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Conflito: Funções e Variáveis

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PSICOLOGIA – Prof.ª Marisa Goettenauer
O CONFLITO
A partir de divergências de percepção e idéias, as pessoas se colocam em posições antagônicas, caracterizando uma situação conflitiva.
Desde os mais leves até as mais profundas, as situações de conflito são componentes inevitáveis e necessárias a vida grupal.
O Conflito em si não é patológico nem destrutivo.
Podem ter conseqüências funcionais e disfuncionais, a depender de sua intensidade, estágio de evolução, contexto e a forma como é tratado
Do ponto de vista amplo, O conflito tem funções positivas.
-Ele previne a estagnação, decorrente do equilíbrio constante da concordância
-Estimula o interesse e a curiosidade pelo desafio da oposição
-Descobre os problemas e demanda sua resolução
-Funciona como raiz de mudanças pessoais, grupais e sociais
Antes de pensar numa forma de Lidar com o Conflito, é importante e conveniente procurar compreender a dinâmica do Conflito e suas variáveis, para alcançar um entendimento razoável da situação, o qual servirá de base para qualquer plano e tipo de ação.
TRÊS CONJUNTOS DE VARIÁVEIS PRECISAM SER CONSIDERADAS:
1 – A natureza das diferenças
2 – Os fatores subjacentes
3 – O estágio de evolução
1 – A NATUREZA DAS DIVERGÊNCIAS -> esta relacionada aos fatores que cada pessoa considera, as quais decorrem de: Informações diferentes, definições diversas do problema ou situação, aceitação ou rejeição de dados relevantes.
Relaciona-se também com os objetivos, trazendo discordâncias quanto a metas. Conseqüentemente, surgem divergências quanto aos procedimentos, estratégias, melhor maneira de alcançar um objetivo comum, ou seja, aos métodos.
Finalmente, concorrem para as diferenças individuais; os valores, considerações morais quanto ao exercício do poder, concepção sobre justiça, julgamentos éticos do tipo os fins justificam os meios?
As diferenças quanto a valores afetam, geralmente, a seleção de objetivos e de métodos.
Via de regra, as discussões se prolongam e a confusão aumenta quando as pessoas não sabem exatamente a natureza do problema sobre o qual discordam.
Uma vez estabelecida à natureza das diferenças, convém especular sobre:
2 – OS FATORES SUBJACENTES das diferenças-> os quais abrangem, principalmente -> as informações, as percepções e o papel social.
Acesso a informações diferentes produzem pontos de vista diferentes, como conta a lenda dos seis cegos.
A Percepção é um processo seletivo de acordo com as necessidades motivacionais, experiências anteriores, valores, fatores fisiológicos e outros.
O Papel Social, a posição no grupo e o status social influenciam as atitudes das pessoas diante das situações, determinando pressões para assumir certa posição, opinião e decisão.
3 - ESTÁGIOS DE EVOLUÇÃO
As divergências interpessoais passam geralmente por cinco etapas, que representam dificuldades crescentes para sua resolução.
1 – ANTECIPAÇÃO (primeiro sintoma)
2 – CONSCIENTIZAÇÃO (sensação de dificuldade, porém não expressa)
3 – DISCUSSÃO (pontos de vistas declarados)
4 – DISPUTA ABERTA (discussões tendentes a antagonismos)
5 – CONFLITO ABERTO (posições definidas tendentes à radicalização)
O último estágio indica uma orientação de ganha ou perde ou, no máximo, de acomodação por negociação de barganha.
Cada pessoa procura, tenazmente, defender e ampliar seus argumentos e o poder na situação e, ao mesmo tempo, diminuir a influência de seus oponentes.
Evidentemente, as possibilidades de sucesso na resolução de conflitos estão inversamente relacionadas à evolução de sua intensidade e amplitude.
A responsabilidade maior de resolução de conflito cabe ao líder do grupo, mas não exclusivamente. Cada membro do grupo é também responsável pelo rumo que as divergências podem tomar, contribuindo para sua evolução e conseqüências construtivas ou destrutivas.
Esta responsabilidade, porém, exige paralelamente uma habilidade para lidar com conflitos, habilidade pouco desenvolvida na educação sistemática.
COMO LIDAR COM CONFLITOS
1 – EVITAR O CONFLITO
2 – REPRIMIR O CONFLITO
3 – AGUÇAR AS DIVERGÊNCIAS EM CONFLITO
4 – TRANSFORMAR AS DIFERENÇAS EM RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS

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