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ÁREAS DE ATUAÇÃO DA 2015-1 7° SEMESTRE PAC-PET

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LISTA DE TABELAS E GRAFICOS
TABELA 01 – Premissas de Cálculo 	18
TABELA 02 – Cálculo do IRPJ – LUCRO REAL	19
TABELA 03 – Cálculo do CSLL – LUCRO REAL	19
TABELA 04 – Cálculo do PIS não cumulativo	20
TABELA 05 – Cálculo do COFINS não cumulativo ......................	.........................20
TABELA 06 – Cálculo do IRPJ – LUCRO PRESUMIDO ..................	......................21
TABELA 07 – Cálculo do CSLL – LUCRO PRESUMIDO ...............	........................21
TABELA 08 – Cálculo do PIS cumulativo ......................................	........................22
TABELA 09 – Cálculo do COFINS cumulativo ................................	......................22
TABELA 10 – Comparativo Lucro Real X Lucro Presumido ............	...................22
Gráfico 01 – Comparativo Lucro Real X Lucro Presumido............	...................23
SUMÁRIO
31	INTRODUÇÃO	�
31.1	TEMA E PROBLEMA	�
42	APRESENTAÇÃO DA EMPRESA	�
42.1	Nosso Objetivo:	�
42.2	Missão	�
42.3	Visão	�
42.4	Princípios	�
42.4.1	Integridade e Confiabilidade:	�
42.4.2	Agilidade:	�
52.4.3	Atualização Constante:	�
63	A IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO	�
73.1	ELISÃO FISCAL	�
83.2	EVASÃO FISCAL	�
94	REGIMES TRIBUTÁRIOS FEDERAIS	�
94.1	LUCRO REAL	�
94.1.1	Empresas obrigadas a optar pelo lucro real	�
104.1.2	Base de cálculo	�
104.1.3	Lucro real trimestral	�
114.1.3.1	Alíquota	�
114.1.3.2	Apuração do lucro real	�
134.1.3.3	Prazo para pagamento	�
134.2	LUCRO PRESUMIDO	�
134.2.1	Pessoas jurídicas que podem optar pelo lucro presumido	�
144.2.2	Percentuais de presunção.	�
154.2.3	Acréscimos ao lucro presumido e base de cálculo	�
164.2.4	Alíquotas CSLL e IRPJ	�
164.2.5	PIS e COFINS	�
174.2.6	Prazo para pagamento	�
185	ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DOS DADOS	�
185.1	Cálculo de Lucro Real	�
185.1.1	Imposto de Renda Pessoa Jurídica – IRPJ	�
195.1.2	Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido – CSLL	�
195.1.3	PIS e COFINS não cumulativos	�
205.2	Cálculo de Lucro Presumido	�
205.2.1	Imposto de Renda Pessoa Jurídica – IRPJ	�
215.2.2	Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido – CSLL	�
215.2.3	PIS e COFINS cumulativos	�
225.3	Análise dos Resultados Obtidos	�
246	INVESTIMENTOS	�
246.1	Formas de Avaliação do Investimento	�
266.2	Apuração do valor do investimento	�
277	CONCLUSÃO	�
28REFERÊNCIAS	�
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INTRODUÇÃO
Na constante busca pela satisfação de seus clientes e proporcionar condições de sustentabilidade e investimento com qualidade e competitividade a empresa PAC PET solicitou o desenvolvimento desta consultoria a fim de atingir o equilíbrio entre suas obrigações tributarias e suas necessidades econômicas.
Neste capítulo, apresenta-se o tema e o problema da pesquisa que tem como objetivo calcular todos os impostos pagos pela empresa a por fim relatar a melhor escolha para o equilíbrio econômico.
TEMA E PROBLEMA
Vivenciando um cenário econômico repleto de impostos cada vez maiores, diante desta elevada carga tributária os gestores se deparam com uma tarefa muito importante dentro das organizações: buscar cada vez mais a forma correta de tributação da empresa, todas estão buscando ferramentas de gestão para auxiliar nas tomadas de decisões.
Nasce a cada dia a necessidade de um estudo na implantação de ações que permitam as empresas cada vez mais minimizarem os custos e as despesas e, com isso, maximizar os lucros e o crescimento, em conformidade com as leis que regem o sistema tributário nacional, como um ato estratégico, planejando a redução da carga tributária.
A contabilidade proporciona, através da ciência contábil, informações que auxiliam as entidades no planejamento tributário. Pode-se mencionar que o Planejamento Tributário é atualmente quem mostra as ferramentas que se deve utilizar para poder alcançar os resultados almejados. O controle e reduções de gastos são cada vez mais relevantes dentro das organizações, pois se feitos adequadamente com certeza refletirão no preço de venda dos produtos.
Diante do assunto exposto, e da necessidade das organizações se consolidarem no mercado, elabora-se as seguintes questões: O que é Elisão e Evasão fiscal, Lucro Real e Lucro Presumido qual é a melhor escolha para a PAC PET?
APRESENTAÇÃO DA EMPRESA
A CONTABILIDADE PROGRESSO LTDA, foi idealizada por seus sócios ao perceberem a necessidade das empresas e seus empresários por profissionais especializados em soluções contábeis com foco na gestão tributaria Desta forma iniciaram suas atividades.
Nosso Objetivo:
Produzir informações para orientar os empresários na correta tomada de decisões.
Missão
Fornecer informações contábeis com qualidade, segurança e tempo hábil para auxiliar os clientes na sua tomada de decisões.
Visão
A contabilidade essencialmente voltada às necessidades de Gestão dos clientes, observando atentamente as exigências legais.
Princípios
Integridade e Confiabilidade:
Gerar informações com integridade e confiabilidade proporcionando aos clientes segurança em sua tomada de decisões.
Agilidade:
A agilidade nos métodos e processos de escrituração dos fatos administrativos permitindo a geração de informações em tempo hábil para os clientes.
Atualização Constante:
Manter a equipe de colaboradores em constante processo de treinamento e atualização permitindo cumprir o objetivo da nossa missão.
A IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
É de notório conhecimento que o nível de tributação sobre as empresas e pessoas físicas no Brasil é absurdo, chegando a inviabilizar certos negócios. Empresas quebram com elevadas dívidas fiscais, e nem as recentes “renegociações”, como REFIS, PAES e PAEX, trouxeram alguma tranquilidade ao contribuinte.
O Planejamento Tributário trata de uma maneira de se planejar a redução de impostos em uma empresa, o que deverá refletir positivamente ou negativamente nos resultados. É uma ferramenta muito importante e que se faz necessária em nossos dias devida à extrema competitividade que atinge nossos empreendimentos, é uma das ferramentas mais utilizadas para o aumento, a curto prazo, do dinheiro disponível em caixa.
Assim, quando alguém se refere a “planejamento tributário” logo vem em mente a ideia de diminuição do pagamento de impostos. Desta forma, pode-se dizer que o planejamento tributário é um estudo preventivo realizado acerca das diversas modalidades de tributação existentes em nosso país e que analisa cada uma delas, com o objetivo de verificar qual apresenta, em sua apuração, maior economia no recolhimento de impostos. Trata-se, na verdade, de uma organização na vida do contribuinte, seja ele pessoa física ou jurídica, que, atento às normas fixadas pela legislação tributária, escolhe os meios legais com menor incidência tributária. Vale lembrar que o Planejamento Tributário, somente é considerado válido quando realizado em conformidade com a legislação tributária em vigor.
Com o Planejamento Tributário a empresa tem a possibilidade de atingir o equilíbrio entre suas obrigações tributarias e suas necessidades econômicas.
Se o contribuinte pretende diminuir os seus encargos tributários, poderá fazê-lo legal ou ilegalmente. A maneira legal chama-se elisão fiscal ou economia legal (planejamento tributário) e a forma ilegal denomina-se sonegação fiscal. Diante disto antes de citar sobre as formas de tributação devemos entender um pouco sobre Elisão Fiscal e Evasão Fiscal.
ELISÃO FISCAL
A elisão fiscal consiste no ato formal, substancialmente legítimo e lícito, praticado antes do surgimento do fato gerador do tributo, com o fim de evitar a incidência tributária plena ou diminuir o valor do tributo.
Há duas espécies de elisão fiscal: 
Aquela decorrente da própria lei e
A que resulta de lacunas e brechas existentes na própria lei.
No caso da elisão decorrente da lei, o próprio dispositivo legal permite ou até mesmo induz a economia de tributos.Existe uma vontade clara e consciente do legislador de dar ao contribuinte determinados benefícios fiscais. Os incentivos fiscais são exemplos típicos de elisão induzida por lei, uma vez que o próprio texto legal dá aos seus destinatários determinados benefícios. É o caso, por exemplo, dos Incentivos à Inovação Tecnológica (Lei 11.196/2005).
Já a segunda espécie, contempla hipóteses em que o contribuinte opta por configurar seus negócios de tal forma que se harmonizem com um menor ônus tributário, utilizando-se de elementos que a lei não proíbe ou que possibilitem evitar o fato gerador de determinado tributo com elementos da própria lei. 
É o caso, por exemplo, de uma empresa de serviços que decide mudar sua sede para determinado município, visando pagar o ISS com uma alíquota mais baixa. A lei não proíbe que os estabelecimentos escolham o lugar onde exercerão atividades, pois os contribuintes possuem liberdade de optar por aqueles mais convenientes a si, mesmo se a definição do local for exclusivamente com objetivos de planejamento fiscal.
A despeito de algumas críticas, parte minoritária da doutrina entende que a elisão fiscal é um meio legítimo que possuem os contribuintes para recolher suas obrigações tributárias de maneira mais branda, estruturadas no chamado planejamento tributário, objetivando reduzir sua carga tributária e evitar possíveis autuações, já que o planejamento tributário é a forma que os agentes econômicos têm de verem respeitada a sua capacidade contributiva, princípio geral de direito tributário previsto no artigo 145, inciso III, § 1º da Constituição Federal. 
De acordo com a lição de Ricardo Mariz de Oliveira três requisitos fundamentais que caracterizam a elisão fiscal
A economia fiscal decorreu de ato ou omissão anterior à ocorrência do fato gerador?
A economia fiscal decorreu de ato ou omissão praticados sem infração à lei?
A economia fiscal decorreu de ato ou omissão efetivamente ocorridos, tal como refletidos na respectiva documentação e escrituração, e sem terem sidos adulterados nestas?
EVASÃO FISCAL
A evasão fiscal provém de artifícios dolosos nos quais o contribuinte, em afronta à legislação, reduz sua carga tributária, o que pode ser entendido como sonegação.
A evasão fiscal está prevista e capitulada na Lei nº 8.137/90 (Lei dos crimes contra a ordem tributária, econômica e contra as relações de consumo). Essa define que constitui crime contra a ordem tributária suprimir ou reduzir tributo mediante algumas condutas discriminadas em seu texto, a saber:
Omitir informação ou prestar declaração falsa às autoridades fazendárias; fraudar a fiscalização tributária, inserindo elementos inexatos, ou omitindo operação de qualquer natureza, em documento ou livro exigido pela lei fiscal;
Falsificar ou alterar nota fiscal, fatura, duplicata, nota de venda, ou qualquer outro documento relativo a operação tributável;
Elaborar, distribuir, fornecer, emitir ou utilizar documento que saiba ou deva saber falso ou inexato;
Utilizar ou divulgar programa de processamento de dados que permita ao sujeito passivo da obrigação tributária possuir informação contábil diversa daquela que é, por lei, fornecida à Fazenda Pública;
Fazer declaração falsa ou omitir declaração sobre rendas, bens ou fatos, ou empregar outra fraude, para eximir-se, total ou parcialmente, do pagamento de tributo.
Sendo assim, é possível afirmar que a elisão é não entrar na relação fiscal, enquanto que a evasão é sair ilegitimamente dela.
REGIMES TRIBUTÁRIOS FEDERAIS
Atualmente existem quatro regimes tributários previstos por lei: lucro arbitrado, lucro real, lucro presumido e simples nacional. São eles que irão determinar o modo de apuração dos tributos devidos por uma determinada empresa, a mesma deve analisar qual a melhor alternativa para que os custos com tributos sejam os menores possíveis.
Por isso se faz necessário a realização de um estudo sobre o histórico da empresa, verificando a ocorrência de todos os fatos geradores dos tributos e realizando um comparativo de sistemas de tributação.
É com o objetivo de analisar as duas propostas que faremos aqui um comparativo entre o Lucro Real e o Lucro Presumido.
LUCRO REAL
Oliveira et al (2003, p. 240) descreve:
“É o lucro líquido do período apurado na escrituração comercial denominado lucro contábil, ajustado pelas adições, exclusões e compensações autorizadas pela legislação do Imposto de Renda. Os ajustes do lucro líquido do período de apuração e a demonstração da apuração do lucro real devendo ser transcritos no Livros de Apuração do Lucro Real (LALUR)”. 
“Consoante o art. 247 do RIR/99, lucro real é o resultado do período de apuração ajustado pelas adições, exclusões ou compensações autorizadas pela legislação tributária” (CHAVES e MUNIZ, 2010, p. 336).
Empresas obrigadas a optar pelo lucro real
O artigo 14 da Lei 9718/98. Dispõe sobre as hipóteses em que as pessoas Jurídicas estão obrigadas à apuração do lucro real: 
Art. 14. Estão obrigadas à apuração do lucro real as pessoas jurídicas:
I - cuja receita total, no ano-calendário anterior seja superior ao limite de R$48.000.000,00 (quarenta e oito milhões de reais), ou proporcional ao número de meses do período, quando inferior a 12 (doze) meses;
II - cujas atividades sejam de bancos comerciais, bancos de investimentos, bancos de desenvolvimento, caixas econômicas, sociedades de crédito, financiamento e investimento, sociedades de crédito imobiliário, sociedades corretoras de títulos, valores mobiliários e câmbio, distribuidoras de títulos e valores mobiliários, empresas de arrendamento mercantil, cooperativas de crédito, empresas de seguros privados e de capitalização e entidades de previdência privada aberta;
III - que tiverem lucros, rendimentos ou ganhos de capital oriundos do exterior;
IV - que, autorizadas pela legislação tributária, usufruam de benefícios fiscais relativos à isenção ou redução do imposto;
V - que, no decorrer do ano-calendário, tenham efetuado pagamento mensal pelo regime de estimativa, na forma do art. 2º da Lei nº 9.430, de 1996;
VI - que explorem as atividades de prestação cumulativa e contínua de serviços de assessoria creditícia, mercadológica, gestão de crédito, seleção e riscos, administração de contas a pagar e a receber, compras de direitos creditórios resultantes de vendas mercantis a prazo ou de prestação de serviços (factoring).
VII - que explorem as atividades de securitização de créditos imobiliários, financeiros e do agronegócio.)
Empresas pouco lucrativa (ou com prejuízo) e cujo índice de lucratividade for menor que os percentuais de presunção aplicados na apuração com base no lucro presumido, tornasse mais vantajoso a apuração com base no lucro real, observado que as empresas que auferirem prejuízo fiscal e base de calculo negativa da CSLL não estará sujeita ao pagamento do Imposto de Renda e Contribuição social.
Base de cálculo
“O lucro real é apurado a partir do resultado contábil do período-base, que pode ser positivo (lucro) ou negativo (prejuízo). Logo, pressupõe escrituração contábil regular e mensal” (Fabretti, 2009, p. 213).
O Artigo 248 do regulamento do imposto de renda conceitua o lucro líquido. “O lucro Liquido do período de apuração é a soma algébrica do lucro operacional, dos resultados não operacionais, e das participações, e deverá ser determinado com observância dos preceitos da lei comercial.”
Lucro real trimestral
Caso o contribuinte opte pela apuração do Lucro Real Trimestral o mesmo deverá ao final de cada trimestre (31/mar., 30/jun., 30/set. e 31/dez.) levantar balanço acumulado no período trimestral e realizar a apuração levando em consideração o resultado líquido daquele período, a apuração deverá ser feita com base nas demonstrações contábeis e conforme orientação da legislação pertinente. O resultado se ainda ajustado podendo ocorrer adições, deduções e exclusões, cita Fabretti, 2009.
De acordo com o Decreto 3.000/1999, no Lucro Real Trimestral osprejuízos de trimestres anteriores só poderão ser compensados até o limite de 30% do lucro do trimestre atual, podendo ficar sujeito ao pagamento do IR e da CSLL em determinado trimestre, mesmo havendo prejuízos a compensar em trimestres anteriores. A cada trimestre existe a obrigação de encerrar o balanço, e os recolhimentos do IRPJ e da CSLL são considerados definitivos. A opção pelo lucro real trimestral é exercida pelo pagamento da primeira quota, ou quota única relativa ao primeiro trimestre do ano-calendário
Alíquota
O Imposto de renda trimestral será calculado mediante a aplicação da alíquota normal de 15% (quinze por cento) sobre a totalidade da base de calculo, ou seja, 15% do lucro real ao valor encontrado soma-se o adicional que é calculado da mesma forma que no lucro presumido, alíquota adicional de 10% sobre a parcela da base de calculo que exceder o limite de R$60.000,00- limite trimestral, explica Fabretti (2009).
Apuração do lucro real
Segundo Fabretti (2009, p. 215) “Apurado o lucro liquido segundo o conceito do IR (resultado antes do IR (L), ele é transportado para o Lalur e ajustado mediante as adições e exclusões e compensações determinadas por lei, apurando-se o lucro real (lucro líquido + adições – exclusões – compensações= Lucro Real).”
As adições se referem às despesas contabilizadas pela Pessoa Jurídica, mas que são limitadas ou não admitidas pela lei podendo ser segundo Chaves e Muniz (2010):
Despesa que afetam o resultado contábil do período, mas não estão autorizadas pela legislação fiscal como redutoras da base de calculo do imposto de renda.
Receitas que no período anterior tenham sido excluídas do lucro contábil para definir o lucro real, por uma condição de deferimento para ser adicionado em períodos posteriores.
Despesas que em períodos anteriores foram excluídas do resultado contábil para definição do lucro real, em função da antecipação do reconhecimento da despesa fiscal, mas somente agora está sendo contabilizado.
Ainda de acordo com o referido autor as exclusões serão valores que poderão ser subtraídos do lucro liquido para efeito fiscal conforme legislação. Podendo ser em função das seguintes situações (2010, p. 337):
Receitas que afetaram o resultado contábil, mas a legislação define como receita isenta do Imposto de renda. 
Despesas que no período anterior tenham sido adicionadas ao resultado contábil, por uma condição necessária para sua dedutibilidade;
Deduções por incentivos fiscais.
As compensações se referem aos prejuízos fiscais dos períodos anteriores. (FABRETTI, 2009).
O Art. 42 da lei nº 8.981/95 limitou a compensação do prejuízo fiscal em 30% do lucro liquido ajustado:
Art. 42, A partir de 1º de janeiro de 1995, para efeitos de determinação o lucro real, o lucro liquido ajustado pelas adições e exclusões previstas ou autorizadas pela legislação do imposto de renda, poderá ser reduzido em um máximo, trinta por cento.
Parágrafo único. A parcela dos prejuízos fiscais apurados até 31 de dezembro de 1994, não compensada em razão do dispositivo no caput de deste artigo, poderá ser utilizada nos anos-calendários subseqüentes.
Todos os contribuintes que fizerem a opção de apuração do imposto de renda com base no Lucro real estão obrigados a realizar a escrituração do Livro de Apuração do Lucro 14 Real LALUR, sendo este um livro de escrituração de natureza eminentemente fiscal, criado pelo decreto- Lei 1598 de 1977, conforme previsão do § 2 do art. 177 da Lei nº 6404 de 1976. Este livro é destinado a apuração extracontábil do Lucro real sujeito à tributação pelo imposto de real em cada período de apuração, contendo ainda, elementos que poderão afetar os resultados de períodos futuros. É no LALUR onde são realizados os ajustes do lucro liquido do período (adições, exclusões e compensações).
Prazo para pagamento
O Imposto de Renda e a contribuição social a pagar, apurados em cada trimestre, poderão ser pagos em quota única no mês seguinte ai trimestre, sem qualquer acréscimo. O contribuinte tem a opção de pagar em três quotas mensais, com juros pela taxa Selic ate o mês anterior ao do pagamento e de 1% no mês.
LUCRO PRESUMIDO
De acordo com Oliveira et al (2003), lucro presumido é uma forma de tributação simplificada para determinação da base de cálculo do imposto de renda e da Contribuição Social, não poderão fazer a opção pelo Lucro Presumido as pessoas jurídicas que estiverem obrigadas por lei, no ano-calendário, à realizar a apuração do lucro real.
Conforme imposição de regulamentação presente nos artigos 516 a 528 do Regulamento do Imposto de Renda, as pessoas jurídicas poderão optar pela forma de tributação simplificada para determinação da base de cálculo do imposto de renda e da contribuição social, desde que não sejam obrigadas no ano-calendário à apuração do lucro real, usando um valor apurado mediante a aplicação de um determinado percentual sobre a receita bruta como base de cálculo. (DECRETO 3.000, 1999)
Pessoas jurídicas que podem optar pelo lucro presumido
De acordo com Fabretti (2009), somente poderão fazer a opção pelo Lucro Presumido:
Empresas cuja receita bruta total, tenha sido igual ou inferior a R$48.000.000,00 (quarenta e oito milhões de reais), no ano-calendário anterior, ou a R$4.000.000,00 (quatro milhões de reais) multiplicado pelo número de meses em atividade no ano-calendário anterior;
Empresas que não estejam obrigadas à tributação pelo lucro real em função da atividade exercida;
As sociedades civis de profissão regulamentada, as sociedades que explorem atividade rural, as sociedades por ação, as sociedades de capital aberto, as empresas que se dediquem à compra, à venda, ao loteamento, à incorporação ou à construção de imóveis e a execução de obra da construção civil que não são obrigadas a apuração com base no lucro real;
Empresas cujos sócios ou acionistas residem ou domiciliam no exterior;
Empresas cujo capital participe de entidades de administração publica, direta ou indireta, federal, estadual ou municipal;
Empresas que sejam filiais, sucursais, agências ou representação, no país, de pessoas jurídicas com sede no exterior;
Empresas cuja receita seja derivada da venda de bens importados, independente do valor.
A opção pela tributação pelo Lucro Presumido será manifestada com o pagamento da primeira ou única quota do imposto devido correspondente ao primeiro período de apuração de cada ano-calendário, sendo esta manifestação irretratável para todo ano calendário, relatam Chaves e Muniz (2010).
O imposto com base no lucro presumido será determinado por períodos de apuração trimestrais, As empresas tributadas por este regime são obrigadas a apurar as bases de cálculo do Imposto de Renda (IRPJ) e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) no encerramento de cada trimestre do ano-calendário. (Lei nº 9.430, de 1996, arts. 1º e 25).
Percentuais de presunção.
Os percentuais de Presunção aplicáveis sobre a receita Bruta serão os seguintes de acordo com Fabretti (2009, p.219):
8% sobre a receita proveniente de vendas de mercadorias (exceto venda de combustível para consumo) ou produtos, transporte de carga e de serviços hospitalares, bem como de outras atividades para as quais não estejam previsto percentual especifico.
1,6% sobre a receita proveniente da revenda, para consumo, de combustível derivado de petróleo, álcool etílico carburante e gás natural;
32 % sobre a receita proveniente das atividades de:
a) prestação de serviços geral (exceto de serviços hospitalares e de transporte e as empresas prestadoras de serviços com receita bruta anual não superior a R$ 120.000,00);
b) intermediação de negócios;
c) administração, locação ou cessão de bens imóveis, móveis e direitos de qualquer natureza;
d) prestação cumulativa e contínua de serviços de assessoria creditícia, mercadológica, gestão de crédito, seleção de riscos, administração de contas a pagar e a receber.
16% sobre a receita proveniente da prestaçãode serviço de: a) Transporte (exceto de cargas);
b) Prestadoras de serviço com receita bruta anual não superior a R$120.000,00.
Segundo Fabretti (2009, p. 220), “a base de calculo da CSL da pessoa jurídica, para efeito de seu pagamento mensal, inclusive para desobrigações de escrituração contábil, corresponde a 12% (dose por cento) da receita bruta mensal”.
Acréscimos ao lucro presumido e base de cálculo
A lei 9430/96 em seu art. 4º detalha acréscimos a base de calculo do lucro presumido:
Art. 4º Serão acrescidos à base de cálculo, no mês em que forem auferidos, os ganhos de capital, as demais receitas e os resultados positivos decorrentes de receitas não compreendidas na atividade, inclusive:
I - os rendimentos auferidos nas operações de mútuo realizadas entre pessoas jurídicas controladoras, controladas, coligadas ou interligadas, exceto se a mutuaria for instituição autorizada a funcionar pelo Banco Central do Brasil;
II - os ganhos de capital auferidos na alienação de participações societárias permanentes em sociedades coligadas e controladas, e de participações societárias que permaneceram no ativo da pessoa jurídica até o término do ano-calendário seguinte ao de suas aquisições;
III - os ganhos auferidos em operações de cobertura ("hedge") realizadas em bolsas de valores, de mercadorias e de futuros ou no mercado de balcão;
IV - a receita de locação de imóvel, quando não for este o objeto social da pessoa jurídica, deduzida dos encargos necessários à sua percepção;
V - os juros de que trata o § 4º do art. 39 da Lei nº 9.250, de 1995, relativos a impostos e contribuições a serem restituídos ou compensados;
VI - as variações monetárias ativa.
Desta forma a base de calculo será calculada mediante apuração da receita de venda e serviço, excluídas as devidas deduções e aplicados os percentuais de presunção de acordo com atividade da empresa. Após a aplicação dos percentuais presumidos, somam-se os ganhos de capital e as receitas financeiras (juros) apuradas no período, chegando assim ao lucro presumido, sobre o qual será calculado o IR e o adicional. (FABRETTI, 2009)
Da mesma forma a pessoa que optar pela apuração do Imposto de renda com base no Lucro Presumido deverá também apurar trimestralmente a Contribuição Social sobre o Lucro
Alíquotas CSLL e IRPJ
Chaves e Muniz (2010) citam que sobre a base de calculo, aplica-se uma alíquota de 15% do IRPJ e 9% para calculo da CSLL. O lucro presumido é calculado trimestralmente, sendo que a base de calculo que ultrapassar o limite de R$ 60.000,00 aplicar-se-á a alíquota de 10% a título adicional do IRPJ, ou, quando do inicio das atividades, ao limite correspondente à multiplicação de R$ 20.000,00 pelo número de meses do período de apuração.
PIS e COFINS 
O regime de apuração do PIS e da COFINS no caso das empresas optantes pelo Lucro Presumido cumulativo, de acordo com a edição da Lei 9.718/98, a base de cálculo do PIS e da COFINS é a totalidade das receitas auferidas pela pessoa jurídica, sendo irrelevante o tipo de atividade por ela exercida e a classificação contábil adotada para as receitas, todas as receitas, exceto as textualmente excluídas, integram a base de cálculo da COFINS e do PIS, sejam operacionais ou não operacionais. Alíquota aplicável será de 0,65% para o PIS e 3% para COFINS.
Prazo para pagamento
De acordo com o artigo 5º da Lei nº 9.430, o imposto de renda trimestral devido será pago em quota única até o ultimo dia do mês subseqüente ao encerramento do período de apuração. Passado o vencimento a parcela do imposto será acrescida de juros equivalentes à taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e custódia- SELIC.
ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DOS DADOS
A empresa em estudo de caso é a PAC-PET Indústria de Embalagens Ltda, atua no ramo de Indústria e Comércio de Embalagens, atualmente devido ao faturamento ter ultrapassado os R$ 2.400.000,00/ano, a empresa foi desenquadrada do Simples Nacional, é tributada pelo Lucro Real
Abaixo segue quadro de premissas que foram extraídas do resultado da empresa no ano de 2015, os quais serão utilizados para demonstração de cálculo do estudo.
Tabela 1: Premissas ao Cálculo
Fonte: Empresa estudada
Cálculo de Lucro Real
A empresa tem como atual modalidade de tributação o lucro real, sendo assim, para apurar o IRPJ é aplicado a alíquota de 15% e o adicional de 10%, a CSLL 9%, em contrapartida o PIS e a COFINS são não cumulativos, com percentuais de 1,65% e 7,60% respectivamente.
Imposto de Renda Pessoa Jurídica – IRPJ
O cálculo do IPRJ com base no lucro real está demonstrado na tabela abaixo.
Tabela 2: Cálculo do IRPJ – LUCRO REAL
Fonte: Empresa estudada
Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido – CSLL
Apresenta-se a seguir o cálculo para apuração na CSLL baseada no Lucro Real.
Tabela 3: Cálculo do CSLL – LUCRO REAL 
Fonte: Empresa estudada
PIS e COFINS não cumulativos
Nos quadros a seguir é demonstrado e calculado os créditos e débitos do PIS e COFINS pela modalidade não cumulativa.
Tabela 4: Cálculo do PIS não cumulativo
Fonte: Empresa estudada
Tabela 5: Cálculo do COFINS não cumulativos
Fonte: Empresa estudada
Cálculo de Lucro Presumido
A empresa estudada tem como ramo de atividades a venda de mercadorias o percentual aplicado para a apuração da base de cálculo do IRPJ é de 8% e da CSLL é de 12%. Para poder apurar o valor dos impostos a pagar é aplicado as alíquotas de 9% para CSLL e de 15% para o IRPJ considerando o valor de 10% do adicional quando o mesmo ultrapassa o limite de R$ 60.000,00 por trimestre. Nessa modalidade de tributação o PIS e COFINS são cumulativos e são aplicados percentuais de 0,65% e 3% respectivamente sobre a receita bruta de vendas. A seguir serão demonstrados por meio de tabelas os cálculos para após analisar as tabelas e fazer o comparativo das modalidades de tributação.
Imposto de Renda Pessoa Jurídica – IRPJ
O cálculo do IRPJ utilizando o lucro presumido como modalidade de tributação está exposto no quadro a seguir:
Tabela 6: Cálculo do IRPJ – LUCRO PRESUMIDO
Fonte: Empresa estudada
Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido – CSLL
Para encontrar a base de presunção para apurar a CSLL, aplica-se 12% sobre a venda de mercadorias e 9% para encontrar o valor do imposto. Abaixo demonstra-se a tabela do cálculo da CSLL:
Tabela 7: Cálculo do CSLL – LUCRO PRESUMIDO 
Fonte: Empresa estudada
PIS e COFINS cumulativos
Nesse tópico demonstram-se as tabelas do PIS e COFINS, sendo que a alíquota da modalidade cumulativa é de 0,65% e 3% respectivamente. Segue abaixo o quadro demonstrativo dos impostos:
Tabela 8: Cálculo do PIS não cumulativo
Fonte: Empresa estudada
Tabela 9: Cálculo do COFINS não cumulativos
Fonte: Empresa estudada
Análise dos Resultados Obtidos
Segue abaixo o quadro comparativo das modalidades de tributação: Lucro Real X Lucro Presumido:
Tabela 10: Comparativo Lucro Real X Lucro Presumido
Fonte: Empresa estudada
Como podemos observar no quadro acima, a melhor modalidade de tributação para a empresa é o Lucro Presumido. O montante que foi pago de impostos por meio do Lucro Real foi de R$72.674,14 enquanto se houvesse sido tributada pelo lucro presumido seria pago um montante de R$ 50.098,48. Obteve, assim, um prejuízo tributário de R$ 22.575,66. Esses são Impostos relativos a CSLL, IRPJ, PIS e COFUNS.
O gráfico a seguir ilustra os montantes de impostos pelas duas formas de tributação e destaca os valores que foram pagos com a tributação do Lucro Presumido.
Gráfico 01: Comparativo Lucro Real X Lucro Presumido
Fonte: Empresa estudada
Com o novo enquadramento a empresa ira disponibilizar de novos recursos para fazer melhorias e a possibilidade da empresa de se organizar para fazer investimentos.
INVESTIMENTOS
De acordo com a nova tributação da empresa será possível realizar investimentos, diante da possibilidade de a empresa voltar a lucro real em outros exercícios em quefor compensatório é necessário explicar sobre a Receita com Equivalência Patrimonial sobre investimentos que são obrigatórios para empresa de Lucro Real.
O art. 67 do Decreto-Lei nº 1.598/77, o art. 248 da Lei nº 6.404/76 e o Parecer Normativo CST nº 78/78 demonstram que no encerramento de cada período as empresas que tenham investimento avaliado pelo patrimônio líquido em coligada ou controlada deverão avaliá-los pelo método da equivalência patrimonial, se relevantes. Essas legislações não esclareceram se tal avaliação é somente para as sociedades por ações ou se é extensiva às demais sociedades.
Apenas com a publicação do Decreto-Lei nº 1.648/78, ficou esclarecido que todas as pessoas que optarem pela tributação com base no Lucro Real estão obrigadas a avaliar seus investimentos, se relevantes, em função do seu patrimônio líquido em coligadas e controladas.
Importa ressaltar que a Lei nº 11.638/07 e a Lei nº 11.941/09 introduziram alterações no conceito de coligada e no alcance da aplicação do método da equivalência patrimonial dos investimentos em coligadas classificados no ativo permanente.
A equivalência patrimonial é o método que consiste em atualizar o valor contábil do investimento ao valor equivalente à participação societária da sociedade investidora no patrimônio líquido da sociedade investida, e no reconhecimento dos seus efeitos na demonstração do resultado do exercício.
O valor do investimento, portanto, será determinado mediante a aplicação da porcentagem de participação no capital social, sobre o patrimônio líquido de cada sociedade coligada ou controlada.
Formas de Avaliação do Investimento
Existem duas formas de avaliação de investimento:
Avaliação pelo Método de Custo de Aquisição que é determinada em razão do valor do patrimônio líquido na época da aquisição do investimento, seja em quotas ou ações;
Avaliação pelo Método da Equivalência Patrimonial, que deverá observar o seguinte: no balanço patrimonial da companhia, os investimentos em coligadas ou em controladas e em outras sociedades que façam parte de um mesmo grupo ou estejam sob controle comum serão avaliados pelo método da equivalência patrimonial, de acordo com as seguintes normas (art. 248 da Lei nº 6.404/76 com a redação dada pela Lei nº 11.941/09):
b.1) O valor do patrimônio líquido da coligada ou da controlada será determinado com base em balanço patrimonial ou balancete de verificação levantado, com observância dessas normas, na mesma data, ou até 60 dias, no máximo, antes da data do balanço da companhia; no valor de patrimônio líquido não serão computados os resultados não realizados decorrentes de negócios com a companhia, ou com outras sociedades coligadas à companhia, ou por ela controladas;
b.2) O valor do investimento será determinado mediante a aplicação, sobre o valor de patrimônio líquido referido no número I, da porcentagem de participação no capital da coligada ou controlada;
b.3) A diferença entre o valor do investimento, de acordo com “b.2”, e o custo de aquisição corrigido monetariamente, somente será registrada como resultado do exercício:
b.3.1) Se decorrer de lucro ou prejuízo apurado na coligada ou controlada;
b.3.2) Se corresponder, comprovadamente, a ganhos ou perdas efetivos;
b.3.3) No caso de companhia aberta, com observância das normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários.
Apuração do valor do investimento
O valor do investimento será apurado mediante a aplicação da porcentagem de participação da sociedade investidora no capital social da sociedade investida, sobre o valor do patrimônio líquido desta, diminuído dos resultados não realizados, observando-se o seguinte (art. 387 do RIR/99):
O patrimônio líquido da sociedade investida será determinado com base em balanço patrimonial ou balancete de verificação levantado na mesma data do balanço do contribuinte ou até dois meses, no máximo, antes dessa data com observância da lei comercial, inclusive quanto à dedução das participações nos resultados e da provisão para o Imposto de Renda;
Se os critérios contábeis adotados pela investida (coligada e controlada) e pela investidora não forem uniformes, o contribuinte deverá fazer no balanço ou balancete da coligada ou controlada os ajustes necessários para eliminar as diferenças relevantes decorrentes da diversidade de critérios;
O balanço ou balancete da investida (coligada ou controlada) levantado em data anterior à do balanço da investida deverá ser ajustado para registrar os efeitos relevantes de fatos extraordinários ocorridos no período.
O prazo de dois meses, mencionado acima, aplica-se aos balanços ou balancetes de verificação das sociedades de que a coligada ou controlada participe, direta ou indiretamente, com investimentos relevantes que devam ser avaliados pelo valor de patrimônio líquido para registrar os efeitos relevantes de fatos extraordinários ocorridos no período;
O valor do investimento do contribuinte será determinado mediante a aplicação, sobre o valor de patrimônio líquido ajustado de acordo com os procedimentos acima, da percentagem da participação do contribuinte no capital da coligada ou controlada.
ANALISE DO DRE
A Lei 6.404/1976 obrigava as empresas à separarem, na Demonstração do Resultado do Exercício (DRE) os resultados operacionais dos resultados não operacionais, com a chegada da Medida Provisória nº 449/2008 (convertida na Lei nº 11.941/2009) esta regra mudou. Segundo o Comitê de Pronunciamentos Contábeis, conforme publicado na Orientação OCPC 02, passamos a seguir uma regra já existentes nas normas internacionais: a não segregação dos resultados em operacionais e não operacionais
Sendo assim, as entidades “deverão apresentar as Outras Receitas/Despesas no grupo Operacional e não após a linha do Resultado Operacional
Portanto os lançamentos realizados pela empresa estão fora das novas normas de contabilidade e devem ser corrigidos, sendo apurados na conta Outras Receitas/Despesas dentro do Grupo de contas Operacional.
CONCLUSÃO
Portanto, no atual cenário econômico que vivemos encontramos uma alta competitividade entre as empresas. Em contrapartida a isso, a carga tributária encontra-se elevada, e os tributos evidenciam uma boa parte dos custos empresariais. Por essa situação, as empresas necessitam de um planejamento tributário eficaz, isso faz com que os empresários busquem a solução em seus contadores, e esses tentam buscar a alternativa por meio de análises nas demonstrações contábeis.
Atualmente, devido ao grande número de impostos existentes no Brasil, as empresas vem sentindo a necessidade e a importância de elaborar um planejamento tributário, de maneira que traga economia para a empresa, respeitando a legislação. Procurou-se com a presente pesquisa contribuir com a economia tributária da empresa, buscando a melhor opção entre os critérios existentes, para definir a tributação do IRPJ e por consequência CSLL, PIS e COFINS.
Os objetivos específicos foram todos respondidos através da fundamentação teórica e do estudo de caso especifico.
Os objetivos específicos foram todos respondidos através da fundamentação teórica e do estudo de caso especifico. Deve-se salientar que os dados apresentados no estudo de caso são do exercício social de 2015, sendo dados reais os referentes ao período de janeiro a agosto de 2015 e projetado (através da meda aritmética de outros anos) de setembro a dezembro de 2015.
Cabe destacar que as análises efetuadas devem continuar sendo realizadas a cada exercício social, pois mudanças na economia, no mercado e na legislação tributária podem determinar que, em dado momento, que o Lucro Presumido ou o Lucro Real, venha a ser a opção mais vantajosa para a empresa estudada.
Desse Modo, o Planejamento Tributário usando a ferramenta Elisão Fiscal é a melhor consultoria tributaria que a empresa pode optar e se faz necessário um acompanhamento a cada exercício.
REFERÊNCIAS
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CIÊNCIAS CONTÁBEIS
FLAVIO MACHADO DOS SANTOS
ÁREAS DE ATUAÇÃO DA CONTABILIDADE
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FLAVIO MACHADO DOS SANTOS
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