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Aula 2 - Esterilização e Introdução a micro clínica

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DESI NFECÇÃO E DESI NFECÇÃO E DESI NFECÇÃO E DESI NFECÇÃO E 
ESTERI LI ZAÇÃOESTERI LI ZAÇÃOESTERI LI ZAÇÃOESTERI LI ZAÇÃO
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EQB353 – Microbiologia Industrial Escola de Química / UFRJ
O crescimento de micro-organismos pode ser controlado
através de métodos químicos e físicos Este controle pode levar àatravés de métodos químicos e físicos. Este controle pode levar à
eliminação total dos micróbios ou não. Dentre os métodos de
eliminação parcial de microrganismos de determinado material ou
ambiente, os mais conhecidos são os de desinfecção e anti-sepsia.
Os agentes químicos são utilizados para controlar o crescimento
p
de micróbios tanto em tecidos vivos como em objetos inanimados. A
maioria dos agentes químicos somente reduz a população bacteriana.maioria dos agentes químicos somente reduz a população bacteriana.
Nenhum desinfetante isolado será apropriado para todas as
i tâ icircunstâncias.
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EQB353 – Microbiologia Industrial Escola de Química / UFRJ
Condições que afetam a atividade antimicrobianaond ções que afetam a at dade ant m cro ana
i) Tamanho da população;) p p ç
ii) Intensidade ou concentração do
agente microbiocida;
iii) Tempo de exposição ao agente;iii) Tempo de exposição ao agente;
iv) Temperatura na qual os micro-
organismos são expostos aog p
agente microbiocida;
v) Natureza do material contendo os
micro organismos;micro-organismos;
vi) Características dos micro-
organismos;g
vii) Condições ambientais (pH,
concentração de carboidratos,
presença de matéria orgânica)presença de matéria orgânica)
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EQB353 – Microbiologia Industrial Escola de Química / UFRJ
Ant i- sepsia – Inativação ou redução do número de microrganismosAnt i- sepsia Inativação ou redução do número de microrganismos
presentes em um tecido vivo, com substâncias anti-sépticas.
D inf ã In ti ã d ã d núm d mi nism sDesinf ecção – Inativação ou redução do número de microrganismos
presentes em um material inanimado, não implicando na eliminação de todos
á éos microrganismos viáveis. Porém elimina a potencialidade infecciosa do
objeto ou superfície de trabalho (eliminação de microrganismos
Assepsia – Impede a entrada de microrganismos em áreas de trabalho
patogênicos).
p p g
(manobras assépticas).
Esterilização – eliminação de toda e qualquer forma de vida presente emEsterilização eliminação de toda e qualquer forma de vida presente em
um determinado material ou ambiente.
Sanit ização é o tratamento que leva à diminuição da vida microbiana nosSanit ização – é o tratamento que leva à diminuição da vida microbiana nos
utensílios alimentares e equipamentos de manipulação de alimentos até os
í i d úd úbliníveis seguros de saúde pública.
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EQB353 – Microbiologia Industrial Escola de Química / UFRJ
AGENTES QUÍMICOSAGENTES QUÍMICOS
Desinfecção e Esterilização por Desinfecção e Esterilização por 
Agentes Químicos
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EQB353 – Microbiologia Industrial Escola de Química / UFRJ
I ODO (forte agente oxidante – complexação e inativação de proteínas)
a) AÇÃO: age sobre esporos, fungos e vírus
b) USO: 2% em água ou solução alcoólica
c) Assepsia de tecidos / sabonete de iodo
Observação: o iodo combina com o aminoácido tirosina, inibindo suas
funções, além de oxidar grupos –SH de certos aminoácidos. É umfunções, além de oxidar grupos SH de certos aminoácidos. É um
excelente anti-séptico, utilizado em soluções 2% em água ou em solução
alcoólica para anti sepsia de tecidos e tratamento de feridasalcoólica para anti-sepsia de tecidos e tratamento de feridas.
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EQB353 – Microbiologia Industrial Escola de Química / UFRJ
M d d A ã d A t A ti i biModo de Ação de Agentes Anti-microbianos
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EQB353 – Microbiologia Industrial Escola de Química / UFRJ
Métodos para Avaliação da Potência Ant i- microbiana
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EQB353 – Microbiologia Industrial Escola de Química / UFRJ
Métodos para Avaliação da Potência Ant i- microbiana
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EQB353 – Microbiologia Industrial Escola de Química / UFRJ
AGENTES FÍSICOS AGENTES FÍSICOS 
Esterilização de Equipamentos e Esterilização de Equipamentos e 
Meios por Métodos Físicos
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EQB353 – Microbiologia Industrial Escola de Química / UFRJ
CALOR
O calor é um dos mais importantes métodos utilizados para o controleO calor é um dos mais importantes métodos utilizados para o controle
do crescimento e para eliminar os micro-organismos. É seguro, barato e não
forma produtos tóxicosforma produtos tóxicos.
Acima da temperatura ideal de crescimento, o calor vai promover a
d t ã d t í t t i i l d d ddesnaturação de proteínas estruturais e enzimas, levando a perda da
integridade celular e conseqüentemente a morte.
O calor pode ainda ser dividido em calor seco e calor úmido. O calor
seco elimina micro-organismos também por processo de oxidação. O calor
na forma úmida de vapor tem maior poder de penetração e elimina as
formas vegetativas de procariotos, vírus, fungos e esporos.
A morte pelo calor é uma função exponencial que ocorre a medida que
a temperatura se eleva.p
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EQB353 – Microbiologia Industrial Escola de Química / UFRJ
C t í t i d i iCaracter íst icas dos micro- organismos
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EQB353 – Microbiologia Industrial Escola de Química / UFRJ
Calor Úmido
1 Aut oclave – utiliza o calor na forma de vapor d’água sob pressão1. Aut oclave utiliza o calor na forma de vapor d água sob pressão.
Utilizado no preparo de meios para o cultivo de microrganismos, vidrarias.
Quando o vapor em fluxo livre a 100°C é colocado sob uma pressão de 1Quando o vapor em fluxo livre, a 100 C, é colocado sob uma pressão de 1
atmosfera acima da pressão do nível do mar, a temperatura sob para
121°C E t ét d d t ói f t ti l d (121ºC/15121°C. Este método destrói formas vegetativas e esporuladas (121ºC/15-
30 min.) de procariotos, fungos, promovendo a esterilização.
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EQB353 – Microbiologia Industrial Escola de Química / UFRJ
_________________________________________________________________________________EQB353 – Microbiologia Industrial Escola de Química / UFRJ
Tempo de exposição requerido para
l ã l d l õest erilização em aut oclave de soluções
aquosas em vários recipient esAUTOCLAVAÇÃO
Temperatura superior a 100º C
VAPOR SATURADO SOB PRESSÃO
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EQB353 – Microbiologia Industrial Escola de Química / UFRJ
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EQB353 – Microbiologia Industrial Escola de Química / UFRJ
2. Água em Ebulição – utiliza o calor na forma de vapor d’água livre.
Destrói apenas formas vegetativas (100ºC/20 min.).
3. Tindalização – utiliza o calor na forma de vapor d’água livre. Visa
destruir formas vegetativas e esporuladas É também denominadadestruir formas vegetativas e esporuladas. É também denominada
esterilização fracionada ou intermitente (100ºC/20 min, durante 3 dias
i ) U ili d d l di iconsecutivos). Utilizado no preparo de alguns medicamentos, vacinas, etc.
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EQB353 – Microbiologia Industrial Escola de Química / UFRJ
4. Past eurização – É um método muito utilizado nas indústrias de
alimentos no preparo do leite, cremes, cerveja, etc e que só podem ser
submetidos ao calor em condições controladas para não desnaturar osç p
nutrientes.
Ocorre uma redução no número de populações microbianas pela exposiçãoOcorre uma redução no número de populações microbianas pela exposição
breve a uma temperatura relativamente alta. Porém não necessariamente
todas as formas vegetativas são destruídas Existem 3 tipos detodas as formas vegetativas são destruídas. Existem 3 tipos de
pasteurização:
Ult t t (UHT) 141°C 2Ultra-temperatura (UHT) – 141°C por 2 seg.
Alta temperatura (HTST) – 72ºC por 15 seg
Baixa temperatura (LHT) – 63ºC por 30 min
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EQB353 – Microbiologia Industrial Escola de Química / UFRJ
Calor SecoCalor Seco
• Destruição por oxidação dos constituintes químicosç p ç q
• Requer maior tempo e menor eficiência (calor úmido)
T f ê l d l í l d h d ã d• Transferência lenta do calor e o nível de hidratação das
células tende a diminuir
FORNO PASTEURFORNO PASTEUR
INCINERAÇÃO
FLAMBAGEM
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EQB353 – Microbiologia Industrial Escola de Química / UFRJ
C l SCalor Seco
Fornos ou Estuf as – Têm menor poder de penetração que o calor úmido,
utilizando tempos e temperaturas maiores De um modo geral utiliza outilizando tempos e temperaturas maiores. De um modo geral, utiliza o
calor seco a 180ºC durante 30 minutos ou 160°C por 2 horas. Muito
tili d id i s t i is d ifi á is l id dutilizado para vidrarias e para materiais danificáveis pela umidade como
os metais ou óleos.
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EQB353 – Microbiologia Industrial Escola de Química / UFRJ
Flambagem – Ocorre a combustão completa dos micro-organismos em
alças e agulhas microbiológicas, esterelizando-as: aquecimento ao rubro
na chama do bico de Bunsen (300 – 600ºC).
I ncineração – É a combustão completa para descontaminação deI ncineração É a combustão completa para descontaminação de
material hospitalar de uso descartável (luvas, material plástico) além de
lixo contaminado e animais de laboratório (> 1 000ºC)lixo contaminado e animais de laboratório (> 1.000 C)
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EQB353 – Microbiologia Industrial Escola de Química / UFRJ
U d t t t l i biUso de temperaturas para o cont role microbiano
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EQB353 – Microbiologia Industrial Escola de Química / UFRJ
RADI AÇÕES
Ult ravioleta (U V ) – RadiaçãoUlt ravioleta (U. V. ) Radiação
não-ionizante com atividade microbicida
f ti f i d i t d defetiva na faixa de comprimento de onda
entre 220 e 300 nm.
Purinas e Pirimidinas = absorção em 260
nm
O poder de penetração é muito baixo
PIRIMIDINAS = produção de ligações
cruzadas entre pirimidinas adjacentes na
mesma fita DNA, formando dímeros dem m f , f m m
timina
- MUTAÇÃO (também ocorre no RNA)MUTAÇÃO (também ocorre no RNA)
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EQB353 – Microbiologia Industrial Escola de Química / UFRJ
ÃFI LTRAÇÃO
Filt B t i ló i dFilt ros Bacteriológicos – empregados
para esterilizar materiais termolábeis como soro,
enzimas, antibióticos, etc. São filtros de
materiais diversos como ésteres (acetato ou
nitrato) de celulose ou amianto. Também existem
os filtros HEPA, que são filtros de alta eficiência, q
para retenção de partículas do ar, encontrado no
fluxo laminarfluxo laminar.
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EQB353 – Microbiologia Industrial Escola de Química / UFRJ
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EQB353 – Microbiologia Industrial Escola de Química / UFRJ
Câmaras de Fluxo Laminar
Filtros de ar de alta eficiência (90%)
Membranas de acetato de celulose
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INTRODUÇÃO À 
MICROBIOLOGIA CLÍNICA
Prof. Alan Brito
O LABORATÓRIO DE MICROBIOLOGIA CLÍNICA
 Estabelecer etiologia de uma hipótese de
infecção;
 Orientação terapêutica;
 Investigação epidemiológica
CICLO DIAGNÓSTICO - FASE PRÉ-ANALÍTICA
 Coleta de amostras
 Coleta apropriada;
 Material proveniente do real sítio da
infecção;
 Estabelecer ocasiões ótimas para coleta;
 Quantidade suficiente de amostra;
 Uso de dispositivos adequados.
CICLO DIAGNÓSTICO - FASE PRÉ-ANALÍTICA
 Transporte de amostras
 Meios de transporte  Meios inertes para
coleta primária e transporte secundário;
 Evitar condições ambientais extremas;
 Alguns espécimes clínicos exigem transporte
imediato ao laboratório.
CICLO DIAGNÓSTICO - FASE PRÉ-ANALÍTICA
 Recebimento das amostras
 Observações e manipulações iniciais  Câmara
de segurança biológica;
 Inclusão de dados (livro ou banco de dados);
 Análise inicial;
 Alguns espécimes clínicos  Análise
microscópica.
CICLO DIAGNÓSTICO - FASE PRÉ-ANALÍTICA
 Critérios de rejeição das amostras
 Definidos pelo próprio laboratório;
 Agências credenciadas;
 Verificação das solicitações médicas e
rótulos das amostras.
CICLO DIAGNÓSTICO – FASE ANALÍTICA
 Exame microscópico
 Coloração direta  Gram, Ácido-Resistente,
Fluorescente, Fluorocromo (Micobactérias),
Impregnação pela prata (Fontana-Tribondeau),
Wright-Giemsa e Albert-Laybourn; Microscopia à fresco.
CICLO DIAGNÓSTICO – FASE ANALÍTICA
 Processamento das amostras
 Seleção do meio de cultura;
 Determinação das condições de incubação;
 Determinação dos tipos de microrganismos a
serem isolados;
 Avaliação da necessidade de realização do
teste de susceptibilidade aos antimicrobianos.
CICLO DIAGNÓSTICO – FASE ANALÍTICA
 Interpretação das culturas
 Características coloniais;
 Separação dos morfotipos (cultura pura);
 Características celulares.
CICLO DIAGNÓSTICO – FASE ANALÍTICA
 Identificação dos microrganismos
 Procedimentos bioquímicos diretos;
 Identificação fenotípica;
 Identificação genotípica.
CICLO DIAGNÓSTICO – FASE ANALÍTICA
 Teste de susceptibilidade aos antimicrobianos
 Testes qualitativos;
 Testes quantitativos;
 Testes fenotípicos de resistência microbiana;
 Testes genotípicos de resistência microbiana;
 Levantamento epidemiológico.
CICLO DIAGNÓSTICO – FASE PÓS-ANALÍTICA
 Relato dos resultados
 Separação entre relatos urgentes e
importantes;
 Interação com epidemiologistas
 Agentes biológicos de notificação
compulsória;
 Interação microbiologista/médico CCIH.
CICLO DIAGNÓSTICO – FASE PÓS-ANALÍTICA
 Análise dos resultados
 Importância dos sistema automatizados em
microbiologia;
 Manutenção de amostras e registros
 Manutenção dos espécimes clínicos;
 Manutenção das culturas microbianas.

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