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“O sábio nunca diz tudo o que pensa, 
 mas pensa sempre tudo o que diz”. Aristóteles... 
 
SUMÁRIO
31 INTRODUÇÃO	�
42 GESTÃO INDUSTRIAL	�
42.1 Diferenças na Apuração do Custo das Vendas	�
73 DIFERENÇA ENTRE A APURAÇÃO DO CUSTO DAS VENDAS DE UMA INDÚSTRIA E COMÉRCIO VAREJISTA.	�
83.1. Na Indústrias	�
83.1.2 Comércio Varejista	�
83.2 Formação do Preço de Venda de uma Empresa Comercial	�
113.3 Formação do Preço de Venda de uma Empresa Industrial	�
113.3.1 Custos diretos:	�
113.3.2 Custos indiretos:	�
123.3.3 Fórmulas de cálculo do Preço de Venda	�
123.3.4 Apuração do Lucro Líquido da Mercadoria/Produto em função do preço estabelecido pelo mercado	�
144 METODOS DE CUSTEIO	�
144.1 Custeios por Absorção	�
154.2 Custeio Variável	�
164.3 Diferenças entre o Custeio por Absorção e Custeio Variável	�
164.3.1 Vantagens e Desvantagens do Custeio Variável	�
174.3.2 Vantagens e Desvantagens do Custeio por Absorção	�
185 UNIDADES EQUIVALENTES DE PRODUÇÃO	�
216 CUSTEIO ABC	�
216.1 Importância e Utilização do ABC	�
226.1.1 Vantagens e Desvantagens da Aplicação do Custeio ABC	�
246.2 custeio abc: possibilidades de utilização para fins fiscais	�
257 PONTO DE EQUILÍBRIO	�
268 A importância dos sistemas de informação integrado na empresas	�
289 A aplicabilidade da contabilidade gerencial dentro da organização empresarial	�
3210 CONCLUSÕES	�
3311 REFERÊNCIAS	�
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INTRODUÇÃO
Nas empresas industriais, a contabilidade de custos é um dos ramos de aplicação da contabilidade mais usada, pois fornece informações de grande valor e com maior compreensão para tomada de decisões, devido a esses benefícios outras empresas como comerciais e prestadoras de serviços, entre outros ramos, também estão adotando a contabilidade de custos. 
O presente trabalho busca evidenciar a importância do sistema de custos que são sacrifícios financeiros com os quais uma entidade ou pessoa tem de acercar a fim de atingir seus objetivos. 
A indústria Pelicano Ltda que industrializa cuecas e calcinhas contratou a empresa de consultoria Deoli para de auxiliá-los na análise da formação do preço de custo de produção e preço de venda do produto “cuecas” que corresponde à maior parte do faturamento da empresa.
Diante das dificuldades em termos de gestão empresarial serão dados alguns esclarecimentos ao Sr. Jonas Caetano, sócio e administrador e aos demais dirigentes a respeito de gestão industrial através de informações conceituais e teóricas, tirando dúvidas ligadas a mesma
Os primeiros sistemas de apuração de custos, desenvolvidos a partir da Revolução Industrial, no século XVIII, respondiam á necessidade de avaliação de estoques do produto acabado e apuração de resultados do período contábil.
É importante essa percepção, porque, com o desenvolvimento industrial, o contador deixa de dispor desse objeto de mensuração e em seu lugar surge um conjunto de valores pagos pelos fatores de produção, utilizados para sua obtenção; e a mesma unidade de medida- o custo histórico.
CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO
	A contabilidade pública é tão importante quanto9 a contabilidade que é aplicada nas empresas privadas, ela não deve limitar-se tão somente a prestar contas aos cofres públicos através de dispositivos legais e constitucionais, mas também deve buscar toda transparência nos demonstrativos financeiros. 
	 Contabilidade Aplicada ao Setor Público é o ramo da ciência contábil que aplica, nos registros dos fatos decorrentes da gestão e no resultante processo gerador de informações, os Princípios Fundamentais de Contabilidade,
 bem como todo o conjunto das Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público, seus conceitos e procedimentos de avaliação e mensuração, registro e divulgação de demonstrações contábeis, aplicação de técnicas que decorrem da evolução científica da Contabilidade.
lei de responsabilidade fiscal – lrf
Ao longo do tempo as alterações na economia mundial fizeram com que a forma que eram geridos os gastos públicos se transformasse em um obstáculo para o desenvolvimento.A sociedade brasileira gritava internamente por reformas que moralizassem o tratamento com recursos públicos. 
Foi então nesse contexto que no dia 04 de maio de 2000 foi promulgada o decreto lei n. 101, que ficou conhecida como Lei de Responsabilidade Fiscal ou somente por suas iniciais LRF. 
A Lei renova a Contabilidade Publica, e realiza a execução do orçamento publico á medida de que introduz vários limites de gastos, seja para o grau de endividamento.A mesma foi criada no governo de Fernando Henrique Cardoso.
A LRF trouxe significativos avanços na forma de gerir os recursos públicos, dentre eles o controle social se tornou peça fundamental na fiscalização dos gastos públicos, além dos outros controles já previstos constitucionalmente. A população deixa de ser um agente passivo na elaboração e fiscalização do orçamento e passa a figurar ativamente em todas as fases do processo. 
Há ainda vários pontos na LRF alvo de muitas críticas, como o não estabelecimento de limites de endividamento da União, assim como a necessidade de reformas mais amplas. Mais que uma mudança normativa a LRF significou a mudança comportamental de governantes e governados. 
Essa norma está sustentada sobre quatro pilares: 
-Planejamento: A LRF começa na sua lógica com o planejamento, ou seja, ela orienta o gestor a planejar as suas ações. A primeira peça de planejamento prevista pela LRF é Plano Plurianual (PPA).
-Controle: O controle a ser exercido interno e externamente ganhou maior importância, devendo o Poder Legislativo, com o auxílio dos Tribunais de Contas, e a população verificar se as metas previstas estão sendo cumpridas, pelo exame dos relatórios e dos anexos incorporados ao planejamento.
-Transparência: A transparência na Lei de Responsabilidade Fiscal está assegurada pelo incentivo à participação da população e pela realização de audiências públicas no processo de elaboração como no curso da execução dos planos, da lei de diretrizes orçamentárias e dos orçamentos. Um bom exemplo é o orçamento participativo, que significa a abertura do processo orçamentário à participação da população com base no preceito contido no inciso XII, do art. 29, da Constituição Federal.
-Responsabilização: A LRF prevê sanções institucionais em seu próprio texto, mas o infrator também está sujeito a outras sanções, como, por exemplo, a criminal e civil. 
 2.1.2 OBJETIVO DA LRF
 A Lei de Responsabilidade Fiscal é direcionada a melhorar a administração das contas públicas no Brasil, além de assegurar a estabilidade e a retomada do desenvolvimento sustentável do país. Desse modo , todos os governantes passaram a ter um compromisso com o orçamento e com metas do governo, que devem ser apresentadas e aprovadas pelo Poder Legislativo.
 No caput do art. 1º da Lei de Responsabilidade Fiscal consiste em estabelecer “A responsabilidade na gestão fiscal pressupõe a ação planejada e transparente”. A lei determina limites de execução em todas as atividades voltadas ao setor publico. Seja em gastos com folha ou repasse ao legislativo e judiciário, além de reger as demais Leis criadas nas esferas Federais, Estaduais e Municipais. 
 O maior beneficiário desta Lei é o contribuinte/cidadão, que passa a contar com a transparência na administração e a garantia de boa aplicação das contribuições pagas.
RREO- RELATÓRIO RESUMIDO DA EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA
Trata-se de documento cuja publicação esta prevista na Constituição Federal, no § 3º do art.165, devendo ocorrer até trinta dias após o encerramento de cada bimestre.
O Relatório Resumido da Execução Orçamentária é formado pelo balanço orçamentário, que tem por finalidade especificar ,por categoria econômica, as receitas e despesas, e o demonstrativo de execução das receitas (por categoria econômica e fonte) e das despesas (por categoria econômica, grupo de natureza, função e subfunção). 
Para melhor visualização da execução da despesa acrescentamos um demonstrativo, não exigido pela lei, das despesas por Poder e U.G., onde pode-se acompanhar toda a movimentação orçamentária em cada bimestre detalhada por Unidade Gestora. É exigida a publicação, também, de demonstrativos de suporte que visam evidenciar a receita corrente líquida, as receitas e despesas previdenciárias, os resultados primário e nominal, as despesas com juros e os valores inscritos em restos a pagar. Quando for publicado o relatório de último bimestre de cada exercício, exige-se a demonstração das projeções atuariais das regimes de previdência social, da variação patrimonial e da conformidade do montante das operações de créditos com aquele das despesas de capital, nos termos previstos no inciso III do art. 167 da CF.
2.2.1. ELABORAÇÃO E PUBLICAÇÃO DO RREO
O RREO será elaborado e publicado pelo Poder Executivo da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. Ele deverá ser assinado pelo Chefe do Poder Executivo que estiver no exercício do mandato na data da publicação do relatório ou por pessoa a quem ele tenha legalmente delegado essa competência. Qualquer dos dois deve fazê-lo em conjunto com o profissional de contabilidade responsável pela elaboração do relatório.
As informações deverão ser elaboradas a partir dos dados contábeis consolidados de todas as unidades gestoras, no âmbito da Administração Direta, autarquias, fundações, fundos especiais, empresas públicas e sociedades de economia mista.
2.2.2 RELATÓRIOS QUE COMPÕEM O RREO (PRAZO)
			 Os demonstrativos do RREO, listados a seguir deverão ser elaborados e publicados até trinta dias após o encerramento do bimestre de referência, durante o exercício.
a) Balanço Orçamentário;
b) Demonstrativo da Execução das Despesas por Função/Subfunção;
c) Demonstrativo da Receita Corrente Líquida;
d) Demonstrativo das Receitas e Despesas Previdenciárias
e) Demonstrativo do Resultado Nominal;
f) Demonstrativo do Resultado Primário;
g) Demonstrativo dos Restos a Pagar por Poder e Órgão;
h) Demonstrativo das Receitas e Despesas com Manutenção e Desenvolvimento 
do Ensino;
i) Demonstrativos das Receitas e Despesas com Ações e Serviços Públicos de
Saúde;
j) Demonstrativo Simplificado do Relatório Resumido da Execução Orçamentária.
Além dos demonstrativos acima citados, também deverão ser elaborados e publicados até trinta dias após o encerramento do último bimestre, os seguintes:
a) Demonstrativo das Receitas de Operações de Crédito e Despesas de Capital;
b) Demonstrativo da Projeção Atuarial do Regime de Previdência ;
c) Demonstrativo da Receita de Alienação de Ativos e Aplicação dos Recursos; e
d) Demonstrativo das Parcerias Público-Privadas.
Em todos os demonstrativos, será permitido o desdobramento de informações 
cujos entes julgarem necessárias, para melhor transparência.
 ÍNDICE DE SUSTENTABILIDADE EMPRESARIAL
A ISE – índice de Sustentabilidade Empresarial foi uma iniciativa pioneira na América Latina que buscou criar um ambiente de investimento compatível com demandas de desenvolvimento sustenttável da sociedade contemporânea e estimula a responsabilidade ética das corporações.
Iniciado em 2005, foi originalmente financiado pela International Finance Corporation (IFC), braço financeiro do Banco Mundial, e seu desenho metodológico é responsabilidade do GVces.
ISE-IBOVESPA
O ISE é uma ferramenta para análise comparativa da performance das empresas listadas na BM&FBovespa sob o aspecto da sustentabilidade corporativa, baseada em eficiência econômica, equilíbrio ambiental, justiça social e governança corporativa. Também amplia o entendimento sobre empresas e grupos comprometidos com a sustentabilidade, diferenciando-os em termos de qualidade, nível de compromisso com o desenvolvimento sustentável, equidade, transparência e prestação de contas, natureza do produto, além do desempenho empresarial nas dimensões econômico-financeira, social, ambiental e de mudanças climáticas.
A mais recente carteira do ISE foi anunciada no dia 28 de novembro de 2013 e vigora de 06 de janeiro de 2014 a 02 de janeiro de 2015. A nona carteira do ISE reúne 51 ações de 40 companhias, que representam 18 setores e somam R$ 1,14 trilhão em valor de mercado, o equivalente a 47,16% do total do valor das companhias com ações negociadas na BM&FBOVESPA (em 26/11/2013). 
O ISE é atualizado a partir de questionários que são distribuídos entre as empresas emissoras das ações mais líquidas da BM&FBovespa. A metodologia aplicada ao ISE está apresentada no questionário-base 2005, cuja versão mais recente é resultado de revisão conduzida pelo GVces em workshops no ano de 2012.
Importancia das Empresas na Integração de índice
A procura por empresas socialmente responsáveis, sustentáveis e rentáveis vem se firmando como tendência de investimento em ações nos últimos anos. 
Algumas razões para optar pelos investimentos socialmente responsáveis são:
empresas sustentáveis geram valor para o acionista no longo prazo, pois estão mais preparadas para enfrentar riscos econômicos, sociais e ambientais
o mercado internacional oferce variedade cada vez maior de instrumentos financeiros destinados a atender à demanda por SRI
no contexto brasileiro, a mesma tendência é observada e tem no ISE BM&Bovespa uma carteira diversificada para investimentos socialmente responsáveis
Empresas integradas ao ISE-BOVESPA
A carteira do ISE, em vigor de 7 de janeiro de 2013 a 03 de janeiro de 2014, é composta pelas seguintes empresas:
AES TIETE
BANCO DO BRASIL
BICBANCO
BRADESCO
BRASKEM
BRF BRASIL FOODS
CCR AS
CEMIG
CESP
COELCE
COPASA
COPEL
CPFL ENERGIA
DURATEX
ECORODOVIAS
ELETROBRÁS
ELETROPAULO
ENERGIAS DO BRASIL
EVEN
FIBRIA
GERDAU
GERDAU MET
ITAUSA
ITAUUNIBANCO
LIGTH S/A
NATURA
SABESP
SANTANDER
SULAMERICA
SUZANO PAPEL
TELEFONMICA
TELEMAR
TIM PART S/A
TRACTEBEL
ULTRAPAR 
VALE
WEG
  
	
agronegócios
O agronegócio – o conjunto das atividades econômicas ligadas à agropecuária, passando pela produção, industrialização e comercialização dos produtos – representa um grande campo de trabalho no país. O setor é responsável por cerca de 22% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, o que significa a soma de todas as riquezas produzidas no país, segundo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada, da USP. Com grandes terras cultiváveis, solos férteis e grande disponibilidade de água, o Brasil se destaca como um dos maiores exportadores de produtos agrícolas e pecuários do mundo.
A palavra agronegócios segundo Batalha (2002) é definida como o conjunto de negócios relacionados à agricultura. De um lado têm-se os negócios agropecuários relacionados aos produtos rurais, também definidos como sendo de “antes da porteira”, ou seja, os produtores físicos ou jurídicos. De outro lado têm-se os negócios relacionados ás indústrias e comércio, também definidos como sendo de “dentro da porteira” aqueles que fornecem insumos para a produção rural. Epor outro lado têm-se os de “fora da porteira”, ou seja, os negócios relacionados à venda dos produtos agropecuários que chegam ao consumidor final.
Dessa forma é perceptível compreender que o conceito de agronegócios carrega em seu conjunto à idéia de cadeia produtiva, isso porque com o passar do tempo à agricultura familiar extrapolou os limites da propriedade justamente pelas exigências do mercado consumidor. Em nosso país a história do agronegócio tem estreita relação com a históriada economia, tendo as mesmas implicações sociais, culturais e políticas.
De acordo com Renai (2007), como primeira atividade agrícola no Brasil encontra-se a comercialização do Pau-Brasil, atividade dinamizada pouco depois da ocupação do território brasileiro pelos portugueses. Posteriormente por volta do século XVI há a expansão do latifúndio através da monocultura da cana-de-açúcar, no qual esse período serviu de base para a sustentação da economia.
Assim o processo de desenvolvimento e crescimento do Brasil colonêa está ligado a vários ciclos agroindustriais, como para além da cana-de-açúcar, a borracha e o café. Para Renai (2007) o financiador da agroindústria foram os recursos adquiridos por produções da agricultura primária. E mais adiante temos na história dos agronegócios brasileiros a pecuária representando grande progresso nos agronegócios.
A partir da década de1930, com maior intensidade entre os anos 60 até 80, o produtor rural ficou com a responsabilidade pelas etapas mencionadas inicialmente como sendo relacionadas aos negócios agropecuários de “antes da porteira”. E as funções de armazenas, processar e distribuir produtos foram transferidas para os negócios agropecuários considerados como de “dentro e fora da porteira”.
Porém para Vilarinho (2006) a grande expansão do agronegócio brasileiro aconteceu por volta das décadas de 1970 e 1990 com o desenvolvimento das ciências da tecnologia o qual se passou a estudar e possibilitar a agricultura em regiões que antes eram consideradas impróprias para tal produção.
De acordo com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), nosso país possui 62% da área de seu território com potencialidade agrícola, sendo que 90 milhões de hectares estão no cerrado brasileiro. A área ocupada por estabelecimentos agropecuários correspondem a 41% dos milhões de hectares brasileiros.
Além disso, atualmente nosso país está inserido no contexto mundial de agronegócio com uma demanda de 22% de terras propicias para a agricultura em todo o mundo, além de contar com um clima diversificado com chuvas regulares e energia solar abundante. No mais, cerca de 13% de toda a água doce do planeta advém de elevadas tecnologias utilizadas no campo de nosso país, tornando-se assim osetor de agronegócios do Brasil moderno, eficiente e competitivo no cenário internacional.
Gerindo agronegócio
 O profissional de Agronegócios e Agropecuária define as estratégias que serão usadas durante toda a safra agrícola. Planeja a produção determinando os serviços necessários para a criação dos rebanhos ou para a produção agrícola, estabelece quantos funcionários serão contratados a cada safra, verifica os custos da produção e define o valor final do produto, buscando a melhor rentabilidade para o negócio. Também cuida da distribuição e da logística, além das negociações com o mercado internacional.
Para tanto a gestão no agronegócio se faz extremamente importante para a eficácia e bom desempenho empreendedor. Para isso é necessário que o gestor atuante nesta área possua habilidades especificas e saber técnico para lidar com as necessidades e atender os objetivos requeridos pelo agronegócio.
Silva (2002) define como organização a atividade cooperativa realizada por duas ou mais pessoas o qual dentro de limites identificáveis buscam alcançar determinado objetivo comum. Dessa forma percebe-se que em um negócio coorporativo são necessários alguns delineamentos para que o trabalho flua com eficácia e eficiência. Sendo assim necessários organização, humanização, limites, objetivos e coordenação.
No setor de agronegócios não se faz diferente, para que haja produtividade e bom desempenho coorporativo, são necessárias as descrições apresentadas por Silva (2002) em integração conjunta para que se alcancem as metas objetivadas pelo agronegócio.
Dessa forma, Batalha (2001) afirma que uma boa administração se faz através da utilização correta de recursos para alcançar os objetivos através do empenho coletivo em busca de uma meta comum. Assim, se os negócios voltados para a agropecuária ou quaisquer corporações presentes no mercado, tiverem uma boa administração fará com que os negócios caminhem de maneira a alcançar a eficácia e eficiência empreendedora.
Para Certo (2003) a capacidade de atuação de um gestor advém de três habilidades específicas: técnica, humana econceitual. As habilidades técnicas fazem referência à utilização do conhecimento especializado e preciso na execução de técnicas e procedimentos relativos ao trabalho. Às humanas dizem respeito à capacidade de cooperação para com a equipe de trabalho através de atitudes necessárias como atitude e comunicação. Já as conceituais são àquelas inerentes ás capacidades de visualizar a cooperação como um todo, relacionando o campo de atuação com ás necessidades do mercado.
Assim, de acordo com Katz e Khan (1976) o sucesso do gestor em uma corporação depende muito mais do seu desempenho frente às demandas do trabalho do que os traços de sua personalidade como: boa capacidade de relacionamento, autoconfiança etc.
E especificadamente para o agronegócio a boa administração de acordo com Marion e Segatti (2005) é primeiramente compreender que o produtor rural esta se transformando em um empresário rural, ou seja, é um profissional que deve ter como preocupação a produtividade e a lucratividade, dessa forma precisa saber administrar o seu negócio de forma a produzir mais utilizando cadê vez menos recursos.
Assim o bom gestor do agronegócio deve ser um produtor que saiba analisar a sua atividade de forma a identificar os recursos existentes e os ambientes disponíveis de uma maneira que saiba administrar as limitações e as oportunidades buscando sempre alcançar seusobjetivos.
Conhecimentos do gestor de agronegócio
Conhecer a área em que atua, ter flexibilidade para tomar decisões e aproveitar as oportunidades que o mercado proporciona é uma das posturas primordiais para o bomgestor do ramo do agronegócio, justamente porque o profissional com estas qualidades ira buscar sempre a produção de maneira a gerar lucro com o menor custo e utilização de recursos possíveis.
Outra característica importante ao bom gestor do agronegócio é estar atento as inovações tecnológicas que podem otimizar o processo de produção agrário. Para Moritz e Linhares (2001) as soluções para muitos problemas empresariais advém do não conhecimento em relação à produtos, formas de serviços e inovações que tanto contribuem para a eficácia do processo gerencial.
Dessa forma é preciso estar atento a todas as características que envolvem a gestão corporativa no ramo do agronegócio. Para Silva (2001) o mercado nos oferece oportunidade, mas nos trazem também ameaças, portanto o necessário é que para o bom gestor haja a flexibilidade no seu comportamento, necessária para as tomadas de decisões. Considerando que sempre é preciso estar atento ao contexto o qual o negócio se situa, ponderando os recursos e as necessidades do mercado para aquele momento.
Assim, através do levantamento bibliográfico em questão pode-se perceber que as características necessárias ao bom gestor que atua com o agronegócios deve ser possuir as habilidades técnicas, humanas e conceituais para lidar com o empreendedorismo. E o papel a ser desempenhado pelo bom gestor do ramo de agronegócios deve ser de procurar produtividade e a lucratividade através da produção massiva utilizando cada vez menos recursos.
Atuação do contador na área do agronegócio
A área de Contabilidade ou Ciências Contábeis tem um histórico de pouca variância, ou seja, há muito tempo ela se mantém estável. Toda e qualquer empresa, independentemente do seu porte, necessita do trabalho e do contador ou do contabilista.
A função principal do contador é controlar o fluxo financeiro e contábil das empresas, de órgãos governamentais, indicando como e porque o dinheiro foi gasto, qual a saúde financeira de um empreendimento, entre outras atividades.
	
CONCLUSÕESNo decorrer do desenvolvimento desse trabalho observei, que para cada tipo de atividade industrial deve-se estar atento para uma escolha adequada de sistemas de acumulação, sendo fundamental para uma apuração de custo dos produtos produzidos.
 Sabendo que cada instituição deve levar em conta vários fatores para a definição de seu método de custeio, tamanho da empresa, seu faturamento, nível de informatização, quantidade e linhas de produto fabricado e principalmente seu planejamento num longo prazo.
Com o crescimento do mundo empresarial, altamente competitivo os administradores, gestores e contadores das empresas precisam, cada vez mais, buscar o maior número de ferramentas que tragam informações para auxiliar tanto na sua tomada de decisões, calculo de custos, novos investimentos, enfim qualquer que seja a sua decisão a ser tomada, quanto mais informação ele dispor, melhor. 
As informações contábeis são umas das fontes primarias para ajudar na tomada de decisão dos gestores de uma empresa. 
A contabilidade atual existe muitas ferramentas para maior agilidade no processo de tomada de decisões, tanto na agilidade quanto na exatidão. 
,
REFERÊNCIAS
COSTA, JOSÉ MANUEL DA – Contabilidade industrial Pearson education do Brasil, 2009
NOQUEIRA, DANIEL RAMOS – Contabilidade de custos Pearson education do Brasil ,2009
TARIFA, MARCELO RESQUETTI – Contabilidade gerencial Pearson education do Brasil, 2009
SILVA, LUÍZ FERNADO SOARES – Contabilidade gerencial Pearson education do Brasil, 2009
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ. Biblioteca Central. Normas para apresentação de trabalhos. 2. ed. Curitiba: UFPR, 1992. v. 2.
Fonte: Análise e Planejamento Financeiro – Manual do Participante. 
Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresa – Sebrae. Brasília, 2011. 
http://www2.uefs.br/sitientibus/pdf/32/o_custeio_por_absorcao_e_o_custeio_variavel.pdf
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l4320.htm
http://www3.tesouro.fazenda.gov.br/legislacao/download/contabilidade/MDF5/MDF_5edicao.pdf
http://www.sefa.pa.gov.br/site/tesouro/diconf/BALANCOS/balanco2000/relato/096.htm
http://isebvmf.com.br/?r=site/conteudo&id=1#sthash.jBYiEgB7.dpuf
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ibovespa
http://guiadoestudante.abril.com.br/profissoes/administracao-negocios/agronegocios-agropecuaria-683964.shtml
Sistema de Ensino Presencial Conectado
Ciências contábeis - 6º semestre
CONTABILIDADE APLICADA
Sete Lagoas
2014
CONTABILIDADE APLICADA
Trabalho apresentado ao Curso de Ciências Contábeis
do Trabalho interdisciplinar individual da Universidade
Norte do Paraná – UNOPAR, para as disciplinas de:
Contabilidade de Áreas Diversas, Contabilidade
Do Setor Público,Contabilidade Social e Ambiental, Seminário VI,
Orientador: Prof.(a) Regis Garcia, Valdeci da Silva Araujo,Carla Patricia Rodrigues Ramos,Regiane Alice Brignoli Moraes, Mônica Maria Silva
Sete Lagoas
2014
_1473775392.xls

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