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ÉTICA CONTEMPORÂNEA A Dimensão Ético-Moral e o Direito A ética contemporânea teve seu início em meados do século XIX, devido às mudanças que a evolução da ciência provocou na humanidade. O novo pensamento ético que nasceu começou a contestar o racionalismo absoluto, e assumir a existência de uma parte inconsciente em todos os homens. ÉTICA CONTEMPORÂNEA Para Aristóteles; Ética dizia respeito ao cumprimento da virtude; e o Direito ia pelo caminho do cumprimento da norma. Dimitri Dimoulis; Sintetiza o assunto em cinco teses sobre esta relação. A Dimensão ético-moral e o direito SÃO ESTAS: Os mandamentos jurídicos e morais coincidem; As regras jurídicas constituem o núcleo das regras morais; As regras morais constituem o núcleo do direito que compreende muitas normas moralmente indiferentes; As regras jurídicas são aparentadas com as morais, sendo impossível criar e interpretar o direito sem levar em consideração a moral; Entre ambos os ordenamentos há plena e absoluta separação. Segundo Henrique de Lima Vaz a Ética é tratada por três grandes correntes: a) As naturalistas; b) As historicistas; c) Fenomenológica; d) Existencialista; e) Desconstrutivista. Evolução da ética-moral e do Direito Segundo Tercio Sampaio Ferraz Jr., o Direito passa por três fases muito precisas: 1º Corresponde à Antiguidade Clássica; 2º Ocorrida na Idade Média; 3º Com o Renascimento. Movimento observado em toda a Era das Revoluções, vai provocar as condições para o franco desenvolvimento do positivismo, na medida em que vai fixar a subordinação dos sistemas jurídicos nacionais às Constituições, primado da existência do próprio Estado. Constitucionalismo Kelsen acentua que: “(...) A validade de uma ordem jurídica positiva é independente desta Moral absoluta, única válida, da Moral por excelência, de a Moral. (...) Ora isto significa que a validade de uma ordem jurídica positiva é independente de sua concordância com qualquer sistema de Moral (...)”. Separação absoluta entre ética-moral e Direito Este momento de visão vai se retornar às teorias que procuram verificar não só a importância das questões ético-morais no Direito, como, sobretudo, sua influência. Hart afirmava a inexistência de nexo conceitual entre Direito e Moral, ele atacava com mais minudência a problemática. Na concepção kelseniana vai se observar o franco desenvolvimento de novas teorias, as quais vão ver o direito por novas facetas. Pós-positivismo Preocupações como a necessidade do combate à fome, proteção do meio ambiente, em todas as suas manifestações. Nova tipicidade nos ordenamentos constitucionais mais modernos, as chamadas regras. As normas jurídicas que compõe o ordenamento positivo podem assumir duas configurações básicas: regras e princípios. Uma outra perspectiva Normas constitucionais são de ser entendidas como o conjunto de normas que o constituinte quis colocar como primado do Estado a organizar. Arts 1ºe 4º CF. Normas ético – jurídicas: valores do mundo ético – moral. Normas jurídico – éticas: adquirem a força, de mandamentos éticos. Ambos os tipos de normas, tanto os ético – jurídicos como as jurídico – éticas, são constitucionais e ambas podem vir a se exprimir por meio de princípios ou de regras.
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