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Universidade Estadual do Ceará – Química Ambiental – Profa. Dra. Nadja Vasconcelos Estuário de Santos QUÍMICA DOS ESTUÁRIOS E ÁGUAS MARINHAS Universidade Estadual do Ceará – Química Ambiental – Profa. Dra. Nadja Vasconcelos Águas Marinhas e Águas Doces • Possuem composições muito diferentes. • Transporte de materiais entre a crosta terrestre e a hidrosfera: processo lento que tem ocorrido durante 3,8 bilhões de anos. • Determinação Analítica nos Oceanos: não é possível para alguns componentes, mas a confirmação da existência pode ser feita a partir da investigação de seres vivos marinhos. Trairi Pecém Lagoa do Banana 2 Universidade Estadual do Ceará – Química Ambiental – Profa. Dra. Nadja Vasconcelos Estuários Braços de oceanos onde fluem as águas correntes. Muitas vidas marinhas são geradas nos estuários. Características dos Estuários Propriedades químicas e biológicas especiais devido à mistura de águas doces e marinhas. 3 • Fluxos em Águas Correntes: são unidirecionais • Fluxos em Estuários: não são unidirecionais, pois as marés possuem fluxos reversos. Rio da Prata Estuário de Santos Estuário do Tejo Universidade Estadual do Ceará – Química Ambiental – Profa. Dra. Nadja Vasconcelos Sedimentos em Estuários 4 São continuamente suspensos pelas marés: movem-se para cima quando estas chegam e para baixo nas vazantes Efeito Líquido: formação de regiões de elevada turbidez devido ao alto teor de material particulado em suspensão Universidade Estadual do Ceará – Química Ambiental – Profa. Dra. Nadja Vasconcelos Agregação de Partículas Coloidais O gradiente de força iônica () em estuários é acentuado: Material Coloidal Precipitação Coagulação Floculação Decantação = ½ ( ci zi 2) 5 Colóides Inorgânicos em Estuários: argilas minerais podem ser consideradas os mais abundantes. As partículas têm carga superficial nega- tiva parcialmente balanceada por cátions adsorvidos. • Desestabiliza • Flocula • Sedimenta Universidade Estadual do Ceará – Química Ambiental – Profa. Dra. Nadja Vasconcelos Se as cargas superficiais: a) Não forem neutralizadas por adsorção de íons, os coloides tendem a permanecer em suspensão, devido à forte repulsão de cargas de mesmo sinal que impede a agregação e a deposição. Adsorção de zinco em superfícies de óxidos de ferro ou de alumínio em solos na presença do íon fosfato Precipitação Coagulação Floculação Decantação 6 b) Se forem neutralizadas, floculam: muitos colóides floculam na presença de eletrólitos e por ser um eletrólito forte, a água do mar tem esse papel nos estuários. Universidade Estadual do Ceará – Química Ambiental – Profa. Dra. Nadja Vasconcelos Os cátions marinhos são atraídos por cargas nega- tivas das partículas de ar- gilas aproximando-se da eletroneutralidade. As partículas adjacentes aproximam-se entre si e agregam-se Formação da Dupla Camada Elétrica 7 Estabilização Universidade Estadual do Ceará – Química Ambiental – Profa. Dra. Nadja Vasconcelos Atividades Microbiológicas em Estuários: Crescimento do Fitoplâncton: O meio estuarino é dinâmico 8 O processo que concentra sedimentos em estuários, concentra também a matéria orgânica particulada Efeito da Turbidez: em geral, a turbidez impede o crescimento do fitoplâncton. Por que? Mas, em estuários pouco profundos ou pouco turvos a luz solar incidente permite o crescimento Universidade Estadual do Ceará – Química Ambiental – Profa. Dra. Nadja Vasconcelos Concentração de O2 Em alto teor de matéria orgânica, a velocidade de consumo de O2 pode exceder à quantidade fornecida 9 Dejetos podem reduzir a concentração a zero. Decréscimo da concentração do gás The Rhine River The Thames River The Harbor River No passado, o Rio Tâmisa servia de esgoto e a poluição causou decréscimo do teor de O2. Nos anos 50, após tratamento a con- centração de O2 se restabeleceu. Universidade Estadual do Ceará – Química Ambiental – Profa. Dra. Nadja Vasconcelos Composição da Água Marinha Íons em Maior Teor: a composição variou pouco em milhões de anos, sugerindo que está relacionada aos longos ciclos geoquímicos. 10 Há uniformidade na composição relativa entre diferentes mares devido aos contínuos e seculares movimentos das águas. A constante mistura tende a uma composição praticamente a mesma em todos os mares Universidade Estadual do Ceará – Química Ambiental – Profa. Dra. Nadja Vasconcelos 11 Composição Relativa Oceânica Íons mmol L-1 Água Fluvial Água Marinha Na + 0,23 470 Mg2+ 0,14 53 K+ 0,03 10 Ca2+ 0,33 10 HCO3 - 0,85 2 SO4 2- 0,09 28 Cl- 0,16 550 Si 0,16 0,1 Sete íons estão em maior teor no mar e representam mais de 99% da composição. 55,04 % 30,61 % 7,68 % 3,69 % 1,16 % 1,10 % Universidade Estadual do Ceará – Química Ambiental – Profa. Dra. Nadja Vasconcelos 12 A composição oceânica relativa é aproximadamente constante. Portanto: A análise de um único íon possibilita, por proporção, a determinação da concentração de todos os outros. Diferença de Concentração em Oceanos e Águas Doces: função de 3 propriedades da água marinha: 1. Maior força iônica : muito alta em oceanos 2. Concentração de Na+ e Cl-: altas concentrações nas águas marinhas 3. Concentrações relativas praticamente constantes dos íons majoritários em todas as águas oceânicas. Universidade Estadual do Ceará – Química Ambiental – Profa. Dra. Nadja Vasconcelos 13 Principais Íons: não são os mesmos nos 2 ecossistemas aquá- ticos. O exato conhecimento da complexa composição marinha não é fácil, pois: 1. Há grande teor de sólidos e gases dissolvidos em proporções e composições muito variadas 2. A composição varia de um mar a outro 3. É difícil analisar os constituintes minoritários Universidade Estadual do Ceará – Química Ambiental – Profa. Dra. Nadja Vasconcelos 14 Podem ocorrer variações temporais ou permanentes de composição afetando a uniformidade: • Em regiões de desembocadura de rios onde o aporte de materiais é significativo • Em mares interiores praticamente incomunicáveis com oceanos livres • Densidade da Água Marinha − Superfície: cerca de 1.025 kg m-3 (em geral) − Maiores Profundidades: 1.050 kg m-3 ou maior (devido à T e P) • Densidade da Água Doce: cerca de 1.000 kg m-3 Mar Morto Mar Morto Mar Mediterrâneo Universidade Estadual do Ceará – Química Ambiental – Profa. Dra. Nadja Vasconcelos Salinidade, Clorinidade e Clorosidade da Água Marinha 15 Salinidade: gramas de íons inorgânicos dissol-vidos em 1 kg de água. Clorinidade: total em gramas de cloro, bromo e iodo, contida em 1 kg de água. Admite-se a substituição de bromo e iodo por cloro. Clorosidade: clorinidade por litro a 20ºC. É obtida multiplicando-se a clorinidade pela densidade da água a 20ºC. Clorosidade20ºC = Clorinidade x densidade20ºC Universidade Estadual do Ceará – Química Ambiental – Profa. Dra. Nadja Vasconcelos NaCl é o sal mais abundante (Cl- repre- senta 55% dos sólidos dissolvidos). Determinação: titulação com AgNO3 ou por medidas de condutividade. OCEANO SALINIDADE (%) Atlântico 3,54 Índico 3,48 Pacífico 3,45 Mar: água salgada que banha os conti- nentes e recebe diretamente influência terrestre. É conectado ao oceano. Oceano: água salgada afastada da costa e, portanto, não recebe diretamente influência terrestre. MAR SALINIDADE (%) Báltico 0,8 (baixa) Negro 1,7-1,8 Mediterrâneo 3,74 Vermelho 4,0 Morto 27,0 (alta) Mar de Aral 34,8 (alta) 16 Mar de Aral, Ásia Central: até a década de 60 foi o 4º lago maior do mundo. Hoje é um lago terminal Mar de Aral(1983) Universidade Estadual do Ceará – Química Ambiental – Profa. Dra. Nadja Vasconcelos Condutividade (S/m) . Água Ultrapura: 5,5 x 10-6 Água Destilada: 1 x 10-4 Água Potável: 5 x 10-3 Água do Mar: 5,3 Great Salt Lake: 15,8 (USA) Medida em mS/cm (mili- siemens por centímetro) 17 Condutividade Elétrica da Água do Mar: função da clorinidade e da temperatura. As relações são praticamente lineares. o/oo = partes por mil: um teor em sal com 3,5% é equivalente a 35 o/oo ou 35 g de sais por kg de água do mar. Universidade Estadual do Ceará – Química Ambiental – Profa. Dra. Nadja Vasconcelos Salinidade do Mar: não é uniforme variando entre os mares. As variações dependem de fatores aleatórios: localização, aportes fluviais, influência acidental de meteoros, temperatura, evapora- ção, topografia, densidade. Mar Vermelho Mar Mediterrâneo Mar Morto 18 Mares com pouca comunicação com mares abertos possuem salinidade muito alta: Mar Morto: 40%; Mar Vermelho: 38%; Mediterrâneo (valores próximos) Mar Morto Águas Oceânicas Abertas: faixa estreita de salinidade (32 a 37%, mas a maioria é cerca de 35%). Universidade Estadual do Ceará – Química Ambiental – Profa. Dra. Nadja Vasconcelos Zonas Marinhas Próximas à Desembocadura de Rios: salinidade pode diminuir temporária ou permanentemente. Desembocadura do Rio Ama- zonas com a ilha de Marajó. Mar Báltico 19 Região de desembocadura do Amazonas: grande extensão de água marinha é doce. A salinidade cresce gradativamente à medida que avança no mar. Mares com Grandes Aportes Fluviais, Pequena Comunicação com Mares Livres e Altitudes Altas: menor evapo- ração e salinidade praticamente nula, tal como o Mar Báltico (0,8%). Universidade Estadual do Ceará – Química Ambiental – Profa. Dra. Nadja Vasconcelos Mares de baixa latitude, clima seco, alta evaporação, pouco aporte de águas flu- viais ou meteóricas: alta salinidade. Mar de Aral(1983) Mar de Aral(2003) Peixes mortos na Lagoa de Araruama (foto 26/01/09) 20 Meios Hipersalinos: a salinidade excede à de mares comuns. Lagoa de Araruama (RJ): maior laguna hipersalina do Brasil cuja salinidade varia de 35 a 65% devido à grande evaporação, pouca chuva e baixo desague de rios. Universidade Estadual do Ceará – Química Ambiental – Profa. Dra. Nadja Vasconcelos • Mares Menores Situados em Regiões de Sucessivas Estia- gens: Mar Menor da Murcia (Espanha) tem pouca comunicação com o Mediterrâneo e não é muito fundo. No verão a salinidade pode chegar a 52%. A evaporação nesses mares é muito acentuada: no Mar Chica de Melilla (Marrocos) pode chegar a 17.544 m3/h. Mar Chica de Melilla Mar Menor de Murcia 21 Universidade Estadual do Ceará – Química Ambiental – Profa. Dra. Nadja Vasconcelos Fosfatos e Nitratos: sais nutritivos biologicamente importantes, pois participam de sínteses orgânicas nos oceanos e a vida marinha depende de suas presenças. Variação Sazonal de Fosfatos Dissolvidos (DIP) Estão sob a forma de sais de cálcio. A concentração não é uni- forme. Há muitas diferenças na distribuição, pois são usados pelo fitoplâncton na fotossíntese. Produção do Fitoplâncton Ocorre em florações periódicas (em geral, na primavera e no outono). 22 Universidade Estadual do Ceará – Química Ambiental – Profa. Dra. Nadja Vasconcelos • Decréscimo da concentração de fosfatos: coincide com a floração (primavera), pois o fitoplâncton o consome. • Aumento de concentração: após a floração as reservas de fosfatos são renovadas por aportes ou por camadas de águas subjacentes ou às custas de organismos mortos depositados no fundo dos oceanos. 23 Renovação de Fosfatos na Camada Superficial • Por aportes, sobretudo nas regiões costeiras • Por difusão das camadas mais profundas e concentradas (fenômeno “upwelling” ou ascendente) Universidade Estadual do Ceará – Química Ambiental – Profa. Dra. Nadja Vasconcelos 24 Nas regiões onde há afloramento a renovação de fosfatos é maior, sendo mais intensa a produção de fitoplâncton e outros organis- mos. Em regiões mais profundas (ausência de luz), não há fotossíntese não há consumo de fosfatos Universidade Estadual do Ceará – Química Ambiental – Profa. Dra. Nadja Vasconcelos 4) Camada de fundo: grande espessura e as con- centrações se mantêm praticamente uniformes 25 2) Zona com Profundidade até 500m: o teor de fosfato aumenta rapidamente com a profundidade 3) Zona entre 500 a 1500 m: concentrações são máximas (Pacífico 2300 m) Distribuição Oceânica Vertical de Fosfato: 4 zonas 1) Zona Superficial: concentrações muito baixas e distribuem-se uniformemente ao longo da profundidade. Universidade Estadual do Ceará – Química Ambiental – Profa. Dra. Nadja Vasconcelos Distribuição de Fosfatos nos 3 Oceanos Não é a mesma. No Atlântico*: as concentrações máxi- mas situam-se a uma profundidade de cerca de 1000m. No Pacífico*: há uma zona correspon- dente ao Atlântico, mas o máximo situa- se em maiores profundidades ( 2300 m). No Índico*: a concentração é interme- diária ( 2000 m). 26 Universidade Estadual do Ceará – Química Ambiental – Profa. Dra. Nadja Vasconcelos Distribuição Oceânica Vertical de Nitrato Semelhante aos fosfatos. 27 Atlântico*: alta concentração Pacífico* e Índico*: concentrações maiores. Os máximos situam-se entre > 500 a 1500 m Floração do fitoplâncton: idêntica aos fosfatos: decréscimo das concentrações na superfície e regeneração por aportes do solo ou por difusão através de camadas inferiores mais concentradas. Regeneração: às custas de organismos mor- tos ou dejetos de organismos vivos. Universidade Estadual do Ceará – Química Ambiental – Profa. Dra. Nadja Vasconcelos Outros Compostos Nitrogenados no Mar: também estão presen-tes nitritos e sais amoniacais (menos abundantes que nitratos). Concentrações de Nitratos (próximo à superfície): 1 a 600 mg/L Concentrações de Nitritos: variam entre 0,1 a 50 mg/L Em certas profundidades NO2 - podem inexistir (podem variar nas camadas mais profundas e faltarem em camadas superiores de menor profundidade). Concentrações de Sais Amoniacais: 5 a 500 mg/L Em maiores profundidades a concentração pode ser pequena e uniforme. 28 Universidade Estadual do Ceará – Química Ambiental – Profa. Dra. Nadja Vasconcelos 29 Silicatos: também importantes sob o ponto de vista biológico, pois Si está presente na estrutura de muitas espécies da fauna e flora marinha. Ex.: algas diatomáceas e certas esponjas. Distribuição Vertical de Silicatos Difere muito da distribuição de fosfatos e nitratos, pois as con- centrações aumentam com a profundidade. fosfatos nitratos Universidade Estadual do Ceará – Química Ambiental – Profa. Dra. Nadja Vasconcelos 30 Atlântico: os teores são mais altos em maiores profundidades. Índico: a distribuição é mais uniforme. Pacífico: as concentrações são as maiores. fosfatos nitratos Tal como fosfatos e nitratos, na superfície as variações da concentração de silicatos dependem da floração do fitoplâncton. Universidade Estadual do Ceará – Química Ambiental – Profa. Dra. Nadja Vasconcelos Gases Dissolvidos na Água do Mar: O2, N2, H2, CO2, Ar, He, Ne, NH3, H2S. CH4 pode está presente em águas praticamente para- das onde há processos fermentativos. O2 e CO2: são de maior interesse devido à relação que têm com a fauna e a flora marinhas. Comparação entre a % de Gases no Ar e em Oceanos GÁS ATMOSFERA ÁGUA do MAR (35‰ a 10ºC) N2 78,08 (> no ar) 62,0 O2 20,95 (> no ar) 0,9 Ar 0,93 1,7 (> no mar) CO2 0,03 1,8 (> no mar) 31 Universidade Estadual do Ceará – Química Ambiental – Profa. Dra. Nadja Vasconcelos Oxigênio Dissolvido (OD) Na Água do Mar Proveniente de processos fotossintéticos ou do ar: 6 CO2 + 6 H2O + Energia C6H12O6 + 6 O2 32 Em alguns casos, a concentração pode ser mais alta, havendo supersaturação quando: a) a temperatura é muito baixa (solubili- dade aumenta); b) a fotossíntese é intensa O2 (atmosférico) O2 (OD na água) Fatores que Influenciam o Teor (solubilidade) de OD 1. Temperatura: a solubilidade decresce com aumento de T. Para cada acréscimo de 10ºC na água, os organismos aquáticos necessitam do dobro de O2 Universidade Estadual do Ceará – Química Ambiental – Profa. Dra. Nadja Vasconcelos 33 2. Salinidade: em meios muito salinos a solubilidade diminui. Solubilidade do Oxigênio (mg L-1) T (°C) Salinidade (‰) 0 15 25 40 0 14,6 13,2 12,3 11,1 25 8,2 7,5 7,1 6,5 40 6,4 5,9 5,6 5,2 Decresce com a salinidade d e c r e s c e c o m T 3. Atividade Biológica: em regiões com alta concentração de vegetais a [O2] durante o dia sofre grandes variações devido às atividades fotossintéticas. Universidade Estadual do Ceará – Química Ambiental – Profa. Dra. Nadja Vasconcelos 34 4. Processos de Mistura: devido aos constantes movimentos das águas. Em zonas onde o consumo é alto os níveis de O2 podem ser restabelecidos por ação das marés. CO2(dissolvido) H2CO3 HCO3 - CO3 = água Dióxido de Carbono: presente como gás dissolvi- do e sob a forma de carbonatos e bicarbonatos: Importância do CO2 na Vida Marinha 1. Participa da fotossíntese 2. Os esqueletos de animais mari- nhos são de natureza calcária (carbonatos e bicarbonatos) Conchas são carapaças protetoras dos moluscos marinhos e constituídas por nácar (mistura orgânica) e CaCO3. Anêmonas (invertebrados) Corais:invertebrados (mesma classe das anêmonas) Universidade Estadual do Ceará – Química Ambiental – Profa. Dra. Nadja Vasconcelos CaCO3(s) + CO2(aq) + H2O Ca 2+ + 2HCO3 - Variações da Salinidade: têm pouco efeito sobre a solubilidade de CaCO3. Mas: 35 precipitação de carbonatos é favorecida Equilíbrio desloca-se para a esquerda Águas superficiais com altas temperaturas (fotossíntese intensa) Susceptíveis ao decréscimo de CO2 dissolvido O consumo de CO2 acelera a precipitação de CaCO3: Universidade Estadual do Ceará – Química Ambiental – Profa. Dra. Nadja Vasconcelos 36 Final do Capítulo
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