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ASPECTOS DA ESCRITA: ORTOGRAFIA, ACENTUAÇÃO E PONTUAÇÃO Ms. Silvana Aparecida Pinter 09/07/2015 EXEMPLOS DO USO DOS PORQUÊS Por que (razão) você não entregou o documento à Paula? As dificuldades por que ( pelas quais) passei já fazem parte do passado. Explique por que (razão pela qual) você não quer fazer o concurso. Ela está mentindo. Por quê? ( por qual razão) Não é só por isso. É porque (causa) estou ainda desempregado e não posso comprar nada. Venha depressa, porque (pois – explicação) sua presença na reunião é indispensável. Deve haver um porquê para ele se atrasar tanto. (motivo) O USO DA CRASE FUNÇÕES: EXPLICAR – ESPECIFICAR E DIRECIONAR EXPLICAR: A solução não se relaciona àqueles problemas anteriormente mencionados, mas sim aos de agora. (explicando). ESPECIFICAR: Refiro-me à moça da esquerda, não à da direita. DIRECIONAR: Iremos à casa de tio José (especificação), em São Paulo (direcionamento), para um churrasco em família. CONTINUAÇÃO DO USO DE CRASE Usamos a crase antes dos pronomes demonstrativos (aquele, aquela, aquilo), e dos relativos qual e que quando estão ligados aos verbos referir e aspirar) Ex: Esta é a casa à qual me referi ontem às pressas.(especifica) Esta é a circular à que se refere a portaria em questão. (especifica) A carreira à qual aspiro é almejada por muitas pessoas. (especificando e explicando) Esta mercadoria Antonio, você vai entregá-la àquele homem que está à direita do balcão. (especificando e explicando). COM NOMES PRÓPRIOS DE CIDADE, ESTADO, PAÍS OU NÃO, QUE MOSTREM OU INDIQUEM LOCALIDADES. (VAI A E VOLTA DA CRASE NO A – VAI A E VOLTA DE CRASEAR O A PARA QUÊ?) Ex: Os astronautas farão uma nova viagem à lua. Domingos vamos à praia fazer um lual. Minha mãe vai à feira todo sábado. Nas próximas férias iremos à África fazer um safári. Fomos a Maceió e não gostamos. (voltamos DE) Temos de ir à secretaria renovar nossa matrícula. ANTES DE HORAS A CRASE É OBRIGATÓRIA, EXCETO QUANDO FOR ZERO HORA, MEIO DIA E MEIO DIA E MEIA. Ex: Ele foi a pé, às catorze horas, à igreja. NÃO USAMOS A CRASE 1. ANTES DE VERBOS. Ex: A loja estará aberta a partir das 9h. 2. COM PRONOMES PESSOAIS (DO CASO RETO E OBLÍQUO), INDEFINIDOS, DE TRATAMENTO – EXCETO – SENHORA E SENHORITA, RELATIVOS (QUEM, CUJA, CUJAS) Ex: Devo tudo que tenho a ela. 3. COM PALAVRAS REPETIDAS. Ex: palavra a palavra foi dita para que ele ouvisse 4. COM O A NO SINGULAR E A PALAVRA SEGUINTE NO PLURAL, MESMO SENDO FEMININA. Ex: Esta entrada é proibida a pessoas não credenciadas. “HÁ” e “A” INDICANDO TEMPO. Quando fizermos referência a tempo PASSADO, usaremos HÁ, com sentido de FAZER. Ex: O sistema travou há poucos minutos. (faz=passado) Quando fizermos referência a tempo FUTURO, usaremos apenas o A. Ex: Daqui a pouco terminará nossa aula . Deverá a poucos minutos embarcar à Itália. USO FACULTATIVO DA CRASE ANTES DE NOME PRÓPRIO FEMININO Ex: Recorremos à Denise para entregar o pedido. Recorremos a Denise para entregar o pedido. ANTES DOS POSSESSIVOS FEMININOS MINHA, TUA SUA, NOSSA NO SINGULAR. Ex: Esta casa é semelhante à nossa. Pedro pediu explicações à minha secretária. ALGUNS PREFIXOS OU FALSOS PREFIXOS PARA USO DE HÍFEN NOS NOMES COMPOSTOS. Prefixos e falsos prefixos são elementos que não existem isoladamente como palavra da Língua Portuguesa. ab- aero- agro- aquém- ante- anti- arqui- auto- bem- bio- circum- co- contra- entre- ex- extra- geo- foto- gastro- hidro- hipo- hiper- infra- inter- intra- macro- mal - maxi- mega- meta- micro- mini- multi- neo- pan- peri- pluri- pós- pré- pró- proto- pseudo- re- recém- retro- semi- sobre- sob- sub- super- supra- tele- trans- ultra- vice etc. PREFIXOS EM QUE NÃO HOUVE ALTERAÇÃO NO USO DO HÍFEN Ex: pós-graduação, pré-escolar, pré-natal, pós-tônico, ex-presidente, vice-reitor, pró-europeu, bem-vindo, sem-terra, além-mar, além-mundo, aquém-mar, aquém-pirineus, recém-nascido, recém-nomeado, sem-casa, sem-cerimônia. USO DO HÍFEN Quando o segundo elemento iniciar por H – R OU A MESMA CONSOANTE Ex: sobre-humano; super-herói; ultra-humano; anti-higiênico; mini-horta; mega-herança. (Exceção: coerdeiro(a); reospitalizar; subumano) ab-rogar (anulado – uma lei, artigo, decreto, em sua totalidade) ob-reptício (ardiloso, doloso, fraudulento) , sob-roda. Usa-se hífen com os prefixos hiper, inter e super quando o segundo elemento começa com a mesma consoante, ou seja R Exemplos: hiper-realista, inter-regional, super-resistente, Nos demais casos, escreve-se sem hífen. Exemplos: hiperacidez, hipermercado, interestadual, intermunicipal, superaquecimento, superexigente, superinteressante, supermercado. 2. Quando o prefixo termina por uma vogal e o segundo elemento inicia por outra vogal diferente da primeira. Ex: autoestima; autoestudo; autoestrada; semiaberto., agroindustrial, hidroelétrica, infraestrutura. 3. Quando o prefixo termina por uma vogal e o segundo elemento inicia pela mesma vogal, USA--SE O HÍFEN. Ex: anti-inflacionário, auto-observação, contra-ataque, micro-ondas, semi-internato. 4. Não se usa o hífen nas formações que tenham o prefixo terminado em vogal e o segundo elemento iniciado por R ou S. Nesse caso, duplicam-se essas consoantes. Ex: minissaia, autorretrato, ultrassonografia, antirreligioso, cosseno, contrassenso., antisseptico, contrarreforma, antirrugas, antirroubo. 5. Quando o prefixo termina por vogal e o segundo elemento começa por uma consoante diferente de R e S, não há mais o uso. do hífen. Ex: semicírculo, contracheque. CLAREZA - Clareza consiste em deixar os elementos gramaticais tais como pontuação, ortografia, elementos conectores (pronomes, adjetivos, advérbios etc.), em harmonia de compreensão, pois o uso inadequado dos mesmos causará incoerência. Ex: Não entre. Não, entre. (o uso da vírgula na frase ocasiona mudança de sentido – de negativo para positivo). CONCISÃO É a mensagem redigida com poucas palavras, comunicando apenas o essencial e desprezando explicações óbvias e/ou não pertinentes. Ex: O número cada vez maior de inadimplentes tem alarmado as autoridades governamentais. INDEVIDO SERIA: A partir desse ano, com a crise na economia, mais e mais pessoas estão deixando de pagar as suas dívidas, principalmente aquelas com menor poder aquisitivo, pois preferem comprar alimentos a pagar as dívidas e isso tem deixado as autoridades governamentais preocupadas em como fazer para reverter esse quadro que se alastra em todo o país. O Globo anunciava a prisão de um adolescente suspeito de matar o médico, enfatizava a sua ficha corrida (“16 anos e 15 crimes”) Vejamos este trecho da reportagem: “No dia em que foi detido – e, segundo ele, agredido pelos PMs –, foi liberado após sua mãe ir buscá-lo na delegacia. Dependente química, a mulher, de 26 anos, tem outros dois filhos e acabou de voltar à favela depois da quarta internação em clínicas de reabilitação. O pai de Y. morreu, vítima de tuberculose, há dez anos. Encontrar o menino na casa onde moram seus irmãos, sua mãe e seu avô, um pedreiro de 55 anos, é improvável: às vezes dorme numa quadra de futebol no alto do morro ou nas ruas, outras – como ontem – só chega em casa às 6h, depois de voltar “chapado” do baile funk da favela”. IMPRENSA EM QUESTÃO > ‘O GLOBO’ & ‘EXTRA’ Uma empresa, dois jornais. Um abismo Por Sylvia Debossan Moretzsohn em 26/05/2015 na edição 852
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