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Resumo completo
Para compreender o capitalismo como categoria histórica e suas conexões com o Serviço Social torna-se indispensável recuar no tempo e inquirir a história, com ela dialogar. Há muito tempo o capitalismo vem surgindo. No início eram estabelecidas trocas e com o tempo vai se atribuindo valor às coisas, o feudalismo vai perdendo força por exemplo.
Desde o início do capitalismo eram estabelecidas relações de poder, de posse, o que vale mais e o que vale menos, quem tem mais, tem mais poder. Portanto, desde o início, o capitalismo é um modo de produção onde está presente a desigualdade. No capitalismo o objetivo é a acumulação da riqueza e do lucro.
Recrutando coercitivamente o trabalhador, a buruesia cuidava de manter sob controle a força de trabalho de que necessitava para expandir seu capital. Ao trabalhador, poucas alternativas restavam senão ingressar no mercado através do trabalho assalariado.
As relações que ocorriam no feudalismo não podem ser consideradas capitalistas pois não tinham valor de mercadoria. O produtor produz e vende seu produto, depois o produtor passa a função de produzir para outras pessoas, onde ele apenas venderá e não fará o produto. As relações de poder começam então a surgir pois para mandar alguém fazer o produto pra você, você tinha que ter mais bens para poder “pagar” as pessoas para poderem fazer os produtos pra você.
Com a Revolução Industrial essas relações que já estavam sendo mudadas são realmente transformadas.
Desde o início do capitalismo há desigualdade. Existiam leis que favoreciam quem tinha poder. No capitalismo também há muita luta dos trabalhadores enquanto classe. 
Quando falamos em Questão Social estamos falando também do capitalismo, pois um está ligado ao outro. Como Questão Social temos as manifestações/expressões das desigualdades inerentes ao modo de produção capitalista. Tais como violência, ausência de uma moradia digna, condições de saúde precárias entre outras. Diante das manifestações da Questão Social vão surgindo formas de caridade, feitas principalmente, atreladas à Igreja.
A pobreza era considerada geneticamente um problema de caráter em 1597. A Lei dos Pobres legitimava uma postura conservadora. A Casa de Correção fazia com que os pobres trabalhassem de graça pois o “trabalho dignifica e enobrece”, mas não havia como o pobre sair dessa situação, pois trabalhando de graça continuava pobre. A pobreza era considerada uma questão de caráter.
A burguesia se sentiu ameaçada e se alia ao Estado e a Igreja para haver o convencimento pela ideologia e por ações e assim começa a surgir a assistência, para garantir a manutenção do sistema.
Havia a Escola Humanitária e a Escola Filantrópica para a manutenção do sistema, sem vinculação de mudança.
Os reformistas sociais se mostravam preocupados com a Questão Social, mas não tinham objetivo de mudar e começam a surgir as Sociedade de Organização da Caridade na Inglaterra, no século XIX, defendendo uma assistência racionalizada, tentando organizar a caridade, indo para os E.U.A, Alemanha, e se expandindo. Quando eram feitas visitas nas residências era para que houvesse controle e não para que efetivamente pudessem ser buscadas informações para a melhoria da população. 
Mary Richmond foi a pioneira para pensar na necessidade de capacitar as pessoas, se profissionalizar para a organização da caridade, montando então cursos.

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