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CRIMES PATRIMONIAIS – ROUBO SEGUIDO DE MORTE (LATROCÍNIO)

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UNIJUI – Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul
CRIMES PATRIMONIAIS – ROUBO SEGUIDO DE MORTE
LATROCÍNIO
					Gustavo Lorenzon
				 Jean Carlo Schwingel Rex 
				 João Augusto Pretto Filho 
				 Lidia de Paola Ritter
 Taiana Scarpato Cardoso
 Thais Suelen Weiss
 Walmor Gustavo Schwade 
 Yana Paula Both Voos ¹
Três Passos, 03 de dezembro de 2014
 Acadêmicos do Curso de Direito da Unijuí.
1 Introdução
	O latrocínio encontra-se no capítulo destinado aos crimes contra o patrimônio, sendo regulado no mesmo artigo que trata do roubo, o que torna forçoso concluir que o delito em tela não deixa de ser uma espécie do gênero roubo.
	O artigo 157, §3°, segunda parte do CP trata-se da figura do latrocínio, delito em que o agente, com a finalidade de efetuar uma subtração patrimonial, acaba por ocasionar a morte da vítima. O latrocínio é doutrinariamente classificado como sendo um crime complexo.
	A partir dessas informações, o presente trabalho busca sobre a morte do vendedor ambulante Leandro Barbosa Nunes, que após um assalto em uma relojoaria, foi morto com um tiro disparado por um dos assaltantes. Assim podendo mediante as informações do caso dar seu enquadramento jurídico penal.
2 Prática Investigativa:
	O Brasil tem a terceira maior taxa de roubos da América Latina, diz Pnud, que analisa impacto da violência em 18 países e aponta que crimes causaram perda de US$ 24 bilhões.
	
	Possui também, a terceira maior taxa de roubos registrada na América Latina, segundo relatório do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) sobre a violência na região divulgado nesta terça-feira (12). Dados de 2011 utilizados pelo relatório apontam uma taxa de roubos a cada 100 mil habitantes no Brasil de 572,7. Entre os 18 países analisados, apenas Argentina (973,3 roubos a cada 100 mil habitantes) e México (688 a cada 100 mil habitantes) registraram números maiores.
2.1 Análise dos dados sobre população carcerária no país:
	
	A nova população carcerária brasileira é de 711.463 presos. Os números apresentados pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) a representantes dos tribunais de Justiça brasileiros, nesta quarta-feira (4/6), levam em conta as 147.937 pessoas em prisão domiciliar. Para realizar o levantamento inédito, o CNJ consultou os juízes responsáveis pelo monitoramento do sistema carcerário dos 26 estados e do Distrito Federal. De acordo com os dados anteriores do CNJ, que não contabilizavam prisões domiciliares, em maio deste ano a população carcerária era de 563.526.
	Até hoje, a questão carcerária era discutida em referenciais estatísticos que precisavam ser revistos. Temos de considerar o número de pessoas em prisão domiciliar no cálculo da população carcerária”, afirmou o supervisor do Departamento de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário e do Sistema de Execução de Medidas Socioeducativas (DMF/CNJ), conselheiro Guilherme Calmon. 
	 A prisão domiciliar pode ser concedida pela Justiça a presos de qualquer um dos regimes de prisão – fechado, semiaberto e aberto. Para requerer o direito, a pessoa pode estar cumprindo sentença ou aguardando julgamento, em prisão provisória. Em geral, a prisão domiciliar é concedida a presos com problemas de saúde que não podem ser tratados na prisão ou quando não há unidade prisional própria para o cumprimento de determinado regime, como o semiaberto, por exemplo. 
Provisórios – Além de alterar a população prisional total, a inclusão das prisões domiciliares no total da população carcerária também derruba o percentual de presos provisórios (aguardando julgamento) no País, que passa de 41% para 32%. Em Santa Catarina, a porcentagem cai de 30% para 16%, enquanto em Sergipe, passa de 76% para 43%. “A porcentagem de presos provisórios em alguns estados causava uma visão distorcida sobre o trabalho dos juízos criminais e de execução penal. Quando magistrados de postura garantista concediam prisões domiciliares no intuito de preservar direitos humanos, o percentual de presos provisórios aumentava no estado”, disse o coordenador do DMF/CNJ, juiz Douglas Martins.
Ranking – Com as novas estatísticas, o Brasil passa a ter a terceira maior população carcerária do mundo, segundo dados do ICPS, sigla em inglês para Centro Internacional de Estudos Prisionais, do King’s College, de Londres. As prisões domiciliares fizeram o Brasil ultrapassar a Rússia, que tem 676.400 presos. 
Déficit – O novo número também muda o déficit atual de vagas no sistema, que é de 206 mil, segundo os dados mais recentes do CNJ. “Considerando as prisões domiciliares, o déficit passa para 354 mil vagas. Se contarmos o número de mandados de prisão em aberto, de acordo com o Banco Nacional de Mandados de Prisão – 373.991 –, a nossa população prisional saltaria para 1,089 milhão de pessoas”, afirmou o conselheiro Guilherme Calmon.
Brasil tem 3ª maior população carcerária do mundo, mostra levantamento do CNJ:
Com 711, 463 mil presos, o Brasil tem a terceira maior população carcerária do mundo, de acordo com dados do Centro Internacional de Estudos Prisionais (ICPS, na sigla em inglês), do King’s College, de Londres, na Inglaterra. Os Estados Unidos lideram a lista com 2,2 milhões, seguidos pela China, com 1,7 milhão. População carcerária do Brasil aumentou mais de 400% em 20 anos
2.2 Índices de roubos no País, Estado e Município:
País - O Brasil tem a terceira maior taxa de roubos registrada na América Latina, segundo relatório do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) sobre a violência. Relatórios apontam uma taxa de roubos a cada 100 mil habitantes no Brasil de 572,7. Entre os 18 países analisados, apenas Argentina (973,3 roubos a cada 100 mil habitantes) e México (688 a cada 100 mil habitantes) registraram números maiores.
Estado - O Rio Grande do Sul apresenta-se em segundo lugar no montante de roubos, totalizando 28,7 mil no ano de 2013. O número de ocorrências de roubo, quando a vítima sofre violência ou ameaça do ladrão, cresceu 9,3% no segundo trimestre deste ano, segundo dados informados pela Secretaria de Segurança Pública do Rio Grande do Sul (SSP). O total de roubos, incluindo roubo à veículos, roubo à instituições financeiras, latrocínios e outros roubos totalizaram 54.056. A região Sul é a que apresenta as menores taxas de vitimização no país, especialmente no estado de Santa Catarina (17%). No Rio Grande do Sul, o índice corresponde a 17,2% e no Paraná a 17,4%..
Município - Em Passo Fundo, no norte do Estado, em 10 anos aumentou 712% este tipo de crime. Os roubos foram 604 casos contra 568 nos mesmos seis meses do ano passado, ou seja, os dois índices apresentaram redução.
3 Análise do Fato Criminoso
	Na manhã do dia 3 de outubro na Rua dos Andradas em Porto Alegre, conforme denúncia, Marcelo Petró de 32 anos e Tiago dos Santos Gonçalves de 29 anos invadiram uma loja,renderam os atendentes, abriram o cofre e levaram duas sacolas com jóias, na hora da fuga, alguns metros do local do assalto na Rua Doutor Flores, foram visto por um policial que estava a paisana, e ao perceberem que eram perseguidos, Petró fez um disparo, em que acabou acertando Leandro Barbosa Nunes de 28 anos que atuava como vendedor ambulante de salgados, ele não resistiu aos ferimentos e morreu no local. A dupla fugiu, abandonando os objetos roubados.
	Na semana seguinte, um policial militar aposentado se apresentou á delegacia e alegou ter seguido dos suspeitos depois de desconfiar da atitude da dupla. O homem negou, porém, que tenha efetuado qualquer disparo. Ele foi liberado após prestar depoimento.
	Com a prisão decretada, Petró se apresentou a policia civil e esta preso, Gonçalves segue foragido, em que a dupla foi denunciada por latrocínio.Petró e Gonçalves moram na mesma rua em um bairro na Zona norte da capital, e têm antecedentes criminais. Petró já foi condenado a 12 anos de prisão por roubos e estava em liberdade condicional no dia do crime. Gonçalves já havia sido punido com três anos de prisão, convertidos em serviços comunitários por porte de arma.
3.1 Enquadramento jurídico Penal:
Latrocínio, Roubo seguido de morte art. 157 paragrafo 3° C.P.
Circunstancias agravantes - Reincidência art. 61, I, C.P.
Circunstancia atenuantes - Não tem.
Causas de Diminuição da pena- Não tem
Causas de aumento da pena - Não tem.
Concurso de Crimes - Concurso material art. 69 C.P.
Concurso de agentes - Ha concurso de agentes, pois a morte é uma circunstancia objetiva que se comunica a todos os participantes do delito. art 30 C.P.
Analise Doutrinária:
	O latrocínio encontra-se no capítulo destinado aos crimes contra o patrimônio, sendo regulado no mesmo artigo que trata do roubo, o que torna forçoso concluir que o delito em tela não deixa de ser uma espécie do gênero roubo.
	O artigo 157, §3°, segunda parte do CP trata-se da figura do latrocínio, delito em que o agente, com a finalidade de efetuar uma subtração patrimonial, acaba por ocasionar a morte da vítima. O latrocínio é doutrinariamente classificado como sendo um crime complexo. 
	O latrocínio é um delito complexo, pois se forma da fusão de dois crimes – homicídio e roubo -, “constituindo uma unidade distinta dos crimes que o compõem”. Há um crime contra a vida e outro contra o patrimônio. Entendendo-se que o objetivo principal do sujeito é cometer o roubo, advindo o homicídio como mera ocorrência do fato, o legislador colocou esse dispositivo no título dos crimes contra o patrimônio.
	É o que explica o estudioso do Direito Penal, Cezar Roberto Bittencourt: “Poderia o legislador ter adotado o nome juris ‘latrocínio’. Não o fez, provavelmente porque decidiu destacar que, a despeito dessa violência maior – lesão grave ou morte – o latrocínio continua sendo roubo, isto é, um crime na essência, de natureza patrimonial”.
	Júlio Fabrinni Mirabete acrescenta ainda: “Nos termos legais, o latrocínio não exige que o evento morte esteja nos planos do agente. Basta que ele empregue violência para roubar e que dela resulte a morte para que se tenha como caracterizado o delito. É imprescindível que a violência tenha sido exercida para o fim da subtração ou para garantir, depois desta, a impunidade do crime ou a detenção da coisa subtraída. Caso a motivação da violência seja outra, como a vingança, por exemplo, haverá homicídio em concurso com roubo”.
	Dessa forma, podemos conceituar o latrocínio como o delito contra o patrimônio pelo qual o agente subtrai bens do patrimônio da vítima, utilizando de violência real (vis corporalis), a qual resulta na morte do coagido.
3.3 Tipo Penal do Latrocínio
Tipo Objetivo:
	O elemento objetivo do tipo penal consubstancia-se nas seguintes ações: subtrair coisa alheia móvel; uso de violência; resultado morte.
	Subtrair coisa alheia móvel é o ato de assenhoramento de coisa pertencente a outrem, ou seja, tornar-se dono de objeto que juridicamente não lhe pertence. “Subtrair significa tirar, fazer desaparecer ou retirar e, somente em última análise, furtar (apoderar-se) ”. Em síntese, é o ato de furtar.
	O uso de violência, como já dissemos anteriormente, é o emprego da vis corporalis, violência real, atingindo a integridade física do ofendido.
	O resultado morte dispensa maiores comentários, sendo suficiente para tal o conceito biológico. Contudo, é importante observar que o resultado morte deve ter tido nexo causal com a violência empregada, ou seja, da violência praticada pelo agente deve advir, necessariamente, a morte da vítima. Assim, se for constatado, posteriormente, em exame pericial, que a morte da vítima foi causada por outra circunstância, que não a violência empregada pelo agente, restará descaracterizado o latrocínio, devendo responder o agente pelo roubo simples.
4 Denúncia
EXCELENTÍSSIMO SR. DR. JUIZ DE DIREITO DA 9º VARA CRIMINAL DA COMARCA DE PORTO ALEGRE
O MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL, por seu representante em exercício perante esse R. Juízo vem, pelo presente instrumento, com fulcro nos autos de inquérito policial nº 525/2004 , oferecer DENÚNCIA contra o abaixo qualificado pelos fatos que em seguida passa a expor:
MARCELO PETRÓ, brasileiro, solteiro, desempregado, filho de João Petró e Marieta Petró, nascido na cidade de Porto Alegre, em 18 de janeiro de 1982, portador da RG 000.231.506 SSP/SP, residente na Rua Trevo, 200, Centro, Porto Alegre/RS.
THIAGO DOS SANTOS GONÇALVES, brasileiro, solteiro, desempregado, filho de Márcio dos Santos Gonçalves e Jurema dos Santos Gonçalves, nascido na cidade de Porto Alegre, em 20 de maio de 1985, portador da RG 158.244.006 SSP/SP, residente na residente na Rua Trevo, 200, Centro, Porto Alegre/RS.
	a) Consta das presentes peças, que no dia 03 de outubro do corrente, os acusados invadiram uma loja, renderam os atendentes, abriram o cofre e levaram duas sacolas com joias.
	b) No momento da fuga, á alguns metros do local do assalto, na Rua Doutor Flores, foi visto por um policial que estava a paisana, e ao perceberem que eram perseguidos, Petró fez um disparo, em que acabou acertando Leandro Barbosa Nunes de 28 anos que atuava como vendedor ambulante de salgados, ele não resistiu aos ferimentos e morreu no local. 
	c) Petró e Gonçalves moram na mesma rua em um bairro na Zona norte da capital, e têm antecedentes criminais. Petró já foi condenado a 12 anos de prisão por roubos e estava em liberdade condicional no dia do crime. Gonçalves já havia sido punido com três anos de prisão, convertidos em serviços comunitários por porte de arma.
	Agindo assim, os denunciados MARCELO PETRÓ e THIAGO DOS SANTOS GONÇALVES estão sujeitos as penas do artigo 157 parágrafo 3º do Código Penal, caracterizado por latrocínio, roubo seguido de morte, agravado ainda pela reincidência, disposto no artigo 61, I, Código Penal, motivo pelo qual o Ministério Público requer que, após recebida e autuada a presente denúncia, sejam os réus citados para responder até final condenação, notificando-se as testemunhas abaixo arroladas para deporem em Juízo, sob as cominações legais. 
Porto Alegre, 31 de outubro de 2014.
 
Rol de testemunhas:
1. Marco Aurélio Pereira Nunes (fls. 10 do IP)
2 Hilton Müller (fls. 12 do IP)
3. Wesley Bordin (fls. 14 do IP)
5 Dosimetria da Pena
Conceito de pena:
	Sanções aflitivas impostas pelo Estado, mediante ação penal, ao autor de uma infração penal, como retribuição de seu ato ilícito, consistente na diminuição de um bem jurídico, e cujo fim é evitar novos delitos.
Crime Hediondo:
	Os crimes hediondos, do ponto de vista da Criminologia sociológica, são os crimes que estão no topo da pirâmide de desvaloração axiológica criminal, devendo, portanto, ser entendidos como crimes mais graves, mais revoltantes, que causam maior aversão à sociedade. São considerados hediondos os crimes extremo potencial ofensivo, ao qual denominamos crime de gravidade acentuada. Lei 8.072/90.
Progressão de Regime:
	Determina o artigo 33§2º do Código Penal que as penas privativas de liberdade deverão ser executadas em forma progressiva, segundo o mérito do condenado. O artigo 112 da LEP (Lei de Execuções Penais), por sua vez, estabelece os requisitos para a progressão: o cumprimento de 1/6 da pena no regime anterior e demonstração de mérito do condenado que indique ser conveniente a progressão. Assim, por meio de sentença motivada é sempre possível a transferência do condenado de um regime mais rigoroso para outro menos rigoroso.
Livramento Condicional:
	O livramento condicional é um dos substitutivos penais que busca colocar em liberdade o condenado que já apresenta índice suficiente de regeneração, permitindo-se que complete o tempo da pena em liberdade. Art. 83 C.P.
5.1 Dosimetria da pena Marcelo Petró e Tiago Gonçalves
5.1.1 Fixaçãoda Pena
RECLUSÃO; ART. 33 C.P
29 ANOS; ART. 59, 68, 157§3º C.P
FECHADO. ART.33§2º a.
5.1.2 Cálculo da Pena
	Pena Abstrata:
20 A 30 ANOS
	ARTIGO 157§3º C.P – SUBTRAIR COISA MOVEL PARA SI MEDIANTE GRAVE AMEAÇA... SE RESULTAR MORTE, A RECLUSÃO É DE 20 A 30 ANOS.
	Pena Base:
25 ANOS
	CIRCUNSTANCIAS JUDICIAIS DO ARTIGO 59 SÃO TOTALMENTE DESFAVORÁVEIS.
	Pena Provisória:
29 ANOS
	PETRÓ E GONÇALVES SÃO REINCIDENTES RESPECTIVAMENTE EM ROUBO E PORTE DE ARMA. ART. 61, I. 
	Pena Definitiva:
29 ANOS 
	SEM MAJORANTES.
	Possibilidade de Progressão de Marcelo: Marcelo é reincidente, e conforme disposto a Lei 11.464/2007, deverá cumprir 2/5 (11 anos e 6 meses) de sua pena para depois conseguir a progressão de regime, de um mais severo para um mais brando.
	Livramento Condicional de Marcelo: Conforme art. 83 V, Marcelo deverá cumprir 2/3 (19 anos e 6 meses) da pena em regime fechado, devido a prática de Latrocínio ser crime Hediondo. Também levará em conta o bom comportamento do apenado e de suas atitudes que demonstram estar apto para a concessão do benefício.
	Não será possível a substituição da pena privativa de liberdade pela pena restritiva de direitos, devido ser um crime com pena fixada acima de 4 anos, mediante uso da violência e grave ameaça, e circunstancias judiciais do réu desfavoráveis.
	Possibilidade de progressão de Tiago: Tiago também é reincidente comum, e deverá cumprir 2/5, 16 anos, da pena para conseguir progressão de regime mais severo para um mais brando. Lei 11.464/2007.
	Livramento condicional de Tiago: deverá cumprir cerca de 2/3, 27 anos, da pena para conseguir a condicional. Artigo 83, v, levando em conta o bom comportamento e suas atitudes que demonstram estar apto para a concessão do benefício.
	Não será possível a substituição da pena privativa de liberdade pela pena restritiva de direitos, devido ser um crime com pena fixada acima de 4 anos, mediante uso da violência e grave ameaça, e circunstancias judiciais do réu desfavoráveis.
6 Análise Jurisprudencial
APELAÇão CRIME. crime contra o patrimônio. latrocínio. artigo 157, §3º, segunda parte, DO CÓDIGO PENAL.
PROVA. condenação mantida.
A materialidade e a autoria restaram suficientemente comprovadas pela prova produzida nos autos. O acusado admitiu o cometimento do delito, ainda que tenha negado a intenção de matar a vítima. A prova dos autos é assente no sentido de que, portando uma faca, o réu abordou a vítima com a intenção de roubá-la, sendo que esta reagiu à aproximação, entrando ambos em luta corporal e restando o ofendido atingido fatalmente pela arma branca. Ademais, cumpre salientar que duas testemunhas reconheceram, sem sombra de dúvidas, o réu, como o autor do delito. Finalmente, o laudo de DNA atesta que os tufos de cabelos encontrados na mão da vítima pertenciam ao réu.
pena. DOSIMETRIA. redução.
É de ser reduzida a pena-base do acusado para vinte e três anos e quatro meses de reclusão, em nova análise dos vetores do art. 59 do CP. Na segunda fase, é reduzido o incremento na pena pela agravante da reincidência para dois anos, sem caracterizar bis in idem, e de ser reconhecida a atenuante da confissão espontânea – parcial -, reduzindo a pena em quatro meses, perfazendo a pena definitiva de vinte e cinco anos de reclusão. O regime inicial de cumprimento de pena deve ser o fechado. Por sua vez, a pena pecuniária é reduzida para 30 (trinta) dias-multa, mantida a razão unitária mínima legal.
ISENÇÃO DE PENA PECUNIÁRIA. DESCABIMENTO NESTA SEDE.
Eventual isenção de pagamento da multa, por tratar-se de pena, cominada cumulativamente com a reclusiva no tipo penal, não é de ser postulado nesta sede, mas em execução penal.
apelo da defesa parcialmente provido.
	Trata-se de acordão de apelação ao crime de latrocínio, no qual, segundo denúncia do Ministério Público, A. S. D. S, brasileiro, solteiro, com 31 anos a data do fato adentrou no dia 26 de janeiro de 2013, por volta das 20 horas no interior da agência do Banco Itaú e deu início à conduta de subtrair para si, mediante violência, grave ameaça e com emprego de arma branca (faca), dinheiro e outros bens pertencentes a vitima V.R.O.
	No caso narrado, a vítima V.R.O, foi até a agência para sacar dinheiro. No entanto, foi surpreendido pela ação do acusado que, visando subtrair o dinheiro da vítima, desferiu-lhe um golpe de faca, resultando na morte da vítima no local, fugindo o acusado após a prática do delito. 
	O Ministério Público requereu condenação nos termos da denúncia, restando por sua vez à defesa requerer a desclassificação do latrocínio para o tipo previsto no caput do Art. 157/CP, considerando que não houve a demonstração do agir doloso do acusado em relação à morte da vítima. Ainda, requereu o reconhecimento da atenuante da confissão espontânea e o afastamento da majorante reincidência.
	Em 1º grau o réu teve sua pena fixada em 28 anos de reclusão e 48 dias-multa, no valor unitário mínimo legal. Inconformada com a decisão a defesa recorreu entrando com recurso.
	O juízo de 2º. Grau, afastou de início a absolvição, por restar evidenciado nas provas a MATERIALIDADE e AUTORIA do fato. A Autoria principalmente, foi reconhecida pelo próprio acusado sob alegação de que teria roubado a vítima, mas que a intenção não era mata-lo, que só assim ocorreu pelo fato da vítima ter reagido e entrado em luta corporal com o agressor, o que também restou comprovado nas provas colhidas. Outro ponto afastado foi o fato de descaracterização do latrocínio para roubo simples pelo advento do elemento culpa na morte da vítima, uma vez que se trate de um crime preterdoloso pela doutrina, o roubo seguido de morte é caracterizado como latrocínio independente do elemento subjetivo dolo ou culpa no resultado morte.
	Mantida a condenação, a corte analisou a pena imposta pela julgadora de 1º grau que nas circunstâncias judiciais do Art. 59/CP, valorou negativamente os antecedentes (o acusado possuía oito condenações transitado em julgado), a personalidade e conduta social, as circunstâncias, as conseqüências e a culpabilidade, afastando a pena-base em 04 anos do mínimo legal. Já na segunda fase, valorou como agravante uma das oito condenações que o acusado possuía, aumentando em mais 04 anos, totalizando desta forma 28 anos de reclusão. A magistrada de 1º grau ainda não reconheceu a confissão espontânea parcial (confessou o roubo mas pretendia eximir-se da responsabilidade pelo crime de latrocínio) como atenuante. 
O juízo de 2º grau reformou a dosimetria da julgadora de 1º grau, entendendo que as conseqüências do delito, não devem ser valoradas para aumentar a pena-base, por não fugir da normalidade para a espécie do crime que já é gravíssimo por seu tipo, também não reconheceu como desfavorável a conduta social do réu por não haver nada nos autos para verificar se devia ou não ser valorada negativamente, uma vez que a conduta social diz respeito ao comportamento do réu no meio em que vive, junto à família, amigos e vizinhança. Deste modo reduziu-se a pena-base para 23 anos e 04 meses. Na segunda parte, entendeu-se que o aumento da pena em 04 anos foi em demasia, pelo acréscimo da reincidência, quando o ideal seria o aumento em 02 anos. Foi reconhecida a confissão espontânea parcial do réu como circunstância atenuante, reduzindo 04 meses pela confissão, ficando desta forma a pena provisória fixada em 25 anos de reclusão. Inexistindo demais circunstâncias agravantes e atenuantes bem como causa de aumento e diminuição de pena resta como pena final os 25 anos de reclusão em regime inicial fechado segundo o Art. 33, § 2ª, “a”/CP e pela caracterização do crime como hediondo. Não faz jus aos benefícios dos artigos 44 e 77 do CP. Já quanto a pena pecuniária foi reduzida para 30 dias-multa levando em conta os mesmos requisitos do Artigo 59 na razão unitária mínima, vista as condições do réu.
	Por fim, foi dado parcial provimento ao apelo para reduzir a pena privativa de liberdade para 25 anos de reclusão e pena de multade 30 dias-multa. (Acordão nº. 70059154880 – Oitava Câmara Criminal – Des.ª NAELE OCHOA PIAZZETA – Presidente).
7 Delito de roubo no anteprojeto de reforma ao CP
7.1 Roubo:
	Art. 157. Subtrair coisa alheia móvel, para si ou para outrem, mediante violência ou grave ameaça à pessoa, ou depois de havê-la, por qualquer meio, reduzido à impossibilidade de resistência:
Pena – prisão, de três a seis anos.
	O roubo é atualmente punido, em sua configuração básica, com a sanção de quatro a dez anos. Pela proposta, passará a ser de três a seis anos. Além disso, se permite, neste caso, a redução da pena se não tiver ocorrido violência real, se a coisa for de pequeno valor e a vítima não suportar dano psicológico de maior significação. Mesmo as formas qualificadas do delito, com novo limite de pena (quatro a oito) e aumento de um quarto até um terço, não ombreiam com as penas atuais, que no roubo qualificado podem chegar a seis a quinze anos. A intenção da Comissão foi mesmo a de reduzir a sanção penal, pois considerou que o roubo é, a princípio, justificador de prisão efetiva, nos regimes semiaberto ou fechado(e só excepcionalmente, na figura simples, de regime aberto). A redução de penas é,assim, a contrapartida das regras mais severas sobre progressão de regime,considerando que, para crimes cometidos com violência ou grave ameaça a progressão de regime de pena somente será possível se houver cumprimento de um terço da pena no regime anterior e, em caso de reincidência, de metade da pena.
7.2 Roubo por equiparação
§ 1º Incorre na mesma pena quem:
I – logo depois da subtração emprega violência ou grave ameaça contra pessoa, a fim
de assegurar a impunidade do crime ou a manutenção da coisa pra si ou para terceiro;
II – obtém coisa alheia móvel para si ou para outrem, obrigando a vítima, mediante
Violência ou grave ameaça, ou após reduzi-la à impossibilidade de resistência, a revelar senha, código ou segredo, necessários à sua subtração.
7.3 A revelação forçada de senha ou código como roubo. 
	Sem ignorar a clássica distinção entre roubo e extorsão, que aponta, para a segunda, a necessidade de forçar determinado comportamento da vítima, a violência empregada para a obtenção desenha, código ou segredo, necessários para o apossamento de valores, mais bem se coloca como roubo. É que o apossamento, nestes casos, ocorre em imediata sucessão à obtenção do segredo, não permitindo, à vítima, qualquer veleidade de comportamento independente. Há razões técnicas, portanto, para a reclassificação,que não é feita somente porque nesses casos, a vítima se sente roubada e não extorquida.
7.4 Roubo sem violência real ou dano psicológico
§2º Na hipótese do caput e §1º deste artigo, o juiz reduzirá a pena de um sexto a um terço no crime praticado sem violência real quando a coisa subtraída for de pequeno valor e o meio empregado for inidôneo para ofender a integridade física da vítima, nem causar-lhe dano psicológico relevante.
	Criou-se uma nova figura penal, o “roubo sem violência real ou dano psicológico” (§ 2º, art. 157). São as ações praticadas sem violência real quando a coisa subtraída for de pequeno valor e o meio empregado for “inidôneo para ofender a integridade física da vítima, nem causar-lhe dano psicológico relevante” — como o roubo com arma de brinquedo. Haverá nessas situações a possibilidade de redução de 1/6 (um sexto) a 1/3 (um terço) da pena básica de roubo.
7.5 Roubo qualificado:
§ 3º A pena será de quatro a oito anos de prisão se:
I – a violência ou grave ameaça é exercida com o emprego de arma;
II – há concurso de duas ou mais pessoas;
III – a vítima está em serviço de transporte de valores e o agente conhece tal circunstância; 
IV – cometido no interior de residência ou habitação provisória.
	O roubo qualificado incluirá delitos em que há o envolvimento de mais de um agente (concurso de agentes) ou quando a violência ou grave ameaça é exercida com armas. Foi ainda enquadrado como roubo qualificado o que for praticado contra vítima em serviço de transporte de valores, acrescentamos a hipótese do roubo de cargas, modalidade quiçá muito mais procurada por quadrilhas especializadas do que o transporte de valores.
	Conforme dados divulgados pela Associação Nacional do Transporte de Cargas & Logística, ocorrem anualmente aproximadamente 12.000 roubos de cargas no Brasil, contabilizando prejuízos próximos de 1 bilhão de reais.Nesse sentido, até para manter paridade com as situações de roubos de veículos em que há transporte de valores, também a hipótese em que os agentes são sabedores do roubo de cargas deve ser apenada mais severamente. Assim, ficam atendidas as emendas da Senadora ANA AMÉLIA (Emenda nº 83) e do Senador PAULO PAIM (Emenda nº 53).
	Já no §3º, inciso IV, há hipótese de qualificação do roubo se praticado no interior de “residência ou habitação provisória”. Por questões técnicas, altera-se o dispositivo, substituindo essas expressões por “domicílio” (que abarca ambas as hipóteses), e, assim, mantém paridade com a hipótese do furto em que há causa de aumento de pena (art. 155, §2º, II) se o crime é cometido “com invasão de domicílio”.
	Se é possível gradar o impacto psicológico da conduta roubadora, a sua ocorrência dentro do lar ocupa um dos patamares de maior reprovabilidade. 	Ofende-se a privacidade, expõe seus familiares a temor indizível, compatíveis com a pena de até oito anos de prisão.
	Oportuno destacar que o STF já reconheceu que, para os fins da proteção jurídica a que se refere o art. 5º, XI, da CF, o conceito normativo de casa revela-se abrangente e, por estender-se a qualquer aposento de habitação coletiva, desde que ocupado (CP, art. 150, § 4º, II), compreende, observada essa específica limitação espacial, os quartos de hotel. Portanto, basta que o local não seja de acesso público e irrestrito que estará presente a proteção constitucional, circunstância que impõe a adoção de termo único (“domicílio”), que não compreende apenas o sentido restrito.
	Na hipótese em que o autor tiver conhecimento desse fato, ou quando o crime for cometido no interior de residência ou de habitação provisória, como um hotel. A pena, nestes casos, será de prisão entre quatro e oito anos (§ 3º, art. 157).
7.6 Causa de aumento de pena:
§ 4º Aumenta-se a pena do parágrafo anterior de um quarto a um terço se:
I – o agente mantém a vítima em seu poder, restringindo sua liberdade;
II – houver emprego de explosivo ou qualquer outro meio que cause perigo comum;
III – a subtração for de veículo automotor com a finalidade de transportá-lo para
outro Estado ou ao exterior.
	O aumento de pena pela causação de perigo comum. Da mesma forma como se pune mais severamente o furto quando há emprego de explosivo ou qualquer outro meio que possa causar perigo comum, assim deve ser no roubo.
	A intenção de transportar o veículo para longe. Igualmente se corrige, neste artigo, a falha técnica consistente em exigir o efetivo transporte do automóvel para outro Estado ou para o exterior: o que aumenta a pena é a intenção de fazê-lo.
7.7 Roubo com lesões graves e latrocínio:
§ 5º Se, para praticar o fato, assegurar a impunidade do crime ou a detenção da coisa,
o agente causa lesão corporal grave, em qualquer grau, na vítima ou em terceira pessoa, a pena será de prisão de sete a quinze anos; Se causa a morte, de vinte a trinta
anos.
	As lesões graves. Neste caso, considerando a nova gradação proposta para o crime de lesões corporais (graves em primeiro, segundo ou terceiro graus) a dosimetria da pena deverá corresponder à severidade das lesões causadas no contexto do roubo, valendo-se do mínimo de sete e do máximo de quinze anos de prisão.
	O latrocínio. O roubo seguido de morte teve as penas atuais – vinte a trinta anos – mantidas na proposta da Comissão. Outrossim, a proposta realiza pequena reordenação, para oferecer mais elementos de tipificação do que a lacônica versão do atual Código Penal (“se da violência resulta...”). Indica-seque a morte, bem como as lesões corporais, advém da atuação do agente em praticar o fato, assegurar a impunidade do crime ou a detenção da coisa. Não decorrem objetivamente da violência, Deus exmachina.
8 CONCLUSÃO
	Trata-se de latrocínio, em que não exige que o evento morte esteja nos planos do agente. Basta que ele empregue violência para roubar e que dela resulte a morte para que se tenha como caracterizado o delito, como o caso apresentado mostra, onde não estava nos planos de Marcelo a morte do ambulante Leandro, e sim, somente o assalto. Porém, após o delito de roubo acabou atirando e acertando o ambulante.
	 Estando em segundo lugar o Estado do Rio Grande do sul no montante de roubos, e crescendo em 9,3 % o numero de ocorrências de roubo quando a vitima sofre violência ou ameaça do ladrão.
REFERÊNCIAS
Consumação e Tentativa no Latrocínio. Disponível em: http://www.viajus.com.br/viajus.php?pagina=artigos&id=1516;
Tentativa e Consumação do Crime de Latrocínio. Disponível em: http://www.jurisway.org.br/v2/cursoonline.asp?id_curso=454&id_titulo=5753&pagina=12
Íntegra do Relatório final sobre Reforma do Código Penal. Disponível em:http://www12.senado.gov.br/noticias/Arquivos/2013/12/leia-a-integra-do-relatorio-final-sobre-a-reforma-do-codigo-penal
Anteprojeto de Reforma do Código Penal pela Comissão Especial de Juristas. Disponível em: http://www12.senado.gov.br/noticias/Arquivos/2012/06/pdf-veja-aqui-o-anteprojeto-da-comissao-especial-de-juristas
Principais Mudanças e Polêmicas no Projeto de Novo Código Penal. Disponível em: http://atualidadesdodireito.com.br/neemiasprudente/2013/02/20/principais-mudancas-e-polemicas-projeto-de-novo-codigo-penal-pls-2362012/
Após assalto a joalheria, homem é baleado e morre em Porto Alegre. Disponível em: http://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/noticia/2014/10/homem-e-baleado-e-morre-no-centro-de-porto-alegre-diz-policia.html

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