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FARMACOLOGIA I Luiz Gustavo Florencio Sistema Nervoso Autônomo Aula 06 – 29/04/2015 Introdução ao sistema nervoso autônomo Sistema nervoso: ◦ Central x periférico ◦ Somático x autônomo ◦ Simpático x parassimpático Sistema Nervoso Autônomo Também denominado visceral, vegetativo ou involuntário. Transporta os impulsos do SNC Ação integradora sobre a homeostase corporal, regulando a atividade de estruturas fisiológicas que não estão sob o controle voluntário. Respiração, circulação, digestão, temperatura corporal, metabolismo, sudorese e as secreções de determinadas glândulas endócrinas. Organização do SNA Fibras aferentes e eferentes As vias eferentes tem maior importância farmacológica. As fibras pré-ganglionares são geralmente mielinizadas. Fazem sinapse em um gânglio autônomo que se localiza externamente ao SNC. O gânglio contêm terminações nervosas das fibras pré-ganglionares (mielinizadas) e os corpos celulares das fibras pós- ganglionares (não-mielinizadas). Divisão estrutural e funcional do SNA Dividido em dois Sistemas: ◦ Sistema nervoso Simpático ou adrenérgico (liberam noradrenalina) ◦ Sistema nervoso Parassimpático ou colinérgico (liberam acetilcolina) Sistema nervoso entérico – plexos nervosos intrínsecos do trata gastrointestinal. Sistema Nervoso Simpático Neurônios pré-ganglionares simpáticos tem seu corpo celular no corno lateral da substância cinzenta de T1 até L3. Seus axônios fazem sinapse nos gânglios que ficam fora do SNC nos gânglios paravertebral, pré-vertebral e terminal. Um axônio pré-ganglionar pode fazer sinapse com uma grande rede de corpos celulares pós-ganglionares (1:20) Adrenal Sistema Nervoso Parassimpático Suas origens são o Mesencéfalo (Nervos Cranianos III, VII, IX, X e XI), bulbo e a porção sacral da medula. Sendo que a maioria dos nervos pré-sinápticos estão contidos no nervo vago (X). Resposta dos órgãos efetores aos impulsos autonômicos A maioria das vísceras é inervada por ambas as divisões do SNA (Simpático e parassimpático). Existem órgãos que são inervados por apenas uma das divisões. Portanto, podemos ter efeitos opostos. Exemplos: Músculo liso do intestino, bexiga e coração – efeitos simpático e parassimpático. Efeitos complementares como nas glândulas salivares e nos órgãos sexuais. Glândulas sudoríparas possuem apenas inervação simpática, o músculo ciliar do olho possui apenas inervação parassimpático. Músculos lisos vasculares – impulsos simpáticos causam vasoconstrição dos vasos da pele e vísceras. Dilatação de alguns vasos em músculos esqueléticos e nenhum efeito sobre os vasos cerebrais. Transmissão dos impulsos no sistema nervoso autônomo Condução x transmissão 1914 Dale - acetilcolina – parassimpatomimético. 1921 Loewi – solução do coração de rãs. Neurotransmissores Transformação de um impulso nervoso em transmissão química. Despolarização da membrana neuronal que é propagado até sua chegada na terminação nervosa. Que libera os neurotransmissores que estão estocada em vesículas intracelulares. Neurotransmissor clássico: Comprovação das propriedades farmacológicas. Presença de enzimas de síntese e degradação. Demonstração de que o composto é capaz de produzir respostas idênticas à estimulação nervosa. Resposta farmacológicas semelhantes, quando da administração de um similar exógeno. Estágios da neutransmissão 1. Condução axonal: 2. Transmissão Juncional: 3. Combinação do neurotransmissor com os receptores pós-sinapticos 4. Iniciação da atividade pós-sinaptica 5. Destruição ou dissipação do neurotransmissor sináptico. Sinapse
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