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Técnicas Fotográficas
A MÁQUINA FOTOGRÁFICA
O princípio da câmara escura, onde uma imagem podia ser vista em uma caixa que tivesse um pequeno orifício e que permitisse visualizar o que se projetava na parede oposta, deu origem a fotografia. Com o avanço da tecnologia o homem começou a utilizar lentes e através de processos químicos fixar o resultado das imagens obtidas. 
Surge a fotografia tradicional onde as imagens são captadas em uma película que após um processo químico em laboratório eram passados para um papel fotográfico que as fixava e permitia sua distribuição. Na foto em cores, a película formada por três camadas com níveis de emulsão sensíveis a uma das cores vermelho – verde – azul para obtenção do resultado de uma foto colorida. Este processo, com técnicas mais avançadas existe até os dias de hoje, mas vem perdendo espaço para a fotografia digital. Visualiza-se uma nova era na arte de fotografar. Os novos processos tem permitido a agilização dos trabalhos técnicos profissionais e apresentam resultados cada vez mais satisfatórios.
Como componentes básicos de uma câmera fotográfica podemos relacionar:
Corpo da câmera: a câmera escura é formada pelo corpo da câmera que pode ser de plástico, metal ou uma liga composta e onde se monta o chassis que mantém o filme na posição correta no plano focal. Precisa ser hermeticamente vedada a luz;
Visor: dispositivo ótico usado para enquadrar a cena. Através do visor o fotógrafo compõe a cena. Pode ser do tipo direto ou reflex;
Objetivas: Ao incidir sobre um objeto a luz é refletida em todas as direções. Nesta situação seria impossível sua imagem ser formada sobre uma tela em virtude de superposição dos raios. Para que isso acontece tem-se que controlar este raios. O princípio da câmera escura permitiu este controle e a imagem se forma sobre um plano frontal ao objeto.A imagem que passa através de uma objetiva é muito mais nítida e luminosa do que através do orifício da câmara escura tornando mais fácil registra-la em filmes. A objetiva reúne os raios sobre toda sua superfície e desvia-os de tal modo que todos os raios convergem para um ponto.
A distância deste ponto até o centro da lente é chamado de distância focal desta objetiva.
Não confundir com distância de focalização, que é a distância mínima de foco para cada objetiva. Distâncias menores que a distância de focalização de uma objetiva, não permitem imagens em foco.
Lentes simples apresentam muitas aberrações que não são desejáveis na fotografia. As objetivas são formadas por grupo de lentes (positivas e negativas) projetadas de tal modo que as deficiências de cada uma seja compensada pelas demais.
Objetiva Normal – A objetiva normal tem o ângulo de visão entre 450 e 500 e sua distância focal quase idêntica a diagonal do formato do negativo. Na prática, uma lente normal para uma máquina 35mm quase sempre é 500. Enquanto que para câmeras 6x6 se usam distâncias focais entre 75mm e 80mm.
Objetiva grande angular – tem uma distância focal menor do que a objetiva normal e terá um ângulo de visão mais amplo. As lentes grande angular possuem grande profundidade de campo, permitindo que tendo o primeiro plano quanto o fundo, mesmo distante, sejam mantidos sem foco. Podem ocasionar distorções dando uma aparência curva as linhas retas horizontais e verticais. Normalmente são objetivas mais caras.
Teleobjetivas – Permitem ao fotógrafo trabalhar a distancias maiores do objeto gerando imagens com pouca profundidade de campo. Distâncias focais entre 80mm e 135mm são muito usadas para retratos. Já super-teles são normalmente utilizadas por repórteres esportivos para captarem a emoção do desporto.
Obturador: dispositivo que regula a quantidade de luz que entra no corpo da câmera através da objetiva. Quando acionado o botão do propulsor o obturador abre por uma fração de tempo. A quantidade de luz será maior quanto menor for a velocidade de abertura do obturador. A velocidade do obturador pode permitir congelar ou borrar uma imagem em movimento. Regra básica – maior velocidade congela – menor velocidade borra. Uma escala existente na maioria das câmeras obedece uma seqüência na redução da exposição pela metade a cada ponto (STOP) 
…..1 seg ( ½ seg ( ¼ seg ( 1/8 ( 1/15 seg ( 1/30 seg ( 1/60 seg ( 1/125 seg ( 1/250 seg ( 1/500 seg ( 1/1000 seg .........
Existem ainda duas regulagens:
B (breve) – obturador permanece aberto enquanto o botão estiver pressionado
T (tempo) – o obturador abre quando acionado, permanecendo aberto até ser pressionado novamente
Diafragma: o diafragma é composto de um conjunto de paletas metálicas que determinam sua abertura. O diafragma serve para controlar o fluxo dos raios luminosos que são canalizados pela objetiva até o plano focal. A imagem será mais nítida quanto menor for a abertura do diafragma. Uma escala determina a abertura do diafragma e cada valor f desta escala deixa entrar exatamente o dobro de luz da abertura precedente (STOP). Quanto maior for o número f menor será a abertura correspondente
f 22 ( f 16 ( f 11 ( f 8 ( f 5,6 ( f 4 ( f 2,8 ( f 2
+ fechado					+aberto
- luz						+ luz
O uso de diferentes valores de abertura de diafragma também permite regular a profundidade de campo que significa a faixa de nitidez que se estende do primeiro plano ao plano de fundo da imagem. Para se obter uma imagem com grande profundidade de campo (nitidez fundo e frente) devemos dar preferência por valores f maiores (menor abertura)
Na realidade os fatores influenciam na profundidade de campo são:
Distância de focalização – quando mais perto estiver o objeto maior possibilidade de desfocar o segundo plano;
Abertura do diafragma – quanto maior abertura menor a profundidade de campo
Distância focal – quanto menor for a distância focal da objetiva maior será a profundidade de campo.
FOTOMETRIA
Como vimos, a quantidade de luz que chega ao plano do filme depende da velocidade do obturador e da abertura do diafragma. Quando vamos obter uma fotografia devemos interpretar a quantidade de luz que incide sobre o objeto ou que se reflete nele. As máquinas fotográficas moderna possuem um dispositivo chamado fotômetro que calcula a luz refletida nos objetos a serem fotografados, determinando automaticamente e velocidade do obturador e abertura do diafragma ideais. Esta avaliação é feito de algumas formas:
Spot – pontual
Center – área central da fotografia
Matrix – faz um cálculo matricial dos pontos de luz da cena
Normalmente as câmeras apresentam ao fotógrafo os valores de velocidade e abertura de acordo com o modo programado para a obtenção da foto. Cabe ao fotógrafo saber selecionar o modo ideal para e cena correspondente para obter o efeito desejado. Exemplos: congelar imagem, borrar imagem, maior ou menor profundidade de campo, fotografia mais clara ou mais escura, etc...
Quando trabalhamos com a regulagem manual devemos obter inicialmente a leitura inicial do fotômetro que tenha uma combinação de velocidade e número f e depois usar a escala de reciprocidade para manter a exposição correta. Fotos subexpostas se apresentam excessivamente escuras enquanto que fotos superexpostas se apresentam excessivamente claras
Exemplo de reciprocidade:
Uma foto cuja leitura do fotômetro fornecer como sugestão f 8 e 1/125seg terá como valores recíprocos (mesma luminosidade) os seguintes:
F 11		1/60 seg
F 16		1/30 seg
F 32		1/15 seg
F 5,6		1/250 seg
F 4			1/500 seg
F 3,5		1/1000 seg
A fotometria pode ser obtida por intermédio de fotômetros de mão que medem não só a luz refletida nos objetos, mas também a luz incidente. Fornecem os valores velocidade de obturador e diafragma a serem regulados na máquina.
Na procura da luz ideal, alem de se procurar uma fotometria perfeita, pode-se utilizar o recurso de muitas máquinas mais modernas que permitem o braketing, que consiste em regular a máquina para realizar trez fotos em seqüência com variação de exposição. Podendo variarem 1 Stop ou frações conforme preferência nas regulagens.
	Reciprocidade na prática
	(
	Velocidade do Obturador (seg)
	(
	1
	1/2
	1/4
	1/8
	1/15
	1/30
	1/60
	1/125
	1/250
	1/500
	Mais luz
	
	Menos luz
	Borrado
	
	Congelado
	(
	Abertura do Diafragma ( f )
	(
	32
	22
	16
	11
	8
	5.6
	4
	2.8
	2
	1,4
	Mais fechado
	
	
	
	
	
	
	Mais aberto
	Menos Luz
	
	
	
	
	
	
	Mais luz
	Maior profundidade de campo
	
	
	Menor profundidade de campo
Como proceder: 
Avalie a luminosidade da cena
Marque nas escalas os valores indicados pelo fotômetro
Exemplo: F8 e 1/60
Para congelar o movimento você precisaria usar velocidade 1/500. Qual abertura usar?
Conte os stops na direção de 1/500 (menos 3 stops de luz)
Faça o mesmo na escala de abertura e obterá o resultado – f 2.8 (3 stops mais aberto)
Atenção! As máquinas mais modernas interpolam dois valores intermediários entre cada stop. Para manter a reciprocidade considerar tanto na velocidade do obturador quanto na abertura do diafragma: 3 (três) “cliques” na regulagem é igual a 1 (um) stop. Poderá ocorrer falha de reciprocidade para velocidades mais baixas, dependendo do tipo de filme que for usado
A regra do f/16 em dia de sol – há uma regra simplificada que diz: Num dia de sol, ponha o diafragma em f/16 e use o numero ISO como a velocidade para obter bons resultados no modo manual.
Usando o modo Automático – O fotômetro da máquina pode cometer alguns erros previsíveis. Veja na tabela como compensa-los
FOCO
A maioria das câmeras 35mm atualmente no mercado possuem auto foco AF incorporado. Mesmo o sistema AF não sendo perfeitos nem ideais para qualquer situação a prática mostrou sua aplicabilidade e confiabilidade. Uma câmera reflex permite mudar para foco manual em situações críticas tais como retratos ou macrofotografia. Ainda assim pode se aproveitar do sinal de confirmação de foco que se acendo quando o objeto entra em foco. Mesmo com o AF pode-se controlar precisamente o ponto de foco, ativado a trava de foco numa área especifica do assunto e depois fazendo o reenquadramento. Praticamente todos os modelos possuem também o AF contínuo com capacidade para focar e acompanhar o assunto ao mesmo tempo, produzindo uma série de fotos nítidas. Algumas câmeras incorporam sensores de autofoco de grande área ou multiponto que fazem foco em pontos selecionado pelo fotógrafo.
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