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Epidemiologia_das_Doenças_Transmissíveis

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Epidemiologia das Doenças Transmissíveis
Disciplina: Epidemiologia
Prof. Fernando Castim
Revisão
História Natural das Doenças
Modelo de Leavell e Clark
Período pré-patogênico
Período patogênico
Fatores que influenciam na Pré-Patogênese
Fatores Sociais
Socioeconômicos
Sociopolíticos
Socioculturais
Psicossociais
Fatores Ambientais
Fatores Genéticos
O processo de Patogênese
Interação estímulo-suscetível
Alterações bioquímicas, fisiológicas e histológicas
Sinais e sintomas
Defeitos permanentes
Progressos alcançados
Eliminação ou diminuição progressiva em muitas regiões. 
Ex: Varíola, poliomielite, tétano, sarampo, rubéola, caxumba
Diminuição da morbidade e mortalidade
Pensou-se que as doenças transmissíveis seriam eliminadas em pouco tempo.
Vacinas, antibióticos, inseticidas
Situação atual
Surgimento da AIDS;
Infecção hospitalar;
Resistência de microorganismos à medicamentos;
Infecções urinárias, doenças sexualmente transmissíveis, dermatites, conjuntivites...
“Pode-se dizer que as doenças infecciosas, em conjunto, ainda continuarão a ser um dos principais problemas de saúde no mundo”.
Situação atual
Alta prevalência de verminoses intestinais;
Infecções respiratórias e doença diarréica são responsáveis por 100 mil óbitos/ano;
Malária é endêmica na Região da Amazônia;
Esquistossomose e doença de chagas são endêmicas na região nordeste;
Tuberculose e hanseníase ainda constituem graves problemas de saúde pública.
Terminologia
“Desajustamento ou falha nos mecanismos de adaptação do organismo ou ausência de reação aos estímulos, cuja ação está exposto. O processo conduz a uma perturbação da estrutura ou da função de um órgão, ou de um sistema ou de todo o organismo ou de suas funções vitais” .
DOENÇA
“Processo pelo qual um agente biológico penetra, desenvolve-se ou multiplica-se no organismo de outro ser vivo”.
Infecção
Doença transmissível:
“Aquelas transmitidas de seres humanos para seres humanos, ou de animais para seres humanos, trazidas por vetores, ou transmitidas através do ar que respiramos, da água que bebemos e mesmo do solo que pisamos” (OMS).
Doença contagiosa ou infectocontagiosa
implica
Transmissão por contato direto
Observação
Toda doença contagiosa é infecciosa. O inverso não é verdadeiro.
Exemplo: dengue, malária. 
Complexo Causal
A causa “necessária” da doença infecciosa é o seu “agente biológico específico”, mas nem sempre é “suficiente”...
Diminuição da resistência do hospedeiro;
Contato repetidos com o agente;
Características do ambiente físico – urbanização, florestas;
Serviços de saúde – infecção hospitalar, resistência a antibióticos...
Bases biológicas
Agente etiológico - compreendem os seguintes grupos:
Vírus;
Bactérias;
Fungos;
Protozoários;
Helmintos;
Riquétsias.
Características do agente:
Infectividade (capacidade de se instalar no hospedeiro e multiplicar-se);
Patogenicidade (capacidade de produzir doença);
Virulência (capacidade de produzir manifestações graves);
Reservatório:
Antroponoses – organismo humano
Zoonoses – animal
Fitonoses - vegetal
Porta de saída do reservatório:
“Via de eliminação” – aparelho respiratório, digestivo ou urinário, lesão na pele ou mucosa, sangue...
“período de transmissibilidade”
Vias de transmissão:
Transmissão direta (contato de superfície ou projeção de gotículas)
Transmissão indireta (objetos contaminados, vetor, aerossóis microbianos)
Porta de entrada do hospedeiro:
Infecções respiratórias;
Infecções digestivas;
Do tegumento;
Introdução do agente na corrente circulatória.
Indivíduo suscetível:
Suscetibilidade
Resistência
Não possui resistência contra um agente infeccioso
Conjunto de mecanismos de defesa contra a invasão ou multiplicação de agentes infecciosos
Resistência inespecífica x Resistência específica
natural
imunidade
passiva
ativa
(Pele íntegra, suco gástrico, sangue)
(Presença de anticorpos)
Anticorpos produzidos fora do organismo
A própria pessoa produz seus anticorpos
Curso da doença no organismo humano
Colonização:
“Localização dos agentes na pele ou mucosa sem produzir infecção ou doença”
Infecção inaparente ou subclínica:
“Quando há reação do organismo, detectável por testes especiais, sem a presença de sintomas”
Período de incubação:
“Intervalo compreendido entre a exposição ao agente infeccioso e o aparecimento de sinais e sintomas”
Período de transmissibilidade:
Não está relacionada a presença ou ausência de manifestações;
Intervalo no qual o agente infeccioso pode ser transferido direta ou indiretamente de um ser infectado a outro. 
Com ou sem sinais e sintomas pode haver eliminação de microorganismos pelo hospedeiro;
Ex: No caso da hepatite A ou do Sarampo, o agente é transmitido antes da manifestação clínica.
Curso Agudo x Curso Crônico
Critério: Tempo de evolução – crítica de alguns autores.
Da mesma forma que casos leves, moderados e graves são difíceis de delimitar seus limites.
Medidas de Prevenção e Controle
Medidas Gerais
Elevação do nível de vida de uma população;
Melhores condições de trabalho;
Escolaridade;
Alimentação saudável;
Saneamento ambiental;
Outros...
Medidas Específicas
Requer conhecimento sobre a epidemiologia de cada doença;
ATUAÇÃO NOS RESERVATÓRIOS;
INTERRUPÇÃO DA TRANSMISSÃO NO MEIO AMBIENTE;
PROTEÇÃO DO INDIVÍDUO SUSCETÍVEL.
Referência
Maurício Gomes Pereira.
EPIDEMIOLOGIA: teoria e prática. 
Páginas: 419 a 427.

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