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Resumo de Teoria do Estado

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Teoria Geral do Estado - Professor Carlos Bolonha 
Teoria P o l í t i c a : c o n c e p ç ã o do Estado M o d e r n o 
Teoria do Estado ( s é c u l o XIX) 
Teoria Const i tuc ional 
C o n s t i t u i ç ã o : ident idade do Estado. 
P1,P2=20 q u e s t õ e s de m ú l t i p l a s escolhas. 
Pf=10 q u e s t õ e s . 
Teoria do Estado: 
Teor ia : busca da e s s ê n c i a do objeto que se estuda; no caso, o Estado. 
Estado: i n v i s í v e l , o puro , descr it ivo e racional h u m a n o . 
O Estado se caracter iza pe lo p o d e r pol i t ico. P o d e r é u m i n s t r u m e n t o de r e l a ç ã o 
O Direito normat iza o poder das r e l a ç õ e s . Poder p o l í t i c o : representa a r e l a ç ã o de 
Estado e c i d a d ã o s . É a m a n i f e s t a ç ã o e m que o poder regu lamenta a r e l a ç ã o de 
soc iedade e Estado. 
Au la 05/04/2013 
P r i n c í p i o s Fundamenta is Const i tuc ionais : 
U n i d a d e à c o n s t i t u i ç ã o ->unidade ao s istema j u r í d i c o . 
Interpretar a c o n s t i t u i ç ã o . 
Lei é u m a p r o p o s i ç ã o prescr it iva. Estabelece u m a h i p ó t e s e a d e t e r m i n a r pelo 
d e s t i n a t á r i o . 
Lei - > p r o m u l g a ç ã o : 
- > p u b l i c a ç ã o : s a c r a m e n t a ç ã o que a lei pode entrar no s i s tema/no d i á r i o of ic ia l . 
Por m e i o do processo legislativo - artigo 59/CRFB - u m projeto vira lei . 
Caso n ã o exista u m a v i g ê n c i a prevista para a lei ser publ icada, ela ocorre 45 dias a p ó s a 
p u b l i c a ç ã o of ic ia l . 
03/04/2013 
h u m a n a . 
Art . 1 C A P U T 
I. a) b) c ) - > a l í n e a s 
II. 
III. 
P a r á g r a f o s 
Q u a n d o existe conf l i to de leis, chama-se de a n t i n o m i a . Ex: leis que d i s p õ e m sobre 
prazos prescr ic ionais ou decadencia is , u m a é a perda do p r ó p r i o d ire i to a o u t r a é a 
perda da p r e t e n s ã o do d ire i to: a ç ã o para anular o c a s a m e n t o ; e m u m d e t e r m i n a d o 
p e r í o d o há u m prazo para u m recurso, se naquele prazo v o c ê n ã o fizer o r e q u e r i m e n t o 
do recurso v o c ê perde o dire i to ao recurso. 
Direito adquirido: i n c o r p o r a ç ã o de bens que s ã o n e c e s s á r i o s para os i n d i v í d u o s . 
Ato j u r í d i c o perfeito: d e p e n d e da v o n t a d e , da m a n i f e s t a ç ã o a u t ó n o m a dos seres. 
Q u a n d o duas pessoas t e m u m n e g ó c i o de interesse m ú t u o . Ex: de interesse 
i m o b i l i á r i o . Q u a n d o se faz c o m p r a / v e n d a de u m i m ó v e l , u m a parte n ã o p o d e alterar o 
n e g ó c i o a p ó s a c o n f i r m a ç ã o . A lei garante isso. 
Au la 08/04/2013 
O Poder é a f o r m a que assegura qua lquer r e l a ç ã o h u m a n a . Toda r e l a ç ã o h u m a n a se d á 
e m u m polo de 2 partes: 
A — (objeto) — B -> A lei que torna esta r e l a ç ã o e s t á v e l . 
Poder político: r e l a ç ã o entre o Estado e os i n d i v í d u o s ( c i d a d ã o s ) . Pode fazer uso da 
f o r ç a f í s i c a l e g í t i m a . O poder p o l í t i c o do Estado se revela na C o n s t i t u i ç ã o . 
Estado M o d e r n o 
S é c u l o XV: tentat iva de c e n t r a l i z a ç ã o da unidade do poder ( M a q u i a v e l , 1462, "O 
p r í n c i p e " ) . A t é 1776 ( I n d e p e n d ê n c i a dos EUA) e 1789 ( R e v o l u ç ã o Francesa) o c o r r e u 
u m esc larec imento c o m as teor ias seguintes: 
• Soberan ia , c idadania , poder , i n s t i t u i ç õ e s , Lei -> O r g a n i z a ç ã o do p o d e r p o l í t i c o . 
S é c u l o XIX: Estado f u n d a d o e m u m a C o n s t i t u i ç ã o ; Estado de Dire i to; Lei Super ior . 
S é c u l o XX: Projetos Const i tuc ionais . Poss ibi l idade d e m o c r á t i c a , e f i c á c i a de Direitos 
Fundamenta is . 
1919: C o n s t i t u i ç ã o de W e i m a r 
4t O processo da e v o l u ç ã o do Estado M o d e r n o é u m processo de n o r m a t i z a ç ã o . O 
Estado d o m i n a mais e s p a ç o s nas r e l a ç õ e s dos h o m e n s regulando leis. 
4t Processo de i n s t i t u c i o n a l i z a ç ã o : o que se institui valor pelo Estado. 
i- Doutr ina do Jusnatura l ismo: apresenta valores ( l iberdade, igualdade, j u s t i ç a ) . 
Direito da natureza dos h o m e n s . 
•A- Doutr ina Posit iv ista: apresenta valores os quais o referencia l é a lei . 
Aula 15/04/2013 
O processo de e v o l u ç ã o do estado m o d e r n o n ã o t e m uma e v o l u ç ã o certa , r igorosa, 
m a t e m á t i c a . Cada estado o b e d e c e u a u m processo part icular, dada à especi f ic idade de 
contexto h i s t ó r i c o , e c o n ó m i c o , g e o g r á f i c o , h u m a n o . Nesse processo h á Estados que 
e v o l u í r a m b e m , outros n ã o , e outros que ainda e s t ã o por se fazer. 
N e n h u m Estado fugiu na m o d e r n i d a d e , de u m processo de i n s t i t u c i o n a l i z a ç ã o . Leis 
ex istem p o r q u e o Estado precisa manter o p r i n c í p i o da o r d e m p ú b l i c a . 
XV A U M E N T O da 
COMPLEXIDADE XXI 
1^ m o d e l o de Estado - Estado absolutista-> (monarca). A d m i n i s t r a ç ã o p ú b l i c a , ou seja, 
o p r ó p r i o Estado na c o m p l e x i d a d e e c o n ó m i c a que se desenvolve, exige a organic idade. 
O Estado, por m e i o do governante , i m p õ e o poder po l í t i co sobre os governados. 
2 5 m o d e l o de Estado - Estado de direito-> (Liberal o u Social). Isonomia e 
impessoa l idade pela Lei. O governante i m p õ e a lei, s e m d i s c u s s ã o . Representada pelo 
contrato social , sobre os g o v e r n a d o s / c i d a d ã o s . 
3 9 m o d e l o de Estado - Estado d e m o c r á t i c o de direito-> A lei é discut ida pelo 
governante e c i d a d ã o s . As i n s t i t u i ç õ e s garantem a r e p r e s e n t a ç ã o dos c i d a d ã o s . O 
c o n t r a t o é d iscut ido. 
O Estado m o d e r n o : 
- N o r m a t i z a ç ã o 
} A d m i n i s t r a ç ã o p ú b l i c a -> Estado p ú b l i c o / pr ivado 
- I n s t i t u c i o n a l i z a ç ã o 
A d i n â m i c a entre o publ ico e o pr ivado vai d e t e r m i n a r diversas ideologias e teor ias 
p o l í t i c a s . S e m p r e que o Estado e s t á d i r e t a m e n t e r e s p o n s á v e l por uma at iv idade, é de 
interesse p ú b l i c o . Q u a n d o o Estado é mais l iberal , e n ã o t e m interesse na at iv idade, é 
de interesse pr ivado. 
Poder p o l í t i c o e s t á d i m e n s i o n a d o no texto const i tuc ional q u a n d o se revela a 
o r g a n i z a ç ã o , d i s t r i b u i ç ã o e e f i c á c i a do poder de Estado frente a seus ó r g ã o s e 
c i d a d ã o s , p o d e n d o a t é fazer uso l e g í t i m o da f o r ç a f í s i c a . O poder pol i t ico vai se 
mani festar de diversas maneiras , por e x e m p l o , o e x e r c í c i o g o v e r n a m e n t a l de Eduardo 
Paes é parte do p o d e r pol i t ico do Estado brasi le iro. 
O Estado busca a PAZ. 
Legalidade ( m o v i m e n t o e m favor da lei) x Legit imidade (o j u í z o , ou seja, o c o n t e ú d o 
mora l e s t á presente) . O p o d e r pol i t ico n ã o precisa ser necessar iamente l e g í t i m o . Ele 
pode descrever u m Estado d e m o c r á t i c o ou n ã o . O p o d e r p o l í t i c o só precisa ser 
def in ido de f o r m a legal. O Estado s ó sobrevive se puder fazer uso de f o r ç a f í s i c a 
l e g í t i m a . 
O Estado W e b e r i a n o s ó t e m valor p o r q u e p r o m o v e o f im da paz o b e d e c e n d o ao 
o r d e n a m e n t o j u r í d i c o , e fazendo uso da f o r ç a f í s ica para sua o s t e n t a ç ã o . 
A soberania é a p lena a u t o d e t e r m i n a ç ã o de um Estado. É o p o d e r s u p r e m o , abso luto e 
p leno que é reconhec ido pelos outros Estados soberanos . A soberania é a p r ó p r i a 
d i m e n s ã o p r á t i c a de e x e r c í c i o do poder p o l í t i c o . A soberania é concret izada a t r a v é s da 
lei (seja no plano interno e no plano internacional) . A soberania podeexercer f o r ç a 
f í s ica por m e i o das f o r ç a s armadas . Na m o d e r n i d a d e , o conce i to de soberania é 
t ra tado por Jean Bod in , M a q u i a v e l e Thomas Hobbes . 
Jean Bodin desvincula a soberania da pessoa do monarca e diz que é u m a 
c a r a c t e r í s t i c a de Estado. 
Maquiavel diz que o p o d e r p o l í t i c o deve ser centra l i zado, passa a ser uma o r d e m de 
Estado. A p o l í t i c a n ã o é mais u m f e n ó m e n o ideal izado na o r d e m de Estado, n ã o existe 
p o l í t i c a do "dever ser". Poder p o l í t i c o é u m a at iv idade real que busca atingir a paz. Ele 
traz u m a perspect iva p r a g m á t i c a do e x e r c í c i o do poder . O Estado na figura do p r í n c i p e 
poder ia matar o quanto fosse n e c e s s á r i o para provar que o Estado exist ia. M a q u i a v e l 
separa a p o l í t i c a da é t i c a . M o r a l s ã o os valores c o m p a r t i l h a d o s por mais de u m a 
pessoa. A é t i c a observa os c o m p o r t a m e n t o s h u m a n o s e d i rec iona p r i n c í p i o s gerais de 
o r i e n t a ç ã o sem qua lquer p u n i ç ã o . 
M a q u i a v e l dizia que a é t i c a n ã o resolveria o p r o b l e m a p o l í t i c o . M a q u i a v e l estava 
p r e o c u p a d o se o P r í n c i p e era capaz de i m p l e m e n t a r u m a p o l í t i c a de s u p e r a ç ã o na v ida. 
A v i r t ú maquiave l iana e s t á re lac ionada c o m a capacidade de agir segundo os d i tames 
da necess idade, i n d e p e n d e n t e m e n t e de se prat icar u m a boa ou m á a ç ã o . Ou seja, a 
v i r t ú é a f lex ibi l idade que p e r m i t i r á ao p r í n c i p e a escolha de um leque de a ç õ e s 
determinadas , n ã o necessar iamente c o m p r o m e t i d a c o m ideais de b o n d a d e , 
AJU3 et^-iAXvto 
m o r a l i d a d e ou j u s t i ç a . M a q u i a v e l acreditava que a Fortuna podia vir c o m o u m a 
b e n ç ã o . Cabe ao governante saber u t i l i z á - l a / c o n q u i s t á - l a , pois, ao m e s m o t e m p o e m 
que a Fortuna surge, ela se va i . O governante deve l idar c o m essa instabi l idade na 
p o l í t i c a . O que r e s t a r á s e r á o u n ã o u m governo b e m estruturado para impedi r que a 
for tuna acabe. 
• P r i n c í p i o da normat iv idade 
• P r i n c í p i o da o r d e m p ú b l i c a : a lei v e m para organizar a at iv idade estatal . 
• P r i n c í p i o da dec id ib i l idade 
• P r i n c í p i o do h u m a n i s m o j u r í d i c o : co loca t o d o Estado e m defesa do i n d i v í d u o . 
• P r i n c í p i o da unidade 
Thomas Hobbes, "O L e v i a t ã " : 
Dizia que o Estado ter ia v ida p r ó p r i a , era u m ser a u t ó n o m o . C o m p a r a o Estado a 
real idade do corpo h u m a n o . Seria c o m o u m organ ismo vivo. A organ ic idade/or igem do 
Estado surge da rac ional idade do h o m e m . Hobbes acrescenta à teor ia de M a q u i a v e l a 
r e l a ç ã o entre Estado e i n d i v í d u o : a ideia estatal nasce da r a z ã o h u m a n a , que d á a 
f u n d a m e n t a ç ã o para o p r ó p r i o Estado e para a c idadania . 
Estado de natureza: s i t u a ç ã o e m que o h o m e m n ã o t e m l imites para suas l iberdades; 
m a n i f e s t a m todas as c a r a c t e r í s t i c a s de a m b i ç ã o , e g o í s m o , v i o l ê n c i a , a s t ú c i a , b a r b á r i e . 
O Estado d á u m a resposta de o r d e m racional h u m a n a . N u m d a d o m o m e n t o os 
h u m a n o s t r a n s f e r e m sua a u t o n o m i a indiv idual a esfera estatal no sent ido que a 
soc iedade civil passe a contro lar essa a u t o n o m i a indiv idual . Nasce ai a ideia do 
c o n t r a t o social , no qual os i n d i v í d u o s t rans ferem ao Estado o d i re i to de d e c i s ã o . 
Principio da legalidade: o f u n d a m e n t o do Estado é de o r d e m racional h u m a n a , 
c o n t u d o , c o m base n u m c o n t r a t o e m que todos os i n d i v í d u o s no estado de b a r b á r i e 
dec id i r iam transfer ir seus poderes ao Estado para o b t e r p r o t e ç ã o . 
Dizia que a soberania era i n d i v i s í v e l , absoluta , i n a l i e n á v e l , i n t r a n s f e r í v e l . O c o n t r a t o 
era e t e r n o . Se h o u v e r c i s ã o do contrato pelos i n d i v í d u o s o Estado acaba. 
P r i n c í p i o da racionalidade: 
P r i n c í p i o da organicidade estatal: 
P r i n c í p i o do humanismo j u r í d i c o : 
P r i n c í p i o da ordem p ú b l i c a : 
P r i n c í p i o da legalidade: o Estado nasce de le i . O Estado n ã o é u m f e n ó m e n o natural , 
d iv ino. 
Hobbes n ã o dava o p ç ã o aos s ú d i t o s . Ou eles t ransfer iam o poder ao Estado ou 
m o r r i a m , o u seja, n ã o havia a leg i t imidade. 
Jean Jacques Rousseau 
Contrato social constante . A t o d o o m o m e n t o os i n d i v í d u o s d e v e r i a m d e m o n s t r a r 
interesse pelo contrato . Foco na m a n i f e s t a ç ã o dos i n d i v í d u o s . O Estado confere 
direitos e deveres aqueles que mani fes tam v o n t a d e . Os i n d i v í d u o s passam e n t ã o a ser 
c i d a d ã o s . A soberania é absoluta , i n t r a s f e r í v e l , i n a l i e n á v e l . P r i n c í p i o s : legitimidade, 
igualdade, liberdade, d e m o c r á t i c o , legalidade, soberania popular, direitos p o l í t i c o s e 
civis. 
Aula 06/05/13 
Humanismo j u r í d i c o : corrente de p e n s a m e n t o que o dire i to é fe i to e m prol do p r ó p r i o 
h u m a n o . 
C idadania - assegura direitos e deveres de o r d e m legal ao i n d i v í d u o perante o Estado. 
O Estado n ã o sobrevive sem a c o n d i ç ã o de leg i t imidade daqueles que d e t ê m a esfera 
de poder . Surge o p r i n c í p i o da leg i t imidade, r e c o n h e c i m e n t o que a e s s ê n c i a do p r ó p r i o 
Estado e s t á no h o m e m . 
Estado de dire i to -> Lei ( c o n s t i t u i ç ã o ) 
> L iberal : Estado absolut ista é in imigo da l iberdade. Doutr ina da t r i p a r t i ç ã o dos 
poderes . O l iberal ismo nasce c o m o o p o s i ç ã o ao Estado de p r i v i l é g i o s , na 
m e d i d a e m que os l iberais far iam a p r ó p r i a c o n s t i t u i ç ã o . Os l iberais asseguram 
os d ire i tos de o r d e m civil e de dire itos de o r d e m p o l í t i c a : d ireitos 
f u n d a m e n t a i s . Q u e r a v a l o r i z a ç ã o do m e r c a d o pr ivado. Ideia de Estado 
min imal i s ta . 
*L iberal ismo republ icano ^ 
> Social : u m Estado que p r o m o v e a igualdade daqueles que d e p e n d e m do 
m e s m o Direito - Direitos colet ivos . Pr ior idade no setor p ú b l i c o no e s p a ç o 
estata l . 
*Social ismo 
* C o m u n i s m o 
> Direitos f u n d a m e n t a i s 
*Cidadania 
*Naz ismo V 
C A 
( 
*Democrac ia 
Aula 08/05/13 
A natureza da c o n s t i t u i ç ã o é u m a natureza de o r d e m l iberal , p o r q u e a c o n s t i t u i ç ã o 
pretende del imitar o poder do Estado. Nesse projeto l iberal , a ideia de que a l i m i t a ç ã o 
n ã o poder ia ser fe ita apenas por u m contrato , u m d o c u m e n t o f í s i c o . Era preciso 
c o m p o r algo grande o suf ic iente para c o n t e r a a ç ã o do Estado. Direitos que c o n f e r e m 
o poder na m ã o do povo. 
Direitos f u n d a m e n t a i s t ê m dois p r o p ó s i t o s : 
• P r o m o v e r o i n d i v í d u o . 
• C o n t e n ç ã o da at iv idade do poder do Estado. 
Poder o r i g i n á r i o : o poder que promulga u m a c o n s t i t u i ç ã o . 
Const i tu inte: a g r u p a m e n t o de representantes da soc iedade. 
R e p r e s e n t a ç ã o : capac idade de que na esfera de p o d e r t e n h a m pessoas para d e f e n d e r 
os interesses da p o p u l a ç ã o . 
L iberdade negativa: q u a n d o o Estado (Lei) i m p õ e que v o c ê n ã o pode fazer algo e m 
certo lugar ( r e s t r i ç ã o de c o m p o r t a m e n t o individual) . 
L iberdade posit iva: q u a n d o o Estado assegura o m á x i m o que p u d e r a sua l iberdade.J u r i s p r u d ê n c i a : a p r u d ê n c i a de aplicar o Direito. 
Estado de Direito: n o ç ã o europe ia que contesta t o d a e q u a l q u e r referencia ao 
estado absolut ista . P r o m o v e u m a f o r m a de constante imparc ia l idade do uso da lei . N o 
pr imei ro m o m e n t o o Estado de Direito se p r o m o v e c o m o u m Estado apenas na 
a p l i c a ç ã o da lei no referencial legal e no segundo m o m e n t o o Estado de Direito 
p r o m o v e os direitos f u n d a m e n t a i s e estabelece u m l imite para a p r ó p r i a a ç ã o de 
Estado. Estado e Direito passam a ser c o m p l e m e n t a r e s e in terdependentes . 
O const i tuc iona l i smo do s é c u l o XIX cria u m a n o ç ã o de h ierarquia . A c o n s t i t u i ç ã o e s t á 
ac ima de qua lquer o u t r o artigo legal e traz as principais diretr izes acordadas na esfera 
social , j u r í d i c a e p o l í t i c a do Estado. , 
Visão formal: a atuação estatal é jurídica, obrigatoriedade do 
Estado de atender o que está na lei. 
Visão hierárquica: ordem jurídica impõe ao Estado sua sujeição 
ao Direito. O Estado acata a hierarquia estabelecida no Direito, 
a começar pela própria supremacia da Constituição. 
Visão material: a ordem jurídica estatal produz-se tendo certa 
substancialidade como própria. Todo conteúdo de Lei é próprio 
do Estado. O Estado não promulgaria leis que o prejudicariam. 
O p r ó p r i o c o n t e ú d o existente na lei. A mater ia l idade esta se refer indo ao que a lei esta 
t r a t a n d o . No Estado de d i re i to , ela vai pressupor que o processo legal de fazer leis n ã o 
t e r á u m a mater ia l idade c o n t r á r i a ao do interesse do Estado. 
O v í c i o mater ia l é q u a n d o a lei no seu c o n t e ú d o deixa m a r g e m à d ú v i d a ou a 
di f iculdade interpretat iva . É t u d o aqui lo que prejudica a c o m p r e e n s ã o plena da Lei. 
C o n s t i t u i ç ã o : 1) Emendas const i tuc ionais 2) Lei c o m p l e m e n t a r 3) Lei o r d i n á r i a 4) 
Decreto lei 5) I n s t r u ç õ e s normat ivas 6) Portar ia 
Estado de Direito -> imparc ia l idade, c o n s t a n t e / s e g u r a n ç a j u r í d i c a - > Direito 
d e m o c r á t i c o . 
S ó h á s e g u r a n ç a no dire i to se a soc iedade o exercita e p õ e e m p r á t i c a o que e s t á na lei . 
Aula 15/05/13 
Democracia — i n s t r u m e n t o p r ó p r i o dos h u m a n o s para encontrar u m consenso, u m 
e q u i l í b r i o na o r d e m s ó c i o j u r í d i c o . Democrac ia part ic ipat iva, de l iberat iva , inclusiva, 
c l á s s i c a , c o n t e m p o r â n e a , l iberal , republ icana. . . 
Parte de u m pressuposto c h a m a d o d e l i b e r a ç ã o . 
P l a t ã o dizia que a ideia sobre o m u n d o é uma ideia de concei tos . D e f e n d e u a tese de 
que os h o m e n s c o n s e n s u a m de conceitos compart i lhados . 
A r i s t ó t e l e s mostra o c a m p o do c o m p o r t a m e n t o dos valores h u m a n o s , c a m p o é t i c o . 
A p o n t a o h o m e m racional que pratica atos que m o d i f i c a m o p r ó p r i o m u n d o . Defende 
a R A Z Ã O P R Á T I C A , ou seja, a r a z ã o que instrumental iza os nossos atos. 
Responsabi l idade: v i n c u l a ç ã o da a u t o n o m i a do h o m e m c o m suas a ç õ e s e seus valores. 
No plano ét i co o h o m e m t e m um ú n i c o valor que o permite viver, e esse va lor se 
c h a m a fe l ic idade. Capac idade indiv idual de del iberar , constante e t r a n s f o r m a d o r a , 
p o d e n d o chegar a u m f im b o m , c o m p a r t i l h a d o , logo, justo. Q u a n d o o indiv iduo 
reconhece esse v í n c u l o do f im ao seu ato de del iberar , diz-se que o i n d i v í d u o é 
r e s p o n s á v e l . A pr ior i t o d o ato h u m a n o precisa de d e l i b e r a ç ã o , no que tange u m 
i n d i v í d u o para c o m o u t r o e c o m o Estado. Democrac ia no plano po l í t i co é q u a n d o 
todos t ê m a c o n d i ç ã o de manifestar sua v o n t a d e l imitada pelo que estabelece a lei . A 
r e l a ç ã o entre I n d i v í d u o - I n d i v í d u o - E s t a d o no â m b i t o m o r a l , normat ivo j u r í d i c o e 
d e m o c r á t i c o po l í t i co e s t á re lac ionada. 
Valores importantes para o c i d a d ã o : 
> I n f o r m a ç ã o 
> C o n s c i ê n c i a 
> Responsabi l idade 
A c idadania t e m u m f u n d a m e n t o é t i c o , se n ã o , n ã o é c i d a d ã . 
Aula 20/05/13 
Jurgen Habermas 
Na ver tente republ icana a ideia que p r e t e r i t a m e n t e a v e r s ã o pol i t ica, c i d a d ã o e 
Estado, haja u m a c o n s c i ê n c i a co let iva . O mais i m p o r t a n t e é que na esfera p o l í t i c a haja 
uma c o n s c i ê n c i a do que a co let iv idade (sociedade) t e m c o m o meta d e m o c r á t i c a . É 
m e l h o r ter a c o n s c i ê n c i a da necess idade da e d u c a ç ã o c o m o p a r â m e t r o f o r m a d o r da 
pol it ica brasi leira. 
A t r a d i ç ã o l iberal traz a i m p o r t â n c i a da v o n t a d e indiv idual , c a r á t e r subjet ivo do 
i n d i v í d u o e m manifestar seu interesse por u m rol de dire itos e m lei . O republ icano 
antes de fazer a o p ç ã o , pensa no colet ivo, mais i m p o r t a n t e que a d e c i s ã o part icular 
existe uma necess idade de o r d e m colet iva . 
A soc iedade de u m a v i s ã o republ icana e d e m o c r á t i c a é aquela que parte de u m a 
c o n s c i ê n c i a co let iva , por m e i o do discurso. A soc iedade civil se afasta da esfera 
administrat iva g o v e r n a m e n t a l do Estado e discute a v o n t a d e geral . O f e n ó m e n o 
d e m o c r á t i c o passa por u m consenso na soc iedade civil daqui lo que é p r i o r i t á r i o para 
e la . 
O Estado é u m a c o n s e q u ê n c i a da r e l a ç ã o entre c i d a d ã o s , p r o m o v i d a c o m a 
c o m u n i c a ç ã o . O consenso n o r m a t i v o entre i n d i v í d u o s legit ima o Estado. 
Por o p i n i ã o p ú b l i c a , n ó s c o n s t r u í m o s o que deve ser n o r m a t i v o para o Estado. Direito 
subjet ivo é: a facu ldade p r ó p r i a d o i n d i v í d u o perante o d ire i to objet ivo, de contra i r ou 
n ã o o b r i g a ç õ e s . O i n d i v í d u o na sua subjet iv idade decide se candidatar as e l e i ç õ e s ou 
n ã o . O o lhar republ icano olha e m pr imei ro lugar a sua c o n s c i ê n c i a perante o colet ivo 
para se candidatar . 
Na esfera privada a vontade das partes é p r e p o n d e r a n t e . 
Aula 22/05/13 
Forma u n i t á r i a - centra l idade 
P r o d u ç ã o legal, da burocrac ia da at iv idade administrat iva p ú b l i c a . C e n t r a l i z a ç ã o da 
at iv idade administrat iva g o v e r n a m e n t a l . E s p a ç o o n d e o t e r r i t ó r i o é m e n o r . 
Centra l idade relativizada nos estados c o n t e m p o r â n e o s . Os Estados f r a n c ê s / p o r t u g u ê s 
var iam na sua c e n t r a l i z a ç ã o . A c e n t r a l i z a ç ã o francesa é m u i t o m e n o r que a 
portuguesa . O grau de c e n t r a l i z a ç ã o é ident i f icado pela C o n s t i t u i ç ã o . 
Forma f e d e r a d a - d i n â m i c a de federa l i smo 
M o d e l o que se o p õ e a ideia centra l izada. A ideia federat iva é de d e l e g a ç ã o ou 
d i s t r i b u i ç ã o de f u n ç õ e s ou c o m p e t ê n c i a s na o r d e m administrat iva pol it ica 
g o v e r n a m e n t a l . Diz respeito a Estados de grande terr i tor ia l idade e m geral . Os entes 
federados s ã o a u t ó n o m o s . M o d e l o a t e m p o r a l , f ixo. N ã o sofre i n f l u ê n c i a do t e m p o . 
A f e d e r a ç ã o nasce no m o d e l o norte a m e r i c a n o a part ir de u m a e x p e r i ê n c i a 
c o n f e d e r a d a e c o m dois principais aspectos: a un idade e a indissolubi l idade do pacto. E 
segundo, a f e d e r a ç ã o daria a devida a u t o n o m i a func ional (determinada pelos t e r m o s 
legais const itucionais) a t o d o s os entes federat ivosenvolv idos . O Estado federa l 
brasi leiro é soberano, um estado c o m o o Rio de Janeiro é a u t ó n o m o . A u t o n o m i a é 
resultado de c o m p e t ê n c i a s estabelec idas no texto const i tuc iona l . 
Do p o n t o de vista h i s t ó r i c o as c o m p e t ê n c i a s const i tuc ionais brasi leiras s ã o 
m a r c a d a m e n t e da U n i ã o . Ela t e m p r e p o n d e r â n c i a c o m o ente federat ivo . Na 
c o n s t i t u i ç ã o de 1988 foi dada i m p o r t â n c i a significativa para o d e s e n v o l v i m e n t o local 
aos m u n i c í p i o s . 
Em 1787 f o r m o u - s e o m o d e l o federat ivo nos EUA. Esse m o d e l o era f u n d a m e n t a l no 
que tange a un idade do novo Estado e a garantia de a u t o n o m i a daqueles entes 
envolv idos das 13 c o l ó n i a s . O Estado norte -amer icano nasce federat ivo desde a l ? e 
ú n i c a C o n s t i t u i ç ã o . J á o Brasil , nasce c o m o c o l ó n i a , depois se torna u m Estado u n i t á r i o 
(permanece por 67 anos) e no pr imei ro m o m e n t o republ icano, e m 1891, o Estado se 
torna federat ivo . 
O federa l i smo é u m a f o r m a de Estado e m que e s t á assegurada a indissolubi l idade do 
pacto entre os seus entes de f o r m a a garantir u m a unidade p o l í t i c o - j u r í d i c o -
administ rat iva , e m que a a u t o n o m i a desses entes e s t á assegurada no plano 
const i tuc ional d e t e r m i n a n d o f u n ç õ e s e c o m p e t ê n c i a s a cada u m deles. C a r a c t e r í s t i c a s 
principais: ind isso lubi l idade/unidade ( A r t . i s CRFB); a u t o n o m i a (Art. 1 8 9 CRFB). 
4 Brasi l , f o r m a de Estado federat ivo . Defende na d i m e n s ã o pol i t ico 
admin is t rat ivo legal a estrutura federat iva . 
Forma confederada - d i n â m i c a de c o n f e d e r a l i s m o 
Caracteriza-se por uma t e m p o r a l i d a d e ( tempo d e t e r m i n a d o de governo) e o b e d e c e a 
um f im e s p e c í f i c o . U m a c o n f e d e r a ç ã o , c o m o Estado soberano, que se d e t e r m i n a no 
pacto que f i rma um f im c o m u m que pode ser de qua lquer o r d e m , i d e o l ó g i c a , rel ig iosa, 
p a c í f i c a , e c o n ó m i c a , e s t r a t é g i c a p o l í t i c a , terr i tor ia l . Estados se integram n u m 
d e t e r m i n a d o t e m p o h i s t ó r i c o c o m d e t e r m i n a d a f inal idade para cumpr i r u m f im 
e s p e c í f i c o . No processo de i n d e p e n d ê n c i a dos EUA surgiu essa ideia. As c o l ó n i a s a t é 
1776 se un i ram n u m pacto contra a Inglaterra, e t rocavam interesses. 
Exemplo: ex-URSS; C o n f e d e r a ç ã o H e l v é t i c a . 
Aula 24/05/13 
D i n a m i s m o federat ivo : n ã o existe h ierarquia entre os entes federat ivos . Do p on t o de 
vista const i tuc ional os entes federat ivos r e c e b e m c o m p e t ê n c i a s e s p e c í f i c a s . O texto 
const i tuc ional atr ibui poderes e s p e c í f i c o s a cada u m dos entes. N ã o o c o r r e n d o 
hierarquia entre eles. 
No plano legislativo t e m a p r e p o n d e r â n c i a de u m a lei federa l sobre a estadual e 
munic ipa l . 
A U n i ã o , os Estados, os m u n i c í p i o s e o Distr ito Federal s ã o div id idos por c o m p e t ê n c i a s . 
M a s a u m a c o n c e n t r a ç ã o de poderes c o m a U n i ã o para m a n t e r a un idade do Brasil . 
M a s n ã o existe h ierarquia , e s im, a u t o n o m i a . Poder const i tu inte der ivado d e c o r r e n t e : 
confere aos estados u m a a u t o n o m i a maior para f a z e r e m leis. 
A soberania é do Estado Federal Brasi leiro, que é f o r m a d o pela U n i ã o , Estados 
m e m b r o s , m u n i c í p i o s e Distr ito Federal .

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