unir centro cirurgico

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Profa.Msc. Sônia Lima
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FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA - UNIR NÚCLEO DE SAÚDE DEPARTAMENTO DE ENFERMAGEM
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A enfermagem perioperatória tem uma imagem e uma prática que vem de longos anos.
As atividades são desenvolvidas nos períodos :
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Pré operatório imediato
Transoperatório
pós-operatório imediato 
Que são fundamentados no processo de enfermagem.
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A enfermeira faz a elaboração do histórico de enfermagem do paciente:
Identifica, organiza e prioriza os dados do paciente;
Estabelece demanda de cuidados de enfermagem e o diagnóstico de enfermagem;
Identifica os resultados desejados pelo paciente e enfermeiro;
Desenvolve e implementa o plano de cuidados de enfermagem e avalia aqueles cuidados segundo os resultados alcançados.;
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Os cuidados de enfermagem ao paciente cirúrgico identifica 4 períodos importantes:
1900 a 1919 – a preparação do paciente era em sua casa, tomava banho de sol, fazia uma hiperalientação, fazia repouso em determinados períodos,para o preparo do corpo. A enfermeira escolhia o quarto adequado, retirava sua mobília fervia as laminas e instrumentais. Acalmava o paciente também era responsável pela coleta de informações do paciente.
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2 . 1920 a 1939 - 
os médico afiliaram-se aos hospitais e começa um modelo mínimo de preparo pré operatório e aplica-se um conceito de consentimento do paciente, organiza-se as salas de operações e instrumentais utilizados. 
os manuais de enfermagem sobre cuidados eram voltados para anatomia, fisiologia e fisiopatologia , tratamento clinico e cirúrgico e intervenções de enfermagem.
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3. 1940 a 1959 – 
ocorreram muitas descobertas cientificas na clinica: 
os cuidados de enfermagem ao paciente cirúrgico tornaram-se mais complexos;
A educação do paciente foi incorporada ao preparo pré-operatório;
As necessidades individuais foram enfatizada;
 o preparo psicológico foi amplamente reconhecido como importante.
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4. 1960 a 1979 - 
a pesquisa em enfermagem foi enfatizada; 
As primeiras pesquisas abordavam a necessidade do preparo pré-operatório e a recuperação pós- operatória;
As necessidades emocionais do paciente e as orientações pré-operatória individualizadas foram validadas pela pesquisa em enfermagem.
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O período atual é marcado por imensos desafios para a enfermagem do centro cirúrgico dentre esses;
Dificuldade de incorporação de novas tecnologias;
E as mudanças que interferem na pratica da assistência perioperatória;
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Essas mudanças vão desde os procedimentos básicos como;
Degermação;
Paramentação ;
Organização dos serviços para um atendimento mais eficiente , adequado e seguro para o paciente cirúrgico.
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Pode ser classificado quanto:
Momento operatório
Finalidade da cirurgia a ser realizada;
E potencial de contaminação.
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Momento operatório:
 depende da evolução do quadro clinico, bem como avaliação das vantagens e desvantagens da espera sendo consideradas a condição do paciente.
Quanto ao momento operatório tratamento cirúrgico pode ser:
Emergência ,Urgência, e eletivo
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2. Finalidade :
b. dependendo desta o trat. Cirúrgico pode ser:
Paliativo 
Radical
Plástico
Diagnóstico
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3. Potencial de contaminação;
Cirurgias limpas – 
são aquelas realizadas em tecidos estéreis ou passiveis de descontaminação. Ex. cirurgia cardíaca.
Cirurgias potencialmente contaminadas-
São aquelas realizadas em tecido colonizados por flora microbiana pequena ou difícil descontaminação. Ex. cirurgia de intestino delgado
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Cirurgias contaminadas – 
são aquelas em tecidos traumatizados recentemente e abertos, colonizados por flora bacteriana abundante cuja descontaminação seja difícil ou impossível. 
Ex .Cirurgias de colons, desbridamento de queimaduras, fraturas expostas com atendimento após dez horas.
Cirurgias infectadas-
São todas as intervenções realizadas em qualquer órgão em presença de processo infeccioso. ( supuração local, tecido necrótico, corpos estranhos e feridas de origem suja.
Ex. cirurgia abdominal em presença de pus e conteúdo do cólon.
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Discorrer sobre a importância do perfil do enfermeiro peri operatório.
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PRINCÍPIOS DE TÉCNICA CIRÚRGICA 
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FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA NUCLEO DE SAÚDE
DEPARTAMENTO DE ENFERMAGEM
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Define-se como operação cirúrgica o conjunto de gestos manuais ou instrumentais que o cirurgião executa para a integral realização de ato cruento com finalidade diagnóstica, terapêutica ou estética. 
Para que possam ser realizadas, existe uma série de instrumentos que se encontram, os mais freqüentes, apresentados a seguir.
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As operações fundamentais são:
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A diérese, é todo ato destinado a criar descontinuidade dos tecidos;
Hemostasia é toda a manobra para evitar ou estancar a hemorragia;
Exérese ou cirurgia propriamente dita é a realização do tratamento cirúrgico seja em caráter curativo, paliativo estético ou corretivo.
Síntese é a aproximação dos tecidos com o intuito de favorecer a cicatrização. 
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O bisturi 
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 É com certeza o instrumento para diérese que mais representa o cirurgião. 
É constituído por um cabo de tamanho e formato variados, onde se encaixam diferentes tipos de lâminas, estas na grande maioria das vezes descartáveis. 
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As tesouras
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MAIS UTILIZADAS: 
Reta para o corte de fios, 
Secção ou curva (Mayo) 
E a de dissecção, mais delicada (Metzembaum) tesouras reta e curva
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A hemostasia pode ser temporária ou definitiva, preventiva ou corretiva. 
O método de hemostasia por pinçamento é cruento e temporário, podendo transformar-se em definitivo por ligadura, cauterização ou angiotripsia. 
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 Em cirurgia vascular, utilizam-se pinças hemostáticas atraumáticas para que não se produzam danos na parede dos vasos quando aplicados, não favorecendo a trombose. 
As atraumáticas mais utilizadas são as de Buldogue e Satinsky.
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AGULHAS -
São utilizadas para transfixar os tecidos como guia aos fios de sutura, podendo ser classificadas como retas ou curvas, podendo ser cilíndricas ou cortantes; 
as que já vem montadas com o fio, são denominadas agulhas atraumáticas, proporcionando orifícios de entrada e saída menos traumáticos. 
As agulhas curvas, possuem raio de curvatura variável, adaptando-se a cada tipo de síntese.
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PINÇAS -
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 As utilizadas para a síntese são as pinças de dissecção: anatômica que não possui dentes na extremidade e portanto são menos traumatizantes ao apreenderem as bordas, e a pinça dente de rato que possui dentes na sua extremidade e portanto favorecem melhor apreensão. 
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PORTA-AGULHAS – 
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São utilizados para a condução de agulhas curvas, sendo os mais utilizados: 
MAYO, HEGAR e MATHIEU.
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 Pinça de preensão intestinal ou de Allis; pinça de preensão de Kocher;
 Pinças de Foerstes e Ballenger e as chamadas pinça de campo   Backaus                                                                                                                                                                                      
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PREENSÃO 
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São subdivididos em dinâmicos sendo os mais conhecidos o de:
 Farabeuf, as válvulas manuais de Doyen e a válvula supra-púbica. 
Os estáticos mais conhecidos são o:
 Gosset e o Balfour
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É rotina a montagem da mesa cirúrgica, observando-se regras para a distribuição dos instrumentais cirúrgicos: o material de diérese permanece no canto inferior esquerdo; o de síntese no canto superior esquerdo; o material de hemostasia e preensão no meio da mesa, inferiormente, sendo os afastadores no canto superior, conforme ilustra a figura abaixo.
 
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Diérese canto inferior esquerdo
hemostasia e preensão no meio da mesa, inferiormente
os afastadores no canto superior
síntese no canto superior esquerdo
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Trazer cartolina ou papel sulfite 40 g.
Pincel atômico azul, vermelho, verde, preto
Fita adesiva .
Elaborar planejamento fisico do centro cirurgico ( planta baixa )
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