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Motivação - aula do capítulo 2 e 4

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Motivação 
1
O que causa o comportamento?
Por que a pessoa inicia e mantém-se comportando?
Por que ela deixa de se comportar?
Por que o comportamento se aproxima de algo, mas se afasta de outro algo?
Temos possibilidade de ver o comportamento, mas nem sempre sabemos os “motivos”, as causas, aquilo que faz com que a pessoa se comporte ou não se comporte;
2
Motivos: são necessidades, interesses e desejos que impulsionam as pessoas em certas direções;
Motivação: envolve o comportamento direcionado por uma meta;
Motivação = do Latim: moveres, mover
É o processo responsável pela intensidade, direção e persistência dos esforços de uma pessoa para alcançar determinada meta;
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A motivação beneficia a adaptação;
Os motivos direcionam a atenção;
Os motivos variam no tempo e influenciam o C;
Existem tipos diferentes de motivação;
A motivação inclui tendências de aproximação e de afastamento;
Os estudos sobre a motivação revelam aquilo que as pessoas desejam (querem e/ou precisam mais, consideram mais reforçador);
É preciso haver situações favoráveis para que a motivação floresça (privação);
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Temas para a motivação
Teorias de motivação 
5
“A vontade motiva todas as ações!”
Vontade: agente imaterial, espiritual, ativo e a principal força motivadora da mente;
As necessidades criam o impulso para a ação, mas a vontade a inicia e direciona;
A vontade gera as motivações;
Dificuldade de se entender o funcionamento, as leis e a natureza da vontade;
Crítica: Sem vontade não se faz nada?
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Sobre a vontade: 1ª teoria
A explicação foi se afastando da vontade e recaindo sobre os processos psicológicos, como a formulação dos planos, metas e estratégias para serem a causa do comportamento;
Ex: Experimento com crianças e chocolates (um agora ou dois daqui 20 minutos)
7
A explicação se afastou de conceitos metafísicos e filosóficos para aspectos fisiológicos;
Os instintos surgem de uma substância física, de uma dotação genética. 
Estímulos ambientais facilitam a ação na medida em que homens e animais são dotados geneticamente de instintos físicos e mentais (reflexos) que os levam à ação;
Ex: instinto de caçar, fugir, sucção, locomoção, exploração, luta, proteção das crias, impulso sexual;
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Sobre o instinto: 2ª teoria
A necessidade corporal (fome, sede, dormir, temperatura adequada, sexo, excreção, estimulação e agressão) cria um estado de tensão chamado: impulso;
A teoria da redução do impulso é a tentativa de equilibrar esse estado desagradável e retornar à homeostase;
De acordo com essa teoria, a motivação é sempre interna: fisiológica;
Crítica: o homem só faz algo para reduzir a tensão? E nos momentos sem tensão? Não tem nada de fora que o faz agir?
9
Sobre o impulso: 3ª teoria
O impulso emerge de necessidades corporais;
A redução do impulso é reforçada e produz aprendizagem que será repetida;
O impulso (interno) energiza o comportamento, mas não o direciona;
Começaram a receber críticas por não serem tão explicativos.
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Premissas do impulso
Incentivo: objetivos capazes de motivar o comportamento;
Estímulos externos regulam os estados motivacionais de aproximação (prazer) e evitação (dor)
O incentivo é sempre externo ao organismo;
Aqui há uma ênfase no ambiente, na aprendizagem e uma redução das bases biológicas para a motivação humana;
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Teoria do incentivo 
(1ª substituta)
Ambientes pouco ou muito estimulantes geram condições de excitação problemática (tédio e medo, respectivamente);
É necessário um ambiente com estimulação ótima para gerar um nível de interesse na pessoa;
Esse padrão é subjetivo e varia de pessoa para pessoa;
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Teoria da excitação 
(2ª substituta)
Surgiram por volta de 1960 para explicar partes da motivação e não o fenômeno como um todo;
Será que as pessoas são inerentemente passivas e a motivação vem para colocá-las para frente?
Ênfase dada não só aos processos biológicos e ambientais, mas aos cognitivos da motivação;
Importância da motivação nas situações práticas da vida;
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Miniteorias 
Desvantagens:
Saiu do foco principal da psicologia;
Dispersão dos teóricos para outros temas;
Vantagens:
Explicação mais restrita, com menos expectativa, porém mas realista;
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Motivação intrínseca e 
motivação extrínseca 
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Nem sempre as necessidades fazem com que os indivíduos se motivem à ação!
Ex: doença cardiovascular grave e cigarro
Em algumas situações, é necessário haver incentivos e consequências para que o comportamento apareça;
Ex: 
Estudar: aprender- não perder nota/ser elogiado
Cooperar com o tratamento: saúde/ evitar doenças 
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Motivação intrínseca: advém da própria atividade:
Ex: prazer, diversão por si só;
Motivação extrínseca: obtidas da atividade, mas são consequências dessa atividade:
Ex: trabalhar- salário, tarefas- mesada
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Intrínseca x extrínseca
Propensão inata de a pessoa se comprometer em seus próprios interesses e exercitar suas próprias capacidades;
Ela surge espontaneamente das necessidades psicológicas, das curiosidades pessoais e dos esforços inatos para se obter algo;
Fazem por interesse próprio e pelo desafio de conseguir objetivos;
Vem da necessidade de se sentir competente, importante, livre e isso gera satisfação interna;
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Motivação intrínseca
Senso de autonomia e de liberdade;
Persistência;
Criatividade;
Aprendizagem de alta qualidade;
Funcionamento e bem estar ótimos;
Melhora no humor;
Manutenção da capacidade de atenção e memória;
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Benefícios da intrínseca
Surge das consequências e dos incentivos ambientais (alimento, dinheiro, prêmios);
Está além da atividade em si: motivo criado pelo ambiente a fim de que o indivíduo se engaje e se mantenha em algum comportamento;
Ex: bônus oferecido pelas empresas aos funcionários
Buscamos consequências agradáveis ou evitação de consequências desagradáveis;
Ex: faço para ganhar algo bom ou me livrar de algo ruim;
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Motivação extrínseca
Incentivo/estímulo antecedente: baseia-se na ideia do comportamento operante, conceito da Teoria Comportamental;
Eles não causam o comportamento, mas afetam a probabilidade de a pessoa iniciar ou não uma resposta;
É preciso haver aprendizagem, experiências prévias para que um incentivo possa predizer um comportamento;
Incentivos positivos (aproximam) e negativos (afastam);
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Tipos de motivação extrínseca
Consequências: aparecem após a emissão do comportamento, em forma de reforços e punições
Reforços positivos
Reforços negativos
Punições
Punições não são os meios mais adequados para motivar um comportamento, mas elas funcionam;
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Tipos de motivação extrínseca
Qualquer evento/estímulo extrínseco que aumenta a probabilidade de um comportamento ocorrer novamente;
Ele é subjetivo: assim, não funciona de modo igual para todos- empresas;
Imediaticidade do reforço: logo após o comportamento- final do mês;
Temporal: privação e saciação;
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O que é um reforço
 S: R C
S: incentivos/estímulos antecedentes:
Precedem o comportamento
Excitam ou inibem o comportamento
C: consequências:
Sucedem o comportamento
Aumentam ou diminuem a frequência
Ex: patrão que disponibiliza elogios/prêmios para bons funcionários 
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Custo oculto da recompensa: É o fato da motivação extrínseca provocar uma diminuição na motivação intrínseca (na aprendizagem, criatividade, prazer);
Cai na ideia de perda de autonomia para com suas próprias ações e vontades- tira o foco do prazer;
Ex: passo a fazer mais pela recompensa- obrigação;
Recompensa esperada e a tangível: são as que mais diminuem a motivação intrínseca;
Ex: “Se faço... então”; “fazer isso para ganhar aquilo”
Ex: comida, brinquedo, dinheiro ≠ atenção, elogio;
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Custos ocultos da recompensa
Implicações dos custos da recompensa:
Boas: se conheço, tentarei motivar com situações que não diminuam a intrínseca
Ex: usar recompensas inesperadas verbais
Más: vivemos numa sociedade que privilegia a esperada e tangível
Ex: dinheiro,
prêmio, bônus, cheques, notas escolares, bolsas de estudos, comidas, milhas de vôo, 
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Manter seu uso em tarefas exclusivamente de motivação extrínseca;
Ex: usar recompensa em algo que a pessoa não tem interesse interno;
O benefício e a recompensa precisam ser interessantes e atraentes para a pessoa (subjetivo);
São capazes de estimular muitos comportamentos desejáveis (leitura, higiene, obediência às regras sociais, engajamento em atividade física etc);
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Benefícios do incentivo e da recompensa:
Teoria da autodeterminação 
Essa teoria alega que:
As motivações se apresentam em um continuum, de amotivação à motivação intrínseca;
Até mesmo na motivação extrínseca, existem diferentes possibilidades;
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Teoria da autodeterminação 
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