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Critica do Filme Quebrando Tabu

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O filme começa mostrando o uso de diversas drogas em diferentes contextos históricos, de 2700 ac. até os dias de hoje. O idealizador desse projeto é o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que junto com outras personalidades tem por objetivo aproximar diversos grupos como jovens, pais, escola, médicos, para poder esclarecer a ideia de descriminalização das drogas.
Há 40 anos, os EUA influenciou o mundo a declarar guerra às drogas. Essa atitude de querer livrar o mundo dos entorpecentes (esse mundo nunca existiu) gerou danos não só às pessoas que usavam drogas, mas em toda sociedade, danos à saúde, aumento do número de usuários, informações equivocadas e como consequência disso o preconceito. E os resultados que temos hoje são os piores, forte crescimento da criminalidade, e uma guerra perdida em escala global.
No filme não vemos nenhum tipo de apologia, vemos pessoas como Bill Clinton, Jimmy Carter ambos ex-presidentes dos EUA, Dráuzio Varella, e pessoas comuns, que tiveram suas vidas marcadas pela guerra ás drogas, e todos trazem argumentos que condenam o uso de força militar contra os usuários.
Através dos testemunhos entendemos que o usuário é um problema de todos, mas que não é através de repressão e cadeia que vamos resolver esse problema. Nos 8 países que o documentário passou, alguns inovaram na forma de tratar os dependentes, e isso surtiu resultados eficientes. Com uma intervenção estatal que vise a política de redução de danos, é possível controlar de forma passível o consumo de drogas e recuperar o dependente, pois na maioria dos casos o viciado que largar a droga.
Tendo a política de redução de danos como o nosso foco, acreditamos que o primeiro passo a ser dado é defender a descriminalização da maconha e do usuário, e descriminalizar significa abolir a imposição de penalidades para determinado comportamento, trazer o usuário de maconha pra perto, não tratá-lo como bandido ou doente, segue alguns pontos que seriam mudados caso essa política de redução de danos fosse adotada:
Deixar o maconheiro longe de traficantes, que podem induzi-los a drogas mais fortes (nesse caso sim, essa droga menos perigosa, maconha, serviria de porta de entrada para drogas mais pesadas).
O usuário de maconha, não seria preso.
A maconha poderia ser estudada.
Quando o usuário tem contato direto com traficantes, corre o risco de experimentar e até se tornar um dependente químico de drogas mais pesadas, pois ele terá acesso não só a maconha, mas a qualquer droga que o traficante fornecer. Quando o estado afasta o usuário do traficante, esse risco diminui consideravelmente, sem falar que diminuiria a força e o poder desse traficante. Se optarem por não jogar o usuário na cadeia, como fazem hoje, estariam também evitando o acesso a outras drogas, pois no filme ficou claro que drogas pesadas fazem parte do dia - dia dos presidiários, e não despenderia gastos desnecessários do governo, por manter o usuário de maconha na cadeia. Por final um dos benefícios importantíssimos, nosso ponto de vista, que seria o uso da maconha medicinal. Poderíamos testar os verdadeiros benefícios da maconha, poderíamos estuda-la, e até administrá-la como remédio.
A Descriminalização da maconha permitiria que o usuário usasse maconha por recreação que fosse e ele não seria tratado como bandido por isso, trataria o problema de uma forma bem menos destrutiva, conseguiríamos diminuir o preconceito, diminuir o combate ao tráfico, e principalmente evitaríamos a criminalização e a marginalização, que é o real problema do usuário, e não a droga em si.
Referências Bibliográficas
http://www.guiadasemana.com.br/cinema/filmes/sinopse/quebrando-o-tabu
http://www.adorocinema.com/filmes/filme-202653/curiosidades/
http://www.infoescola.com/cinema/quebrando-tabu/
http://www.cartacapital.com.br/politica/quebrando-o-tabu-fuma-mas-nao-traga
http://blogdescalada.com/exclusivo-critica-do-filme-quebrando-o-tabu/
http://papodehomem.com.br/luta-e-dor-pelo-ilegal-a-doenca-que-se-alastra-o-crime-que-nos-mata/

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