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MARIA DAS LÁGRIMAS resumo AC

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MARIA DAS LÁGRIMAS
E as formigas bordadeiras
 A história começa na cidade de Serra, norte da capital Vitória em 1990, quando uma imagem de Nossa Senhora da Penha começou a verter lágrimas humanas e, posteriormente, lágrimas de sangue durante a guerra do Golfo Pérsico.
 A imagem foi adquirida por um morador em busca de um milagre. Ele havia prometido que se alcançasse a cura de sua doença, ele compraria uma imagem de Nossa Senhora da Penha. Cura alcançada, imagem comprada. A imagem, porém, incomodou alguns parentes “evangélicos” que eram totalmente contra ao uso de imagens. Tão grande era a perseguição, que o próprio agraciado se converteu contra o catolicismo forçando a esposa a fazer o mesmo. Sem que ele soubesse, ela acompanhava a imagem escondida dele. 
 Segundo o livro, Nossa Senhora apareceu para ela e pediu que entregasse a imagem à sua sobrinha Cláudialúcia e caso surgissem dificuldades maiores, devolvessem a, imagem ao Convento da Penha. Grande foi a repercussão dos fenômenos da imagem que a esposa também se convenceu que o melhor era a destruição da imagem. Eles então se dirigiram com o pastor para a casa da sobrinha para concretizar tal destruição. Aconteceu que foram tão bem recebidos pelo Joceli, esposo da Claudialúcia, que se sentiram desarmados perante a recepção.
 Vários fenômenos foram acontecendo dia após dia, alguns até espantosos. Meses depois, a imagem chegou até mesmo a mudar de cor. Copos de água deixados junto à imagem se transformavam em remédio que curava. Tantos outros fenômenos aconteceram que chamou a atenção da imprensa, o que trouxe pessoas de todas as partes para verem de perto tais acontecimentos.
 Mas, o que tudo isso tem a ver com as formigas bordadeiras? Tudo começou com um busto do Sagrado Coração de Jesus que marejava óleo e sangue da chaga aberta em seu peito. Justamente no mês de Junho, dedicado ao Sagrado Coração de Jesus, houve um aumento no volume do líquido e nesse mesmo mês, no dia 10 uma folha caiu de uma árvore com uma cópia da imagem mencionada acima com uma pequena diferença, o braço da imagem estava flexionado para cima, enquanto a da folha para baixo. Em julho do mesmo ano, caiu uma folha com a passagem bíblica de Ezequiel 47. Essas imagens continuaram a aparecer em troncos de árvores, caroços de jaca, de vagem, folhas de coqueiro, exibindo silhuetas de Nossa Senhora em várias situações vividas por ela. 
A história conta também, a experiência vivida por Cidinha, uma moça que teria visões de Jesus e Maria. A pedido de ambos, não propagava essas visões. Tentava levar uma vida normalmente sobrevivendo às dificuldades financeiras, vendendo verduras e legumes, lavando roupas para fora, etc. Com quatorze anos, viu-se obrigada a trocar de cidade para tratar de sua saúde, pois sofria de fortes febres reumáticas. Como ela mesma conta, um dia recebeu o Espírito Santo de Deus que lhe concedeu a cura. Mesmo reconhecendo a sua cura, o médico a aconselhou a mudar-se para o Espírito Santo, explicando que em Guarapari havia uma areia monazítica que era ótima para tratamentos de reumatismos. Ali era conhecera seu marido e grande companheiro.
 Começou então seu envolvimento com as formigas. Morava em São Gabriel da Palha e num sonho Nossa Senhora lhe apareceu em sonho lhe convidando para trabalharem juntas em prol dos doentes. No sonho ela a apresentara ao bispo que futuramente teve a oportunidade de conhecer pessoalmente e confirmar ser a mesma pessoa. Mostrara-lhe um óleo que descia de suas pálpebras e ela usaria nessas visitas trazendo a cura para as enfermidades. Ela cumpriu fielmente sua missão. Em outra aparição, Nossa Senhora pediu para que ela buscasse um local onde morava uma família que ela iria se manifestar de outra forma. Cidinha assim o fez, visitando famílias e mais famílias até chegar inesperadamente onde aconteceria o fenômeno das formigas bordadeiras. 
 Num determinado dia, enquanto conversava com o casal proprietário do sítio, um vento trouxe-lhe uma folha aos pés que ao observá-la viu que havia o desenho de uma cruz bem no centro da folha, como se fosse um bordado de bolinhas. Questionei se teriam sido eles que fizeram aquilo. Responderam rapidamente que não. Daí em diante fora uma série de outras folhas encontradas com desenhos de Nossa Senhora e posteriormente passagens bíblicas. O meu interesse principal em ler esse livro, foi quando observei em algumas dessas passagens erros primários de português que me trouxeram a curiosidade de saber mais a respeito. “... além de erros de concordância, às vezes faltam letras, outras vezes elas não seguem a ordem que deveriam seguir. Exemplo: afal em vez de fala, edsd em vez de desde, triz em vez de tristeza...A maior quantidade desses problemas surge quando se trata de grafar o seu próprio nome. Em vez de Maria, encontramos Mari, Mira, Mai, Amari, ... Com mais frequência aparece um simples M. Essa alteração ou supressão ou acrescentamento das letras, na maioria dos casos, em nada interferiam na compreensão das mensagens.” Algumas mensagens começavam em uma folha e aleatoriamente terminavam em outra sem a menor preocupação com a organização das mesmas.
 Dezenas de outras mensagens continuavam a aparecer. Frente a esse suceder de fenômenos, impôs-se a necessidade de se criar uma associação para acompanhar os fatos, tentar entender e evitar que enveredasse para o sensacionalismo. Criou-se então em 1991 a ANSLAGRI, sigla de Associação Nossa Senhora das Lágrimas, formada por pessoas simples e dispostas a trabalhar sem visar lucros ou qualquer vantagem. Vários especialistas analisaram o fenômeno sem que nenhum deles pudessem ter descoberto qualquer tipo de fraude. Artigos importantes foram publicados em revistas de renome internacionais, o que trouxe uma repercussão positiva para os fenômenos.
 E a igreja?O que pensa a respeito de tudo isso?
 A igreja católica está acompanhando tudo com atenção e prudência, evitando que o assunto enverede para o sensacionalismo, o que normalmente faz diante de fatos parecidos. Ela é sempre a última a falar. Além da própria avaliação, e experiências, leva em consideração a experiência científica, antes de tomar uma posição definitiva.
 Enquanto isso, as visitas continuam acontecendo na cidade de Serra conforme descrito abaixo:
 Endereço:
 Rua Aldari Nunes, 162, Bairro São Lourenço (região da Serra Sede) 
 SERRA/ES.
 Horários:
 De segunda a sexta – 13h às 16h
 No 3° sábado do mês – Missa às 15h
 Última quinta-feira do mês – missa às 15h

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