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Circulação Vertical Escadas, Rampas e Elevadores Circulação São todas as áreas que permitem a comunicação entre diferentes partes de um edifício. Devem obedecer a determinadas dimensões definidas no Código de Obras do Município e nos regulamentos de segurança contra incêndios (Código do Corpo de Bombeiros). Horizontais quando interligam espaços ao mesmo nível (corredores, galerias, halls, passadiços). Verticais quando interligam espaços em níveis diferentes (escadas, rampas, elevadores, escadas rolantes). Ver RGEU. CIRCULAÇÃO HORIZONTAL As circulações em um mesmo nível, de utilização privativa, em uma unidade residencial, terão largura mínima de 80 cm sem limitação de comprimento; As circulações de uso comum terão largura mínima de 1,20 m para os primeiros 10 m de comprimento contados a partir do eixo da caixa da escada de uso comum ou escape. Para as distâncias maiores de 10 m, acrescentar 2 cm na largura por cada metro excedente; A ventilação não é obrigatória para circulação com comprimento de até 40 m. As circulações com mais de 40 metros deverão atender ao exigido pelo Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico quanto a distância das escadas enclausuradas às circulações; CIRCULAÇÃO HORIZONTAL Todas as unidades terão acesso direto às circulações de uso comum; Todas as circulações horizontais (corredores) serão interligadas verticalmente por escadas. Os elementos de circulação aqui citados e que estabelecem a ligação entre dois níveis consecutivos são: escadas e/ou rampas. CIRCULAÇÃO HORIZONTAL CIRCULAÇÃO VERTICAL A escada é uma construção projetada para ligar dois ou mais pavimentos, dividindo uma grande distância vertical em distâncias verticais menores, chamadas degraus. “Escada é o elemento de composição arquitetônica cuja função é proporcionar a possibilidade de circulação vertical entre dois ou mais pisos de diferentes níveis, por meio de uma sequência de degraus.” Escadas podem ser: retas, tipo “U”, helicoidal ou podem consistir de duas ou mais peças retas conectadas em ângulos. Escadas CIRCULAÇÃO VERTICAL Piso é a parte horizontal do degrau (p) Espelho é a parte vertical do degrau, perpendicular ao piso (h) Bocel é a saliência (balanço) do piso sobre o espelho (b) Banzo é a peça ou viga lateral de uma escada Linha de Bomba é a linha de contorno da parte interna de uma escada entre os degraus quando estes fazem um giro de 180º. Bomba é o espaço entre os dois lances da escada. Elementos das Escadas PATAMAR LANCE DE ESCADA Escadas Degrau Piso Espelho Bocel Corrimão Montante Guarda-corpo Lanço Patamar Largura Perspectiva de um escada (CARVALHO, A.W.B.;REIS, L.F. 2004) Escadas Nomenclaturas Universi Centro d dade Federal do Oeste da Bahia as Ciências Exatas e das Tecnologias Escadas Tipos Espaço ocupado escada = Caixa da Escada Viga central -> Banzo Universidade Federal do Oeste da Bahia Centro das Ciências Exatas e das Tecnologias As recomendações para as larguras mínimas de escadas de 1,10m a 1,25m entre corrimãos, para passagem de duas pessoas e de 1,875m para a passagem de três pessoas. Nas residências, aconselha-se largura mínima de 0,90m, podendo as escadas de uso secundário ou eventual ter 0,60m. Pela NBR 9050/94 – recomenda-se em área de fluxo de pessoas portadoras de deficiência a largura de 1,20m Escadas Dimensões Escadas Dimensões Dimensão dos degraus – deve ser calculado em função do passo humano. CIRCULAÇÃO VERTICAL OU SEJA Dados experimentais fizeram concluir que: A altura recomendável para o espelho de uma escada deve ser no máximo de 0,18 m (dezoito centímetros). A profundidade recomendável deve ser no mínimo de 0,25 m (vinte e cinco centímetros). Escadas Representação Gráfica Universidade Federal do Oeste da Bahia Centro das Ciências Exatas e das Tecnologias Desenho Técnico e CAD – Prof. Dennis Coelho Cruz – dennis.cruz@ufob.edu.br CIRCULAÇÃO VERTICAL CÁLCULO DE UMA ESCADA Deve-se considerar: Altura do pé-direito; Espessura do piso superior (laje). Soma-se a altura do pé-direito + a espessura da laje do piso superior = pé-esquerdo Divide-se o resultado encontrado por 0,18 m (altura máxima permitida para espelho) POR EXEMPLO, CONSIDERANDO: Altura do pé-direito = 2,70 m Espessura da laje do piso superior = 0,15 m Temos: 2,70 m + 0,15 m = 2,85 m (pé-esquerdo) 2,85 m : 0,18 m (máximo permitido para h) = 15,83 (arredondar SEMPRE para mais) = 16 degraus CIRCULAÇÃO VERTICAL Logo: 2,85 m (pé-esqu.) : 16 degraus = 0,178m (NUNCA arredondar ) = h (alt. do espelho) Isto é, o número de degraus é igual a altura do pé-direito mais a espessura do piso superior, dividido pela altura do espelho. Assim: 2,85 m : 0,178 m = 16 degraus Calcula-se em seguida, pela fórmula de Blondell, a largura do piso do degrau (p). 2h (altura do espelho) + p (piso do degrau) = 0,64 (constante) 2 x 0,178 m + p = 0,64 0,356 m + p = 0,64 p = 0,64 – 0,356 m p = 0,284 m Finalizando temos uma escada com: 16 degraus, espelho (h) = 0,178 m e piso (p) = 0,284 m CIRCULAÇÃO VERTICAL Para completar o cálculo da escada devemos determinar a distância em projeção horizontal, entre o primeiro e o último degrau. Ora, uma escada de n degraus possui n – 1 pisos; logo a distância d será igual ao produto da largura do piso encontrado pelo número de degraus menos 1. CIRCULAÇÃO VERTICAL Escadas As escadas ou rampas devem ter largura mínima de 90 cm (noventa centímetros) e passagem com altura mínima nunca inferior a 2,00 m (dois metros), salvo disposição contrária existente em norma técnica. As escadas e rampas de uso comum ou coletivo e as escadas de incêndio devem ser dotadas de corrimão e obedecer às exigências contidas nas NBR 9077 e NBR 6120. Em caso de uso secundário ou eventual, será permitida a redução de sua largura até o mínimo de 60 cm (sessenta centímetros). A instalação de elevador em uma edificação não dispensa a construção de escada ou rampa. CIRCULAÇÃO VERTICAL Recomendações: nas escadas com mais de 19 (dezenove) degraus, será obrigatório intercalar um patamar, com a profundidade mínima igual a largura da escada. as escadas deverão ter as seguintes larguras mínimas úteis: 0,90 m em edifícios residenciais unifamiliares 1,20 m em edifícios residenciais com até três pavimentos 1,50 m em edifícios de mais de três pavimentos, destinados a locais de reunião com capacidade de até 150 (cento e cinqüenta) pessoas as escadas deverão ter as seguintes alturas de espelho: Obs.: consultar o Código de Edificações e de Posturas do Município e o Código de Segurança contra Incêndio do Corpo de Bombeiros. 0,18 m em escadas internas 0,15 m em escadas externas CIRCULAÇÃO VERTICAL Nos projetos de escada é necessário examinar a altura livre de passagem. Trata-se da distância, medida na vertical, entre o piso do degrau e o teto. Ou seja, a laje intermediária entre um pavimento e o outro. Esta altura nunca deve ser inferior a 2,00 m (dois metros). CIRCULAÇÃO VERTICAL REPRESENTAÇÃO DA ESCADA As escadas são obrigatoriamente representadas nos cortes e na planta de cada um dos pavimentos. Indicar sempre na planta, com uma seta a direção de subida da escada. Representar também, na planta do pavimento de onde parte a escada, apenas quatro ou cinco degraus com traço cheio, pois se obtém a planta por uma seção feita a mais ou menos um metro e meio do piso. Os degraus acima da seção devem ser tracejados. CIRCULAÇÃO VERTICAL CIRCULAÇÃO VERTICAL CIRCULAÇÃO VERTICAL CIRCULAÇÃO VERTICAL A escada enclausurada à prova de fumaça deverá servir a todos os pavimentos e atender aos seguintes requisitos: Ser envolvida por paredes de 25 cm de alvenaria ou de 15 cm de concreto, resistentes ao fogo por quatro horas; Apresentar comunicação com área de uso comum do pavimento somente através de porta corta-fogo leve, com largura mínima de 90 cm e altura livre igual ou superior a 2,10 m; Ter lances retos, não se permitindo degraus em leque;ESCADA ENCLAUSURADA CIRCULAÇÃO VERTICAL Ter os degraus com altura e largura calculados de acordo com a fórmula 2H + P = 62 a 64 cm, onde: H = altura ou espelho do degrau que varia de 18 a no máximo 18,5 cm e P = a profundidade mínima de 26 cm do piso; Ter patamares intermediários sempre que houver mais de dezesseis degraus. A extensão do patamar não poderá ser inferior a 1,20 m; ESCADA ENCLAUSURADA CIRCULAÇÃO VERTICAL Ter corrimão e no caso em que a largura da escada for superior a 1,80, ter corrimão intermediário, ambos atenderão aos seguintes requisitos: ESCADA ENCLAUSURADA Situarem-se de ambos os lados da escada, com altura entre 75 e 85 cm acima do bordo do piso; Serem fixados somente pela suas respectivas faces inferiores; Terem largura de 6 cm ; Estarem afastados, de no mínimo, 4 cm da face da parede; Os corrimãos deverão ser arrematados contra a parede, a fim de evitar pontas ou arestas no interior da escada; Os corrimãos poderão situar-se somente do lado externo da escada, e, neste caso, haverá parapeito contínuo do lado interno da escada (centro) com altura mínima de 1,10 m; Os espaços ocupados pelos corrimãos e respectivos afastamentos estarão compreendidos na largura útil da escada. CIRCULAÇÃO VERTICAL Não serão admitidos nas caixas de escada quaisquer bocas coletoras de lixo, caixas de incêndio, portas de compartimentos ou de elevadores, chaves elétricas e outras instalações estranhas à sua finalidade, exceto os pontos de iluminação; Quando for impossível se manter a mesma prumada, será aceita a transição da escada, desde que seja assegurada a sua condição de enclausuramento; Dentro das caixas de escada, acima da porta corta-fogo leve, haverá a indicação, em local bem visível, do número do pavimento correspondente; ESCADA ENCLAUSURADA CIRCULAÇÃO VERTICAL A escada enclausurada à prova de fumaça deverá ter seu acesso através de uma antecâmara (balcão, terraço ou vestíbulo) O balcão e terraço deverão atender aos seguintes requisitos: ESCADA ENCLAUSURADA Estarem situados a mais de 16 m de qualquer abertura na mesma fachada da própria edificação ou edificações vizinhas que possam , eventualmente, constituir fonte de calor resultante de incêndio; Terem parapeitos maciços com altura mínima de 1,10 m; Terem o piso no mesmo nível do piso dos pavimentos internos do prédio e da caixa de escada enclausurada a prova de fumaça; Terem comunicação com os pavimentos através de porta corta-fogo leve. CIRCULAÇÃO VERTICAL Os vestíbulos devem atender aos seguintes requisitos: ESCADA ENCLAUSURADA Terem piso no mesmo nível do piso dos pavimentos internos da edificação e da caixa da escada enclausurada; Serem ventilados por duto ou por janela abrindo diretamente para o exterior. Estar situada junto ao teto; Ter sua área efetiva mínima de 70 cm2 e largura mínima de 1,20 m. A abertura para ventilação permanente por duto deve atender aos seguintes requisitos: CIRCULAÇÃO VERTICAL A abertura para ventilação permanente por janela deve atender aos seguintes requisitos: ESCADA ENCLAUSURADA Estar situada junto ao teto; Ter área efetiva mínima de 82 cm2 e largura mínima de 1,20 m; Estar situada a mais de 16 m de qualquer abertura na mesma fachada da própria edificação ou de edificações vizinhas que possam constituir, eventualmente, fonte de calor resultante de incêndio. A comunicação da antecâmara com a escada e o pavimento deverá ser protegida por porta corta-fogo leve; Na antecâmara não poderá ser localizado qualquer equipamento, exceto os pontos de iluminação; CIRCULAÇÃO VERTICAL Elevarem-se no mínimo 1 m acima de qualquer cobertura, podendo ser protegidos contra intempéries, na sua parte superior, por qualquer material; Terem, pelo menos, em duas faces acima da cobertura, venezianas de ventilação com área mínima de 1 m2 cada Não serem utilizados para localização de equipamentos ou canalizações.: ESCADA ENCLAUSURADA CIRCULAÇÃO VERTICAL ONDE UTILIZAR Nas edificações residenciais coletivas e transitórias, as públicas, comerciais , industriais escolares, hospitalares, laboratoriais e de reunião de público, com mais de 2 (dois) pavimentos e área construída, em qualquer pavimento, igual ou superior a m2; Nas de 20 (vinte) ou mais pavimentos, qualquer que seja a área construída, terão, pelo menos, 2 (duas) escadas com distância, no mínimo, igual a metade da maior dimensão da edificação no sentido dessa dimensão, de modo que nenhum ponto do piso deixe de ter livre acesso a todas as escadas, nem fique a mais de 35 m da escada mais próxima ou rampa, conforme o esclarecimento gráfico: CIRCULAÇÃO VERTICAL CIRCULAÇÃO VERTICAL ESCADAS INTERNAS ENCLAUSURADAS OU DE SEGURANÇA Essas escadas devem ser projetadas em edifícios residenciais e comerciais que tenham mais de 5 andares, respeitando o Código de Obras de cada município e devem ser aprovadas pelo Corpo de Bombeiros previamente. CIRCULAÇÃO VERTICAL ESCADAS INTERNAS ENCLAUSURADAS OU DE SEGURANÇA CIRCULAÇÃO VERTICAL CIRCULAÇÃO VERTICAL CIRCULAÇÃO VERTICAL CIRCULAÇÃO VERTICAL CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES: É uma tarefa imprecisa a comparação genérica de custos entre os diversos tipos de escadas disponíveis, uma vez que são necessárias as dimensões da construção e o material a ser utilizado. Portanto, é difícil dizer qual escada é a mais barata. É importante lembrar, como já foi dito, que o tipo de material e a quantidade utilizada são os fatores principais a serem considerados no custo de construções. Obviamente o orçamento com diversos fornecedores de mão-de-obra é imprescindível para a redução total dos gastos. Faz-se necessária a consulta a especialistas em construção civil e a integração das opiniões de diversos profissionais especializados na área (engenheiros, arquitetos, pedreiros, etc.), para a construção de escadas seguras, econômicas e funcionais. RAMPA DECLIVE: Superfície inclinada que constitui, dentro ou fora dos edifícios, elemento de circulação vertical. Substituindo a escada tradicional, exige, no entanto, muito maior espaço para seu desenvolvimento. Para pedestres, sua inclinação máxima tolerável é de 12%. Inclinações maiores são possíveis nos acessos a garagens. As RAMPAS devem ter largura mínima de 90 cm (noventa centímetros) e passagem com altura mínima nunca inferior a 2,00 m (dois metros), salvo disposição contrária existente em norma técnica. As escadas e rampas de uso comum ou coletivo e as escadas de incêndio devem ser dotadas de corrimão e obedecer às exigências contidas na NBR 9077. Em caso de uso secundário ou eventual, será permitida a redução de sua largura até o mínimo de 60 cm (sessenta centímetros). O elevador em uma edificação não dispensa a construção de escada ou rampa. O piso das rampas deve ser revestido com material antiderrapante e obedecer às seguintes declividades máximas: I - 12% (doze por cento) se o uso for destinado a pedestres; II - 25% (vinte e cinco por cento) se o uso for exclusivo de veículos automotores. RAMPA As rampas de acordo com a sua inclinação, classificam-se em: Rampas de pouca inclinação, de até 6º, que não requerem um pavimento especial contra o deslizamento; Rampas de média inclinação, de 6º a 12º, que requerem um pavimento rugoso que evita o deslizamento; Rampas inclinadas, de 12º a 25º, que exigem um pavimento com ressaltos transversais ou a subdivisão do plano da rampa em largos degraus de pouca inclinação. A separação entre os ressaltos transversais deve ser constante ao longo da rampa e igual ao comprimento do passo normal. EXEMPLO: ao calcularmos uma rampa para automóveis, a declividade aconselhada é de 20%, se precisarmos vencer uma altura de + 1,40 m tendo como referência o nível 0,00 da rua: Sen & = B/A Sen 12º = 1,40/A A = 1,40/0,20 RAMPA RAMPAS CÁLCULO PARA COMPRIMENTO DAS RAMPAS 1- As rampas para uso coletivo de pedestres ou paraplégicos, não poderão ter largura inferior a 1,20 e sua inclinação atenderá, no mínimo, a relação 1:10 de altura para comprimento. 2- As edificaçõesmultifamiliares com acesso comum deverão, obrigatoriamente, possuir acesso especial em rampa para uso de paraplégicos com largura mínima de 1,20 m e inclinação máxima de 12,5% (1:8). Esta rampa deverá dar acesso direto ao corredor ou circulação principal e, caso haja elevador, ao "hall" do pavimento de acesso. 3- As rampas poderão substituir as escadas enclausuradas desde que sejam cumpridos os mesmos requisitos aplicáveis à escada, e ainda terem uma inclinação de no máximo 12% e apresentarem o piso revestido de material antiderrapante e serem providas de corrimão. RAMPAS CÁLCULO PARA COMPRIMENTO DAS RAMPAS As rampas destinadas ao acesso de veículos às garagens em subsolo ou pavimento elevado obedecerão aos seguintes parâmetros: Terem inclinação máxima de 20%, devendo sempre existir um trecho horizontal de 6,00 m no mínimo entre dois lances de rampa e na parte final de chegada das mesmas; Terem largura mínima de 2,50 m quando construídas em linha reta e 3,00 m quando em curva, cujo raio mínimo deverá ser de 5,50 m; As rampas para acesso a subsolo ou pavimento elevado, deverão ter início no mínimo a 2,00 m para o interior da linha limite de afastamento frontal, sendo para este efeito considerado um limite máximo de 3,00 m para a medida do "afastamento". Rampas “Rampa é o elemento de composição arquitetônica cuja função é proporcionar a possibilidade de circulação vertical entre dois ou mais pisos de diferentes níveis, por meio de um plano inclinado.” “São menos econômicas do que as escadas, por ocuparem muito espaço e quando bem projetadas e dimensionadas são mais confortáveis.” “Essencial para acesso em edifícios públicos (ou não) por pessoas com necessidades especiais.” Tipos de Rampas: Podem ser retas e curvas e com patamares para dividir o desnível a ser vencido Rampas Largura A largura mínima admissível para rampas é de 1,20m, sendo recomendável 1,50m (edifícios públicos e multifamiliar) Uso de rodapé na rampa de 0,05m -> para portadores de necessidades especiais Rampas Declividade Máxima Admite-se declividade máxima para pedestres 10% e para veículos 20%. Rampa em planta baixa ELEVADORES Segundo o Código de Obras e as normas técnicas das edificações em geral, fica estabelecido que: É obrigatória a instalação de, no mínimo, um elevador nas edificações de mais de três pavimentos acima do térreo, e de, no mínimo, dois elevadores, no caso de mais de sete pavimentos acima do térreo. Na contagem do número de pavimentos não é computado o último, quando de uso exclusivo do penúltimo, ou destinado a dependências de uso comum do condomínio ou, ainda, dependências de zelador. Os espaços de acesso ou circulação fronteiriços às portas dos elevadores devem ter dimensão não inferior a 1,50 m (um metro e cinqüenta centímetros). Além destas exigências deve ser apresentado projeto de instalação e cálculo de tráfego, compatíveis com as normas da ABNT. Para o projeto da caixa de elevadores e das casas de máquinas é necessário antes de mais nada, definir a capacidade (lotação da cabina) e a velocidade dos elevadores. Esse cálculo de tráfego deve obedecer a Norma NB-596 da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas). Devem ser consultadas também as empresas fornecedoras dos elevadores. ELEVADORES ELEVADORES PLANTA DA CASA DE MÁQUINAS PARA 01 ELEVADOR Dimensões mínimas para casa de máquinas referente a dois elevadores para edifício residencial ELEVADORES PLANTA DA CASA DE MÁQUINAS PARA 01 ELEVADOR Dimensões mínimas para casa de máquinas referente a dois elevadores para edifício residencial ELEVADORES PÉ DIREITO MÍNIMO: Espaço Técnico = 1,50 m ÚLTIMA PARADA Para informações detalhadas, projetos definitivos ou cálculos de tráfego é necessário consultar técnicos de empresas especializadas. Casa de Máquinas = 2,50 m Para informações detalhadas, projetos definitivos ou cálculos de tráfego é necessário consultar técnicos de empresas especializadas. ELEVADORES DESENHO ESQUEMÁTICO DAS PLANTAS DO ÁTICO ELEVADORES DESENHO ESQUEMÁTICO DAS PLANTAS DO ÁTICO Desenho Técnico e CAD – Prof. D Universidade Federal do Oeste da Bahia Centro das Ciências Exatas e das Tecnologias Elevadores Elevador é um conjunto de equipamentos com acionamento eletromecânico ou hidráulico, destinado a realizar transporte vertical de passageiros ou cargas entre os pavimentos de uma edificação. Normas: Elevadores Elétricos - Terminologia Norma NBR-5666 Elevadores Elétricos de Passageiros - Requisitos de segurança para construção e instalação Norma NBR NM-207 Cálculo de Tráfego nos Elevadores - Procedimento Norma NBR-5665 As características básicas que definem o elevador de passageiros são sua velocidade nominal e a lotação da cabina. Após determinadas essas variáveis, tem-se por consequência definidos os equipamentos que comporão o elevador. Poço e Casa de Máquinas: Cabina : Cálculo da Lotação da Cabina em Função da sua Área Útil A relação entre a lotação e a área útil da cabina é dada pela seguinte tabela: Localização dos Elevadores: Tão essencial quanto a sua boa localização dentro do prédio é a posição relativa de cada um dos elevadores dentro do grupo. Os elevadores devem ser posicionados de tal forma que a distância entre os mesmos seja mínima. Distância excessiva entre os carros de um grupo resulta em um maior tempo na parada do elevador, pela maior demora dos passageiros em alcançá-lo, reduzindo a eficiência da instalação. A separação dos elevadores com comandos independentes pode prejudicar as condições de tráfego, sendo uma solução a ser evitada. Cálculo de Tráfego: Para que se possa efetuar o cálculo, as seguintes variáveis deverão ser conhecidas: População do prédio Número de paradas dos elevadores Percurso dos elevadores Tipos de portas dos elevadores Capacidade das cabinas Velocidade dos elevadores Quantidade de elevadores Cálculo de Tráfego: 1. População 1. Composição A população de um edifício é calculada com base nas seguintes relações (conforme item 5.1 da NBR-5665): nnis.cruz@ufob.edu.br 2. Mínimo a ser transportado em 5 minutos O elevador ou conjunto de elevadores deve ser capaz de transportar, em 5 minutos, no mínimo, as seguintes porcentagens da população de um edifício (conforme item 5.2 da NBR-5665): Cálculo de Tráfego: Por exemplo, na hora do rush de entrada em um prédio de escritórios em geral, a população distribui-se (no tempo), sendo que no período crítico de 5 minutos que antecede o horário de início do expediente, a porcentagem da população que procura os elevadores é de 12%, em média. 3. Paradas prováveis O número de paradas prováveis que o elevador pode efetuar em uma viagem é função da capacidade da cabina (item 7 acima) e da quantidade de pavimentos a serem atendidos (item 8 acima). Este número é obtido com base no Cálculo de Probabilidades, através da fórmula (conforme item 6.2 da NBR-5665): Cálculo de Tráfego: Em Projeto: as Ciências Exatas e das Tecnologias Em Projeto: Para os elevadores de velocidades 0,75 ou 1,00 m/s e capacidades 6 ou 8 pessoas são indicadas as seguintes dimensões, para A e B, em função da capacidade: 6 pessoas: A = 1,60m B = 1,60m 8 pessoas: A = 1,60m B = 1,85m 8 pessoas cabina p/ deficientes físicos A = 1,60m B = 2,05m Exemplo: NORMAS QUE FUNDAMENTAM O DESENHO TÉCNICO NBR 6492-Representação de projetos de arquitetura NBR 8196- Emprego de escalas em desenho técnico NBR 8402- Execução de carácter para escrita em desenho técnico NBR 8403- Aplicação de linhas em desenhos - Tipos de linhas - Larguras das linhas NBR 10067- Princípios gerais de representação em desenho técnico NBR 10068- Folha de desenho - leiaute e dimensões NBR 10647- Desenho técnico NBR 12298- Representação de área de corte por meio de hachuras em desenho técnico NBR 13142 – Dobramento de cópia de desenho técnico image1.jpg image2.png image3.png image4.png image5.png image6.png image7.jpg image8.png image9.png image10.pngimage11.png image12.png image13.png image14.png image15.png image16.png image17.png image18.png image19.png image20.png image21.png image22.png image23.png image24.png image25.png image26.png image27.png image28.png image29.png image30.png image31.png image32.png image33.png image34.jpg image35.png image36.png image37.png image38.png image39.png image40.png image41.png image42.png image43.png image44.png image45.png image46.png image47.png image48.png image49.png image50.png image51.png image52.png image53.jpg image54.png image55.png image56.png image57.png image58.jpg image59.jpg