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Aula 10-analise organizacional

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Aula 10: Desenho de cargos e tarefas e a nova modelagem de trabalho
Segundo Chiavenato (2006), a modelagem do trabalho significa o modo como o trabalho operacional deverá ser atribuído às pessoas e realizado em cada unidade organizacional, independentemente de ser departamento, divisão ou seção. 
Em muitas empresas, ainda predomina o tradicional conceito de cargo como base da modelagem do trabalho das pessoas. Na verdade, o cargo representa uma decorrência do velho modelo burocrático, rígido, hierarquizado e baseado na divisão do trabalho organizacional. O conceito de cargo está sendo substituído por outros conceitos mais modernos, como gestão por competências ou por equipes.
O desenho de cargos e tarefas teve como precursores Adam Smith e a seguir Taylor e os engenheiros da administração científica. As primeiras concepções sobre a estruturação das tarefas partiram dos seguintes princípios: toda pessoa pode desempenhá-las da melhor maneira possível, e as formas organizacionais devem ser escolhidas e elaboradas segundo critérios e princípios universais. 
Foi nessa fase em que a Teoria Geral da Administração se caracterizou basicamente pela ênfase nas tarefas.
Cargo é a composição de todas as atividades desempenhadas por uma pessoa, que podem ser visualizadas como um todo unificado e que ocupam uma posição formal no organograma. Um cargo é uma unidade da organização, que consiste em um grupo de deveres e de responsabilidades que tornam separado e distinto dos outros cargos.
 Existem cargos com um só ocupante, como também existem os que têm vários ocupantes – como é o caso de operadores de máquinas, ou escriturários.
O desenho de cargo (Job Design) é a especificação do conteúdo, dos métodos e ralações de cargos a fim de satisfazer requisitos tecnológicos, organizacionais, sociais e pessoais.
 O desenho de cargos e das tarefas, assim como o desenho organizacional ou departamental, é também orientado pelos objetivos e pelas estratégias da empresa.
O velho desenho de cargos
Provavelmente, o desenho de cargo é tão antigo como o próprio trabalho e remota às origens do homem.
A situação básica de um homem que desempenha tarefas sob a direção de outro jamais foi realmente alterada, apesar de todas as mudanças sociais, políticas, econômicas, culturais e mesmo demográficas ocorridas durante a longa história da humanidade.
Mesmo com a profunda divisão do trabalho desenvolvida a partir da revolução industrial, com o surgimento das fábricas, com a interdependência gradativa dos trabalhos, com a invenção da máquina e da mecanização.
Somente no final da Era Industrial e justamente no início da Era da Informação o trabalho humano começou a receber uma nova conceituação e ganhar novos contornos e aberturas.
O processo de desenhar um cargo pode ser dividido em três partes
Conceito de papel
Um papel é um conjunto de atividades ou comportamentos solicitados de um ocupante de cargo. Os requisitos de um papel podem ser óbvios para o indivíduo em face do seu conhecimento da tarefa ou também podem ser incertos quando lhe são comunicados pelos outros membros da organização que solicitam ou dependem do seu comportamento no papel para atenderem às expectativas dos próprios cargos.
A empresa pode ser entendida como um sistema de papéis superpostos, cada qual formado por pessoas que desempenham atividades e que desenvolvem expectativas de papéis em relação às demais pessoas.
 Para tanto, as pessoas precisam ser recrutadas, selecionadas, de acordo com os requisitos do cargo, treinadas para desempenhá-lo adequadamente conforme as prescrições, supervisionadas, avaliadas e controladas.
Trabalho em equipe
Grupo é quando duas ou mais pessoas que se comunicam e trabalham juntas regularmente para atingir um ou mais objetivos comuns. 
 O trabalho em equipe pode também ser descrito como um conjunto ou um grupo de pessoas que se dedicam a realizar uma tarefa ou determinado trabalho.
O trabalho em equipe possibilita a troca de conhecimento e a agilidade no cumprimento de metas e objetivos compartilhados. Na sociedade em que vivemos, o trabalho em equipe é muito importante, pois cada um precisa da ajuda do outro. 
Como os grupos de trabalho produzem um efeito sinérgico necessário para a administração alcançar suas metas, é importante que os administradores compreendam os conceitos básicos do desenvolvimento do grupo.
Muitas pessoas, que atuam em diversas organizações, estão trabalhando em grupo e não em equipe, como se estivessem em uma linha de produção, em que o trabalho é individual e cada um se preocupa em realizar apenas sua tarefa e pronto.
 No trabalho em equipe, cada membro sabe o que os outros estão fazendo e a sua importância para o sucesso da tarefa. Eles têm objetivos comuns e desenvolvem metas coletivas que tendem a ir além daquilo que foi determinado.
Segundo Suzy Fleury, grupo é um conjunto de pessoas com objetivos comuns. Em geral, se reúnem por afinidades. No entanto, esse grupo não é uma equipe, pois equipe é um conjunto de pessoas com objetivos comuns atuando no cumprimento de metas específicas.
Grupo são todas as pessoas que vão ao cinema para assistir ao mesmo filme. Elas não se conhecem, não interagem entre si, mas o objetivo é o mesmo: assistir ao filme. 
Já equipe pode ser o elenco do filme: todos trabalham juntos para atingir uma meta específica, que é fazer um bom trabalho, um bom filme.
Como formar equipes
Ter empatia com seus colegas, se colocar no lugar do outro, reconhecer seu compromisso com seus parceiros e com as expectativas depositadas pela empresa, buscando sempre resultados que contribuam para o sucesso da organização.
Uma equipe motivada se resume em colaboradores satisfeitos com os benefícios oferecidos pela empresa, qualidade de vida no trabalho atendendo às suas expectativas e, principalmente, um ambiente harmonioso.
As organizações estão valorizando mais a gestão de pessoas, reconhecendo a importância que as mesmas têm nos resultados e algumas delas investindo em treinamentos, palestras, que conscientizem que o relacionamento interpessoal faz a diferença em quaisquer atividades que a equipe execute.
É mais do que necessário que todas as pessoas saibam também o seu papel para a organização, pois assim é possível evitar conflitos que venham aparecer nos relacionamentos no dia a dia organizacional, pois na prática o trabalho em equipe se torna muito difícil, devido aos diversos tipos de personalidade, que se não souberem lidar com as diferenças, atrapalharão na busca por resultados.
Tipos de equipes
Chiavenato (2006) descreve diversos tipos de equipes, a saber:
Equipes funcionais cruzadas: São compostas por pessoas vindas de diversas áreas da empresa (marketing, finanças, produção etc.) e são formadas para alcançar um objetivo específico por um mix de competências.
Equipes de projeto: São formadas especificamente para desenhar um novo produto ou serviço. Os participantes são designados na base de sua habilidade a fim de contribuir para o sucesso. Normalmente o grupo é desfeito após completa a tarefa.
Equipes autodirigidas: São compostas por pessoas altamente treinadas para desempenhar um conjunto de tarefas interdependentes dentro de uma unidade natural de trabalho. Os membros usam o consenso na tomada de decisão para desempenhar o trabalho.
Equipes força-tarefa: Uma força-tarefa é designada para resolver imediatamente um problema. O grupo fica responsável por um plano de longo prazo para a resolução do problema, que pode incluir a implementação da solução proposta.
Equipes de melhoria do processo: É um grupo de pessoas experientes de diferentes departamentos ou funções encarregadas de melhorar a qualidade, reduzir custos e incrementar a produtividade em processos que afetam todos os departamentos ou funções envolvidas.
Estrutura comissional ou colegiada
No decorrer dos tempos, tem sido comprovado que os grandes cargos podem corromper a formação do homem, aumentando o seu egocentrismo e orientando-o mais em benefício próprio ou de seus amigos eparentes do que em prol da empresa.
 A partir daí, desenvolveu-se uma estrutura em que as decisões são tomadas em colegiado, prevalecendo a vontade e a orientação da maioria, havendo um responsável pela execução, com autoridade para fazer cumprir a decisão do colegiado.
Baseia-se na pluralidade de diretores. Limita a impulsividade e arrogância dos chefes. É usada pelos estados e por grandes organizações.
As vantagens desse tipo de estrutura são:
• Apresenta ponderação e cautela nas decisões, pela tomada de decisões e julgamento grupais.
• Forma o espírito de equipe, facilitando a coordenação e a transmissão de informações.
• Prepara chefes com visão global.
• Consolida a autoridade.
As desvantagens desse tipo de estrutura são:
• Aumenta o custo em tempo e dinheiro com mão de obra qualificada.
• Necessidade de presidente excepcional.
• Tende a deturpar os objetivos.
• Debilita e tira a iniciativa de comando.
• Absorve o tempo útil de numerosos elementos, muitas vezes, em reuniões desnecessárias.
• Decisões mais demoradas.
• Responsabilidade mais diluída.

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