Aula_-_Controle_de_Estimulos

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Adriana Gebrim
Controle de Estímulos
Controle de estímulos sobre o comportamento
Como os estímulos controlam nosso comportamento?
Estímulo reforçador
Aplicado contingentemente a uma resposta: 
- aumenta a probabilidade de emissões futuras
- coloca sob controle dos estímulos discriminativos (SD)
Estímulo discriminativo
- Passa a controlar um comportamento após estar presente várias vezes na contingência
Controle de estímulos sobre o comportamento
Estímulo discriminativo
	Controlam o comportamento devido a suas diferentes associações com diferentes probabilidades de reforçamento.
	A freqüência de respostas envolvidas passa a ser alta na presença do SD e baixa na sua ausência.
Estímulo Discriminativo
Na sua presença um determinado comportamento tem possibilidade de ocorrer e de ser reforçado
Sinaliza a possibilidade de reforçamento
Precedem a resposta, mas não a elicia, nem a evoca.
Estímulo Discriminativo
Ocasionam ou estabelece a condição para as respostas
A resposta aparece em sua presença
O SD apenas aumenta ou diminui a chance de que a resposta ocorra
Generalização de Estímulos
O controle de estímulo: não é um processo exclusivamente seletivo
	“O reforçamento de uma resposta na presença de um estímulo aumenta a probabilidade deste operante ocorrer não apenas na presença desse estímulo, mas também na presença de outros estímulos”
Generalização de Estímulos
A resposta que ocorre também na presença de outros estímulos
 Resposta de generalização
	Exemplo: responder diante de diferentes objetos ou diferentes aspectos de um objeto
Generalização de Estímulos
Exemplos:
	- Criança dizer “papá” na presença de seu pai e de outras pessoas
	- Dizer “au-au” na presença um cachorro, uma vaca, um cavalo
	- Dizer “tomate” na presença de um tomate, um morango, uma beterraba, etc.
	- Dizer que refrigerante tem gosto de “quando meu pé está dormindo”
Generalização de Estímulos
		Uma criança, um adulto ou um animal, que foram reforçados quando responderam de uma certa maneira em uma dada situação, responderão da mesma maneira quando um ou mais aspectos da situação tiverem sido alterados ao longo de uma ou mais dimensões básicas, ou mesmo quando algum elemento da situação original não estiver presente
Generalização de Estímulos
A resposta de generalização será evocada pelos estímulos que dependerá, em parte, de suas características:
Semelhança
Indução
Gradiente
Generalização de Estímulos
Semelhanças
	Quando dois objetos ou situações possuem vários aspectos ou dimensões em comum
Semelhante porque controlam os mesmos comportamentos
A pessoa reage igual diante desses estímulos
	Exemplo: carro de corrida e carro de passeio
Generalização de Estímulos
Indução
	O reforçamento de uma resposta aumenta a freqüência de todas as respostas daquela classe
Exemplo: Criança reforçada por dizer “dadá”, também dirá “gagá”, “babá”, etc
Generalização de Estímulos
Gradientes
	Utilizado para medir a magnitude da resposta de generalização
	Observa-se quantas vezes um organismo responde da mesma maneira diante de vários estímulos, ou diante de varias dimensões do estímulo
Gradiente de generalização: é uma medida do grau de controle exercido por certos estímulos, sobre uma resposta
Generalização de Estímulos
Gradiente de generalização
70-
60-
50-
40-
30-
20-
10-
 verm. lar. amar. verde azul
Depois de reforçar
Antes de reforçar
Discriminação de Estímulos
É o procedimento de reforçar diferencialmente um comportamento
Uma resposta é reforçada na presença de um estímulo e não é reforçada na presença de outro
Exemplo:
	Criança reforçada por dizer “papá” na presença do pai e não da mãe
Discriminação de Estímulos
Há discriminação quando:
Um organismo responde diferentemente a diferentes situações
	- uma respostas aparece numa situação e não em outra
	- uma reposta aparece mais frequentemente em uma situação do que em outra
	- uma resposta aparece numa situação e uma outra resposta aparece em uma outra situação
Discriminação de Estímulos
Responde a pergunta:
	“Por que nos comportamos, às vezes, de formas tão diferentes em situações diferentes?”
Discriminação de Estímulos
Treino discriminativo
Eficiência na discriminação
Exemplo:
- provador de vinho
- músico
- deficiente visual
- etc
Controle Dimensional
É o que chamamos de “atenção”
Indica qual dimensão ou aspecto do estímulo controla um comportamento
Testa-se esse controle apresentando isoladamente cada elemento do estímulo
Exemplo:
Exemplos
Relógio marcando 11h40 min de sábado, é um estímulo discriminativo que sinaliza que se ligar a TV assistirei Os Simpsons.
Mc Donalds com luzes acessas: (posso entrar no Mc Donald’s para comer)
Expressões faciais
Estímulo Delta (S )
 Estímulos que sinalizam que uma resposta não será reforçada
Sinalizam a indisponibilidade do reforço.
Exemplos: 
Relógio marcando outro horário sem ser 11h 40min
Luz do Mc Donald’s apagada
Há discriminação:
	Quando um determinado comportamento tem alta probabilidade de ocorrer na presença do SD e baixa probabilidade de ocorrência na presença do S
Generalização X Discriminação
Discriminação
	É uma facilitação ou um aumento de freqüência na emissão de respostas na presença de um estímulo específico
Generalização
	É uma facilitação ou um aumento de freqüência na emissão de respostas na presença de componentes ou de variações de um determinado estímulo
Encadeamento
Os comportamentos podem acontecer em seqüências ou cadeia de respostas
É uma seqüência de respostas e estímulos discriminativo, onde cada resposta produz um SD para a próxima resposta
 R SR
 R1 SD : R2 SD : R3 SR 
 (SR) (SR)
Encadeamento
Cada SD na cadeia comportamental tem dupla função: 
SD: marca ocasião para a resposta
SR: reforça a resposta que o antecede
 
SD: propriedades discriminativas e reforçadoras que mantém a cadeia comportamental
Encadeamento
Exemplo: Ir a uma festa
R1 Sd: R2 Sd: R3 Sd: R4 SR
R1: vestir-se
R2: sair de casa
R3: dirigir
R4: chegar a festa
...
Encadeamento
 Exemplo: Criança pedir brinquedo
Ver a mãe Dizer “mãe” A mãe olhar
 A mãe olhar Dizer “bola” Receber
								 a bola
 (SD1) (R1) (SR1)
 (SD2) (R2) (SR2)