
regional; 
III - responsabilidades assumidas pelos entes federativos perante 
a população no processo de regionalização, as quais serão 
estabelecidas de forma individualizada, de acordo com o perfil, a 
organização e a capacidade de prestação das ações e dos serviços 
de cada ente federativo da Região de Saúde; 
IV - indicadores e metas de saúde; 
V - estratégias para a melhoria das ações e serviços de saúde; 
VI - critérios de avaliação dos resultados e forma de 
monitoramento permanente; 
VII - adequação das ações e dos serviços dos entes federativos 
em relação às atualizações realizadas na RENASES; 
VIII - investimentos na rede de serviços e as respectivas 
responsabilidades; e 
IX - recursos financeiros que serão disponibilizados por cada um 
dos partícipes para sua execução. 
I - estabelecimento de estratégias que 
incorporem a avaliação do usuário das 
ações e dos serviços, como ferramenta 
de sua melhoria; 
II - apuração permanente das 
necessidades e interesses do usuário; e 
III - publicidade dos direitos e deveres 
do usuário na saúde em todas as 
unidades de saúde do SUS, inclusive 
nas unidades privadas que dele 
participem de forma complementar. 
 
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13 
34 
(Prefeitura de Teresina-PI/IDECAN/2024) 
Dentre as diretrizes básicas para garantir a 
gestão participativa, o COAP deverá observar 
o(a) 
a) estabelecimento de estratégias que 
incorporem a avaliação do usuário das ações e 
dos serviços como ferramenta de sua melhoria. 
b) identificação das necessidades de saúde locais 
e regionais. 
c) recursos financeiros que serão 
disponibilizados por cada um dos partícipes para 
sua execução. 
d) estratégias para a melhoria das ações e 
serviços de saúde. 
e) critérios de avaliação dos resultados e forma 
de monitoramento permanente. 
 
Resolução do CNS nº 453/2012 
 
De acordo com a Resolução do CNS nº 
453/2012, julgue os seguintes itens em Certo ou 
Errado sobre os conselhos de saúde. 
 
1 
Como Subsistema da Seguridade Social, o 
conselho de saúde atua na formulação e 
proposição de estratégias e no controle da 
execução das Políticas de Saúde, inclusive nos 
seus aspectos econômicos e financeiros. 
 
2 
O número de conselheiros é definido pelos 
conselhos de saúde e constituído por lei. 
 
3 
A instituição dos conselhos de saúde é 
estabelecida por lei federal, estadual, do DF e 
municipal e obedece à Lei nº 8.142/90. 
 
4 
Recomenda-se que, a cada eleição, os segmentos 
de representações de usuários e trabalhadores, 
ao seu critério, promovam a renovação de, no 
mínimo, 25% de suas entidades representativas. 
 
5 
A representação nos segmentos deve ser distinta 
e autônoma em relação aos demais segmentos 
que compõem o Conselho, por isso, um 
profissional com cargo de direção ou de 
confiança na gestão do SUS, ou como prestador 
de serviços de saúde não pode ser representante 
dos(as) usuários(as) ou de trabalhadores(as). 
 
 
6 
As resoluções serão obrigatoriamente 
homologadas pelo chefe do poder constituído 
em cada esfera de governo, em um prazo de 15 
dias, dando-se-lhes publicidade oficial. Decorrido 
o prazo mencionado e não sendo homologada a 
resolução e nem enviada justificativa pelo gestor 
ao Conselho de Saúde com proposta de alteração 
ou rejeição a ser apreciada na reunião seguinte, 
as entidades que integram o Conselho de Saúde 
podem buscar a validação das resoluções, 
recorrendo ao Conselho Nacional de Saúde, 
quando necessário. 
 
7 
O Plenário do Conselho de Saúde se reunirá, no 
mínimo, a cada mês e, extraordinariamente, 
quando necessário, e terá como base o seu 
Regimento Interno. A pauta e o material de apoio 
às reuniões devem ser encaminhados aos 
conselheiros com antecedência mínima de 5 
dias. 
 
8 
As reuniões plenárias são abertas e deverão 
acontecer em espaços e horários que 
possibilitem a participação da sociedade. 
 
9 
As decisões do Conselho de Saúde serão 
adotadas mediante quórum mínimo (metade 
mais um) dos seus integrantes, ressalvados os 
casos regimentais nos quais se exija quórum 
especial, ou maioria qualificada de votos. 
 
 
 
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10 
Entende-se por maioria simples o número inteiro 
imediatamente superior à metade dos membros 
presentes. Entende-se por maioria absoluta o 
número inteiro imediatamente superior à 
metade de membros do Conselho. Por sua vez, 
entende-se por maioria qualificada 2/3 (dois 
terços) do total de membros do Conselho. 
 
 
 
 
11 
As funções, como membro do Conselho de 
Saúde, não serão remuneradas, considerando-se 
o seu exercício de relevância pública e, portanto, 
garante a dispensa do trabalho sem prejuízo para 
o conselheiro. 
 
12 
Os Conselhos de Saúde, com a devida 
justificativa, buscarão auditorias externas e 
independentes sobre as contas e atividades do 
Gestor do SUS. 
 
 
Lei Complementar nº 141/2012 
 
De acordo com a Lei Complementar nº 
141/2012, julgue os seguintes itens em Certo ou 
Errado. 
 
1 
Para fins de apuração da aplicação dos recursos 
mínimos estabelecidos nesta Lei Complementar, 
considerar-se-ão como despesas com ações e 
serviços públicos de saúde aquelas voltadas para 
a promoção, proteção e recuperação da saúde 
que atendam, simultaneamente, aos princípios 
estatuídos no art. 7º da Lei nº 8.080/1990, e às 
seguintes diretrizes: sejam destinadas às ações e 
serviços públicos de saúde de acesso integral, 
igualitário e gratuito; estejam em conformidade 
com objetivos e metas explicitados nos Planos de 
Saúde de cada ente da Federação; e sejam de 
responsabilidade específica do setor da saúde, 
não se aplicando a despesas relacionadas a 
outras políticas públicas que atuam sobre 
determinantes sociais e econômicos, salvo se 
incidentes sobre as condições de saúde da 
população. 
 
2 
Para efeito da apuração da aplicação dos 
recursos mínimos, serão consideradas, entre 
outras, despesas com ações e serviços públicos 
de saúde as referentes: à vigilância em saúde, 
incluindo a epidemiológica e a sanitária; à 
atenção integral e universal à saúde em todos os 
níveis de complexidade, incluindo assistência 
terapêutica e recuperação de deficiências 
nutricionais; à capacitação do pessoal de saúde 
do SUS; ao desenvolvimento científico e 
tecnológico e controle de qualidade promovidos 
por instituições do SUS; à produção,aquisição e 
distribuição de insumos específicos dos serviços 
de saúde do SUS, tais como: imunobiológicos, 
sangue e hemoderivados, medicamentos e 
equipamentos médico-odontológicos. 
 
3 
Para efeito da apuração da aplicação dos 
recursos mínimos, serão consideradas, entre 
outras, despesas com ações e serviços públicos 
de saúde as referentes: ao saneamento básico de 
domicílios ou de pequenas comunidades, desde 
que seja aprovado pelo Conselho de Saúde do 
ente da Federação financiador da ação e esteja 
de acordo com as diretrizes das demais 
determinações previstas nesta Lei 
Complementar; ao saneamento básico dos 
distritos sanitários especiais indígenas e de 
comunidades remanescentes de quilombos; ao 
manejo ambiental vinculado indiretamente ao 
controle de vetores de doenças. 
 
4 
Para efeito da apuração da aplicação dos 
recursos mínimos, serão consideradas, entre 
outras, despesas com ações e serviços públicos 
de saúde as referentes: ao investimento na rede 
física do SUS, exceto a execução de obras de 
 
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recuperação, reforma, ampliação e construção 
de estabelecimentos públicos de saúde; e à 
remuneração do pessoal inativo da área de saúde 
em atividade nas ações de que trata este artigo, 
incluindo os encargos sociais. 
 
5 
Para efeito da apuração da aplicação dos 
recursos mínimos, serão consideradas, entre 
outras, despesas com ações e serviços públicos 
de saúde as referentes: às ações de apoio 
administrativo realizadas pelas instituições 
públicas do SUS e imprescindíveis à execução das 
ações e serviços públicos de saúde; à gestão do 
sistema público de saúde e operação de unidades 
prestadoras de serviços públicos de saúde; e ao 
custeio e investimento em hospitais 
universitários federais, inclusive por meio de 
entidade pública responsável por sua 
administração, desde que as despesas sejam 
aprovadas pelo Ministério da Educação e 
estejam de acordo com as diretrizes das demais 
determinações previstas nesta Lei 
Complementar. 
 
6 
Não constituirão despesas com ações e serviços 
públicos de saúde, para fins de apuração dos 
percentuais mínimos de que trata esta Lei 
Complementar, aquelas decorrentes, entre 
outros, de: pagamento de aposentadorias e 
pensões, inclusive dos servidores da saúde; 
pessoal ativo da área de saúde quando em 
atividade alheia à referida área; assistência à 
saúde que não atenda ao princípio de acesso 
integral; merenda escolar e outros programas de 
alimentação, ainda que executados em unidades 
do SUS, ressalvando-se o disposto no inciso II do 
art. 3º (recuperação de deficiências nutricionais); 
saneamento básico, inclusive quanto às ações 
financiadas e mantidas com recursos 
provenientes de taxas, tarifas ou preços públicos 
instituídos para essa finalidade; e limpeza urbana 
e remoção de resíduos. 
 
7 
Não constituirão despesas com ações e serviços 
públicos de saúde, para fins de apuração dos 
percentuais mínimos de que trata esta Lei 
Complementar, aquelas decorrentes, entre 
outros, de: preservação e correção do meio 
ambiente, realizadas pelos órgãos de meio 
ambiente dos entes da Federação ou por 
entidades não governamentais; ações de 
assistência social; obras de infraestrutura, ainda 
que realizadas para beneficiar direta ou 
indiretamente a rede de saúde; ações e serviços 
públicos de saúde custeados com recursos 
distintos dos especificados na base de cálculo 
definida nesta Lei Complementar ou vinculados a 
fundos específicos distintos daqueles da saúde; e 
remuneração de pessoal ativo e inativo dos 
hospitais universitários federais ou de entidade 
pública responsável por sua administração. 
 
8 
A União aplicará, anualmente, em ações e 
serviços públicos de saúde, o montante 
correspondente ao valor empenhado no 
exercício financeiro anterior, apurado nos 
termos desta Lei Complementar, acrescido de, 
no mínimo, o percentual correspondente à 
variação nominal do Produto Interno Bruto (PIB) 
ocorrida no ano anterior ao da lei orçamentária 
anual. Em caso de variação negativa do PIB, o 
valor referido não poderá ser reduzido, em 
termos nominais, de um exercício financeiro para 
o outro. 
 
9 
Os Estados e o Distrito Federal aplicarão, 
anualmente, em ações e serviços públicos de 
saúde, no mínimo, 15% da arrecadação dos 
impostos a que se refere o art. 155 e dos 
recursos de que tratam o art. 157, a alínea “a” do 
inciso I e o inciso II do caput do art. 159, todos da 
Constituição Federal, deduzidas as parcelas que 
forem transferidas aos respectivos Municípios. 
 
10 
Os Municípios e o Distrito Federal aplicarão 
anualmente em ações e serviços públicos de 
saúde, no mínimo, 12% da arrecadação dos 
impostos a que se refere o art. 156 e dos 
recursos de que tratam o art. 158 e a alínea “b” 
do inciso I do caput e o § 3º do art. 159, todos da 
Constituição Federal. 
 
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm
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https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm
 
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11 
O Distrito Federal aplicará, anualmente, em 
ações e serviços públicos de saúde, no mínimo, 
15% do produto da arrecadação direta dos 
impostos que não possam ser segregados em 
base estadual e em base municipal. 
 
12 
Os recursos da União serão repassados ao Fundo 
Nacional de Saúde e às demais unidades 
orçamentárias que compõem o órgão Ministério 
da Saúde, para ser aplicados em ações e serviços 
públicos de saúde. 
 
13 
O repasse dos recursos para custeio e 
investimento em hospitais universitários 
federais, exceto os oriundos de emendas 
parlamentares, poderá ser realizado por meio de 
descentralização de créditos orçamentários do 
Fundo Nacional de Saúde para essas instituições 
ou para entidade pública responsável por sua 
administração (incluído pela Lei Complementar 
nº 209/2024). 
 
14 
Os recursos da União previstos nesta Lei 
Complementar serão transferidos aos demais 
entes da Federação e movimentados, até a sua 
destinação final, em contas específicas mantidas 
em instituição financeira oficial federal, 
observados os critérios e procedimentos 
definidos em ato próprio do Conselho Nacional 
de Saúde. 
 
15 
A movimentação dos recursos repassados aos 
Fundos de Saúde dos Estados, do Distrito Federal 
e dos Municípios deve realizar-se, 
preferencialmente, mediante cheque 
nominativo, ordem bancária, transferência 
eletrônica disponível ou outra modalidade de 
saque autorizada pelo Banco Central do Brasil, 
em que fique identificada a sua destinação e, no 
caso de pagamento, o credor. 
 
 
 
 
16 
O Fundo de Saúde, instituído por lei e mantido 
em funcionamento pela administração direta da 
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos 
Municípios, constituir-se-á em unidade 
orçamentária e gestora dos recursos destinados 
a ações e serviços públicos de saúde, ressalvados 
os recursos repassados diretamente às unidades 
vinculadas ao Ministério da Saúde. 
 
17 
O Ministério da Saúde definirá e publicará, 
anualmente, utilizando metodologia pactuada 
no Conselho Nacional de Saúde e aprovada pela 
comissão intergestores tripartite, os montantes a 
serem transferidos a cada Estado, ao Distrito 
Federal e a cada Município para custeio das 
ações e serviços públicos de saúde. 
 
18 
Os recursos destinados a investimentosterão sua 
programação realizada anualmente e, em sua 
alocação, serão considerados prioritariamente 
critérios que visem a reduzir as desigualdades na 
oferta de ações e serviços públicos de saúde e 
garantir a integralidade da atenção à saúde. 
 
19 
O Poder Legislativo manterá os Conselhos de 
Saúde e os Tribunais de Contas de cada ente da 
Federação informados sobre o montante de 
recursos previsto para transferência da União 
para Estados, Distrito Federal e Municípios com 
base no Plano Nacional de Saúde, no termo de 
compromisso de gestão firmado entre a União, 
Estados e Municípios. 
 
20 
Os recursos do Fundo Nacional de Saúde, 
destinados a despesas com as ações e serviços 
públicos de saúde, de custeio e capital, a serem 
executados pelos Estados, pelo Distrito Federal 
ou pelos Municípios serão transferidos 
diretamente aos respectivos fundos de saúde, de 
forma regular e automática, dispensada a 
celebração de convênio ou outros instrumentos 
jurídicos. 
 
 
 
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21 
Mesmo em situações específicas, os recursos 
federais não poderão ser transferidos aos Fundos 
de Saúde por meio de transferência voluntária 
realizada entre a União e os demais entes da 
Federação. 
 
22 
O rateio dos recursos dos Estados transferidos 
aos Municípios para ações e serviços públicos de 
saúde será realizado segundo o critério de 
necessidades de saúde da população e levará em 
consideração as dimensões epidemiológica, 
demográfica, socioeconômica e espacial e a 
capacidade de oferta de ações e de serviços de 
saúde, observada a necessidade de reduzir as 
desigualdades regionais. 
 
23 
Os Planos Estaduais de Saúde deverão explicitar 
a metodologia de alocação dos recursos 
estaduais e a previsão anual de recursos aos 
Municípios, pactuadas pelos gestores estaduais e 
municipais, em comissão intergestores bipartite, 
e aprovadas pelo Conselho Estadual de Saúde. 
 
24 
O Poder Executivo manterá o respectivo 
Conselho de Saúde e Tribunal de Contas 
informados sobre o montante de recursos 
previsto para transferência do Estado para os 
Municípios com base no Plano Estadual de 
Saúde. 
 
25 
As transferências dos Estados para os Municípios 
destinadas a financiar ações e serviços públicos 
de saúde serão realizadas diretamente aos 
Fundos Municipais de Saúde, de forma regular e 
automática, em conformidade com os critérios 
de transferência aprovados pelo respectivo 
Conselho de Saúde. 
 
26 
Em situações específicas, os recursos estaduais 
poderão ser repassados aos Fundos de Saúde por 
meio de transferência voluntária realizada entre 
o Estado e seus Municípios. 
 
27 
Os Estados e os Municípios que estabelecerem 
consórcios ou outras formas legais de 
cooperativismo, para a execução conjunta de 
ações e serviços de saúde e cumprimento da 
diretriz constitucional de regionalização e 
hierarquização da rede de serviços, poderão 
remanejar entre si parcelas dos recursos dos 
Fundos de Saúde derivadas tanto de receitas 
próprias como de transferências obrigatórias, 
que serão administradas segundo modalidade 
gerencial pactuada pelos entes envolvidos. 
 
28 
Os órgãos gestores de saúde da União, dos 
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios 
darão ampla divulgação, inclusive em meios 
eletrônicos de acesso público, das prestações de 
contas periódicas da área da saúde, para 
consulta e apreciação dos cidadãos e de 
instituições da sociedade, com ênfase no que se 
refere: à comprovação do cumprimento do 
disposto nesta Lei Complementar; ao Relatório 
de Gestão do SUS; e à avaliação do Conselho de 
Saúde sobre a gestão do SUS no âmbito do 
respectivo ente da Federação. 
29. O gestor do SUS em cada ente da Federação 
elaborará Relatório detalhado referente ao 
bimestre anterior, o qual conterá, no mínimo, as 
seguintes informações: montante e fonte dos 
recursos aplicados no período; auditorias 
realizadas ou em fase de execução no período e 
suas recomendações e determinações; e oferta e 
produção de serviços públicos na rede 
assistencial própria, contratada e conveniada, 
cotejando esses dados com os indicadores de 
saúde da população em seu âmbito de atuação. 
 
30 
O Poder Legislativo, diretamente ou com o 
auxílio dos Tribunais de Contas, do sistema de 
auditoria do SUS, do órgão de controle interno e 
do Conselho de Saúde de cada ente da 
Federação, sem prejuízo do que dispõe esta Lei 
Complementar, fiscalizará o cumprimento das 
normas desta Lei Complementar, com ênfase no 
que diz respeito: à elaboração e execução do 
Plano de Saúde Plurianual; ao cumprimento das 
metas para a saúde estabelecidas na lei de 
 
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diretrizes orçamentárias; à aplicação dos 
recursos mínimos em ações e serviços públicos 
de saúde, observadas as regras previstas nesta 
Lei Complementar; às transferências dos 
recursos aos Fundos de Saúde; à aplicação dos 
recursos vinculados ao SUS; e à destinação dos 
recursos obtidos com a alienação de ativos 
adquiridos com recursos vinculados à saúde. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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GABARITO 
 
História da Saúde no Brasil 
 
1. 2. 3. 4. 5. 
6. 7. 8. 9. 10 
11. 12. 13. 14. 15. 
16. 17. 
 
 
 
SUS na Constituição Federal – 1988 
 
1. 2. 3. 4. 5. 
6. 7. 8. 9. 10 
11. 12. 13. 14. 15. 
16. 17. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Lei nº 8.080/1990 
1. 2. 3. 4. 5. 
6. 7. 8. 9. 10 
11. 12. 13. 14. 15. 
16. 17. 18. 19. 20. 
21. 22. 23. 24. 25. 
26. 27. 28. 29. 30. 
31. 32. 33. 34. 35 
36. 37. 38. 39. 40. 
41. 42. 43. 44. 45. 
46. 47. 48. 49. 50 
51. 52. 53. 54. 55 
56. 57. 58. 59. 60. 
61. 62. 63. 64. 65. 
 
 
 
 
 
 
 
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Lei nº 8.142/1990 
1. 2. 3. 4. 5. 
6. 7. 
 
 
 
Decreto nº 7.508/2011 
1. 2. 3. 4. 5. 
6. 7. 8. 9. 10 
11. 12. 13. 14. 15. 
16. 17. 18. 19. 20. 
21. 22. 23. 24. 25. 
26. 27. 28. 29. 30. 
31. 32. 33. 34. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Resolução do CNS nº 453/2012 
1. 2. 3. 4. 5. 
6. 7. 8. 9. 10 
11. 12. 
 
 
 
 
Lei Complementar nº 141/2012 
1. 2. 3. 4. 5. 
6. 7. 8. 9. 10 
11. 12. 13. 14. 15. 
16. 17. 18. 19. 20. 
21. 22. 23. 24. 25. 
26. 27. 28. 29. 30. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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SUS na Constituição Federal - 1988

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