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2ª lei da termodinâmica Assimetria = propriedade que leva a pensar na 2ª lei da termodinâmicaAssimetria = propriedade que leva a pensar na 2 lei da termodinâmica Existe uma direção preferencial na natureza que coordena todos os processos termodinâmicos (biológicos ou não). Exemplos:Exemplos: - Adicionar açúcar em um béquer com água = o açúcar irá se dissolver e nunca desde que esteja em equilíbrio termodinâmico formará cristais outranunca, desde que esteja em equilíbrio termodinâmico, formará cristais outra vez. P l 45 lt 20- Pessoal com 45 anos voltar aos 20 anos. - Barra de ferro a 500°C em contato com uma barra de ferro a 35°C = a tendência é o fluxo de calor sair da barra a 500°C para a barra a 35°C. - Conversão de trabalho em calor = ocorre desde a era primitiva, fácilfácil. - Conversão de calor em trabalho = ingleses conseguiram na era d l ã i d i l é d ã d á ida revolução industrial através da construção da máquina a vapor, muito difícil. Máquina a vapor: qualquer dispositivo capaz de converter calor em trabalho num processo cíclicotrabalho num processo cíclico. Sistemas como esses necessitam de condensadores. Sem os condensadores, não existiria processo cíclico. Não é possível converter toda a energia na forma de calor em trabalho em um processo cíclicotrabalho em um processo cíclico. Carnot = engenheiro francês que estudou máquinas a vapor tendoCarnot engenheiro francês que estudou máquinas a vapor tendo a água como material de estudo. Sua intenção era construir uma máquina a vapor melhor que as dos ingleses. Entretanto seus estudos permitiram que ele descobrisse a 2ª lei da termodinâmica, a entropia. Fonte fria Exemplos: qf - Forno de lenha - Célula eletroquímica Realiza trabalho sobre a vizinhança Sistema termodinâmico de trabalho É todo sistema termodinâmico trabalho q Fonte quente É todo sistema termodinâmico capaz de doar E na forma de calor sem alterar a T. Logo: - Sistema tem Cp tendendo para o infinito.Sistema tem Cp tendendo para o infinito. - Tamanho do sistema = enorme. Ciclo de Carnot É idealizado que todo sistema é reversível ou seja a transferência deÉ idealizado que todo sistema é reversível, ou seja, a transferência de calor ocorre numa taxa de modo que a variação do volume seja i fi it tinfinitamente pequena. P 1 – estado termodinâmico inicial que 1 ocorre no momento em que o gás entra em contato com a fonte quente. 2- estado termodinâmico que ocorre após o gás entrar em contato com a 2 fonte quente. V Se define ciclo de Carnot como um processo cíclico reversível que utiliza um gás perfeito, e que consta de duas transformações isotérmicas e duas adiabáticas, tal como é mostrado na figura. Expansão isotérmica, T1 Expansão adiabática Compressão adiabática Compressão isotérmica, T2 Ci l d C tCiclo de Carnot Estágios: 1-2 Toda energia na forma de calor é convertida na forma de trabalho 1 convertida na forma de trabalho. 2 Isolar adiabaticamente = após a fonte quente, isolo o gás adiabaticamente, 2 diminuindo a energia pois se quer resfriar. 2-3 Isolar adiabaticamente = deixo o gás 2 expandir adiabaticamente até a temperatura Tf, logo ganha-se um restante de trabalho. 3 4 3-4 P aumenta e o volume diminui, havendo uma compressão isotérmica. 4 Se o contato com a fonte fria permanecer, nunca iria se conseguir a volta ao estado inicial, porque a temperatura é menor Tf<Tq. 4-1 Compressão adiabática = Transfiro E na forma de trabalho. Aplicando a 1ª lei da termodinâmica ao ciclo de Carnot (máquina térmica reversível) Porque é um processo cíclico. A propriedade termodinâmica varia,0U mas volta ao estado inicial. 0U 12 Toda energia Q recebida na forma de calor da vizinhança volta vizinhança na forma de trabalho. 14433221 UUUUUtotal 0 Matematicamente: dUCvdT , pois CvdTdU CvdTdU 1432 CvdTCvdTCvdTCvdTCvdT 4321 CvdTCvdTCvdTCvdTCvdT 0 0 0 fqtotaltotal qqWqU fq Assim: d 0Tdqrev T dqdS rev T Entropia = Força motriz = Função de estado = quantidade de energiap ç ç q g transmitida na forma de calor (reversível) dividido pela temperatura. Demonstração matemática: dWdqdU dWdqdU -PdVdW CvdTdU T PdV T dq T CvdT TTT PdVdqrevCvdT TTqrevT 0 0 T1T4T3T2 TCvdTTCvdTTCvdTTCvdTTCvdT 0 T4T3T2T1 TTTTT T4T3 TCvdTTCvdTTCvdT 12 e 34 as temperaturasnesses pontos são iguaisT1T2 TTT nesses pontos são iguais. Analisando W: )ln(lnln 1221 2 VVnRVnR V nRdV V nRdV 1 VV 3 nRdV )ln(ln 23 2 VVnR V nRdV )ln(ln 34 4 VVnRnRdV )ln(ln 34 3 VVnR V )ln(ln 41 1 VVnR V nRdV 41 4 V 0llllllll VVVVVVVVR 0lnlnlnlnlnlnlnln 41342312 VVVVVVVVnR Assim: RdVdC dT 0 0 VnRdVTdqTCvdT dqdS0 rev dqrev TqdS 0 rev Tqrev Qualquer sistema sofrendo processo termodinâmico possui entropia 1) 12 = sistema recebendo calor da fonte quente = processo reversível. - q flui para o sistema = +, a Temperatura será sempre +. - q saiu da fonte quente = S diminui na fonte. - Sendo que 0sistemaquente fonte SS aumentaentropia dqdS sist rev aumentaentropia T dSsist 2) Transição de fase de 1ª Ordem - água gelo água líquida = entra energia no sistema na forma deágua gelo água líquida entra energia no sistema na forma de calor reversivelmente. Processo isotérmico. - A entropia aumenta para ocorrer transição de fase- A entropia aumenta, para ocorrer transição de fase. H SdqdS fus H T S T dqdS fusfusrevsist T H - Se o gelo estiver fundindo em cima de uma mesa, o processo será irreversível. Assim, não se deve usar a equação acima; - Para tal, o gelo deveria estar a 0ºC em um banho também a 0ºC, o processo será reversível. E t i t t d á di d di b ti t 2ª etapa do ciclo ds=0 (não há fluxo de calor); Entropia constante de um gás expandindo adiabaticamente. Expansão adiabática de um gás ideal e sofrendo processo reversível é igual a zero. - Expansão isotérmica: dWdqdWdqdU 0 PdVdqdWdq dWdqdWdqdU rev 0 Assim: V nRdVdV TV nRT T PdVdS VTVT 22 nRdV Logo: d 1 á V1 2121 VnRdVdS , onde: 1 gás com V12 gás com V2 fVS l ∆S d t i i f V nRS ln - ∆S = grandeza extensiva.- Quanto maior n, maior S. Analisar as duas situações: - Se Vf<Vi ln Vf/Vi <1 = negativo, assim S diminui compressão isotérmica - Se Vf>Vi isotérmica. ln Vf/Vi >1 = positivo, assim S aumenta expansão i té iisotérmica. Cálculo da variação da entropia num processo espontâneo de mistura de 2 gases. Calcular a entropia deste processo. P iguais e V diferentes e n de Gás A VI = 3L Gás B VII = 7L moléculas diferentes. Vf = VI + VIIVf = VI + VII I Etapa – expandir a amostra A isotermicamente e reversivelmente V nRdVdV TV nRT T PdV T dqdS rev f A V nRS ln)( fB V nRS ln)( , I A V nRS ln)( II B V nRS ln )(, II etapa: B Parede semipermeável a B Não ocorre variação de volume. O V é o A A A B B B mesmo obtido após a expansão na etapa 1. Parede semipermeável a A Gancho móvel A A B B B A B A B A B A B A BA A BB Parede adiabática Neste estado final, a pressão volta a ser T dqdS rev0 igual a do processo antes da expansão. BAmist SSS Assim: ff mist V V nR V V nRS lnln III VV RTRT )l ()l ( RT P RTnn RnRT P RTnn RnS BA B BA Amist )l ( )ln( )l ( )ln( P RTn P RTn BBAAmist )ln()ln( BABBAAmist nnnnnnRS )(ln)(ln BBAAmist nn BA nn ln , é o inverso da fração molar Ai nn nx An BA nn Assim:Assim: BBAAmis xnxnRS lnln Para xA e XB menores do que 1, ∆misS = + Conclusões: - A entropia aumenta na mistura de dois gases. - A entropia da mistura gasosa é maior que nos gases separados. - A equação passada é válida para um processo de mistura reversível e irreversível pelo fato da entropia depender apenas do estado inicialeirreversível, pelo fato da entropia depender apenas do estado inicial e final. Entropia de mistura só ocorre quando as substâncias são diferentes- Entropia de mistura só ocorre quando as substâncias são diferentes. Gases misturados X Y Y S relaciona com o aumento do númeroX Y Y X X X X X X Y Y Y !7!5 !12 !! ! BA NN N de configurações do sistema após a mistura chega a estados de maiorY Y Y probabilidade. Para cada gás separado só há uma configuração possível. X X X X X X Y Y Y Y Y YX X X X X X Y Y Y Y Y Y ou lKS 1ln1ln!ln)( ln KKNKSSSSS KS BA 0 0 1ln1ln !! ln)( KK NN KSSSSS BA BAmist Demonstrar: xnxnRNKS lnln!ln BBAA BA mist xnxnRNN KS lnln !! ln )!!l (!l NNNKS !ln!ln!ln )!!ln(!ln ba bamist NNNK NNNKS Aproximação Stirling para resolver fatorial de números muito grandes. NNNN ln!ln Assim: bbbaaamist NNNNNNNNNKS lnlnln ba NNN * NNNNNNKS bbaamist lnlnln Continuando: NNNNxNNNxNK NNNxNNxNK bbaa lnlnlnlnln ln)ln()ln( NNNNNxNxNK NNNNxNNNxNK babbaa bbbaaa lnln)(lnln lnlnlnlnln lnln bbaa xNxNK R lnln lnln bbaa xRnxRn xNxNK KnKNRN RK ' ' )lnln( lnln bbaa bbaa xnxnR xRnxRn N iimist xnRS ln i 1 ∆mistS xA= 1 misturando A com A; xA= 0 misturando B com B xA0 0,5 1 50% de A e 50% de B Expansão isotérmica aumenta o número de configurações no espaço aumenta as formas diferentes de distribuição das moléculas entropia aumenta. Posição das moléculas no espaço diferentes posições S fconfiguracional Boltzman. está relacionada também com as configurações das moléculas nos diferentes níveis quânticos translacionais. A entropia do universo Suniverso= Ssistema + Svizinhança O universo é um sistema isolado Analisar: - Entropia em um processo reversível - Entropia em um processo irreversível Processo reversível A 2ª l i d t di â i li i ã d t i d iA 2ª lei da termodinâmica explica que a variação da entropia do universo é igual a zero, ou seja, S permanece constante no processo reversível. dSuniverso= dSsistema + dSvizinhança 0 dqdqdqdqdS vizsistuniverso TTTTuniverso Processo Irreversível - O universo é um sistema isolado, assim só pode ocorrer processos adiabáticos, logo a entropia só pode aumentar. - Todos os processos que ocorrem visam aumentar a entropia do universo. - Todos os processos cessarão quando a entropia chegar ao valor máximo e atingir o equilíbrio termodinâmico. 0dS 0 0 dqdSdS dS viz ii universo 0 T dSdS sistuniverso Processo irreversível acontecendo no sistema e que não é capaz de afetar oProcesso irreversível acontecendo no sistema e que não é capaz de afetar o equilíbrio termodinâmico da vizinhança. Para a vizinhança este processo torna-se reversível. Ex.: titulação de NaOH não afeta a vizinhançaç ç dqdSdS sist 0 dqdS T dSdS sistirrev sistuniverso 0 T qdS sistirrevsist P Isotérmica Adiabática Adiabática VIsotérmica 14433221 SSSSSSSSdS 0 dU dWdqdU 0 dU Wq T qSS 4321 Na natureza, duas partículas com temperaturas diferentes no sistema isolado tendem ao equilíbrio térmico para alcançar a máxima entropia. A B AB TT TA TB ∆finita de T processo reversível , todo processo termodinâmico visa aumentar a S0dS A entropia de um sistema termodinâmico isolado tende a aumentar. Causa: atingir a entropia máxima.g p Consequência: equilíbrio térmico BAsist dSdSdS Sistema isolado - Procura um estado de equilíbrio termodinâmico;Procura um estado de equilíbrio termodinâmico; - T igual em todos os pontos para alcançar entropia máxima; - Transferir energia na forma de calor do corpo de maior T para o corpo- Transferir energia na forma de calor do corpo de maior T para o corpo de menor T afim de maximizar a entropia do sistema isolado. BA dSdS 0 B B A A T q T q Energia na forma de calor sai de B e é transferida para A. q+ entrando no sistema aumento de entropia. ∆ d i f d l A ∆ d i f d l B∆ de energia na forma de calor em A =∆ de energia na forma de calor em B Conclusões: - Num sistema termodinâmico isolado, todos os processos espontâneos ocorrem para aumentar S no sistema; - Assim, a entropia tende a aumentar até um valor máximo e entra em equilíbrio termodinâmico; - Entropia = analisa-se sempre em um sistema isolado ou entropia do universo; - A entropia como potencial termodinâmico só ocorre para sistemasp p p isolados; - Se o sistema não é isolado examina-se o universo a entropia doSe o sistema não é isolado, examina se o universo a entropia do universo aumenta. Pode ser que no sistema a entropia diminua, mas a entropia da vizinhança tem que aumentar de maneira compensatóriaentropia da vizinhança tem que aumentar de maneira compensatória. Gibbs! dWdqdU 1ª Lei da termodinâmica dWdUdq dWdqdU 1 Lei da termodinâmica TdSdq T dqdS rev 2ª Lei da termodinâmica T Assim: TdSdWdU Em processos reversíveis, a entropia do sistema tende a aumentar, assim a energia interna tende a diminuir. Importante: - Energia interna tende a diminuir Duas forças motrizes que Energia interna tende a diminuir - Entropia tende a aumentar regem o sistema para tentar alcançar o equilíbrio. Para processos ocorrendo a T e V constantes, temos: PdVSdTSdTTdSdU PdVTdSdWTdSdU PdVSdTSdTTdSdU Sabendo que:Sabendo que: TdSSdTTSd )( Temos: )( PdVSdTTSddU 0)( )( TSUd PdVSdTTSddU TSUA Energia livre de Helmhotz (T e V constantes) 0dA Considerando P e T constante VdPVdPSdTSdTPdVTdSdU PVTSUd VdPSdTPVdTSddU VdPVdPSdTSdTPdVTdSdU 0)( )()( TSHd PVTSUd 0)( 0)( GWdG 0 Energia livre de Gibbs! Resumo do que foi visto dWdqdU TSUA PVUH q TSHG TSUA P t i l Q í iPotencial Químico - Se a composição química varia, G varia também. Vejamos: f(P T)G TP constante),( ...),nnf(P,T,nG f(P,T)G 321 ...GG 1 dnGdT T GdP P 1,,1,, 1 nTP nnTPnPnT jii =potencial químico1=potencial químico A taxa de variação da energia livre Gibbs do sistema quando adiciono uma tid d i fi it i l d t 1 I é d d P T t tquantidade infinitesimal do composto 1. Isso é verdade apenas a P e T constantes. U UU Para S e V constante no sistema: ...UU 1 ,,1,, 1 dn n UdV V UdS S nnVSnSnV jii ,, 1j 1=potencial químico1=potencial químico H2O = 3,72kJ.mol-1 , significa que ao se jogar uma quantidade infinitesimal de H2O (a S e V constante) vai haver variação de energia interna devido à novas interações formadas, além do aumento da energia rotacional devido ao aumento no número de moléculas. A P e T constante o potencial químico da o água continua o mesmoA P e T constante o potencial químico da o água continua o mesmo, 3,72kJ.mol-1 , o que muda é que os 3,72kJ varia para G e não para U. No sistema acontece vários processos de modo a minimizar G. - Aquecimento, expansão, adsorção, reação química. dWdqdU PdVTdSdU Assim:Assim: P V U V S, ni T S U V ni Conclusão: Temperatura é a taxa de variação na energia interna quando S varia infinitesimalmente a V, ni constantes.S V, ni PVddUdH PVUH )( VdPPdVPdVTdSdH PVddUdH )( VdPTdSdH varia com S e P Assim: - Na compressão, a entalpia pode ser maior que a energia interna; - Quando o sistema está a P e V constantes, ∆H=∆U; dPHdSHdH Assim: dP P dS S dH P, ni S, ni S HT P HV inP S , inSP , TSUA Para a energialivre de Helmhotz (T e V constantes) SdTTdSPdVTdSdA TSddUdA )( SdTPdVdA SdTTdSPdVTdSdA AS dTAdVAdA inV T S , A dTTdVVdA inT V AP , T,ni V,ni i, Para energia livre de Gibbs com P e T constantes TSHG TSddHdG TSHG )( SdTVdPdG SdTTdSVdPTdSdG GV dGdGdG inT P V , dTT GdP P GdG inP T GS T,ni P,ni inP, Assim: PdVTdSdU U = f(S V) VdPTdSdH PdVTdSdU U = f(S,V) H = f(S,P) VdPSdTdG PdVSdTdA A = f(T,V) G = f(TP)VdPSdTdG G = f(T,P) Conclusões:Conclusões: U = f(S,V) - Se um fenômeno estiver ocorrendo a entropia e volume constantes a- Se um fenômeno estiver ocorrendo a entropia e volume constantes a força motriz ou potencial termodinâmico que rege este processo é a energia interna;energia interna; - Em processos espontâneos, a energia interna tende a diminuir no ilíb i di â i U h l í iequilíbrio termodinâmico, U chega a um valor mínimo. H = f(S,P) - Se um fenômeno estiver ocorrendo a entropia e pressão constantes, o potencial termodinâmico que rege este processos é a entalpia.g - Quando atinge o equilíbrio termodinâmico, a variação de entalpia é igual a zero.igual a zero. - Em processos espontâneos, H tende a diminuir. A = f(V,T) - Se um fenômeno estiver ocorrendo a volume e temperatura constantes,p , a força motriz que rege este processo é a energia livre de Helmholtz. G = f(P,T) - Se um fenômeno estiver ocorrendo a pressão e temperaturap p constantes, a força motriz que rege este processos é a energia livre de GibbsGibbs. Algumas análises: Para:Para: T S U S V, ni - As moléculas do sistema tendem a diminuir a energia interna e aumentar a entropia, porém isso não pode ser feito de maneira livre quando o volume é mantido constante; C t t l iti i- Como a temperatura sempre assume valores positivos, sempre que a energia interna aumentar, a entropia também irá aumentar; Q ando o processo ocorre a ol me constante as moléc las do sistema tendem- Quando o processo ocorre a volume constante, as moléculas do sistema tendem a procurar estados quânticos de menor energia e com isso diminui o número de configurações reduzindo assim a entropiaconfigurações, reduzindo assim, a entropia. - Nesta relação, há uma propriedade termodinâmica, a temperatura; - A temperatura só pode assumir valor positivo, logo se S aumentar, Up p p , g , também aumenta e se S diminuir, U também diminui; - T é a taxa de variação da U quando ocorre variação na entropia a volumeT é a taxa de variação da U quando ocorre variação na entropia a volume constante; E li lt t t- Em processos que se realizam a altas temperaturas, a pequena variação na entropia provoca grande variação na energia interna. Para: G Relação importante inP T GS , Relação importante - A pressão constante, quando se aumenta a temperatura, a energia livre de Gibbs diminui. Isto ocorre porque a entropia é uma propriedade positiva. - Forma experimental de obter a entropia, derivada em qualquer ponto da curva da relação entre a temperatura e a energia livre de Gibbs. - Quando se tem G = + significa que o processo não é espontâneo. Ex. : A transferência deste sal espontaneamente ocorre de baixo para cima. K3[Fe(CN)3 NO] Processos espontâneos ocorrem quando as próprias moléculas do sistema realizam o processo sem força externa. G Para: Volume é a taxa de variação da energia livre de inT P GV , Volume é a taxa de variação da energia livre de Gibbs com a pressão, sob temperatura constante. i Maior volume, maior a variação da pressão sobre a energia livre de Gibbs. Potencial químico = é uma propriedade termodinâmica intensiva. Pode ser + ou – a depender se o sistema libera ou absorve energia. Questionamentos: se for colocado mais um mol de açúcar nestes 100mL de solução é correto dizer que o potencialnestes 100mL de solução é correto dizer que o potencial químico será a energia absorvida ou liberada após essa adição?100mL de solução: H2O + açúcar a 0,5mol.L-1, Resposta: Não. Potencial químico = i = a taxa de variação na G em função da variação infinitesimal na concentração de açúcar. 1/850 lkJG 1 ,, /85,0 2 molkJ n OHnTP açúcar i Uma solução não possui potencial químico os componentes da solução é Conclusões - Uma solução não possui potencial químico, os componentes da solução é que possuem; A lé l dif d d iã d i t i l í i- As moléculas difundem da região de maior potencial químico para a região de menor potencial químico; - Todo fenômeno que ocorre na natureza é regido pelo potencial químico, pois ocorrem sempre a T e P constantes; Potencial químico de gases ideais dPVdGV P G T . P dPnRTdGdP P T P nRTdG PP 22 dPRTdG 11 PGGP P nRTdG 1 212 1 2* 1 * 2 lnln P PRT n G n G P PnRTGG G* = Logo: 2** ln PRT 1 12 ln P RT Com a equação acima calcula-se a variação do potencial químico deCom a equação acima, calcula se a variação do potencial químico de uma gás ideal. Assim como fica as tabelas de potencial?Assim, como fica as tabelas de potencial? Estabelece um padrão que é a 1 atm (nível do mar) logo: 1 ln 212 PRT Para o oxigênio, por exemplo: PRT ln PRTOO ln22 padrão do O2 a 1 atm O2 P1 O2 P2 Se a barreira for rompida, o O2 irá migrar da região 1 para a região 2 por que?P1 P2 região 1 para a região 2, por que? P1 > P2 Resp.: Porque em 1 o O2 tem potencial químico maior que em 2. Outro exemplo: Como já vimos... TSddHdG TSHG )( SdTTdSVdPTdSdG TSddHdG )( SdTVdPdG 0 0 iidnSdTVdPdG Com P e T constantes 0 0 iidndG Assim, a energia livre de Gibbs dependerá apenas do potencial químicopotencial químico. O2 falso corpoObalãoO Corpo O2 verdadeiro falso 22 22 corpo O balão O OO A lé l d O d b lã d i i t i l O2 - As moléculas de O2 saem do balão onde possui maior potencial químico e deslocam-se para o corpo onde possui menor potencial químico. - No balão haverá redução na energia livre de Gibbs (n de moléculas diminui- O2 saindo);2 ); - No corpo haverá aumento em G; - O processo será espontâneo pois a redução na G no balão ( onde possuiO processo será espontâneo pois a redução na G no balão ( onde possui maior ) é maior que o aumento na G no corpo ( onde possui menor ); Assim ∆G será ( ) negativo: processo espontâneo;- Assim, ∆G será (-) negativo: processo espontâneo; - Se houvesse a possibilidade de no balão ter menor , devido à menor temperatura ( depende de P e T ) e no corpo ter maior (maior T, por exemplo), as moléculas de O2 iriam migrar do corpo para o balão, processo) 2 g espontâneo. Outro exemplo: T = 50°C A T e P constantes, a justificativa de q fluir do corpo 5°C 70°C q de maior temperatura para o de menor temperatura é: ENERGIA LIVRE DE GIBBS, no caso do sistema não isolado. PRTii ln Somente válida para gases ideais (não seaplica a gases reais) Fugacidade: aplica a gases reais). ugac dade Parâmetro termodinâmico que corrige a pressão para poder usar a equação dos gases ideais para os gases reaisequação dos gases ideais para os gases reais. Pf .f Coeficiente de fugacidade (obtido experimentalmente). Fugacidade (obtido experimentalmente). Assim: PRT .ln fRTii ln Para gases reais. Logo:Logo: PRTRTii lnln PRTRTii lnln Contribuição entrópica Interação intermolecular - A interação intermolecular não ocorre nos gases ideais, apenas nos reais. - mede a interação intermolecular Maior interação maior - mede a interação intermolecular. Maior interação, maior . Água da fase líquida para vapor.. g q p p ↑ E t l i ↑ t i ∆G<0↑ Entalpia, ↑ entropia e a ∆G<0. Até alcançar o equilíbrio a água líquidapossui maior potencial químico; Até alcançar o equilíbrio, a água líquida possui maior potencial químico; O lí id é i i ∆G 0 i há dif ã d O H2O líquida é maior que o H2O vapor, assim a ∆G<0, pois há difusão das moléculas do maior potencial para o menor potencial; Quando o sistema atinge o equilíbrio H2O líquida = H2O vapor e a ∆G=0. Isto ocorre porque está havendo uma redução na G da H2O e um aumento na G da H2O vapor na mesma proporção. No equilíbrio dG=0 assim os potenciais químicos têm que ser iguais. S l lé l f lí id f f (↓G) f ↑G- Se alguma moléculas na fase líquida for para a fase vapor (↓G), faz com que ↑G na fase vapor ∆G=0. Assim, dGsistema = dG H2Olíquida + dG H2Ovapor H2O vapordn H2O dndG OHvaporvapor . 2 H2O líquida H2O vapor dn H2O dn H2O dndG dndG OHlíquidalíquida 2 . 2´ Varia em função de estardndG OH 2.2 Varia em função de estar adicionando moléculas. Tanto faz ser líquido ou vapor (está no eq ilíbrio é o mesmo)no equilíbrio: é o mesmo). Como calcular o potencial químico da H2O e do etanol numa mistura H2O+etanol? 90% H20 10% H2090% H20 10% etanol 10% H20 90% etanol * AAA PxP AAA xPRT ln * Fração molar do solvente na solução Pressão parcial Pressão total AAA xRTPRT lnln * * A Lei de Raoult: a razão entre a pressão de vapor de cada componente em uma solução e a pressão de vapor do componente puro é aproximadamente igual à fração molar deste componente na solução: *AAA PxP - Se aumentar a concentração de etanol a fração molar da água irá diminuir, e oç ç g , A também. O mesmo raciocínio serve para a água. olevapliqvap OH vapor vap OH liq OH vap OH PRT PRT tan 2 222 l ln ole vapor vap ole liq ole vap ole PRT tan tantantan ln Pressão parcial = mede no manômetro a pressão total do componente puro e calcula-se baseado na fração molar do componente. Aparelho: espectrometria de massa. Se adicionarmos polímero nesta solução de água e etanol. Onde houver maior variação do potencial químico (na água ou no etanol) ocorrerá maior interação entre o polímero e este outro componente. Por que duas substâncias se misturam? Porque a energia livre de Gibbs na mistura é menor do que zero, logo oPorque a energia livre de Gibbs na mistura é menor do que zero, logo o processo é espontâneo. - A natureza escolhe onde a G for <0- A natureza escolhe onde a G for <0. - Se formar duas fases, por exemplo, é por que G<0 nos componentes separados e não na misturaseparados e não na mistura. 0G Sabendo que: * 0 compsoluçãomist mist GGG G 2211 nnGsol 11*1 nG )()( *222 * 111 * 22 * 112211 nnG nnnnG mist mist )()( 222111 nnGmist (1) Numa mistura água e álcool: - O potencial químico destes dois componentes diminuem na mistura,p q p , sendo menor do que se eles estivessem puros, por isso eles se misturam. STH Deste modo na mistura há aumento na entropia configuracional (↑n° de iii STH - Deste modo, na mistura, há aumento na entropia configuracional (↑n de configurações e ↓ entalpia liberação de energia pois as interações i t l l ã i f t i t 0intermoleculares são mais fortes na mistura. 0i (2) Dois componentes também podem se misturar mesmo que o potencial químico de um dos componentes aumente, mas para isso o potencial químico do outro componente teria que reduzir muito mais para que o ∆mistG <0. Isto acontece no caso por exemplo de 2 líquidos miscíveis atémist p p q uma certa concentração. )()( ,*222 ,* 111 nnGmist Aumenta Reduz muito mais para compensar o aumento do componente 1 (3) Potencial químico dos dois componentes > 0 em relação a eles puros, NÃO HÁ MISTURA. Ex.: água e óleo; água e parafina. A miscibilidade é devido ao potencial químico e não a polaridade dos componentes. (4) ∆mistG =0 quando em uma mistura de água e sal, o sal não solubiliza mais, há precipitação. É também condição de equilíbrio., p p ç ç q iii STH G H S Contribuição entálpica Contribuição entrópica ji nnTPi n G ,, ji nnTPi n H ,, ji nnTPi n S ,,j j j Interações intermoleculares Tem que haver ligação H2O-H2O, açúcar-açúcar para formar água com açúcar. A molécula que entra carrega energia Por que o potencial químico depende da temperatura? S i i S T in S ∆∆SS éé titi Reduz com o aumento da temperatura.Entropia molar parcial ∆∆SS queque éé negativonegativo A medida que ↓T , ↓ a redução do da H2O pura reduziu mais que o da H2O em solução Isto levou a separação de fase dos dois componentesH2O em solução. Isto levou a separação de fase dos dois componentes. A entropia relacionada com a redução dos níveis quânticos de energia, devido a redução da temperatura ocorre da mesma forma na solução e no componente da mistura. P t i t t l i t di i idProcesso entropicamente ou entalpicamente dirigido )()( ,*222 ,* 111 nnGmist )()( )()( )()( ** ,* 222 ,* 111 222111 HHnHHnHmist mist )()( ,*222 ,* 111 SSnSSnSmist STHG mistmistmist S T G mist mist T Assim: ∆mistG ∆mistH ∆mistS T∆mistS <0 <0 >0 +400kJ/mol (-30kJ/mol) Este processo foi entalpicamente e entropicamente favorecido, mas entropicamente dirigido. Isto porque a contribuição entrópica é maior que a entálpica. A H e S contribuem para que a ∆mistG seja < 0. ∆ i tG ∆ i tH ∆ i tS S>H∆mistG ∆mistH ∆mistS S>H <0 >0 >0 Este processo é entropicamente dirigido e favorecido E entalpicamenteEste processo é entropicamente dirigido e favorecido. E entalpicamente desfavorecido. Resumindo: |H| > |S| processo entalpicamente e entropicamente favorecido, mas entalpicamente dirigido (contribui mais para que ∆G< 0). |H| < |S| Processo entalpicamente e entropicamente favorecido, mas entropicamente dirigido. Favorecido refere-se aos que favorecem para que a ∆G seja menor que zero.q Processos termodinâmicos que ocorrem com a transformação da matéria – Reação Química Aa + Bb cC + dD Esta reação ocorre visando atingir o equilíbrio. Com isso G tem que minimizar para conseguir dG=0. Se estiver ocorrendo processo dG<0. Extensão da reação = coeficiente de proporcionalidade bnbn anan BB AA a e b são coeficientes de proporcionalidade ddn ii Coeficiente estequiométricos dos componentes da reação. iidnVdPSdTdG Se “T e P” são constantes ddG dndG ii ii 0 0 d ddG ii ii 0 0 para isso 0d dG= 0 No equilíbrio termodinâmico Assim: 0 0 ii Coeficiente do reagente = -g Coeficiente do produto = + i Coeficiente estequiométrico dos componentes da reaçãoi Coeficiente estequiométrico dos componentes da reação. Exemplo 1:Exemplo 1: (s)(aq)(aq) AgClClAg ASe a reação desloca para a esquerda, logo: Ag 0AgCl1Cl1Ag1- μμμ 0AgCl1Cl 1Ag 1 μμμ Exemplo 2:Exemplo 2: (g)22(g)(g)2 OHOH Equilíbrio O2 H2 Abriu O2 H2 O2 H2 O2 H O2 H2 Na mistura, o potencial químico do H2 é igual ao do O2H2 H2 O2. A l id d d ã di t (f ã d á ) é i d ãA velocidade da reação direta (formação de água) é maior que a da reação inversa. 0 ii i i dos reagentes = - dos produtos = + Assim: Usamos P, pois estamos considerando gás ideal, se fosse gás real usaríamos f(fugacidade) OHH 222 RTlnP H ( g ) 0)1(1)1( 0)1( 2 )1( 222H OHO )()()((g)aA ggg dDcCbB Vejamos: )()()((g) ggg 0 dcba DCBA 0 dcba DCBA lll cba PRTPRTbPRT 0ln lnlnln d DD c CC b BB a AA PRTd PRTcPRTbPRTa bcCdDBADC PPRTbadc .ln b B a A BADC PP . eqreação KRTG ln Conclusões: - Variação de energia livre de Gibbs envolvida na transformaçãodeVariação de energia livre de Gibbs envolvida na transformação de reagentes em produtos. Condição padrão de 1 bar. - Porque existe Keq numa reação química? Uma reação ocorre para alcançar o estado de menor energia (G) e o somatório dosalcançar o estado de menor energia (G) e o somatório dos coeficientes x potencial químico é igual a zero. 0 ii - A Keq indica a proporção entre reagentes e produtos que ocasionam a menor energia livre de Gibbs. - Se em uma reação a concentração de produtos é maior que a concentração de reagente significa que G dos produtos é menor do queconcentração de reagente significa que G dos produtos é menor do que G dos reagentes. STHG reaçãoreaçãoreação - Todo sistema termodinâmico no equilíbrio terá associado ao processo uma constante de equilíbrio (Keq). - Esse valor é finito - Quando uma equação tem apenas uma direção (normalmente seta na direção dos produtos), apenas significa que é muito maior a formação do produto, mas não 100%. O certo é sempre indicar uma equação nasp p q ç duas direções. Como K depende da temperatura? - Através da seguinte relação: 2 ln RT H T K reação RTT Numa reação endotérmica: = razão + 2 ln RT H T K reação + ++ RTT ++ Assim a K tende que aumentar O ↑ T favorece a reaçãoAssim, a Keq tende que aumentar. O ↑ T favorece a reação. Numa reação exotérmica: H - = razão - 2 ln RT H T K reação ++ Assim, a Keq tende que aumentar. O ↑ T favorece a reação. Para usar a equação: 2 ln RT H T K reação Deve-se medir K em maior números de pontos possíveis caso contrárioDeve se medir K em maior números de pontos possíveis, caso contrário faz-se uma aproximação. . . . lnK . T Aproximação: H dT RT H Kd reação2ln dT RT H Kd reação T T T T 2 2 1 2 1 ln RTTT 11 11)2(l HTK reação 12)1( )(ln TTRTK reação Coeficiente angular A i ã d d d T t tHH Aproximação: sem depender de T constante.HH reaçãoTreação )( lnK - O gráfico sempre será uma reta e o ∆ H será encontrado via coeficiente∆reaçãoH será encontrado via coeficiente angular da reta. 1/T Se a aproximação não resolver deve se medir ∆ H em calorímetro-Se a aproximação não resolver, deve-se medir ∆reaçãoH em calorímetro ou em uma outra aproximação usando polinômio. K é d t d l t di â i j d- Keq é usada para entender qualquer processo termodinâmico, seja de reação química, adsorção, partição, transferência de fase etc. Para calcular , precisaria de de cada componente.Hreação Hreação E )(2)()(3 gss COCaOCaCO Ex.: 22 COOC Onde: HH reaçãoformação 22 COOC reaçãoformação Aproximação: considerar um estado de mínima referência. Esta referência são os elementos químicos existentes na natureza (ex.: carbono, oxigênio...). Estes elementos de referência possuem, no estado de agregação mais estável, .Hreação
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