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Embriologia - Sistema Respiratório

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Embriologia do Sistema Respiratório
3ª semana: Fechamento do embrião na região ventral. 
O teto da vesícula vitelina é incorporado ao ventre do embrião, é o endoderma. O teto da vesícula vitelina e o intestino primitivo contêm as áreas de formação do sistema respiratório. 
O folheto mesoderma intraembrionário vai se diferenciar em somitos (mesoderma paraxial), pedículos do somitos (mesoderma intermediário) e o mesoderma lateral vai se delaminar em somatopleura (cima) e explancnopleura (baixo).
A somatopleura acompanha o ectoderma e a explancnopleura acompanha o endoderma. 
O intestino primitivo é formado de endoderma e mesoderma da explamenopleura.
Todas as áreas do sistema respiratório, exceto as fossas nasais, originam-se do intestino primitivo.
O intestino primitivo é dividido em intestino anterior, médio e posterior. O anterior estende-se da membrana buco-faríngea até a passagem intestinal anterior, onde se torna fígado, pâncreas e vesícula biliar.
5ª semana: Região da face começa a se organizar. 
Na região da faringe primitiva, muitos tecidos começam a se proliferar. O mesoderma do explancnopleura se prolifera de dentro pra fora; as células ectomesenquimais se diferenciam em um sistema de arcos.
Arcos: proliferações mesenquimatosas (acrescidas de células das cristas neurais) que vêm de vem de dentro pra fora. O recheio dos arcos é de mesoderma. São 4 arcos: 1, 2, 3 e 4. O arco 1 forma dois processos mandibulares; só se tem boca porque só tem membrana buco-farígea.
A invaginação da boca é chamada de Estomodeo. A membrana buço-faríngea se rompe e há a deglutição do líquido amniótico. No período embrionário, a boca é o centro da face.
Dos processos mandibulares (ectomesenquimais: recheio dos arcos) formam-se dois processos maxilares (ectomesenquimais). O mesenquima da cabeça forma a eminência fronto-nasal ou frontal.
Na superfície do ectoderma formam-se duas placas, as placóides nasais. Em volta delas prolifera o mesoderma chamando-se processos nasais medianos e laterais. As placóides vão para o fundo, enquanto que os processos nasais sobem, aumentando de tamanho. Os processos nasais medianos se unem formando o septo nasal. Processo nasal lateral com processo maxilar formam as asas do nariz e bochechas. A parte de cima do nariz vem da eminência fronto-nasal.
2 meses: Face organizada e modelada.
Aparelho faríngeo ou faringe primitiva é formado por arcos, sulcos, bolsas e membranas. Nesse aparelho, aparece um buraco (4ªsemana) chamado sulco laringotraqueal. Esse buraco crescerá e formará a laringe. O epitélio é endodérmico e as cartilagens e músculos laríngeas são originados do mesoderma. A faringe, que era um tubo único, começa a ser comprimida pelo mesoderma da explancnopleura, dividindo-o em dois, um gordo e um magro. O tubo magro forma o respiratório, e o gordo forma o digestório (esôfago). O corte é chamado de septo traqueoesofágico. Problemas nesse septo unem o aparelho digestório ao respiratório, causando sofrimento ao bebê.
O tubo magro forma a traquéia. Começa a acontecer uma proliferação endodérmica formando dois motomentos brônquicos, direito (3 lobos) e esquerdo (2 lobos), revestidos pelo mesoderma da explancnopleura.
 Linhagens de brônquio e bronquíolo vão se formando. 
O pulmão tem 4 fases de desenvolvimento:
1ª fase (4º mês): Pseudoglandular ( gld exócrina acinosa parece com um pulmão. Espaço muito grande entre os alvéolos. Muito tecido conjuntivo.
2ª fase: Canalicular ( 4º até o 6º mês) ( aumento de vasos sanguíneos. Aspecto pulmonar melhorando.
3ª fase: do saco terminal (6º mês até o nascimento)(Produção de substância surfactante. Todas as partes estão formadas com bastante vasos sanguíneos e existe a barreira alveolar, que seleciona o que passa do sangue para o alvéolo. A barreira alveolar é formada por pneumócito tipo I, membrana do alvéolo, membrana do capilar e endotélio do capilar.
4ª fase: alveolar (depois que o bebê nasce até 7/8 anos de idade) ( aumento do nº de alvéolos, melhorando a respiração.
A circulação pulmonar só se inicia após o nascimento, com o fechamento dos átrios.
PARTES IMPORTANTES:
Formação das Fossas Nasais
Formação do septo traqueoesofágico
Formação dos pulmões

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