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MARCA, PATENTE E MODELO DE UTILIDADE

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1. MARCA
 Marca é um sinal que identifica os produto ou serviços de uma empresa distinguindo – os dos de outras empresas. Com o registro da marca, o seu titular passa a deter um direito exclusivo que lhe permitirá impedir que terceiros utilizem, sem o seu consentimento, sinal igual ou semelhante ao seu, em produtos ou serviços idênticos ou afins. O registro permite também valorizar o investimento financeiro, bem como o esforço e a capacidade intelectual desprendida pelo seu titular na criação da marca. A marca registrada concede ao titular do registro, a utilização das indicações "marca registrada", "MR" ou ®, permitindo assim dissuadir potenciais infratores. Não permite que o seu registro seja transmitido, ou que sobre este sejam concedidas licenças de exploração a favor de terceiros, a título oneroso ou gratuito. 
 É também permitido o registro de marca, sempre que esta assinale produtos destinados à exportação, a efetuar tanto no país de origem, como no país de destino, para assegurar que a existência de direitos prévios de terceiros no país de origem não impedirão a utilização da marca nesse país. Tendo em conta a visibilidade que por esse meio de venda os produtos e as respectivas marcas irão ter, aconselha-se ainda o registro de marca, sempre que esta se destine a assinalar produtos a serem vendidos pela internet, pelo menos no país onde labora a empresa responsável pela sua produção e/ou comercialização.
 As marcas podem ter várias configurações:
Marcas Nominativas: Compostas apenas por elementos verbais, como palavras, letras ou números;
Marcas Figurativas: Compostas apenas por desenhos, imagens ou figuras;
Marcas Mistas: Compostas por elementos nominativos e figurativos;
Marcas Tridimensionais: Compostas pela forma do produto ou pela sua embalagem;
Marcas Sonoras: Compostas por sons.
 Não podem ser registradas as marcas que não possuem qualquer elemento distintivo, que sejam compostas em exclusivo ou em grande parte por elementos que descrevam os seus produtos ou serviços – como as características dos mesmos, as suas qualidades, ou a sua proveniência geográfica, por elementos usuais na linguagem do comércio, por 
determinadas formas - forma imposta pela própria natureza do produto, forma do produto necessária a obtenção de um resultado técnico ou forma que lhe confira um valor substancial, ou por uma única cor, as marcas susceptíveis de induzir o consumidor em erro, ou que sejam contrárias a lei e a ordem pública ou que ofendam a moral e os bons costumes. 
 Antes de se proceder ao registro de uma marca, o requerente deverá efetuar pesquisas para tentar aferir a exeqüibilidade do registro da marca que pretende, bem como para fazer uma avaliação dos eventuais riscos que possam existir face a direitos privativos já existentes. É de todo aconselhável, que o requerente antes de avançar com o pedido de marca, recorra aos serviços de um agente oficial da propriedade industrial, que lhe dará todo o aconselhamento e o apoio jurídico e administrativo necessário a todo o processo. Não existe limitação. É importante que as empresas registrem sempre as marcas de cada bem que produzem ou serviço que prestem, e para isso leva-se algum tempo e não é fácil determinar um prazo, tendo em conta que o registro não se processa automaticamente. Primeiro faz-se a apresentação do pedido, depois o pedido é posteriormente publicado on-line no Boletim da Propriedade Industrial, começando a correr a partir daí um prazo para que os eventuais interessados possam apresentar oposição. Decorrido o prazo de oposição, o exame é efetuado e o despacho final é publicado. Concluído este processo, e inexistindo fundamentos de recusa, a marca é deferida. A duração do registro é de 10 anos, renovável, sem limites, por períodos iguais. É importante fazer saber que o registro de marca caduca automaticamente se não for renovado. 
 Existem alguns motivos que podem fazer com que o registro de marca caduque;
• Por ausência de uso sério durante cinco anos consecutivos, salvo justo motivo; 
• Se a marca se tiver transformado na designação usual do produto ou do serviço para que foi registrada; 
• Se a marca se tornar susceptível de induzir o público em erro, nomeadamente acerca da natureza, qualidade e origem geográfica dos produtos ou serviços. 
 Deverá ser apresentada uma reclamação junto do INPI, no prazo de dois meses a contar da data da publicação do pedido de marca no Boletim da Propriedade Industrial. Para a realização deste ato e do que a ele pode suceder, aconselha-se mais uma vez a consulta de um agente oficial da propriedade industrial. 
1.1 REGISTRO DE MARCA COMUNITARIA
 O registro de marca comunitária pode demorar em média cerca de um ano e meio, na eventualidade de não surgirem oposições.
 Não é possível. Existem sistemas quer a nível internacional, quer a nível regional que permitem efetuar o registro de uma marca num grupo mais ou menos alargado de países. Em regra existe em cada país, uma entidade administrativa competente, equivalente ao nosso INPI, para efetuar os registros de propriedade industrial. Sim. Caso se pretenda transmitir um direito registrado ou ainda em fase de pedido, deve ser celebrado um contrato, que regule essa transmissão que poderá ser efetuada a título oneroso ou gratuito e posteriormente efetuar-se o averbamento no INPI. A marca pode ainda ser objeto de licença de exploração, na sua totalidade ou apenas parcialmente, também a título gratuito ou oneroso, com efeitos em todo o território nacional, ou só parcialmente e pelo tempo a acordar. A partir do momento em que o registro da marca for concedido.
 Só podem registrar diretamente em seu nome, domínios “.pt” as pessoas coletivas, as entidades públicas, os empresários em nome individual, os profissionais liberais e ainda os requerentes ou titulares de marcas, apresentadas pela via nacional, comunitária ou internacional.
2.PATENTE / MODELO DE UTILIDADE
 Uma patente é um direito exclusivo que se obtém sobre uma invenção.
Pode-se registrar patentes para quaisquer invenções em todos os ramos tecnológicos, incluindo produtos e processos, bem como para processos novos de obtenção de produtos, substâncias ou composições já conhecidos e seu registro possui a validade de vinte anos.
2.2. MODELO DE UTÍLIDADE
 Tal como as patentes, um modelo de utilidade é também um direito exclusivo que se obtém sobre uma invenção. No entanto, embora os requisitos de proteção dos modelos de utilidades em tudo se assemelhem aos das patentes, não é possível proteger invenções que incidam sobre matéria biológica ou sobre substâncias ou processos químicos ou farmacêuticos. O registro de modelos de utilidades obedecem a um procedimento mais simples e rápido que o das patentes e possui o tempo de validade menor , inferior a dez anos.
 As invenções terão necessariamente de cumprir três requisitos:
1º Têm de apresentar algo de novo, não podendo assim fazer parte do estado da técnica atual. Por estado da técnica deverá entender-se tudo o que a nível nacional ou internacional, foi objeto de divulgação ou disponibilizado ao público seja por que meio for, bem como os pedidos ou o conteúdo dos pedidos de patentes e/ou modelos de utilidade que ainda se encontrem por publicar; 
2ª Têm de ser inventivas, isto é tendo em conta o estado da técnica, aquilo que se pretende patentear não pode ser evidente para uma pessoa especializada na matéria técnica em causa; 
3ª Têm de ser susceptíveis de ter uma aplicação industrial.
 
 2.3. ITENS QUE NÃO PODEM SER PATENTEADOS
• As descobertas, assim como as teorias científicas e os métodos matemáticos;
• Os materiais ou as substâncias já existentes na natureza e as matérias nucleares;
• As criações estéticas; 
• Os projetos, os princípios e os métodos do exercício de atividades intelectuais em matéria de jogo ou no domínio das atividades econômicas, assim como os programas de computadores, como tais, sem qualquer contributo; 
• As apresentações deinformação.
 2.4. NÃO É IGUALMENTE POSSÍVEL PROTEGER 
 As invenções cuja exploração comercial seja contrária à lei, a ordem pública, a saúde pública e aos bons costumes, nomeadamente: 
• Os processos de clonagem de seres humanos; 
• Os processos de modificação da identidade genética germinal do ser humano; 
• As utilizações de embriões humanos para fins industriais ou comerciais; 
• Os processos de modificação de identidade genética dos animais que lhes possam causar sofrimentos sem utilidade médica substancial para o homem ou para o animal, bem como os animais obtidos por esses processos; 
• O corpo humano, nos vários estágios da sua constituição e do seu desenvolvimento, bem como a simples descoberta de um dos seus elementos, incluindo a sequência ou a sequência parcial de um gene, sem prejuízo dos casos especiais de patenteabilidade; 
• As variedades vegetais ou as raças animais, assim como os processos essencialmente biológicos de obtenção de vegetais ou animais. Será sempre o requerente a decidir em face de uma ponderação que necessariamente este terá de efetuar entre as vantagens e os inconvenientes que cada tipo de direito confere.
Se por um lado, o modelo de utilidade obedece a um procedimento administrativo mais rápido e simples que o das patentes, por outro, esta modalidade não pode ser utilizada para determinadas invenções, nomeadamente aquelas que versem sobre matérias biológicas ou sobre substâncias ou processos químicos ou farmacêuticos.
Relativamente aos modelos de utilidade, existem dois tipos de pedido: um pedido com exame prévio e outro sem exame prévio. Quanto às patentes, não existe a possibilidade de requerer um pedido sem exame prévio.
Uma vantagem que o modelo de utilidade oferece, é o fato de o requerente poder pagar apenas a taxa de pedido e adiar, ou não chegar sequer a pagar, a taxa de exame, que é habitualmente mais onerosa, sendo que esta taxa poderá vir apenas a ser paga caso venha a ser necessário, nomeadamente, caso o requerente pretenda vir a intentar uma ação judicial. O registro de uma patente ou de um modelo de utilidade confere um direito exclusivo que permite impedir que terceiros, sem o consentimento do titular da patente ou do modelo de utilidade, produzam, fabriquem, vendam ou explorem economicamente a invenção protegida, mas também fará impedir que terceiros protejam o mesmo produto ou processo ou utilizem os meios ou processo objeto de patente/modelo de utilidade concedido e para garantir que os direitos adquiridos com o registro sejam respeitados, o seu titular poderá defendê-los judicialmente, requerendo o pagamento de indenizações por danos e entre outros meios de tutela. É permitido ao titular da patente ou do modelo de utilidade aplicar nos produtos uma menção de que se encontram protegidos, de modo a dissuadir potenciais infratores e nem que o direito seja cedido a terceiros, ou que sejam concedidas licenças de exploração a favor de terceiros, a título gratuito ou oneroso. O pedido provisório visa garantir a prioridade do registro e poderá ser utilizado quando o requerente ainda não conseguiu reunir os elementos necessários à instrução do pedido. 
 Apresentando um pedido provisório de patente, o requerente poderá completar o seu pedido, entregando à posteriori os elementos em falta no prazo de doze meses. O pedido provisório é instruído apenas com a identificação do requerente e do inventor, o nome da invenção é um documento contendo uma descrição sumária da invenção o tempo mínimo para a concessão de um pedido de patente nacional é de vinte e um meses. O processo de exame e concessão de uma patente européia geralmente demora cerca de três ou quatro anos.
 O tempo mínimo para a concessão de um pedido de modelo de utilidade é de nove meses. 
 A patente européia aplica-se em trinta e seis países:
Áustria, Bélgica, Bulgária, Suíça, Chipre, República Checa, Alemanha, Dinamarca, Estônia, Espanha, Finlândia, França, Reino Unido, Grécia, Croácia, Hungria, Irlanda, Islândia, Itália, Liechtenstein, Lituânia, Luxemburgo, Letônia, Mônaco, República da Macedônia, Malta, Holanda, Noruega, Polônia, Portugal, Romênia, Suécia, Eslovênia, Eslováquia, São Marino e Turquia.
2.5. DOCUMENTAÇÃO PARA NOVOS PEDIDOS/INVENÇÕES
 Patente Nacional:
- Nome, endereço, nacionalidade e número de identificação fiscal da pessoa ou empresa requerente do registro. Nome, endereço, nacionalidade do (s)  inventor (es).
- Epígrafe, descrição, reivindicações e um resumo, de preferência não excedendo   150 palavras.
- Indicação do desenho ou fórmula selecionado para publicação.
- Desenhos técnicos (formato JPG ou PDF).
   Sempre que o requerente em Portugal for diferente do requerente do pedido   prioritário no país de origem, será necessária a apresentação de um documento   de cessão de prioridade.
 Patente Européia:
- Nome, endereço, nacionalidade e número de identificação fiscal da pessoa ou   empresa requerente do registro.
- Nome, endereço, nacionalidade do(s) inventor(es).
 Patente Internacional (PCT):
- Nome, endereço, nacionalidade e número de identificação fiscal da pessoa ou   empresa requerente do registro.
- Nome, endereço, nacionalidade do(s) inventor(es).
REFERÊNCIAS:
- Álvaro Duarte e associados. Disponível em: <http://www.aduarteassoc.com/faqs.html> Acesso em 20 de maio de 2015.
- Instituto Nacional da Propriedade Industrial. Disponível em: <http://www.marcasepatentes.pt/index.php?section=125> Acesso em 20 de maio de 2015.
- Web Artigos. Disponível em: <http://www.webartigos.com/artigos/marca-propria-e-sua-adocao-no-brasil-o-estudo-de-caso-da-emifor/7224/> Acesso em: 21 de maio de 2015.
UNIVERSIDADE IGUAÇU
UNIG
DÉBORA SILVA
ESTER PIMENTEL
THAÍLA TEIXEIRA
VICTOR AGUIAR
DIREITO EMPRESARIAL
MARCA, PATENTE E MODELO DE UTILIDADE
ITAPERUNA/RJ
2015
DÉBORA SILVA
ESTER PIMENTEL
THAÍLA TEIXEIRA
VICTOR AGUIAR
DIREITO EMPRESARIAL
MARCA, PATENTE E MODELO DE UTILIDADE
	Trabalho apresentado ao curso de Direito, da Universidade Iguaçu-UNIG, como requisito parcial de obtenção de nota.
Professor: Luis Ricardo Peixoto.
ITAPERUNA/RJ
2015

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