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1 Universidade Federal de Itajubá IFQ – Instituto de Física e Química Thiago Cabral Gianoti 24955 Lucas Raposo Carvalho 23872 Experimento 1 – Extrações. Relatório submetido ao Prof.° Maurício Santos, como requisito parcial para aprovação na disciplina de QUI038 – Química Orgânica Experimental I- do curso de graduação em Química Bacharelado da Universidade Federal de Itajubá. ITAJUBÁ 2013 2 SUMÁRIO 1. OBJETIVOS .......................................................................................................... 3 2. INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 4 3. METODOLOGIA .................................................................................................... 6 4. RESULTADOS E DISCUSSÕES ........................................................................ 14 4. CONCLUSÃO ..................................................................................................... 18 5. REFERÊNCIAS ................................................................................................... 19 3 1. OBJETIVOS O objetivo deste experimento foi realizar a extração da cafeína e do ácido acetilsalicílico provenientes de uma comprimido de cafiaspirina. 4 2. INTRODUÇÃO Extrações são métodos de separação de substâncias (solutos) que estão dissolvidos em outras substâncias (solventes). Existem vários tipos de extração, e estes variam de acordo com o caráter da substância que se deseja extrair. Dentre os diversos tipos de extração, pode-se destacar: Extração Sólido-Líquido Extração Líquido-Líquido Extração Ácido-Base A extração Líquido-Líquido é a técnica de extração mais utilizada na química orgânica, podendo esta ser contínua ou descontínua. Na extração descontínua, mistura-se dois solventes em um funil de separação, e ao agitá-lo, o soluto passa para a fase em que se encontra o solvente com maior afinidade. Após os solventes se separarem, recolhe-se a fase mais densa primeiramente. A escolha do solvente é feita a partir da facilidade de dissolução da substância e da facilidade com que se pode isolar o soluto extraído.Já a extração líquido-líquido contínua é empregada, quando a solubilidade de um composto orgânico é maior na água. Nesta extração, utilizam-se dois tipos de aparelhos, variando conforme a densidade do solvente em relação à da água. A extração Sólido-Líquido consiste na separação de um ou mais componentes de uma mistura sólida através de um solvente líquido. Nesta extração, utiliza-se uma vidraria chamada Soxhlet que possui um recipiente onde deve ser colocado o sólido (envolto por um papel de filtro) a ser extraído. Para uma maior eficiência, o sólido deve ser devidamente triturado de forma que sua superfície de contato com o solvente seja aumentada. O aparelho é conectado a um balão com o solvente. O balão é aquecido, e ao solvente evaporar, este sobe pelo braço do aparelho, condensando-se no refrigerador e gotejando sobre o cartucho de papel de filtro. Conforme o extrator Soxhlet se completa com o solvente condensado, são realizados os ciclos, completando assim a destilação. A extração Ácido-Base é um procedimento é relativamente simples, onde a mistura que se deseja obter é dissolvida num solvente especifico para este fim, como o diclorometan. Em seguida é colocada em um funil de separação juntamente com uma solução aquosa com o pH ajustado de maneira que o composto de interesse adquira a forma requerida. Após agitar, deixa-se o funil em repouso ate que as fases sejam separadas por diferença de densidade, podendo assim coletar a fase de 5 interesse. Pode-se repetir o procedimento, mas utilizando a fase com o ph oposto, melhorando então resultado de pureza, e separando totalmente as fases de interesse. O seguinte relatório descreve o experimento realizado em laboratório sobre a extração pelos métodos citados acima, do Ácido Acetilsalicílico e da Cafeína de um comprimido de Cafiaspirina. 6 3. METODOLOGIA 3.1 Extração Soxhlet - Materiais, vidrarias e equipamentos: Balança analítica; Extrator Soxhlet (câmara de extração + condensador de Allihin); Manta de aquecimento; Bomba de vácuo; Balão de fundo redondo; Dessecador com sílica; Mufas e garras; Almofariz e pistilo; Funil de sólido; Bastão de vidro; Béquer de 250 mL; Vidro de relógio; Frasco para armazenar o extrato; Espátula; Papel de filtro; Pérolas de vidro; Mangueiras de silicone. - Substâncias químicas: Diclorometano; Nomenclatura: Diclorometano; Cloreto de Metileno. Número CAS: 75-09-2 Fórmula linha-ângulo: (estrutura gerada no programa ChemDraw Ultra 7.0) Fórmula molecular: CH2Cl2 H HCl Cl 7 Massa molecular: 84,93 g/mol Temperatura de Fusão: -95° C Temperatura de Ebulição: 40° C Densidade (a 20° C): 1,33 g/cm³ Solubilidade: Insolúvel em água; miscível em solventes orgânicos Medidas de segurança: Evitar o contato com o produto e não inalar os vapores gerados por ele. Evitar o derramamento em redes de água residuais. No caso de ingestão, NÃO INDUZIR AO VÔMITO. Toxicidade: Toxicidade aguda (DL50 (oral,rato) : 1600 mg/kg CL50 (inalativo, rato): 88mg/1/30min), sensibilização (pele (coelho): irritante olhos (coelho): ligeira irritação), toxicidade crônica (a suspeita de seu efeito cancerígeno precisa de maior esclarecimento). Pictograma de risco: Diagrama de Hommel: Cafiaspirina (10 – 12 comprimidos), contendo ácido acetilsalicílico e cafeína; Ácido acetilsalicílico (AAS); Nomenclatura: Ácido acetilsalicílico; Ácido 2-acetoxibenzóico. Número CAS: 50-87-2 8 Fórmula linha-ângulo: O OH O O (estrutura gerada no programa ChemDraw Ultra 7.0) Fórmula molecular: C9H8O4 Massa molecular: 180,15 g/mol Temperatura de Fusão: 136° C Temperatura de Ignição: 500° C Temperatura de Inflamabilidade: 250° C Temperatura de Decomposição térmica: 140° C Densidade (a 20° C): 1,39 g/cm³ Solubilidade: 3,3 g/L em água; muito solúvel em etanol. Medidas de segurança: Evitar o contato com o produto e não inalar os pós gerados por ele. Evitar o derramamento em redes de água residuais. No caso de ingestão, deve-se provocar o vômito. Toxicidade: Toxicidade aguda (LD50 (oral, rato): 1124 mg/kg). Pictograma de risco: Diagrama de Hommel: 9 Cafeína; Nomenclatura: Cafeína; 1,3,7-trimetilxantina; 1,3,7-trimetil-3,7-diidro-purino-2,6-diona. Número CAS: 58-08-2 Fórmula linha-ângulo: O N NO N N (estrutura gerada no programa ChemDraw Ultra 7.0) Fórmula molecular: C8H10O2N4 Massa molecular: 194,19 g/mol Temperatura de Fusão: 235 - 239° C Temperatura de Sublimação: 178° C Temperatura de Ignição: > 600° C Temperatura de Decomposição térmica: 140° C Densidade (a 20° C): 1,23 g/cm³ Solubilidade: em torno de 20 g/L em água. Medidas de segurança: Não inalar os pós gerados por ele. Evitar o derramamento em redes de água residuais. No caso de ingestão, beber muita água. Toxicidade: Toxicidade aguda (LD50 (oral, rato): 261 - 381 mg/kg, LD50 (cutânea, rato): > 2000 mg/kg, LC50 (inalação, rato): 4,10 – 4,94 mg / l / 4h), Sensibilização (olhos(coelho): sem irritação, pele (coelho): sem irritação). Pictograma de risco: 10 Diagrama de Hommel: - Metodologia Com o auxílio de um almofariz com pistilo, os comprimidos de cafiaspirina foram macerados. Foi medida a massa de um papel de filtro (denominada m1), cujo tamanho deveria ser suficiente para que a massa macerada coubesse nele, e de modo que o conjunto coubesse na câmara de extração Soxhlet. Foi medida então a massa do papel de filtro contendo a cafiaspirina (denominada m2). Foi adicionado então o solvente (diclorometano) no balão de fundo redondo. Realizou-se a adição considerando o volume da câmara de extração Soxhlet com um pequeno excesso, já que, durante a extração o balão não poderia estar vazio, pois, caso isso ocorresse, a amostra poderia carbonizar. O balão foi então inserido na câmara de extração de modo que o papel formasse uma espécie de bolsa contendo o macerado, de modo que o solvente não entrasse em contato direto com o macerado sem passar, antes, pelo papel de filtro. Foram adicionadas pérolas de vidro ao balão de fundo redondo, com o solvente, e obteve-se, então, um sistema de extração Soxhlet, como demonstrado abaixo: 11 (Figura 1: Esquema de extração Soxhlet – Fonte: http://www.qmc.ufsc.br/organica/exp7/images/estrator01.gif) Com o sistema montado adequadamente, ligou-se o fluxo de água do condensador e o aquecimento da manta. Realizaram-se sete ciclos de extração. Terminados os ciclos de extração, desligou-se a manta de aquecimento e retirou-se o balão de fundo redondo, contendo o extrato, do sistema. Transferiu-se, então, o extrato para um balão de fundo reto, contendo a indicação específica para que fosse utilizado em experimentos futuros. O conjunto do sólido restante com o papel de filtro foi colocado em um vidro de relógio e colocado no dessecador, com devida identificação, para ser utilizado em experimento futuros. Após a secagem do conjunto, mediu-se a massa do sólido restante com o papel de filtro (denominada m3) e a massa do produto extraído (m4). 12 3.2 Extração Ácido-Base - Materiais, vidrarias e equipamentos: Balança analítica; Funil de separação (decantação): Bomba de vácuo; Béqueres; Dessecador com sílica; Mufa; Funil de Büchner; Bastão de vidro; Kitassato; Proveta; Vidro de relógio; Frasco para armazenar o extrato orgânico; Espátula; Papel de filtro; Papel indicador de pH (tornassol); - Substâncias químicas: Hidróxido de Sódio a 1,0 mol/L; Ácido Clorídrico a 1,0 mol/L; Sulfato de Sódio anidro. - Metodologia: Na extração ácido-base, realizou-se a extração do AAS (Ácido acetilsalicílico) em primeiro lugar. Isso foi realizado por meio de uma extração líquido-líquido. Primeiramente, dividiu-se o volume total de extrato obtido em 3.1 em duas partes contendo volumes, idealmente, iguais. Após isso, calculou-se a quantidade, em mL, necessária de hidróxido de sódio para realizar a extração do ácido, considerando seu peso molecular, sua concentração e que sua reação com o ácido tem proporção 1:1. Colocaram-se, então, o primeiro volume de extrato e a quantidade de hidróxido de sódio correspondente no funil de separação. Com a torneira devidamente fechada 13 e tampado adequadamente, procedeu-se, então, à mistura dos dois líquidos. Atentou- se à necessidade de, a cada agitação, a pressão interna no funil deveria ser aliviada. Obteve-se um conjunto o demonstrado abaixo: (Figura 2: Esquema de disposição de líquidos imiscíveis em um funil de separação). Obtendo a disposição demonstrada acima, realizou-se a extração dos dois líquidos, sendo cada um transferido para béqueres diferentes, devidamente identificados. Obteve-se, então, uma fase orgânica e outra fase aquosa, que receberam diferentes tratamentos neste experimento. Para a fase orgânica, adicionou-se ao béquer contendo-a uma quantidade suficiente de sulfato de sódio, de modo que a base do béquer ficasse com uma camada do sólido. Passados quinze minutos, a parte líquida restante foi transferida para um frasco e devidamente identificada para ser usada em experimentos futuros. Para a fase aquosa, adicionou-se ácido clorídrico até que o pH estivesse levemente ácido (verificação através do papel de tornassol). Após a precipitação, realizou-se filtração à vácuo, lavando o precipitado com água gelada. O sólido restante foi colocado em um papel de vidro, com devida identificação, e colocado no dessecador, para ser realizado em experimento futuros. 14 4. RESULTADOS E DISCUSSÕES 4.1 Extração Soxhlet Tabela 1: Massa obtidas no experimento 3.1 Extração Soxhlet. Grupos m1 (g) m2 (g) m3 (g) m4 (g) 1 2,31 8,32 4,15 1,86 2 2,31 10,01 5,23 2,92 3 2,31 10,23 3,77 1,46 4 2,31 10,71 7,14 4,83 5 2,31 8,37 3,6 1,29 6 2,31 8,46 4,71 2,4 7 2,31 8,45 6,96 4,65 Realizou-se o experimento utilizando 10 comprimidos de cafiaspirina macerados, e a massa somente do macerado foi de 8,39 g. Como se pode observar, a massa final obtida (m4) foi igual a 4,83 g. Para verificar o que esse valor representa, necessitou-se de alguns cálculos. Considerou-se que, idealmente, a massa final deveria corresponder à quantidade de cafeína e de excipiente presente em 8,39 g de macerado. Logo, necessitou-se saber a massa de cafiaspirina presente em apenas 1 comprimido, realizando-se a seguinte conta: gmcomprimido 839,0 )10( )39,8( Sabendo a massa de cafiaspirina em 1 comprimido, necessitou-se saber quanto de cafeína e excipiente está presente nesse comprimido, para tanto, verificou- se que há 650 mg de ácido acetilsalicílico e 65 mg de cafeína no comprimido. Calculou-se a quantidade de cafeína e excipiente no comprimido da seguinte forma: gm gm cafeínaexcipiente excipiente 189,0)065,0()124,0( 124,0)065,0650,0()839,0( )1( Sabendo a massa do conjunto excipiente e cafeína, necessitou-se saber essa quantidade em relação à massa total macerada, realizando a seguinte conta: gmm cafeínaexcipientecafeínaexcipiente 89,1)10()189,0()10()1()10( 15 Como se pode perceber, para uma massa de 8,39 g de cafiaspirina há, idealmente, uma massa de 1,89 g de excipiente e cafeína, o que não foi verificado nos resultados obtidos (4,83 g). Isso pode ter ocorrido devido à vários fatores. Primeiramente, um número maior de extrações poderia ser feito para minimizar a quantidade obtida. Além disso, o contato entre o solvente (diclorometano) e o sólido pode ter sido ineficaz, o que diminui a quantidade extraída. Em outros grupos, porém, pôde-se verificar que, para uma massa semelhante à usada por este grupo, obteve-se um valor próximo do calculado, como se pode ver nos resultado obtidos de m4 para os grupos 1, 3 e 6, que obtiveram valores de, respectivamente, 1,84 g, 1,46 g e 2,40 g (de acordo com a Tabela 1). Tabela 2: Tempos de virada. Virada Tempo (min) 1 15 2 15 3 15 4 14 5 16 6 16 7 14 TOTAL 105 Média 15 - 4.2 Extração Ácido-Base Na primeira etapa da extração, separou-se o volume total em duas partes, para que o volume contido no funil de separação não fosse maior do que o permitido. Além disso, de acordo com o volume de extrato em cada etapa, utilizou-se um volume de hidróxido de sódio correspondente. Para tanto, mediu-se o volume total de extrato obtido, que foi correspondente à 183 mL. Sendo assim, separou-se esse volume total em uma parte de 100 mL e outra de 83 mL. Para cálculos correspondentesdo volume de NaOH, considerou-se o uso de 6,5 g da base, que sua concentração é de 1 mol/L e que a massa molar do hidróxido de sódio é de 180 g/moL e, para saber o volume correspondente, realizou-se o seguinte cálculo: 16 mLL M m Vn NaOH NaOH NaOHNaOH 35035,0 )0,180( )5,6( Considerando que um excesso de NaOH poderia ser adicionado, usou-se um total de 50 mL de hidróxido de sódio. Sendo assim, realizou-se as proporções entre os volumes de extrato e NaOH, realizando os seguinte cálculos: mLV mLV NaOH NaOH extrato 68,22)32,27()50( 32,27 )100( )50()64,54( %64,54 )183( )100()100( % )2( )1( Logo, para 183 mL de extrato, adicionaram-se 27,32 mL de hidróxido de sódio e, para 100 mL de extrato, adicionaram-se 22,68 mL de extrato. Realizando o arredondamento de ambos os valores, usaram-se 27 mL e 23 mL, respectivamente. Sabendo os volumes que deveriam ser adicionados, foi necessário saber a razão da adição do hidróxido de sódio ao extrato. Essa escolha pode ser explicada através da seguinte reação, gerada no programa ChemDraw Ultra 7.0: O OH O O + NaOH(aq) O O-Na+ O O + H2O(l) Ao adicionar o hidróxido de sódio ao extrato contendo ácido acetilsalicílico, a reação acima ocorre, na qual o ácido tem seu hidrogênio ionizado e trocado pelo íon Na+, produzindo, então, o sal acetato de sódio, que possui uma solubilidade em água de 1 g para 0,8 mL de água. Com esse valor de solubilidade, há uma dissolução desse sal em água, fazendo com que seja possível separar as duas fases, já que o solvente (diclorometano) é imiscível com a água, gerando uma mistura bifásica. Com a presença de dois líquidos, um contendo o acetato de sódio dissolvido e outro contendo o diclorometano e resíduos, procedeu-se à precipitação do ácido acetilsalicílico, para que este pudesse ser extraído. Isso foi feito adicionando ácido clorídrico à solução, de acordo com a seguinte reação, gerada no programa ChemDraw Ultra 7.0: 17 O O-Na+ O O + HCl(aq) (aq) O OH O O + NaCl(aq) (s) Como se pode observar, foi obtido o ácido acetilsalicílico novamente, que é insolúvel em água, e o sal cloreto de sódio, dissolvido em água. Foi necessário, portanto, realizar uma filtração à vácuo da mistura resultante. Obteve-se, então, o AAS isolado, como era desejado. Quanto à mistura fase orgânica, adicionou-se sulfato de sódio na resultante. Isso se deve ao fato do sulfato de sódio ser um agente secante, de modo que, quando ele entra em contato com a água, ele absorve algumas moléculas na sua estrutura (águas de hidratação), eliminando qualquer traço de água que esteja presente no solvente orgânico. Após o sulfato de sódio ter absorvido água da solução, o líquido armazenado tem, idealmente, somente solvente orgânico. Após a secagem do AAS no dessecador e a pesagem do sólido final obtido, obteve-se um valor de 0,9938 g do ácido (m5). Para determinar o quão perto, ou longe, esse valor obtido está do teórico, realizou-se uma análise similar à feita para determinar a validade do valor de m4. Para tanto, sabe-se que em 1 comprimido de cafiaspirina há 0,893 g de cafiaspirina. Além disso, sabe-se que há 0,650 g de ácido acetilsalicílico em 1 comprimido. Logo, em 10 comprimidos, a massa ideal de ácido acetilsalicílico deveria ser de 6,5 g. Para explicar essa grande diferença pode-se citar, principalmente, que esse valor baixo de massa obtida foi causado pelo alto valor de m4. Ou seja, boa parte do ácido que deveria ter sido extraído permaneceu no sólido após o término da extração da Soxhlet, provocando uma grande redução no valor de AAS disponível para a extração ácido-base. 18 4. CONCLUSÃO Conclui-se que a partir destes procedimentos, é possível extrair substâncias pelos métodos citados no relatório, obtendo assim o Ácidoacetilsalicílico (AAS) e a Cafeína a partir de um comprimido de cafiaspirina. Pode-se constatar um baixo rendimento da extração, com um produto final da cafeína contendo uma massa acima da esperada, e do AAS, uma massa abaixo da esperada. Tal fato pode ser explicado por falhas na extração Sohxlet, tendo em vista que não foi realizado o número de ciclos ideal para tal extração. Além disso, o sólido pode tido uma minimização de seu contato com o solvente, devido à disposição em que ele se encontrava dentro do extrator Sohxlet. 19 5. REFERÊNCIAS 1. Extração com solvente. Disponível em: <http://www.reocities.com/Vienna/choir/9201/extracao_com_solvente.htm>. Acesso em: 25 de setembro de 2013. 2. Extração Sólido-Sólido. Disponível em: <http://www.qmc.ufsc.br/organica/exp7/solido.html>. Acesso em: 25 de setembro de 2013. 3. Extração. Disponível em: <http://www.infopedia.pt/$extraccao>. Acesso em: 24 de setembro de 2013. 4. Extração ácido-base. Disponível em: <http://www.infoescola.com/quimica/extracao-acido-base/>. Acesso em: 25 de setembro de 2013. 5. FISPQ – Diclorometano. Disponível em: <http://downloads.labsynth.com.br/fispq/FISPQ-%20Diclorometano.pdf>. Acesso em 23 de setembro de 2013. 6. MSDS – Dichloromethane. Disponível em: <http://www.sigmaaldrich.com/MSDS/MSDS/DisplayMSDSPage.do?country=BR&lang uage=pt&productNumber=270997&brand=SIAL&PageToGoToURL=http%3A%2F%2F www.sigmaaldrich.com%2Fcatalog%2Fproduct%2Fsial%2F270997%3Flang%3Dpt>. Acesso em: 24 de setembro de 2013. 7. FISPQ – Ácido acetilsalicílico. Disponível em: <http://downloads.labsynth.com.br/fispq/FISPQ-%20Acido%20Acetilsalicilico.pdf>. Acesso em: 24 de setembro de 2013. 8. FISPQ – Cafeína. Disponível em: <http://downloads.labsynth.com.br/fispq/FISPQ-%20Cafeina.pdf>. Acesso em: 24 de setembro de 2013. 9. MSDS – Caffeine. Disponível em: <http://www.sigmaaldrich.com/MSDS/MSDS/DisplayMSDSPage.do?country=BR&lang uage=pt&productNumber=C0750&brand=SIAL&PageToGoToURL=http%3A%2F%2Fw ww.sigmaaldrich.com%2Fcatalog%2Fproduct%2Fsial%2Fc0750%3Flang%3Dpt>. Acesso em: 24 de setembro de 2013. 20 10. ATKINS, P.; JONES, L.; Princípios de química. Questionando a vida moderna e o meio ambiente. 3ª Ed. Bookman. Porto Alegre. 2006. 965 pp. 11. SOLOMONS, T. W. Graham; Fryhle, Craig B. Química Orgânica, vol. 1. 9ª ed. LTC. 2009.
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