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ManualdeNormasparaElaboracaodeTrabalhosCientificos-PsicologiaUniCEUB

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Faculdade de Ciências da Educação e Saúde - FACES 
 Curso de Psicologia 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Manual de Normas para Elaboração de Trabalhos Científicos – Artigos, Monografias, 
Projetos e Relatórios 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Brasília 
Julho de 2012 
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Autores 
 
 
1ª versão – 2001 – Otávio de Abreu Leite, Albertina Mitjáns Martinez, Fernando Luiz González 
Rey, Godeardo Baquero Miguel, Leida Maria de Oliveira Mota, Maria do 
Carmo de Lima Meira e Morgana de Almeida e Queiroz 
2ª versão – 2003 – Leida Maria de Oliveira Mota 
3ª versão – 2006 – Geison Isidro Marinho e Tatiana Barroso 
4ª versão – 2012 – Michela Rodrigues Ribeiro, com colaboração de Tatiana Lionço no Anexo B 
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Sumário 
 
 
Apresentação.......................................................................................................................... 5 
Formatação Geral do Trabalho.............................................................................................. 5 
Tipos de Trabalho......................................................................................................... 5 
Responsabilidades do Autor......................................................................................... 6 
Plágio............................................................................................................................ 6 
Papel.............................................................................................................................. 7 
Lombada........................................................................................................................ 7 
Fonte.............................................................................................................................. 7 
Espaçamento e Alinhamento......................................................................................... 7 
Margens e Parágrafo..................................................................................................... 8 
Numeração das Páginas................................................................................................. 8 
Espaçamento entre Caracteres e Pontuação.................................................................. 8 
Uso de Itálico................................................................................................................ 8 
Uso de Números........................................................................................................... 9 
Estrutura do Trabalho............................................................................................................. 9 
Elementos Pré-textuais.................................................................................................. 10 
Elemento Textuais........................................................................................................ 12 
Elementos Pós-textuais................................................................................................. 15 
Orientações das Normas da APA (2010) ............................................................................... 15 
Títulos........................................................................................................................... 15 
Citações......................................................................................................................... 17 
Referências................................................................................................................... 20 
Tabelas.......................................................................................................................... 22 
Figuras.......................................................................................................................... 23 
Orientações das Normas da ABNT (2011)............................................................................ 25 
Títulos........................................................................................................................... 25 
Citações......................................................................................................................... 25 
Referências................................................................................................................... 29 
Tabelas e Quadros......................................................................................................... 31 
4 
 
Ilustrações..................................................................................................................... 32 
Orientações para Apresentações Orais................................................................................... 33 
Contexto da Apresentação............................................................................................ 33 
Estrutura da Apresentação............................................................................................ 34 
Uso de Material Visual – Recursos do Power Point®............................................ 34 
Referências............................................................................................................................. 37 
Anexos.................................................................................................................................... 39 
Anexo A – Modelos...................................................................................................... 39 
Anexo B – Fichamento.................................................................................................. 40 
Anexo C – Exemplo de Painel...................................................................................... 42 
5 
 
 
Apresentação 
 
O avanço da ciência depende da difusão do conhecimento científico e uma das principais 
formas de divulgação dos resultados de pesquisa e de proposição de novas ideias é a 
comunicação escrita. Esta pode ser feita por meio de artigos em periódicos, relatórios, 
monografias, dissertações e teses. Com o propósito de uniformizar o formato das publicações, 
mantendo o conteúdo como o foco principal do trabalho, existem algumas normas de formatação 
para as quais os cientistas e pesquisadores devem se atentar. O presente manual tem como 
objetivo apresentar os principais elementos organizadores das duas normalizações mais 
utilizadas pela psicologia na publicação de seus trabalhos científicos. Dessa forma serão 
apresentadas as normas da APA, a American Psychology Association em sua última versão – 6ª 
edição – publicada em 2010 e as normas da ABNT, a Associação Brasileira de Normas Técnicas 
em sua última versão – NBR 14724/2011. 
 
Formatação Geral do Trabalho 
 
Tipos de Trabalho 
Artigo. É um trabalho que apresenta um tema pesquisado de forma completa e 
relativamente breve. Existem diferentes tipos de artigos: relato de pesquisa empírica, artigo 
teórico, meta-análise, relato de experiência, entre outros e seu tamanho pode variar dependendo 
do periódico ou instituição. Em geral, o tamanho mínimo de um artigo é 10 páginas e o máximo 
é 30 páginas, contadas desde a Capa até a última página das Referências. Se o artigo estiver 
sendo preparado para publicação em um periódico científico, devem ser respeitadas as 
exigências do mesmo quanto à formatação. 
Monografia, dissertação e tese. São trabalhos de conclusão de curso (graduação ou 
especialização, mestrado e doutorado, respectivamente) e devem conter a apresentação de um 
trabalho empírico ou teórico que o aluno realizou em seu curso. A principal diferença entre esses 
três tipos de trabalho é o nível de profundidade e exigência feita dependendo do grau de 
formação do aluno. Esses trabalhos podem ter tamanho livre
ou definido pela instituição que o 
solicita. No caso do UniCEUB, a monografia deverá ter no mínimo 30 páginas, contadas a partir 
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da Introdução até a Discussão ou Conclusão. Além da quantidade mínima de páginas estipulada, 
o tamanho da monografia dependerá da abrangência do tema e do caráter do trabalho realizado, 
recomendando-se que não ultrapasse 80 páginas. 
Projeto. Um projeto apresenta uma proposta de pesquisa, empírica ou teórica. Por se 
tratar de uma proposta de pesquisa que ainda irá acontecer, ela deve ser escrita no futuro e 
contém apenas as partes iniciais de Introdução e Método, sem a apresentação de resultados e 
conclusões. O tamanho do projeto pode variar de cerca de 10 páginas até 30 páginas, 
considerando-se a abrangência da fundamentação teórica e da metodologia proposta. 
Relatório. É um trabalho que apresenta um relato de uma pesquisa empírica e deve ser 
detalhado o suficiente de forma a permitir que seu trabalho possa ser replicado por outro 
pesquisador. O relatório de pesquisa pode ser escrito tanto no formato de uma monografia quanto 
de um artigo. A decisão sobre o tamanho vai depender das orientações de quem o solicita e da 
abrangência que ele deve apresentar – para o caso de disciplinas práticas que exigem relatórios, 
eles serão breves aproximando-se à formatação de um artigo empírico. 
 
Responsabilidades do Autor 
Como o trabalho científico é de autoria pessoal a responsabilidade pela qualidade da 
apresentação, do conteúdo e dos aspectos formais do mesmo é do autor ou autores, mesmo no 
caso que ele tenha sido digitado por outra pessoa. Por isso, é recomendada ao autor uma revisão 
minuciosa de conteúdo, de forma, de digitação e de português antes de submetê-lo à avaliação. 
 
Plágio 
É considerada plágio qualquer cópia de trabalhos ou partes de trabalhos (inclusive frases) 
de outros autores sem a devida indicação da referência na citação e nas Referências 
Bibliográficas. Nenhum trabalho científico é realizado com todas as ideias, propostas e 
conclusões somente advindas do próprio autor, sempre há influências de outros autores e 
trabalhos e, portanto as fontes de consulta devem sempre ser apresentadas. Uma estratégia 
interessante para evitar plágios é tomar notas de suas leituras após a realização das mesmas, sem 
que o texto esteja ao seu lado, tentando escrever as ideias do autor com suas próprias palavras e 
registrando a referência do mesmo junto à sua anotação. Trabalhos que contenham plágio não 
serão aceitos e poderão sofrer sanções disciplinares de acordo com determinações da instituição. 
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Papel 
Digite seu trabalho em um editor de texto e o imprima em apenas um dos lados do papel 
de acordo com as normas da APA (2010). As normas da ABNT (2011) aceitam impressões 
utilizando verso e o anverso a partir da Introdução até as Referências, as seções pré-textuais 
(Capa até Sumário) devem ser impressas somente no anverso da folha. Utilize apenas papel 
branco de boa qualidade e gramatura (por exemplo, 75 g/m2) e de tamanho padrão A4 (210 mm x 
297 mm). Todas as páginas do trabalho deverão ter o mesmo tamanho. Não utilize meias folhas 
ou tiras de papel coladas, afixadas com fita adesiva ou grampeadas nas páginas. 
 
Lombada 
É a parte pela qual o trabalho (o fascículo) é costurado. Deve conter (em letras douradas) 
o título da monografia (grafado verticalmente, de baixo para cima) e o ano da publicação (na 
horizontal). 
 
Fonte 
Utilize em todo o trabalho a mesma fonte: para a APA (2010) a fonte indicada é Times 
New Roman, tamanho 12 e para a ABNT (2011) as fontes indicadas são Times New Roman ou 
Arial, ambas em tamanho 12. Em citações longas, tabelas, figuras, ilustrações e notas de rodapé 
pode ser utilizada fonte tamanho 10. 
 
Espaçamento e Alinhamento 
Conforme as normas da APA (2010) o espaçamento das linhas do manuscrito é o duplo 
(2). Para a ABNT (2011) o espaçamento é 1,5. Em alguns elementos textuais é indicado o uso de 
espaço simples (1): Resumo, Abstract, títulos de tabela e figuras, conteúdo de tabelas, notas de 
rodapé, Sumário, citações longas (somente para a ABNT, 2011) e Referências (somente para 
ABNT, 2011). 
O alinhamento do texto é alinhado à esquerda para a APA (2010) e justificado para a 
ABNT (2011). 
 
 
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Margens e Parágrafo 
As normas para formatação das margens do trabalho de acordo com a APA são 2,54 cm 
para todas as margens e para a ABNT são 3 cm para margens superior e esquerda e 2 cm para 
margens inferior e direita. O parágrafo para ambas as normas é de 1,25 cm (que já é o padrão de 
tabulação dos editores de texto). 
 
Numeração das Páginas 
Para a APA (2010), as páginas do trabalho deverão ser contadas a partir da Capa e 
numeradas com algarismos romanos em minúsculo (por exemplo, i, ii, iii), no caso da utilização 
de todos os elementos pré-textuais. A primeira página da Introdução é a página número 1 em 
algarismos arábicos e as seguintes são numeradas consecutivamente (por exemplo, 1, 2, 3), 
situando-se, tal numeração, no canto superior direito da página. Para a ABNT (2011), todas as 
páginas são contadas a partir da Capa, mas numeradas somente a partir da primeira página da 
Introdução, com algarismos arábicos. 
 
Espaçamento entre Caracteres e Pontuação 
Dê um espaço (barra de espaço do teclado) depois de: (a) vírgulas, dois pontos e ponto e 
vírgula e ponto final; (b) sinais de pontuação em final de frase; (c) antes e após parênteses, mas 
não dentro dele e a primeira e última letra das palavras; (d) pontos em iniciais de nomes pessoais 
(por exemplo, C. G. Jung). 
 
Uso de Itálico 
É preferível evitar o uso de itálico, ele pode ser utilizado para (a) grafar palavras 
estrangeiras que ainda não sejam ordinariamente usadas em português (por exemplo, disruption; 
mas seria incorreto utilizar para feedback e a priori); (b) destacar alguma palavra, expressão ou 
diferenciação entre palavras de uma sentença; (c) apresentar títulos de livros, periódicos, filmes, 
vídeos, testes psicológicos entre outros, (d) introduzir um termo técnico, mas a partir da segunda 
vez que ele é utilizado no texto deve ser em fonte normal; (e) símbolos estatísticos; e (f) grafar 
gênero ou espécie biológica (por exemplo, Camellia sinensis). 
 
 
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Uso de Números 
Os números apresentados deverão seguir as seguintes regras: números de um a nove 
(tanto cardinais quanto ordinais) deverão ser escritos por extenso (ex.: quatro, sete, primeiro, 
oitavo); números iguais ou maiores que 10 deverão ser escritos com numerais (ex.: 12, 234, 
10928, 34ª, 25º). Há algumas exceções para essa regra: (a) quando a frase é iniciada por número, 
sempre escrevê-lo por extenso; (b) expressar idades e unidades de tempo em numerais (ex.: 7 
meses, 5 anos, 23 anos, 1 h 27 min); (c) expressar unidades de medidas em numerais (ex.: 38 cm, 
5 mg, 1,82 m); (d) expressar porcentagens, funções matemáticas, frações, percentis em numerais 
(ex.: 70%, 8 vezes 9, percentil 50, ½, 0, 25); e (e) números de tabelas e figuras (ex.: Figura 1, 
Tabela 4) 
 
Estrutura do Trabalho 
 
 Um trabalho científico deve ser estruturado de acordo com as normas adotadas. A Tabela 
1 apresenta a estrutura proposta pela APA (2010) e a ABNT (2011). São denominados elementos 
textuais as seções Introdução, Método, Resultados e Discussão, para a APA e Introdução 
Desenvolvimento e Conclusão, para a ABNT. Os elementos pré-textuais são todos aqueles que 
vêm antes da Introdução e os elementos pós-textuais são aqueles que vêm após a Discussão ou 
Conclusão. Observe que há alguns elementos que são opcionais e eles serão utilizados
se a 
instituição ou o professor-orientador considerar necessário. Uma vez escolhida uma das normas, 
siga-a do começo ao fim do trabalho. Não alterne as orientações das duas normas sugeridas. 
Os elementos apresentados na Tabela 1 se referem a um trabalho completo, como é o caso de 
uma monografia e de um relatório. No caso do artigo, os elementos pré-textuais podem variar 
entre as instituições e periódicos que o publicam, mas no geral somente são utilizados Capa, 
Resumo e Abstract. Já no caso de projetos de pesquisa, podem ser utilizados todos os elementos 
pré-textuais e pós-textuais (Referências, Anexos, etc.), entretanto por se tratar de uma proposta 
de pesquisa, ela não pode apresentar Resultados e Discussão (APA, 2010) e/ou Conclusão 
(ABNT, 2011). Portanto o autor deve apresentar sua proposta contendo Introdução e Método 
e/ou Desenvolvimento, incluindo a proposta de análise de dados e um cronograma de realização 
da pesquisa. 
 
Adriana Gebrim
Adriana Gebrim
Adriana Gebrim
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Tabela 1 
Estrutura do trabalho científico de acordo com a APA (2010) e a ABNT (2011). 
APA (2010) ABNT (2011) 
Capa 
Folha de Rosto (opcional) 
Folha de avaliação (opcional) 
Sumário (opcional) 
Lista de Figuras (opcional) 
Lista de Tabelas (opcional) 
Resumo 
Abstract (opcional) 
Introdução 
Método 
Resultados 
Discussão 
Referências 
Anexos (opcional) 
Capa 
Folha de Rosto (opcional) 
Folha de avaliação (opcional) 
Dedicatória (opcional) 
Agradecimentos (opcional) 
Epígrafe (opcional) 
Resumo 
Abstract 
Lista de Ilustrações (opcional) 
Lista de Tabelas (opcional) 
Lista de Abreviaturas e Siglas (opcional) 
Sumário (opcional) 
Introdução 
Desenvolvimento 
Conclusão 
Referências 
Apêndices (opcional) 
Anexos (opcional) 
Glossário (opcional) 
 
Elementos Pré-textuais 
 Veja os modelos desses elementos no Anexo A. 
Capa. A Capa tem o objetivo básico de proteger o trabalho e facilitar seu manuseio. No 
caso das monografias do UniCEUB ela deverá ser encadernada em capa dura, respeitando-se os 
seguintes aspectos: 
a) Cor da capa: preta 
b) Cor das letras: dourada 
c) Elementos da capa: 
Ö Logomarca do UniCEUB (canto superior esquerdo) 
Ö Sigla e nome da Faculdade (canto superior direito) 
Ö Curso (canto superior direito) 
Ö Título (centralizado, em tamanho 12) 
Ö Nome do aluno (centralizado, abaixo do título, em tamanho 12) 
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Ö Local (centralizado ao pé da página, em tamanho 12) 
Ö Data (mês e ano – abaixo do local) 
Folha de rosto. A folha de rosto é igual à capa, exceto por apresentar também uma nota 
explicativa da natureza do trabalho, contendo seu objetivo forma, a área em que se insere o 
trabalho (se for o caso) e o nome do orientador, como no exemplo abaixo. Ela deve ser recuada à 
8 cm à esquerda em espaçamento 1. 
 
Monografia apresentada à Faculdade de 
Psicologia do Centro Universitário de Brasília – 
UniCEUB como requisito parcial à conclusão do 
curso de Psicologia. 
Professor-orientador: Xxxxx 
 
Folha de avaliação. É uma folha em que são listados os nomes dos professores 
avaliadores, com um campo para suas respectivas assinaturas, bem como um campo para que 
seja lançada a menção do aluno. Na parte superior devem ser indicados a instituição, o título 
Folha de Avaliação, o autor e o título do trabalho. Na parte inferior devem ser indicados o local e 
data (ver Anexo A). 
Sumário (ou Índice). É a listagem das principais divisões e subdivisões do trabalho, na 
mesma ordem em que são apresentadas na obra, indicando a primeira página na qual aquela 
seção se inicia. O Sumário é colocado no início do trabalho, mas é o último a ser escrito. 
Constam dele todos os elementos, textuais e pós-textuais, desde a Introdução até os Anexos. 
Resumo e Abstract. O Resumo deverá apresentar, em um único parágrafo, uma síntese 
do trabalho realizado, contendo de 150 a 250 palavras, para a APA (2010) e de 150 a 500 
palavras para a ABNT (2011). Abaixo do resumo devem ser indicadas três palavras-chave do 
trabalho, separadas por vírgula (APA, 2010) e por ponto (ABNT, 2011). Em relação ao 
espaçamento entre as linhas, ele deverá ser simples (APA, 2010) e 1,5 (ABNT, 2011) e a 
primeira não deverá ser recuada, como normalmente ocorre nos parágrafos normais. 
Para a elaboração do Resumo, sugere-se ao aluno que o faça quando todo o trabalho 
estiver terminado e procure redigir pelo menos uma frase para cada parte componente do mesmo, 
de modo a apresentar ao leitor uma ideia geral a respeito do trabalho desenvolvido. Lembre-se 
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que o resumo pode informar o leitor se ele deve ou não continuar a leitura de seu trabalho, 
portanto é importante que o resumo esteja bem escrito, seja claro e contenha todas as 
informações relevantes sobre o trabalho. 
Não apresente citações, referências, indicações de anexos, indicações de figuras ou 
tabelas, etc. no resumo. 
A elaboração do Abstract (tradução para língua inglesa) é facultativa. 
 
Elementos Textuais 
Em todo o texto de um trabalho científico a redação é formal ou impessoal, portanto 
deverá ser utilizada a terceira pessoa do singular, mesmo quando o autor estiver fazendo menção 
à suas próprias opiniões, motivos, percepções ou intenções. Neste caso, ele deverá referir-se a si 
próprio como o autor do trabalho.  Por  exemplo:  “os  motivos que conduziram o autor do presente 
trabalho à escolha do  tema...”. 
Por recomendação do professor-orientador, poder-se-á utilizar a primeira pessoa do 
singular ou plural ao invés da terceira do singular. 
Em relação à divisão dos elementos textuais em seções, as normas da APA (2010) e 
ABNT (2011) são diferentes. A Tabela 2 apresenta as divisões utilizadas por essas normalizações 
e indica seus respectivos conteúdos. 
A estrutura da Introdução é diferente de acordo com as normas da APA (2010) e ABNT 
(2011). Para a primeira a Introdução contém todos os aspectos teóricos relacionados ao trabalho 
enquanto que para a segunda ela funciona como uma apresentação do trabalho e seu 
aprofundamento será feito no Desenvolvimento. Dessa forma, observe a Tabela 2 que apresenta 
os conteúdos referentes à Introdução para as duas normalizações. 
O problema de pesquisa corresponde a uma lacuna ou questão que é encontrada pelo 
pesquisador, durante a revisão da literatura, e que carece de investigação. Refere-se, portanto, ao 
ponto de partida de todo e qualquer trabalho científico, uma vez que indica as possibilidades de 
construção e reconstrução do conhecimento. 
Segundo Salomon (1999), o problema de pesquisa pode ser formulado a partir de duas 
regras básicas: 
a) fazer a formulação sob a forma de pergunta ou proposição interrogativa; 
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b) fazê-la em função da contraposição ou simplesmente em contradição com o 
conhecimento anterior (o que já existe até a identificação do problema). 
 
Tabela 2 
Conteúdo da Introdução de acordo com as normas da APA e da ABNT. 
APA (2010) ABNT (2011) 
 
Introdução 
Tema e problema da pesquisa 
Estado da arte 
Descrições de pesquisas com seus respectivos resultados 
– relações entre elas 
Justificativa e Objetivo 
 
Método 
Participantes (Sujeitos, no caso de animais) – descrição 
detalhada dos participantes do estudo 
Material/Local/Ambiente/Instrumentos – descrição 
detalhada das condições físicas ou materiais utilizadas 
para a coleta de dados 
Procedimento – descrição detalhada da sequência de 
passos realizados na coleta dos dados 
Análise de Dados (utilizada em Projetos) – descrição de 
como se pretende analisar os dados que serão coletados 
Cronograma (utilizado em Projetos) – apresentado em 
formato de tabela com a indicação cronológica das 
tarefas que serão realizadas na execução da pesquisa
Resultados 
Apresentação da análise dos dados obtidos 
Utilização de Tabelas e Figuras 
 
Discussão 
Interpretação dos dados obtidos relacionando-os com os 
aspectos teóricos e outros trabalhos apresentados na 
Introdução 
Oportunidade para o autor apresentar suas conclusões 
Comentários sobre dificuldades encontradas na coleta 
Sugestões para estudos futuros 
 
Introdução 
Tipo ou área do trabalho 
Justificativa 
Objetivos (Geral e Específicos) 
Tema proposto e apresentação de seções ou capítulos do 
trabalho 
 
Desenvolvimento 
Fundamentação teórica ou revisão da literatura 
Estado da arte 
Apresentação da metodologia, inclusive podendo 
apresentar citações teóricas – apresentar descrições dos 
participantes, do material/local/instrumentos utilizados e 
do procedimento. 
Apresentação dos resultados – indicar a forma de 
análise dos dados, apresentar os dados obtidos podendo 
ser utilizadas formas gráficas de apresentação dos 
mesmos (Ilustrações) 
 
Conclusão 
Discussão dos resultados obtidos na pesquisa com apoio 
na literatura citada na Introdução 
Comentários pessoais do autor 
Sugestões para estudos futuros 
 
Salomon (1999) também salienta a necessidade de se definir o tema e o tópico de 
pesquisa, para se chegar ao problema, partindo-se de algo mais geral para algo mais específico, 
sendo que o tema diz respeito à designação do assunto sobre o qual se pretende discorrer. 
Tópico, por sua vez, especifica um aspecto ou parte desse assunto e o problema é a descrição 
mais específica e clara do que se deseja investigar. 
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Na literatura de Metodologia Científica, são facilmente encontradas explicações a 
respeito da definição do tema e do problema de pesquisa, sendo que os autores costumam omitir 
a etapa de definição do tópico de pesquisa. Sendo assim, apresentam-se, a seguir, exemplos de 
temas e problemas de pesquisa, que foram extraídos de tal literatura (exemplos de vários autores 
citados por Lakatos & Marconi, 1991, p. 126). 
 
Tema: o perfil da mãe que deixa o filho recém-nascido para adoção. 
Problema: quais condições exercem mais influência na decisão das mães em dar o filho 
recém-nascido para adoção? 
 
Tema: a família carente e sua influência na origem da marginalização social. 
Problema: o grau de organização interna da família carente influi na conduta 
(marginalização) do menor? 
 
Tema: a necessidade da informação ocupacional na escolha da profissão. 
Problema: a orientação profissional dada, no curso de segundo grau, influi na segurança 
(certeza) em relação à escolha do curso universitário? 
 
A justificativa diz respeito ao grau de importância do trabalho, isto é, à relevância 
científica do problema de pesquisa a ser investigado. Os objetivos do trabalho devem indicar, de 
forma clara e precisa, o que o autor pretende fazer, visando à resolução do problema de pesquisa. 
O objetivo geral corresponde ao propósito final do pesquisador, ou seja, àquilo que ele almeja 
alcançar, após a realização de todas as etapas que compõem o trabalho. Os objetivos específicos, 
por sua vez, estão relacionados a cada uma dessas etapas, indicando os passos a serem seguidos 
do início ao fim do trabalho. Os trabalhos realizados dentro das normas da APA (2010) 
costumam apresentar o objetivo em uma frase, sem separações entre geral e específico. 
As seções Introdução, Resultados e Discussão para a APA (2010) e Desenvolvimento 
para a ABNT (2011) podem ser subdivididas em subtítulos ou capítulos de acordo com a 
organização que o autor considerar mais clara e fácil para seu trabalho. 
 
Adriana Gebrim
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Elementos Pós-textuais 
Apêndices. São documentos elaborados pelo próprio autor do trabalho, complementando 
seu raciocínio, sem prejudicar o desenvolvimento da monografia. Por exemplo: tabelas, quadros 
gráficos, roteiros de entrevista, questionários, etc. Eles devem ser organizados em ordem de 
ocorrência no texto e sequenciados com letras maiúsculas (ex.: APÊNDICE A, APÊNDICE B, 
etc.). 
Anexos. São os documentos que complementam e ilustram o raciocínio do autor do texto, 
mas que não foram elaborados por ele. Por exemplo: tabelas estatísticas, fotografias, etc. Eles 
também devem ser organizados em ordem de ocorrência no texto e sequenciados com letras 
maiúsculas (ex.: ANEXO A, ANEXO B, etc.). 
Referências. Correspondem à relação das fontes primárias do texto (fontes consultadas), 
que foram citadas pelo autor do trabalho (livros, capítulos de livros, artigos, homepages, etc.). As 
fontes secundárias, que são as fontes citadas pelos autores consultados, não deverão constar das 
Referências. Embora a quantidade de material bibliográfico disponível dependa do tema a ser 
desenvolvido, recomenda-se que sejam consultadas, no mínimo, 10 fontes, considerando-se 
autores clássicos (independente do ano de publicação da obra) e contemporâneos (que 
produziram algum conhecimento sobre o assunto, nos últimos 5 anos). 
Se o autor optar pelas normas da ABNT (2011) e julgar conveniente referenciar material 
bibliográfico não citado no texto, isto deverá ser feito em sequência às Referências, sob o título 
de Bibliografia Recomendada. 
 
Orientações das Normas da APA (2010) 
 
As normas apresentadas neste manual referem-se à mais recente publicação da American 
Psychology Association, em sua 6ª edição. As informações contidas neste manual dizem respeito 
àquelas mais comumente utilizadas pelos autores. No caso de não haver a norma para alguma 
dúvida específica, indicamos a consulta ao manual da APA original. 
 
Títulos 
O título do trabalho deve conter no máximo 12 palavras, apresentando de forma clara a 
que se refere o presente trabalho. Vale lembrar que é a partir do título que os leitores entrarão em 
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contato com o seu trabalho, portanto ele deve ser informativo e, se possível, atrativo. Um título 
que esclarece ao leitor sobre o principal objetivo do trabalho facilita um levantamento 
bibliográfico de trabalhos indexados. Os títulos, em geral, são escritos com as iniciais 
maiúsculas. A APA (2010) não utiliza caixa alta (todas as letras maiúsculas). Outro lembrete 
importante: não utilize ponto final no título (exceto em casos de subtítulos em quatro níveis, 
como descrito abaixo). 
Os trabalhos que seguem as normas da APA usam de um a cinco níveis de títulos, 
dependendo do número de seções subordinadas. Para a maioria dos artigos, três ou quatro níveis 
de títulos são suficientes. 
a) Três Níveis: 
Título Centralizado, em Negrito e em Maiúsculas e Minúsculas 
Título Alinhado à Esquerda, em Negrito e em Maiúsculas e Minúsculas 
Título recuado no parágrafo, em negrito e em letras minúsculas (somente a primeira 
letra é maiúscula), concluído com ponto final. 
 
Exemplo: 
O Conceito de Subjetividade para Skinner e Vigotski 
 
Definição de Subjetividade 
 
 Ponto de vista skinneriano. 
 
Ponto de vista vigotskiano. 
 
 
b) Quatro níveis: 
Título Centralizado, em Negrito e em Maiúsculas e Minúsculas 
Título Alinhado à Esquerda, em Negrito e em Maiúsculas e Minúsculas 
Título recuado no parágrafo, em negrito e em letras minúsculas (somente a primeira 
letra é maiúscula), concluído com ponto final. 
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Título recuado no parágrafo, em negrito e itálico, em letras minúsculas (somente a 
primeira letra é maiúscula, concluído com ponto final. 
 
Exemplo: 
 
O Conceito de Subjetividade para Skinner e Vigotski 
 
Definição de Subjetividade 
 
 Ponto de vista skinneriano. 
 Comportamentos encobertos e abertos. 
 
Ponto de vista vigotskiano. 
Internalização. 
 
Citações 
Citações diretas ou literais. As citações diretas são trechos literais de trabalhos 
anteriormente publicados incluídos no texto. É importante evitar citações literais,
mas no caso de 
fazê-las, sempre indique o sobrenome do autor, ano e página de onde foi retirada a citação. O 
Anexo B apresenta orientações adicionais sobre citações. 
No caso de citações de trechos que foram retirados da internet e que não há páginas 
visíveis, conte o número do parágrafo e cite indicando o sobrenome do autor, ano e parágrafo 
(por exemplo, Silva, 2012, para. 5). As citações podem ser curtas ou longas e devem ser 
elaboradas de maneiras particulares. 
1. Citações curtas: Citações com menos de 40 palavras devem ser incorporadas ao texto 
e colocadas entre aspas duplas. Por exemplo: “E se for possível proceder a uma 
análise funcional da situação na qual   o   comportamento   dito   ‘patológico’ se insere, 
chegar-se-á à conclusão de que aquele seria o único comportamento que poderia 
acontecer,  dadas  aquelas  contingências”  (Banaco,  1997,  p.  81). 
2. Citações longas: As citações com 40 palavras ou mais devem ser feitas em um bloco 
de linhas em espaço duplo sem aspas. Não use espaço simples. Use um recuo de 1,25 
18 
 
cm da margem esquerda sem o recuo adicional de abertura de parágrafo. Por 
exemplo: 
 O conceito de motivação tem um lugar central na psicologia e está relacionado à 
noção de causalidade do comportamento. O estudo da motivação tem se ocupado em 
identificar as variáveis das quais o comportamento é função, na tentativa de responder 
uma pergunta crucial: por que um organismo se comporta da maneira como o faz? A 
resposta para esta pergunta reflete uma diversidade encontrada na psicologia quanto à 
definição do seu objeto de estudo e da metodologia empregada para estudá-lo (Isidro-
Marinho, 2003, p. 1). 
 Citações indiretas. As citações indiretas são trechos de textos escritos pelo autor do 
trabalho interpretando ou referenciando as ideias de um ou mais autores. Não é adequado 
apresentar um texto que contenha partes do texto original, trocando-se apenas algumas palavras. 
Também não é adequado copiar trechos inteiros sem indicar a página, pois a forma correta seria 
uma citação literal. A indicação da referência pode vir no início da oração ou no seu final, como 
no exemplo: 
 
Segundo Catania (1999) comportamento pode ser definido como qualquer ação de 
um organismo em interação com seu ambiente. 
 
ou 
 
O comportamento pode ser definido como qualquer ação de um organismo em 
interação com seu ambiente (Catania, 1999). 
 
1. Citações de múltiplos trabalhos. Quando mais de um artigo ou trabalho é citado, as 
referências devem indicar os sobrenomes dos autores em ordem alfabética do 
primeiro autor e separadas por ponto e vírgula, como no exemplo (retirado de 
Canaan-Oliveira, 2003, p. 349): 
 Nas últimas décadas, a Análise Comportamental Aplicada tem sido alvo de frequentes 
discussões quanto aos seus objetivos e práticas, bem como sobre os tipos de atividades nas quais 
os analistas aplicados do comportamento devem ou não se envolver (Baer, Wolf & Risley, 1968; 
19 
 
Birnbrauer, 1979; Deitz, 1978; Hayes, 1998; Hayes, Rincover & Solnick, 1980; Johnston, 1996; 
Luna, 1997; Pierce & Epling, 1980; Poling, Picker & Grossett, 1981). 
2. Citações de vários trabalhos do mesmo autor. Se mais de um artigo é do mesmo 
autor citado, indique as datas dos dois artigos separandos-os por vírgula, como no 
exemplo (retirado de Zamignani & Andery, 2005, p. 117): 
 A escolha pela não utilização de punição é uma característica importante na prática de um 
analista do comportamento, como indicado pela adoção de procedimentos baseados em 
reforçamento positivo especialmente defendida por Skinner (1953/1993, 1968/1975, 1974/1992, 
1989/1995) e Sidman (1995). 
3. Citações de trabalhos do mesmo autor com mesma data. Quando dois ou mais 
trabalhos do mesmo autor são citados e eles têm a mesma data de publicação, indique 
o ano seguido de letras (a, b, c) de acordo com a ordem em que eles foram citados no 
seu trabalho. Lembre-se de listá-los nas Referências Bibliográficas também com as 
letras acompanhando a data. Por exemplo: Esses dados são confirmados por Silva 
(2002a, 2002b). 
4. Como fazer uma citação indireta. Os dois trechos abaixo são utilizados para 
exemplificar como uma citação indireta pode ser feita. O primeiro foi retirado do 
autor original (Skinner, 1953/1989) e o segundo de Hanna e Ribeiro (2005). Observe 
que a ideia do autor original está presente, mas o texto é escrito com as próprias 
palavras das autoras. 
 
Trecho de Skinner (1953/1993, p. 224) definindo autocontrole: 
Já  discutimos  o   comportamento  de   simplesmente   “fazer   alguma  outra   coisa”,  que   é   reforçado  
porque substitui o comportamento punível, mas há outras possibilidades. O organismo pode 
tornar a resposta punida menos provável alterando as variáveis das quais é função. Qualquer 
comportamento que consiga fazer isso será automaticamente reforçado. Denominamos 
autocontrole estes comportamentos. As consequências positivas e negativas geram duas 
respostas relacionadas uma à outra de modo especial: uma resposta, a controladora, afeta 
variáveis de maneira a mudar a probabilidade da outra, a controlada. A resposta controladora 
pode manipular qualquer das variáveis das quais a resposta controlada é função; portanto, há 
muitas formas diferentes de autocontrole. (Skinner, 1953/1993, p. 224). 
20 
 
 
Trecho de Hanna e Ribeiro (2005, p. 176) citando a definição de Skinner: 
O trabalho de tradução de termos mentalistas em interações comportamento-ambiente de 
Skinner incluiu o termo autocontrole. No livro Ciência e comportamento humano (Skinner, 
1953)   (...)   O   “controle   do   próprio   comportamento”   ocorre   quando   um   comportamento  
(autocontrole ou resposta controladora) tem como consequência a modificação de elementos de 
contingências que determinam comportamentos subsequentes (resposta controlada). Em geral, 
chamamos de autocontrole quando a resposta controladora deliberadamente é emitida para 
reduzir impulsos. 
 
 Citações secundárias. Ocorre quando o autor do trabalho faz uma citação de outra 
citação obtida em um material consultado, mas que não é a fonte original. Este tipo de citação 
deve ser evitado, pois elas indicam que o autor do trabalho não teve acesso aos autores originais 
de suas referências e tal informação pode não ser confiável, havendo a possibilidade de erro ou 
má interpretação da fonte que foi consultada. Uma vez utilizada tal forma de citação, é 
necessário utilizar a expressão citado por e indicar o sobrenome e ano dos autores originais e dos 
consultados, entretanto somente o material consultado é que deve ser listado nas Referências 
Bibliográficas. Veja o seguinte exemplo (note que o material consultado é de Baum e somente a 
referência dele é que será listada nas Referências Bibliográficas): 
Skinner (1969, citado por Baum, 1999) afirma que os eventos públicos e privados são de 
mesma natureza e possuem as mesmas propriedades. 
 
Referências 
As referências são elaboradas diferentemente para cada tipo de material bibliográfico 
consultado. Elas devem ser listadas em ordem alfabética com um recuo da segunda linha em 
diante de 1,0 cm. O espaçamento interlinear é duplo e não há necessidade de pular linhas entre as 
referências. Quando houver mais de um autor, seus nomes devem ser separados por vírgulas e, 
entre o penúltimo e último, pelo &. O nome Editora não precisa ser incluído (por exemplo: ao 
invés de Editora Martins Fontes, use apenas Martins Fontes). Nos exemplos abaixo observe 
todos os detalhes das normas para escrever as referências como pontos, parênteses, itálicos, letras 
maiúsculas, etc. 
21 
 
1. Livro: 
Sobrenome, Iniciais dos Nomes. (Ano). Titulo: Subtítulo (se houver). Cidade: Editora. 
 Skinner,
B. F. (2000). Ciência e comportamento humano. São Paulo: Martins Fontes. 
Skinner, B. F. (2000). Ciência e comportamento humano (R. Azzi & J. C. Todorov, 
Trads.). São Paulo: Martins Fontes. (Obra originalmente publicada em 1953). 
 
2. Capítulo de livro: 
Utilizada somente quando o capítulo que foi consultado se refere a um livro escrito por 
vários autores e organizado por um ou mais autores. Quando se tratar de um livro em que todos 
os capítulos são dos mesmos autores, fazer a referência seguindo a norma para livro. 
Sobrenome, Iniciais dos Nomes. (Ano). Título do capítulo. Em Iniciais dos Nomes e 
Sobrenome do organizador ou editor do livro (Org.), Titulo: Subtítulo (se houver) 
do livro (pp. indicar páginas). Cidade: Editora. 
Hanna, E. S., & Ribeiro, M. R. (2005). Autocontrole: Um caso especial de 
comportamento de escolha. Em J. Abreu-Rodrigues, & M. R. Ribeiro (Orgs.), 
Análise do comportamento – Pesquisa, teoria e aplicação (pp. 175-187). Porto 
Alegre: Artmed. 
Otero, V. R. L. (2000). Psicoterapia funciona? Em R. C. Wielenska (Org.), Sobre 
comportamento e cognição – Questionando e ampliando a teoria e as intervenções 
clínicas e em outros contextos (Vol. 6, pp. 152-155). Santo André: Arbytes. 
 
3. Artigo de periódico: 
Sobrenome, iniciais dos Nomes. (Ano). Título: Subtítulo (se houver) do artigo. Título da 
revista, volume (número), páginas. 
Canaan-Oliveira, S. (2003). Dimensão aplicada na análise do comportamento. 
Psicologia: Reflexão e Crítica, 16 (2), 349-354. 
 
4. Material digital online: 
Esse tipo de referência deve ser utilizada apenas em casos de material que é exclusivo da 
internet e que não se encaixa em outras categorias de referência, como livro ou artigo de 
22 
 
periódico. No caso de livros ou artigos que também são encontrados na internet é possível incluir 
a frase Retirado de <endereço eletrônico> após a referência completa dos mesmos. 
Sobrenome, Iniciais dos nomes. (Ano). Titulo: subtítulo (se houver). Retirado de 
<endereço eletrônico> 
Matos, P. (2012). O  “mito”  do  TDAH:  Como  entender  o  que  você  ouve  por  aí. Retirado de 
http://www.tdah.org.br/ 
 
5. Congresso: 
Sobrenome, Iniciais dos Nomes. (Ano, mês). Título do trabalho: Subtítulo (se houver). Em 
Número e Nome do Congresso, Cidade, Estado. (Se houver publicação) Título da 
publicação. Local: Editora. Descrição física. 
Albuquerque, L. C. (2000, setembro). Definições de regras. Em X Encontro da Associação 
Brasileira de Psicoterapia e Medicina Comportamental, Campinas, São Paulo. Anais 
do X Encontro da ABPMC. Campinas: ABPMC. CD-ROM. 
 
6. Monografia, Dissertação e Tese: 
Sobrenome, Iniciais dos Nomes. (Ano). Título: Subtítulo (se houver) (Tipo de Trabalho 
não publicado). Nome da Instituição, Cidade, Estado. 
Mousinho, L. (2004). Independência funcional entre mandos e tatos (Dissertação de 
Mestrado não publicada). Universidade de Brasília, Brasília, DF. 
 
Sobrenome, Iniciais dos Nomes. (Ano). Título: Subtítulo (se houver) (Tipo de Trabalho). 
Retirado de Nome da Base de Dados. 
Lôbo, D. F. V. (2012). Comportamento de escolha sob contingências de variação com 
diferentes custos da resposta (Dissertação de Mestrado). Retirado de 
repositorio.bce.unb.br/.../3/2012_DeboraFernandesVieiraLobo.pdf 
 
Tabelas 
 As tabelas são instrumentos eficientes e permitem ao autor/pesquisador apresentar uma 
grande quantidade de dados em espaços menores. Em geral, apresentam valores numéricos com 
os dados ordenados em linhas e colunas, facilitando comparações. Entretanto, o uso de tabelas 
23 
 
deve ser adequado para que problemas de inteligibilidade do texto, bem como de leiaute de 
página não comprometam o trabalho. As tabelas são numeradas com algarismos arábicos em 
sequência e devem ter um título (escrito em itálico) que indique o seu conteúdo. No texto a 
tabela deve ser indicada por seu número ao invés de escrever a tabela abaixo ou acima. Sempre 
que utilizar uma tabela, ela deve ser apresentada no texto (indicando seu número e seu conteúdo) 
e deve ser feita uma descrição geral dos dados, ou uma descrição dos dados relevantes contidos 
nela. Importante: o texto sobre a tabela não deve indicar ponto a ponto cada dado apresentado. 
Exemplo de tabela: 
 
Tabela 1 
Condições experimentais por participantes nas sessões de 1 a 4. A sigla LB corresponde à Linha 
de Base e Int à Intervenção. 
Participante Sessões 
1 2 3 4 
P1 
P2 
P3 
LB 
LB 
LB 
Int 
LB 
LB 
Int 
Int 
LB 
LB 
Int 
Int 
 
 
Figuras 
Figuras referem-se a qualquer tipo de ilustração. Podem ser gráficos, diagramas, 
fotografias, organogramas, desenhos ou outra forma de representação. No que se refere à 
apresentação de dados, uma figura oferece a visualização de um padrão geral de resultados, 
especialmente em casos de descrição de uma interação entre elementos. No entanto, as figuras 
podem exigir que o leitor estime valores, ao contrário das tabelas que apresentam valores exatos. 
As figuras devem seguir padrões de simplicidade, clareza e continuidade, tratando os dados de 
modo objetivo. O tipo de figura deve ser escolhido de acordo com a melhor forma de apresentar 
os dados obtidos e deve-se evitar o uso de cores que impeçam a visualização no caso de uma 
cópia em xerox, dessa forma é importante usar preto, branco e gradações de cinza. As figuras são 
numeradas com algarismos arábicos (em itálico) em sequência independente das tabelas e devem 
24 
 
ter um título que indique seu conteúdo. Da mesma forma que as tabelas, as figuras devem ser 
apresentadas no texto e deve ser feita uma descrição de seus dados. 
 
Exemplo de figura: 
 
 
Figura 1. Freqüência acumulada do comportamento de pressão à barra nas duas sessões de 
Intervalo Fixo  (FI)  1’. 
0
2
4
6
8
10
12
Praça de alimentação de
shopping
Sala de aula Biblioteca
Contexto
N
úm
er
o 
de
 a
ce
rto
s
P1
P2
P3
 
Figura 2. Número de acertos nas questões referentes ao texto lido em cada um dos contextos do 
experimento de atenção seletiva. 
 
 
25 
 
Orientações das Normas da ABNT (2011) 
 
Este manual apresenta as normas gerais para formatação de trabalhos científicos da 
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) em sua última edição (norma NBR 14.724, 
de abril de 2011). No caso de haver dúvidas sobre normas que não constem deste manual, 
indicamos que seja consultado o documento original da ABNT. 
 
Títulos 
 O título do trabalho deve ser escrito na Capa centralizado, em caixa alta (todas as letras 
em maiúsculo) e em negrito. Os títulos de seções primárias (por exemplo, Sumário, Introdução, 
Desenvolvimento, etc.) devem ser escritos em uma nova página, em caixa alta, centralizados e 
em negrito. Os títulos de seções secundárias (subtítulos) permanecem na mesma página, 
alinhados à esquerda e em negrito. Estes devem ser numerados com algarismos arábicos e deve-
se pular uma linha entre o título e o texto e entre o texto e o título. Quando o subtítulo for 
numerado com um algarismo, colocá-lo em caixa alta. Quando for uma subdivisão do subtítulo 
(1.1, 1.2, etc.) escrevê-lo com apenas as iniciais maiúsculas, como no exemplo a seguir: 
 
 
1 HISTÓRICO 
 
 Texto texto texto texto ... 
 
1.1 Década de 1920 – Início do Movimento 
 
Texto texto texto texto ... 
 
1.2 Década de 1950 – Segunda Fase 
 
 
Citações 
As citações devem ser feitas de acordo com três tipos básicos: (a) citações textuais ou 
diretas, (b) citações livres ou indiretas e (c) citações de citações. Ao longo do texto, o autor 
26 
 
deverá mencionar todas as informações colhidas em outras fontes, ou seja, deverá fazer as 
devidas citações dos autores consultados, indicando
o último sobrenome do autor e o ano de 
publicação da primeira edição da obra ou (se for o caso) o nome completo do responsável pelo 
evento (aula, palestra, seminário, mesa redonda, etc.) em que a informação foi obtida. Trata-se de 
uma questão ética extremamente importante, que não pode ser negligenciada. As citações podem 
ser feitas por meio de transcrição literal ou paráfrase e podem referir-se a fontes escritas ou orais. 
No Anexo B há orientações adicionais sobre citações e fichamentos para trabalhos científicos. 
 
1. Citações textuais ou diretas. Correspondem a uma cópia exata de um outro texto ou 
fala (leis, decretos, regulamentos, fórmulas científicas, palavras, frases ou parágrafos) de outro 
autor. Neste caso, o trecho deverá ser transcrito entre aspas duplas, indicando-se a(s) página(s) 
em que foi localizado, além da indicação do sobrenome do autor e do ano. A citação pode vir em 
itálico opcionalmente. A indicação do autor original pode vir tanto antes da citação (apenas com 
a inicial maiúscula) quanto depois (em caixa alta), como no exemplo a seguir: 
 
Segundo   Spector   (2002,   p.   249),   “a   satisfação   no   trabalho   é   a   variável   mais  
freqüentemente  estudada  pela  Psicologia  Organizacional”. 
 
ou 
 
 Ainda é importante mencionar   que   “a   satisfação   no   trabalho   é   a   variável   mais  
freqüentemente  estudada  pela  Psicologia  Organizacional”  (SPECTOR,  2002,  p.  249). 
 
Ainda em relação às citações diretas, há que se considerar o tamanho do trecho copiado, 
que irá determinar a sua localização no texto. Citações contendo até 3 linhas poderão ser 
incorporadas ao parágrafo, ao passo que as citações maiores de 3 linhas deverão figurar abaixo 
do texto, em parágrafo recuado (4 cm) em relação à margem esquerda, não deverá apresentar 
aspas, a letra deve ser tamanho 10 em espaço simples, e deve-se pular uma linha antes e depois 
da citação. Recomenda-se, no entanto, que o aluno evite esse tipo de citação, a não ser que o 
trecho copiado seja bastante valioso e que não valha a pena reescrevê-lo com outras palavras 
(paráfrase). Veja um exemplo a seguir: 
27 
 
No que se refere ao diagnóstico, investigação, prevenção e solução da problemática 
vocacional, Bohoslavsky (1979) enfatiza que: 
 
(...) os procedimentos que tendem a prevenir e/ou resolver os fatores implicados no que 
se   pode   chamar   ‘processo   de   orientação   frente   à   situação   de   escolha’   não   são   da  
competência exclusiva do psicólogo, mas, em muitos casos, trabalhos de equipe, em 
que o pedagogo, o sociólogo, o professor secundário, etc., são chamados a 
desempenhar um importante papel (p. 28). 
 
 
As citações diretas que forem incluídas em notas de rodapé ou de fim de texto sempre 
deverão ser apresentadas entre aspas duplas, independentes de suas extensões. 
 
2. Citações livres ou indiretas. Correspondem a trechos que não são transcritos 
diretamente, mas são reescritos, mantendo-se a ideia original. Devem ser acompanhadas da 
citação do autor e da obra consultada, a fim de dar crédito a quem é de direito, evitando-se o 
plágio. Neste caso, a indicação da página é opcional. Veja no exemplo a seguir como pode ser 
feita uma citação indireta: 
 
Trecho de Moreno (1975, p. 175) definindo espontâneo: 
O  termo  “espontâneo”  é  frequentemente usado para descrever indivíduos cujo controle de suas 
ações está diminuído. Entretanto, esse  emprego  do  termo  “espontâneo”  não  está  de  acordo  com  
a etimologia da palavra, que, (...), deriva do latim sponte,   “de   livre   vontade”.   (...)   O  
aquecimento preparatório de um estado espontâneo tem em mira padrões de conduta mais ou 
menos altamente organizados. A conduta desordenada e os acessos emocionais, que decorrem 
de ações impulsivas, estão longe de constituir desideratos do trabalho da espontaneidade. 
Pertencem ao domínio da patologia da espontaneidade (MORENO, 1975, p. 175). 
 
Trecho citando a definição de Moreno: 
Moreno (1975) considera que o termo espontâneo costuma ser usado no senso comum 
para designar o comportamento de indivíduos que exercem pouco controle sobre as próprias 
emoções, sendo que, conforme a etimologia da palavra, que deriva do latim sponte, de livre 
vontade, ser espontâneo, segundo o autor, implica em padrões de conduta adequados e não a 
28 
 
condutas desordenadas e acessos emocionais que, por sua vez, pertencem ao domínio da 
patologia da espontaneidade. 
 
A citação de trabalhos com dois ou três autores deve indicar a ordem dos autores 
separando os sobrenomes por ponto e vírgula (por exemplo: SILVA; MATOS; ANDRADE, 
2010 – citação fictícia). Em trabalhos com mais de três autores, a citação inclui apenas o 
sobrenome do primeiro autor e a expressão e outros no texto ou et al nos parênteses. Veja o 
exemplo a seguir (com citações fictícias): 
 
Santos e outros (2007) afirmaram que a nova ordem econômica apresenta instabilidade. 
 
ou 
 
A nova ordem econômica apresenta instabilidade (SANTOS et al, 2007). 
 
Em citações de mesmo autor e mesma data de publicação deve-se indicar letras 
minúsculas em ordem alfabética junto à data (por exemplo, MARTINS, 2003a, 2003b – citações 
fictícias). 
 
3. Citações de citações ou fonte secundária. Ocorre quando é feita uma citação de uma 
obra consultada, cujo original não se teve acesso. É um tipo de citação que deve ser evitada, 
tendo em vista que seu texto se baseará em informações que podem ter sido deturpadas do 
original. Deverão ser adotados os seguintes procedimentos: indicar o sobrenome do autor da obra 
que foi citada, o ano de publicação da obra e, em seguida, a expressão apud, que significa citado 
por, conforme, segundo e os mesmos dados da obra consultada. O apud deve ser utilizado 
somente dentro de parênteses. Se o autor citado for mencionado no texto, utiliza-se citado por. 
Veja o exemplo a seguir: 
 
A parcimônia é o elemento principal do modelo teórico sobre equipes no trabalho, 
proposto por Guzzo e Shea (1992, apud ALBUQUERQUE; PUENTE-PALÁCIOS, 2004). 
 
29 
 
ou 
 
Guzzo e Shea (1992) citados por Albuquerque e Puente-Palácios (2004) propuseram um 
modelo teórico sobre equipes no trabalho cujo elemento principal é a parcimônia. 
 
Apenas o texto consultado (no caso do exemplo, Albuquerque e Puente-Palácios, 2004) é 
que será listado nas Referências. Opcionalmente, pode-se colocar a referência completa do texto 
original em nota de rodapé. 
A primeira citação de uma obra deve ser completa (último sobrenome do autor, ano). As 
citações subseqüentes da mesma obra, entretanto, podem ser apresentadas de forma abreviada, 
desde que não haja citações intercaladas de outras obras do mesmo autor. Na indicação de tais 
citações, podem-se utilizar os termos segundo (ou conforme, para, de acordo, etc.) o autor ou as 
seguintes expressões latinas em caso de sistema numérico de chamada: 
a) ibidem ou ibid.– na mesma obra; 
b) idem ou id. – igual ao anterior; 
c) opus citatum ou op.cit. – obra citada; 
d) sequentia ou seq. – seguinte ou que se segue 
As citações podem seguir dois sistemas de chamada: (a) sistema autor-data (alfabético) e 
(b) sistema numérico. O sistema alfabético é exemplificado anteriormente e sua utilização é 
recomendada para as citações textuais. O sistema numérico, por outro lado, deve ser utilizado 
para notas de rodapé explicativas e deve ser indicado por número seqüencial sobrescrito ao final 
da citação. Por exemplo: 
A aprendizagem é um processo inerente ao ser humano1. 
 
Referências 
A elaboração de referências deve seguir os critérios de inclusão de elementos obrigatórios 
e opcionais. Tais elementos variam de acordo com o tipo de documento. Os elementos 
obrigatórios
são: (a) autor, (b) título e subtítulo, (c) edição, (d) local, (e) editora e (f) ano de 
publicação. Os elementos opcionais são: (a) tradutor, (b) título original, se for uma obra 
traduzida, (c) número de páginas (livros e folhetos) e (d) série e coleção. O título 
REFERÊNCIAS vem centralizado, em caixa e em negrito no início de uma nova página. As 
30 
 
referências dos textos devem ser escritas em ordem alfabética, em espaço simples, alinhadas à 
esquerda e pulando uma linha entre uma e outra. Os títulos são em negrito. Quando houver mais 
dois ou três autores, os nomes devem ser separados por ponto e vírgula. No caso de haver mais 
de três autores, colocar o primeiro autor seguido por et al. 
 
1. Livro: 
SOBRENOME, Nome completo. Título: Subtítulo (se houver). Edição (se houver). 
Cidade: Editora, Ano. 
DANCEY, Christine; REIDY, John. Estatística sem matemática para psicologia – 
Usando SPSS para Windows. Porto Alegre: Artmed, 2006. 
SKINNER, Burrhus Frederic. Ciência e comportamento humano. 8. ed. São Paulo: 
Martins Fontes, 1993. 420 p. 
 
2. Capítulo de Livro: 
SOBRENOME, Nome completo. Título do capítulo. In: SOBRENOME, Nome 
completo (organizador ou editor do livro). Título: Subtítulo (se houver) do livro. 
Edição (se houver). Cidade: Editora, Ano, Páginas. 
BASTOS, Antonio Virgílio Bittencourt. Cognição nas organizações de trabalho. In: 
ZANELLI, José Carlos; BORGES-ANDRADE, Jairo Eduardo; BASTOS, Antonio 
Virgílio Bittencourt (Orgs.). Psicologia, organizações e trabalho no Brasil. Porto 
Alegre: Artmed, 2004. Cap. 5, p. 177-206. 
 
3. Artigo de Periódico: 
SOBRENOME, Nome completo. Título: Subtítulo (se houver) do artigo. Título da 
revista, local de publicação, volume, número, páginas, mês abreviado e ano. 
CARDOSO, Cláudia Lins. A inserção do psicólogo no Programa Saúde da Família. 
Psicologia: Ciência e Profissão, Brasília, v. 22, n. 1, p. 2-9, mar 2002. 
 
3. Material Digital Retirado da Internet: 
Devem ser incluídos todos os elementos essenciais das referências de livros, artigos, 
congressos, teses, etc. incluindo o endereço eletrônico e a data de acesso. 
31 
 
SOBRENOME, Nome completo. Título: Subtítulo (se houver). Disponível em: 
<endereço eletrônico>. Acesso em: dia mês abreviado. ano. 
BALLONE, Geraldo José. Codependência. Disponível em: 
<http://www.psiqweb.med.br>. Acesso em: 10 jul. 2006. 
 
5. Congresso: 
SOBRENOME, Nome completo. Título do trabalho: subtítulo (se houver). In: NOME 
DO CONGRESSO, número, ano, cidade. Título da publicação. Local: Editora, ano. 
Páginas (ou descrição física). 
ALBUQUERQUE, Luiz Carlos. Definições de regras. In: X ENCONTRO DA ABPMC, 
2000, Campinas. Anais do X Encontro da ABPMC. Campinas: ABPMC, 2000. CD-
ROM. 
 
6. Dissertação e Tese: 
SOBRENOME, Nome completo. Título: Subtítulo (se houver). Ano. Descrição física 
(número de páginas). Tipo de Trabalho (Grau) – Instituição, Local. 
MOUSINHO, Liana. Independência funcional entre mandos e tatos. 2004. 60f. 
Dissertação (Mestrado). Universidade de Brasília, Programa de Pós-Graduação em 
Psicologia, Brasília. 
 
Tabelas e Quadros 
 As tabelas e quadros são elementos gráficos utilizados para resumir informações ou 
apresentar dados. As tabelas são utilizadas para apresentar dados numéricos ou estatísticos 
enquanto os quadros são utilizados para apresentar dados textuais. Tanto tabelas quanto quadros 
devem estar localizados próximos ao texto que os refere e ser numerados com algarismos 
arábicos (numeração independente para cada tipo) seguido de um título breve e explicativo sobre 
o que eles contêm. O título é colocado acima da tabela ou quadro e deve ser centralizado e em 
negrito. Abaixo da tabela ou quadro deve ser indicada a fonte da qual se obteve as informações 
apresentadas no mesmo (ela é escrita em letra tamanho 10). No caso de o elemento ser maior que 
a página, ele deve ser dividido em duas ou mais partes com o termo (continua) ou (continuação) 
em sua parte superior. A tabela é aberta nas laterais e sem espaços horizontais entre uma linha e 
32 
 
outra, exceto entre o cabeçalho e o corpo da tabela. Os quadros são fechados nas laterais e 
podem conter espaços horizontais e verticais, bem como linhas horizontais e verticais. 
 
Quadro 1 – Concepções de mente 
Mente cartesiana Mente cognitivista 
Entidade interna responsável pela razão, que 
apresenta forças intrapsíquicas sobre o corpo. 
É vista como armazenadora de sensações. 
A mente produz representações mentais do 
mundo, que por sua vez, produzem o 
comportamento do indivíduo. 
É vista como o software na metáfora do 
computador. 
Fonte: BASTOS (2004). Adaptado. 
 
Ilustrações 
 
Figura 3 – Continuum mecanicista-orgânico. 
 
 
 
Fonte: LOYOLA et al (2004). Adaptado. 
 
 
 
33 
 
As ilustrações podem ser figuras, desenhos, gráficos, fluxogramas, diagramas, planta, 
imagem, entre outros. Elas devem ter um título, em negrito, na parte superior, indicando o tipo 
de ilustração com a numeração correspondente na ordem de apresentação (por exemplo, Gráfico 
1 – Título). A ilustração deve ser localizada o mais próximo possível do texto que a refere e as 
fontes dos dados apresentados deve ser indicada abaixo da mesma, em letra tamanho 10. Evite 
utilizar cores, exceto preto, branco e gradações de cinza, para não haver problemas na 
visualização da figura no caso de cópia em xerox. 
 
Orientações para Apresentações Orais 
 
Contexto da Apresentação 
Em uma apresentação oral de um trabalho científico, o apresentador deve atentar para sua 
audiência, pois o vocabulário e o nível de dificuldade da apresentação deverão ser apropriados à 
mesma. A audiência pode variar, podendo ser colegas de uma disciplina, professores ou 
especialistas de uma determinada área de investigação em uma banca de avaliação, participantes 
de um congresso (especializado, geral, outra área) ou mesmo uma comunidade leiga. 
Outro aspecto que dever ser levado em consideração é o funcionamento da sessão de 
apresentação. O apresentador deve se informar sobre como é o local da apresentação (sala de 
aula pequena, sala de aula grande, auditório, espaço aberto, sala de videoconferência, entre 
outros). Deve se informar também sobre qual é o material disponível para a apresentação (quadro 
branco e pincel, retroprojetor, tela com projetor data show, apontador a laser, flip chart, 
microfone, aparelho de som, entre outros). 
Em relação ao tempo para a apresentação oral, ele poderá variar de acordo com o 
contexto, mas é imprescindível que o apresentador respeite os limites de tempo, organizando-se 
de forma a utilizá-lo completamente, sem ultrapassá-lo. É importante salientar que em algumas 
avaliações, um dos critérios refere-se à utilização adequada do tempo. São possíveis as seguintes 
situações: 
a) Sala de aula – tempo limitado pelo professor, podendo variar de 10 min ao tempo 
total da aula, 1 h 40 min. 
b) Congresso/Simpósio/Encontro – entre 15 e 20 min para sessões coordenadas e mesas 
redondas e entre 1 e 2 h para palestras e conferências. 
34 
 
c) Defesa para banca – de 15 a 20 min para monografias, de 25 a 50 min para 
dissertações e teses. 
 
Estrutura da Apresentação 
A estrutura da apresentação deve seguir a mesma estrutura do trabalho escrito, porém o 
apresentador deve resumir as informações mantendo apenas aquelas que são relevantes para a 
compreensão do trabalho. O professor ou orientador poderá auxiliar o aluno a tomar a decisão 
sobre tais informações, entretanto em seguida há algumas sugestões: 
a) Estudo/Artigo de pesquisa: 
• Título, autores, afiliação (quando se tratar de um trabalho sendo apresentado fora 
da instituição na qual foi realizado), financiamento (se houver)
• Introdução com objetivo (conceitos principais e objetivo ao final) 
• Metodologia utilizada (participantes, material, local, procedimento) 
• Resultados (principais resultados com apoio de tabelas e figuras) 
• Discussão/Conclusão (relação entre seus dados e a teoria) 
 
b) Estudo/Artigo teórico: 
• Título, autores, afiliação (quando se tratar de um trabalho sendo apresentado fora 
da instituição na qual foi realizado), financiamento (se houver) 
• Contextualização do problema (estado da arte) 
• Objetivos 
• Desenvolvimento dos principais argumentos 
• Conclusões 
 
Uso de Material Visual – Recursos do Power Point® 
As apresentações podem ser apoiadas por slides, confeccionados a partir dos recursos do 
Power Point®. É importante lembrar que o recurso visual não pode ser mais interessante do que o 
que o conteúdo do trabalho, ele é na verdade apenas um apoio para a apresentação. Mantenha o 
padrão definido pelo programa em termos de fonte, margens, cores, etc. Há diversas opções de 
Design disponíveis no programa original e outras na internet que podem ser baixadas. Abaixo 
35 
 
estão algumas especificações que devem ser respeitadas no tocante a forma, conteúdo e 
preparação para a apresentação: 
x Use o título do slide em fonte tamanho 40 a 60; 
x Use o texto de corpo do slide em fonte tamanho 24 a 32; 
x Nunca use fonte menor que tamanho 14; 
x Os títulos devem sempre iniciar com letra maiúscula; 
x Use cores contrastantes em relação ao fundo e o texto (por exemplo, fundo escuro 
com letras claras ou fundo claro com letras escuras). Se for feita alguma 
modificação das cores padrões de letras ou fundo, mantenha a mesma modificação 
em todos os slides; 
x Evite excesso de negrito, itálico, sublinhado – o  texto  deve  ser  “limpo” para não 
cansar a audiência; 
x Evite o uso de abreviações e siglas que não sejam conhecidas da audiência e ao 
utilizá-las, identifique-as na primeira citação; 
x Identifique a fonte (citação) de ideias e quadros, livros, instrumentos, etc.; 
x Evite o excesso de informações e ilustrações em um slide. O texto deve ser 
conciso e claro; 
x O uso de figuras, tabelas e quadros pode tornar a apresentação mais clara e 
dinâmica – organize esses elementos utilizando os recursos do programa e os 
identifique, incluindo numeração e título; 
x Quando um elemento pronto for inserido, verifique se o tamanho das letras e a 
legibilidade estão adequados; 
x Ao utilizar recursos gráficos como desenhos, fotos, entre outros, utilize sempre o 
mesmo tipo (por exemplo, somente fotos em preto e branco, ou somente desenhos 
infantis); 
x Simplifique! Em comunicações científicas o ideal é ser parcimonioso – evite 
excessos de efeitos, figuras e texto (não há necessidade de colocar tudo o que tem 
a dizer nos slides, especialmente porque o papel do apresentador não é apenas ler 
o slide, mas ampliar e explicar a ideia apresentada e a audiência lê mais rápido em 
voz baixa e perde a atenção na fala do apresentador); 
36 
 
x Antes da apresentação sempre verifique os slides e corrija os erros. Estude e 
ensaie (simule a apresentação controlando o tempo, utilizando-se de gestos, fique 
em pé); 
x Faça contato visual com a audiência, não fique de costas e siga a sequência 
apresentada no slide de forma que as pessoas possam acompanhá-lo; 
x Não seja prolixo! Falar excessivamente pode deixar a audiência cansada. Controle 
o tempo, calculando, em média, 1 minuto por slide. Numere os slides para facilitar 
seu controle de tempo; 
x Use roupas adequadas (evite decotes, roupas apertadas, chinelos, excesso de 
brilho, barriga de fora, etc.); 
x Chegue ao local com alguns minutos de antecedência e leve uma cópia de sua 
apresentação; 
x Verifique o equipamento; 
x Mantenha um copo com água à sua disposição; 
x Respire e fale pausadamente; 
x Cumprimente a plateia e bom trabalho! 
 
Para a apresentação de painéis, também devem ser utilizados os recursos do Power Point® 
definindo o tamanho da página em 1,0 m x 0,80 m. No Anexo C há um exemplo de painel. 
37 
 
Referências 
 
Albuquerque, F. J. B., & Puente-Palácios, K. E. (2004). Grupos e equipes de trabalho nas 
organizações. Em J. C. Zanelli, J. E. Borges-Andrade, & A. V. B. Bastos (Orgs.), 
Psicologia, organizações e trabalho no Brasil (pp. 357-379). Porto Alegre: Artmed. 
Albuquerque, L. C. (2000, setembro). Definições de regras. Em X Encontro da Associação 
Brasileira de Psicoterapia e Medicina Comportamental, Campinas, São Paulo. Anais do X 
Encontro da ABPMC. Campinas: ABPMC. CD-ROM. 
APA. (2010). Publication manual of the American Psychological Association. Washington, DC: 
APA. 
Ballone, G. J. Codependência. Disponível em: PsiqWeb, www.psiqweb.med.br. Acesso em 10 
jul. 2006. 
Bastos, A. V. B. (2004). Cognição nas organizações de trabalho. Em J. C. Zanelli, J. E. Borges-
Andrade, & A. V. B. Bastos (Orgs.), Psicologia, organizações e trabalho no Brasil (pp. 
177-206). Porto Alegre: Artmed. 
Baum, W. M. (1999). Compreender o Behaviorismo: Ciência, comportamento e cultura. Porto 
Alegre: Artmed. 
Bohoslavsky, R. (1979). Orientação vocacional. São Paulo: Martins Fontes. 
Brito, G. N. O., & Azevedo, L. C. (2003). Avaliação Laboratorial. Em F. B. Assumpção Jr., & E. 
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Paulo: Atheneu. 
Canaan-Oliveira, S. (2003). Dimensão aplicada na análise do comportamento. Psicologia: 
Reflexão e Crítica, 16 (2), 349-354. 
Cardoso, C. L. (2002). A Inserção do psicólogo no Programa Saúde da Família. Psicologia: 
Ciência e Profissão, 22 (1), 2-9. 
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Artmed. 
Dancey, C., & Reidy, J. (2006). Estatística sem matemática para psicologia – Usando SPSS 
para Windows. Porto Alegre: Artmed. 
38 
 
Hanna, E. S., & Ribeiro, M. R. (2005). Autocontrole: Um caso especial de comportamento de 
escolha. Em J. Abreu-Rodrigues, & M. R. Ribeiro (Orgs.), Análise do comportamento – 
Pesquisa, teoria e aplicação (pp. 175-187). Porto Alegre: Artmed. 
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escolha. Em J. Abreu-Rodrigues, & M. R. Ribeiro (Orgs.), Análise do comportamento – 
Pesquisa, teoria e aplicação (pp. 175-187). Porto Alegre: Artmed. 
Isidro-Marinho, G. (2003). Influências da operação estabelecedora sobre o comportamento de 
risco. (Dissertação de Mestrado não publicada). Universidade de Brasília, Brasília. 
Lakatos, E. M., & Marconi, M. A. (1991). Metodologia Científica. São Paulo: Atlas. 
Lôbo, D. F. V. (2012). Comportamento de escolha sob contingências de variação com diferentes 
custos da resposta (Dissertação de Mestrado). Retirado de 
repositorio.bce.unb.br/.../3/2012_DeboraFernandesVieiraLobo.pdf 
Matos, P. (2012). O   “mito”   do   TDAH:   Como   entender   o   que   você   ouve   por   aí. Retirado de 
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Moreno, J. L. (1975). Psicodrama. São Paulo: Cultrix. 
Mousinho, L. (2004). Independência funcional entre mandos e tatos (Dissertação de Mestrado 
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Otero, V. R. L. (2000). Psicoterapia funciona? Em R. C. Wielenska (Org.), Sobre 
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e em outros contextos (Vol. 6, pp. 152-155). Santo André: Arbytes. 
Salomon, D. V. (1999). Como fazer uma monografia. São Paulo: Martins Fontes. 
Skinner, B. F. (2000). Ciência e comportamento humano (R. Azzi & J. C. Todorov, Trads.). São 
Paulo: Martins Fontes. (Obra originalmente publicada em 1953). 
Spector, P. E. (2002). Psicologia nas organizações. São Paulo: Saraiva. 
39 
 
Anexo A – Modelos 
 
Capa Folha de Rosto 
 
 
 
Folha
de Avaliação 
 
 
40 
 
Anexo B – Fichamento 
 
METODOLOGIA DE LEITURA E REDAÇÃO CIENTÍFICA 
 
Tatiana Lionço 
 
Também   conhecida   como   “fichamento”,   a   metodologia de leitura/redação evita plágio e permite 
processualidade e continuidade na redação científica. O fichamento deve conter todas as informações 
relevantes extraídas da leitura de um texto científico e que serão utilizadas na produção do texto de 
autoria do/a aluno/a garantindo qualidade e coerência com as normas de redação científicas. 
 
Formato sugerido para fichamento de textos lidos: 
 
CABEÇALHO = referência completa do texto lido. Muitas vezes se lê material de biblioteca e quando 
não se registra a referência completa corre-se o risco de não poder utilizar argumentos extraídos do 
material, como é o caso quando não mais se acessa o livro e/ou periódico estudado. Todo fichamento de 
material bibliográfico deve iniciar com um cabeçalho que consiste na referência completa do texto. 
 
NOTAS DURANTE A LEITURA = não se recomenda a leitura sem a tomada de notas concomitante à 
atividade de ler. Muitos pensamentos despertados no/a leitor/a durante a leitura são irrecuperáveis 
posteriormente. Ainda, a memória do conteúdo, quando não se registra sistematicamente os argumentos 
lidos e/ou pensados pelo/a leitor/a, não discrimina argumentos do/a autor/a e do/a leitor/a, incorrendo em 
erros na redação científica. 
 
SISTEMATIZAÇÃO DAS NOTAS DURANTE A LEITURA = é fundamental que o/a leitor/a tenha 
controle sobre o registro de anotações durante a leitura. Posteriormente, não poderá ter dúvidas quanto à 
autoria do pensamento, se a citação é literal ou parafraseada e se é pensamento do/a leitor/a a partir do 
texto mas que não se encontra entre os argumentos do material estudado. Sugere-se adotar três 
modalidades de registro distintas: 
 
(1) citação literal. É a forma de anotação menos recomendada. Cabe apenas quando se trata de 
definições conceituais ou posições paradigmáticas do/a autor/a estudado/a de modo que não seria 
pertinente enviesar o argumento. O registro literal do pensamento do/a autor/a também cabe 
quando o/a leitor/a não está ainda seguro do seu sentido e precisa amadurecer o pensamento para 
ter compreensão sobre a tese do/a autor/a. Quando se registra uma citação literal cabe o cuidado 
de escrever cuidadosamente todas as palavras e pontuação. Para citação literal durante as notas de 
leitura cabe sinalização de aspas e sempre o registro da página em que a(s) frase(s) aparece no 
texto estudado. Na redação do texto de autoria do/a aluno/a, este/a deverá citar autor, ano e 
página e atentar para as normas de redação (ABNT ou APA) . 
(2) paráfrase. É a forma de anotação mais recomendada. Trata-se de escrever com as próprias 
palavras o argumento do/a autor/a. Na maior parte das vezes a paráfrase serve para sintetizar 
diversos argumentos desenvolvidos no texto lido em um ou poucos parágrafos que permitam 
resgatar a densidade da obra a ser citada. Parafrasear é apropriar-se do conteúdo lido em uma 
redação  diferente  daquela  do  autor  que  se  estudou,  ou  seja,  não  é  suficiente  trocar  “no  entanto”  
por   “entretanto”   para   parafrasear   corretamente.   Na   redação   do   texto   de   autoria   do/a   aluno/a,  
sempre que recuperar a paráfrase de algum/a autor/a lido este deverá citar autor e ano, 
prescindindo de página. 
(3) pensamentos do leitor. É uma forma de anotação que pode ou não fazer parte do fichamento. 
Sempre que ocorrer ao/a leitor/a um pensamento, durante a leitura, que não consta no material 
bibliográfico em estudo, este/a deve registrar o argumento, pois o mesmo poderá ser bastante útil 
na construção de sua narrativa de autoria própria. Exemplos de pensamentos do leitor são: críticas 
41 
 
ao argumento de um/a autor/a estudado/a; associação entre o texto e outro material bibliográfico 
que já é de conhecimento do/a aluno/a; impressões subjetivas sobre o conteúdo estudado. O/a 
aluno/a deve sempre registrar estes pensamentos com notória distinção em relação à citação 
literal e à paráfrase, pois caso o atribua a/o autor/a estará incorrendo em erro na redação 
científica. Recomenda-se que este tipo de anotação seja marcada por caixa alta ou outra cor de 
fonte. 
 
42 
 
Anexo C – Exemplo de Painel

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