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Motivação 1 O que causa o comportamento? Por que a pessoa inicia e mantém-se comportando? Por que ela deixa de se comportar? Por que o comportamento se aproxima de algo, mas se afasta de outro algo? Temos possibilidade de ver o comportamento, mas nem sempre sabemos os “motivos”, as causas, aquilo que faz com que a pessoa se comporte ou não se comporte; 2 Motivos: são necessidades, interesses e desejos que impulsionam as pessoas em certas direções; Motivação: envolve o comportamento direcionado por uma meta; Motivação = do Latim: moveres, mover É o processo responsável pela intensidade, direção e persistência dos esforços de uma pessoa para alcançar determinada meta; 3 A motivação beneficia a adaptação; Os motivos direcionam a atenção; Os motivos variam no tempo e influenciam o C; Existem tipos diferentes de motivação; A motivação inclui tendências de aproximação e de afastamento; Os estudos sobre a motivação revelam aquilo que as pessoas desejam (querem e/ou precisam mais, consideram mais reforçador); É preciso haver situações favoráveis para que a motivação floresça (privação); 4 Temas para a motivação Teorias de motivação 5 “A vontade motiva todas as ações!” Vontade: agente imaterial, espiritual, ativo e a principal força motivadora da mente; As necessidades criam o impulso para a ação, mas a vontade a inicia e direciona; A vontade gera as motivações; Dificuldade de se entender o funcionamento, as leis e a natureza da vontade; Crítica: Sem vontade não se faz nada? 6 Sobre a vontade: 1ª teoria A explicação foi se afastando da vontade e recaindo sobre os processos psicológicos, como a formulação dos planos, metas e estratégias para serem a causa do comportamento; Ex: Experimento com crianças e chocolates (um agora ou dois daqui 20 minutos) 7 A explicação se afastou de conceitos metafísicos e filosóficos para aspectos fisiológicos; Os instintos surgem de uma substância física, de uma dotação genética. Estímulos ambientais facilitam a ação na medida em que homens e animais são dotados geneticamente de instintos físicos e mentais (reflexos) que os levam à ação; Ex: instinto de caçar, fugir, sucção, locomoção, exploração, luta, proteção das crias, impulso sexual; 8 Sobre o instinto: 2ª teoria A necessidade corporal (fome, sede, dormir, temperatura adequada, sexo, excreção, estimulação e agressão) cria um estado de tensão chamado: impulso; A teoria da redução do impulso é a tentativa de equilibrar esse estado desagradável e retornar à homeostase; De acordo com essa teoria, a motivação é sempre interna: fisiológica; Crítica: o homem só faz algo para reduzir a tensão? E nos momentos sem tensão? Não tem nada de fora que o faz agir? 9 Sobre o impulso: 3ª teoria O impulso emerge de necessidades corporais; A redução do impulso é reforçada e produz aprendizagem que será repetida; O impulso (interno) energiza o comportamento, mas não o direciona; Começaram a receber críticas por não serem tão explicativos. 10 Premissas do impulso Incentivo: objetivos capazes de motivar o comportamento; Estímulos externos regulam os estados motivacionais de aproximação (prazer) e evitação (dor) O incentivo é sempre externo ao organismo; Aqui há uma ênfase no ambiente, na aprendizagem e uma redução das bases biológicas para a motivação humana; 11 Teoria do incentivo (1ª substituta) Ambientes pouco ou muito estimulantes geram condições de excitação problemática (tédio e medo, respectivamente); É necessário um ambiente com estimulação ótima para gerar um nível de interesse na pessoa; Esse padrão é subjetivo e varia de pessoa para pessoa; 12 Teoria da excitação (2ª substituta) Surgiram por volta de 1960 para explicar partes da motivação e não o fenômeno como um todo; Será que as pessoas são inerentemente passivas e a motivação vem para colocá-las para frente? Ênfase dada não só aos processos biológicos e ambientais, mas aos cognitivos da motivação; Importância da motivação nas situações práticas da vida; 13 Miniteorias Desvantagens: Saiu do foco principal da psicologia; Dispersão dos teóricos para outros temas; Vantagens: Explicação mais restrita, com menos expectativa, porém mas realista; 14 Motivação intrínseca e motivação extrínseca 15 Nem sempre as necessidades fazem com que os indivíduos se motivem à ação! Ex: doença cardiovascular grave e cigarro Em algumas situações, é necessário haver incentivos e consequências para que o comportamento apareça; Ex: Estudar: aprender- não perder nota/ser elogiado Cooperar com o tratamento: saúde/ evitar doenças 16 Motivação intrínseca: advém da própria atividade: Ex: prazer, diversão por si só; Motivação extrínseca: obtidas da atividade, mas são consequências dessa atividade: Ex: trabalhar- salário, tarefas- mesada 17 Intrínseca x extrínseca Propensão inata de a pessoa se comprometer em seus próprios interesses e exercitar suas próprias capacidades; Ela surge espontaneamente das necessidades psicológicas, das curiosidades pessoais e dos esforços inatos para se obter algo; Fazem por interesse próprio e pelo desafio de conseguir objetivos; Vem da necessidade de se sentir competente, importante, livre e isso gera satisfação interna; 18 Motivação intrínseca Senso de autonomia e de liberdade; Persistência; Criatividade; Aprendizagem de alta qualidade; Funcionamento e bem estar ótimos; Melhora no humor; Manutenção da capacidade de atenção e memória; 19 Benefícios da intrínseca Surge das consequências e dos incentivos ambientais (alimento, dinheiro, prêmios); Está além da atividade em si: motivo criado pelo ambiente a fim de que o indivíduo se engaje e se mantenha em algum comportamento; Ex: bônus oferecido pelas empresas aos funcionários Buscamos consequências agradáveis ou evitação de consequências desagradáveis; Ex: faço para ganhar algo bom ou me livrar de algo ruim; 20 Motivação extrínseca Incentivo/estímulo antecedente: baseia-se na ideia do comportamento operante, conceito da Teoria Comportamental; Eles não causam o comportamento, mas afetam a probabilidade de a pessoa iniciar ou não uma resposta; É preciso haver aprendizagem, experiências prévias para que um incentivo possa predizer um comportamento; Incentivos positivos (aproximam) e negativos (afastam); 21 Tipos de motivação extrínseca Consequências: aparecem após a emissão do comportamento, em forma de reforços e punições Reforços positivos Reforços negativos Punições Punições não são os meios mais adequados para motivar um comportamento, mas elas funcionam; 22 Tipos de motivação extrínseca Qualquer evento/estímulo extrínseco que aumenta a probabilidade de um comportamento ocorrer novamente; Ele é subjetivo: assim, não funciona de modo igual para todos- empresas; Imediaticidade do reforço: logo após o comportamento- final do mês; Temporal: privação e saciação; 23 O que é um reforço S: R C S: incentivos/estímulos antecedentes: Precedem o comportamento Excitam ou inibem o comportamento C: consequências: Sucedem o comportamento Aumentam ou diminuem a frequência Ex: patrão que disponibiliza elogios/prêmios para bons funcionários 24 Custo oculto da recompensa: É o fato da motivação extrínseca provocar uma diminuição na motivação intrínseca (na aprendizagem, criatividade, prazer); Cai na ideia de perda de autonomia para com suas próprias ações e vontades- tira o foco do prazer; Ex: passo a fazer mais pela recompensa- obrigação; Recompensa esperada e a tangível: são as que mais diminuem a motivação intrínseca; Ex: “Se faço... então”; “fazer isso para ganhar aquilo” Ex: comida, brinquedo, dinheiro ≠ atenção, elogio; 25 Custos ocultos da recompensa Implicações dos custos da recompensa: Boas: se conheço, tentarei motivar com situações que não diminuam a intrínseca Ex: usar recompensas inesperadas verbais Más: vivemos numa sociedade que privilegia a esperada e tangível Ex: dinheiro, prêmio, bônus, cheques, notas escolares, bolsas de estudos, comidas, milhas de vôo, 26 Manter seu uso em tarefas exclusivamente de motivação extrínseca; Ex: usar recompensa em algo que a pessoa não tem interesse interno; O benefício e a recompensa precisam ser interessantes e atraentes para a pessoa (subjetivo); São capazes de estimular muitos comportamentos desejáveis (leitura, higiene, obediência às regras sociais, engajamento em atividade física etc); 27 Benefícios do incentivo e da recompensa: Teoria da autodeterminação Essa teoria alega que: As motivações se apresentam em um continuum, de amotivação à motivação intrínseca; Até mesmo na motivação extrínseca, existem diferentes possibilidades; 28 Teoria da autodeterminação 29
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