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Assist-ncia de Enfermagem ao Paciente com Patologias do

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Assistência de Enfermagem ao Paciente com Patologias do Sistema Respiratório. 
Profº Rafael Lima
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AVALIAÇÃO
Dados Subjetivos
	1- Dispnéia?
	2- Dor Torácica?
	3- Tosse?
	4- Hemoptise? 
características,
 fatores associados, 
antecedentes mórbidos 
e significado.
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Exame Físico
	1- Frequencia, profundidade e padrão respiratório;
	2- Cianose central indicando hipoxemia ou doença cardíaca?
	3- Veias jugulares distendidas? Edema periférico? Outros sinais de disfunção cardíaca?
	4- Dor à palpação? Simetria pulmonar?
	5- Presença de roncos, sibilos ou estertores? Os sons são iguais em ambos os lados?
	6- Exame de escarro ou hemoptise (quantidade, coloração e consistência);
	7- Aumento do diâmetro antero-posterior do tórax sugerindo retenção de ar? Baqueteamento digital > policitemia.
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Exames Laboratoriais
	1- Análise da Gasometria Arterial
	2- Exame de Escarro
	3- Análise do Líquido Pleural (Toracocentese)
Exames de Imagem
	1- Raio-X do tórax (AP e Perfil)
	2- CT de Tórax
	3- RNM de Tórax
	4- Angiografia Pulmonar
	5- Mapeamento da Ventilação/Perfusão
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Outros Exames Diagnósticos
	1- Broncoscopia
	2- Biópsia Pulmonar
	3- Provas da Função Pulmonar (PFPs)
	4- Oximetria de Pulso
	5- Capnografia
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DISTÚRBIOS RESPIRATÓRIOS
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INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA
É uma alteração na função do sistema respiratório, que faz com que a PO2 caia abaixo de 50 mmHg (hipoxemia) ou a PCO2 se eleve acima de 50 mmHg (hipercapnia), conforme determinado na gasometria arterial.
							(NETTINA, 2003)
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CLASSIFICAÇÃO
	1- I.R. AGUDA: caracterizada por hipoxemia ou hipercapnia e acidemia (pH inferior a 7,35; ocorrendo rapidamente, em geral dura dias ou horas;
	2- I.R. CRÔNICA: caracterizada por hipoxemia ou hipercapnia e pH normal (7,35-7,45): ocorrendo em período de meses ou anos > mecanismos compensatórios;
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	3- I.R. AGUDA/CRÔNICA: 
		3.1- Caracterizada por aumento repentino de hipóxia ou hipercapnia em pacientes com IR Crônica preexistente;
		3.2- Pode ocorrer após uma infecção respiratória aguda ou pneumonia;
		3.3- A extensão da deterioração é comparada com achados das gasometrias arteriais anteriores e atuais
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FISIOPATOLOGIA E ETIOLOGIA
	1- Falha da oxigenação, caracterizada por
 na PO2 e PCO2 normal ou diminuída;
		Ex: Edema Pulmonar Cardiogênico e SARA 
	2- Insuficiência ventilatória com pulmões normais, caracterizado por na PO2, na PCO2 e no pH;
		Ex: Intoxicações medicamentosas, distúrbios 		vasculares, tumores, poliomielite, 			TRM, Síndrome Guillain Barré...
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	3- Insuficiencia ventilatória com doença pulmonar intrínseca, caracterizada por na PO2 e pH
		Ex: DPOC, asma grave e fibrose cística.
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MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
	1- Hipoxemia – inquietação, agitação, dispnéia, desorientação, confusão mental e perda da consciência;
	2- Hipercapnia – cefaléia, sonolência, vertigem
	3- Taquipnéia >>> Bradipnéia
	4- Uso de musculatura acessória;
	5- Respirações assincrônicas;
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DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM
	1- Troca gasosa comprometida, relacionada à atividade inadequada do centro respiratório ou movimentação inadequada da parede torácica, obstrução da via aérea e/ou líquido nos pulmões;
	2- Depuração ineficaz das vias aéreas, relacionada às secreções aumentadas ou espessa.
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AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA
	1- Gasometria arterial;
	2- Oximetria de pulso;
	3- Exames Laboratoriais: H.C., exames séricos, R-X tórax, urinálise, culturas de sangue e escarro e ECG.
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AVALIAÇÃO DE ENFERMAGEM
	1- Inspeção e ausculta pulmonar criteriosa; Identificar sons anormais, BAN, uso de musculatura acessória, coloração...
	2- Avaliar nível de consciência e capacidade de tolerar o aumento do trabalho respiratório;
	3- Avaliar sinais de hipoxemia e hipercapnia
	4- Determinar o estado hemodinâmico e comparar com valores prévios;
	5- Analisar a gasometria e comparar com valores prévios;
	6- Notificar ao médico;
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TRATAMENTO
	1- Oxigenoterapia > corrigir hipóxia;
	2- Fisioterapia respiratória e hidratação;
	3- Broncodilatadores e corticosteróide
	4- Diuréticos para congestão pulmonar
 	5- Ventilação não invasiva com pressão positiva ou Ventilação mecânica - SOS 
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COMPLICAÇÕES
	1- Intoxicações por O2
	2- Barotrauma
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INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM
	1- Melhorar a troca gasosa: Med. ATB, cardiotônicos, diuréticos, Adm O2, balanço hídrico, promover a expansão torácica, realizar gasometria arterial e comparar com valores prévios;
	2- Mantendo a via aérea pérvia: NBZ com vasodilatadores, hidratação, aspirar – SOS, intubação - SOS;
	3- Educação p/ manutenção da saúde: Ingesta medicamentosa, atentar aos riscos ambientais e climáticos, retornos ambulatoriais. 
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SÍNDROME DE ANGÚSTIA RESPIRATÓRIA DO ADULTO (SARA)
É uma síndrome clínica, chamada de edema pulmonar não cardiogênico, em que o paciente apresenta hipoxemia grave e complacência diminuída dos pulmões, levando ao quadro de Insuficiencia Respiratória;
Mortalidade de 50% a 60%, mas diminui com a intervenção precoce.
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FISIOPATOLOGIA E ETIOLOGIA
	1- Agressão pulmonar à membrana alvéolocapilar, com acúmulo/extravasamento de líquido; 
		Ex: Pneumonias, sepse, aspiração, trauma...
	2- Desequilíbrio na ventilação perfusão;
		Ex: Distúrbios metabólicos, 	hematológicos 	e imunológicos, 	fumaças, excesso de O2, 	embolia 	gordurosa...
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MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
	1- Dispnéia grave, uso de musculatura acessória; 
	2- Aumento da necessidade de O2;
	3- Estertores e roncos graves percebidos na ausculta.
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AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA
	1- Shunt: Hipoxemia continua mesmo com aumento de O2;
	2- Complacência pulmonar diminuída;
	3- O R-x exibe infiltrados bilaterais;
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TRATAMENTO
	1- Tratar causa subjacente;
	2- Suporte ventilatório, O2 terapia de baixo fluxo;
	3- Balanço hídrico e hidratação controlada;
	4- Medicamentos para tratar causa subjacente e corticoterapia; 
	5- Nutrição adequada, se necessário SNE.
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COMPLICAÇÕES
	1- Infecções e sepse;
	2- Complicações respiratórias:embolia pulmonar, intoxicações por O2...
	3- Diminuição do débito cardíaco;
	4- Insuficiência renal...
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PNEUMONIA
É um processo inflamatório que envolve as vias aéreas terminais e os alvéolos pulmonares, causados por agentes infecciosos.
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FISIOPATOLOGIA E ETIOLOGIA
	1- Inspiração de conteúdo orofaríngeo, inalação de secreção respiratória proveniente de indivíduos infectados...
	2- Baixa imunidade: que fazem uso de corticoterápicos, imunossupressores, HIV+ e AIDS, transplantados, UDI, alcoólatras...
	3- Imobilidade, restrição ao leito: distúrbios neurológicos, anestesia prolongada, internações (nasocomial), intubação...
	4- Incidência pessoas com + 65 anos
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MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
	1- Febre Alta; 
	2- Tosse; 
	3- Dor no Tórax; 
	4- Alterações da Pressão Arterial; 
	5- Confusão Mental; 
	6- Mal-estar generalizado; 
	7- Dispnéia, gemido respiratório e BAN; 
	8- Secreção de muco purulento de cor amarelada ou esverdeada ou cor de tijolo, as vezes com rajas de sangue; 
	9- Toxemia; e 
	10- Fadiga.
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DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM
	1- Troca gasosa comprometida relacionada à ventilação diminuída secundária à inflamação e infecção envolvendo os espaços aéreos distais;
	2- Depuração ineficaz das vias aéreas relacionada ao excesso de secreções traqueobrônquicas;
	3- Dor relacionada ao processo inflamatório e dispnéia;
	4- Risco de lesão relacionado à infecção resistente.
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AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA
	1- R- x do tórax (AP e perfil);
	2- Exames de escarro e culturas;
	3- Hemoculturas para detectar possível bacteremia;
	4- Teste imunológicos;
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AVALIAÇÃO DE ENFERMAGEM
	1- Aplicar semiologia e semiotécnica (etiologia, diagnóstico, sintomatologia, antecedentes mórbidos, uso de medicamentos, álcool, fumo, drogas...)
	2- Observar sinais de ansiedade, rubor facial, respiração
superficial, confusão mental e desorientação...)
	3- Ausculta > estertores
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COMPLICAÇÕES
	1- Derrame pleural
	2- Hipotensão mantida e choque
	3- Superinfecção: pericardite, bacteremia e meningite
	4- Delírio > emergência médica
	5- Atelectasia
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TRATAMENTO
	1- Medicamentoso: ATB e sintomáticos
	2- O2 terapia - SOS
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INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM
	1- Melhorar a troca gasosa;
	2- Melhorar a depuração da via aérea;
	3- Aliviar a dor pleurítica;
	4- Monitoração para complicações;
	5- Educação para manutenção da saúde;
	6- Controle de sintomáticos.
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TUBERCULOSE (TB)
É uma infecção causada por uma bactéria (Mycobacterium tuberculosis), normalmente de uma pessoa a outra através do ar.
Em geral , infecta o pulmão, mas pode ocorrer em quase todos os locais do corpo;
Os pacientes infectados pelo vírus HIV encontram-se com risco aumentado ;
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FISIOPATOLOGIA E ETIOLOGIA
	1- Micobactéria, bactéria semelhante a um fungo, sensíveis ao calor, luz solar, ressecamento e luz ultravioleta;
	2- É transportada pelo ar e transmitida pela gotícula (trato respiratório), chega aos alvéolos, e em indivíduos não imunizados ou com sistema imunológico resistente, inicia a infecção;
	3- O bacilo infecta os pulmões formando as lesões;
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	4- O tubérculo pode curado, deixando o tecido cicatricial; Ou pode ficar como granuloma, em seguida ficar curado, ou ser reativado; Ou pode eventualmente evoluir com necrose, liquefação, esfacelo e cavitação.
	5- Pode disseminar para outros órgão como fígado, sistema linfático e nervoso, ossos...
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MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
	1- Tosse (por mais de 15 dias) 
	2- Febre (mais comumente ao entardecer) 
	3- Suores noturnos 
	4- Falta de apetite > Emagrecimento 
	5- Cansaço fácil > Fadiga muscular 
	6- Dor torácica
	7- Dispnéia; 
	8- Hemoptise e acúmulo de pus na pleura pulmonar são característicos em casos mais graves.
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DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM
	1- Padrão respiratório ineficaz relacionada a diminuição da capacidade pulmonar;
	2- Risco de transmissão da infecção relacionado à natureza da doença e sintomas do paciente;
	3- Nutrição alterada: menor que as necessidades corporais relacionada à inapetência, fadiga e tosse produtiva;
	4- Falta de complacência ligada a falta de motivação e tratamento de longa duração.
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AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA
	1- Esfregaço e cultura de escarro; 1 amostra, por 3 dias seguidos; (1º do dia)
	2- R-x do tórax (presença e extensão);
	3- Teste tuberculínico (PPD ou reação de Mantoux);
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CLASSIFICAÇÃO DA REAÇÃO PPD
	Os resultados são classificados como Reator Forte, Reator Fraco ou Não Reator. 
	
	Um endurecimento de mais de 5-15 mm (dependendo dos fatores de risco da pessoa) a 10 unidades de Mantoux é considerado um resultado positivo, indicando infecção pelo M. tuberculosis.
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5 mm ou mais de tamanho são positivos para a TB em: 
pacientes positivos para o HIV / contatos com casos recentes de TB/ pessoas com mudanças nodulares ou fibróticas em raios-x do tórax, consistentes com casos antigos de TB curada / Pacientes com órgãos transplantados e outros pacientes imunossuprimidos 
10 mm ou mais é positivo em 
Pessoas recém-chegadas (menos de 5 anos) de países com alta incidência da doença (isso inclui quem mora no Brasil)/ UDI/ Residentes e empregados de locais de aglomerações de alto risco (ex.: prisões, enfermarias, hospitais, abrigos de sem-teto, etc.)/ Pessoal de laboratórios onde se faça testes com Mycobacterium / Pessoas com condições clícincas de alto risco (ex.:, diabetes, terapias prolongadas com corticosteróides, leucemia, falência renal, síndromes de mal-absorção crônicas, reduzido peso corporal, etc) / Crianças com menos de 4 anos de idade, ou crianças e adolescentes expostos a adultos nas categorias de alto risco 
15 mm ou mais é positivo em: (Não utilizado no Brasil) 
Pessoas sem fatores de risco conhecidos para a TB 
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AVALIAÇÃO DE ENFERMAGEM
	1- Obter a história da exposição à TB;
	2- Avaliar para sintomas de doença ativa;
	3- Ausculta >> Estertores;
	4- Avaliar possível disfunção hepática (Medicação isoniazida): rash, inapetência, dor no QSD, náuseas e vômitos...) 
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TRATAMENTO
	1- Administrar uma combinação de medicamentos (Isoniazida, Rifampicina, Pirazinamida, Estreptomicina e Etambutol) aos quais o organismo é sensível, com finalidade de destruir o bacilo;
	2- Em geral de 6 meses de tratamento;
	3- Controle de esfregaço de escarro a cada 2 semana, até negativação;
	4- Prevenção (imunização)
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COMPLICAÇÕES
	1- Derrame pleural
	2- Pneumonia por TB
	3- Disseminação para outros órgãos 
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INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM
	1- Estimular o repouso e prevenção de esforços;
	2- Monitorar sons respiratórios e oferecer O2 terapia – SOS
	3- Prevenindo a transmissão da infecção;
	4- Monitorar estado nutricional;
	5- Orientação em saúde e prevenção da doença;
	6- Cuidados domiciliares e comunitários;
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DERRAME PLEURAL
É uma coleção de líquido no espaço pleural, sendo quase sempre secundário a outras doenças.
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FISIOPATOLOGIA E ETIOLOGIA
	1- Pode ser transudativo e exudativo;
	2- Derrame transudativo ocorre em condições não inflamatórias; proteína
		Ex: ICC, cirrose, nefrose...
	3- Derrame exudativo ocorre em condições inflamatórias: proteína
		Ex: CA disseminado, LES, pneumonia...
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MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
	1- Dispnéia, dor pleurítica e tosse;
	2- Macicez ou gravidade na percussão (áreas líquidas) , com sons respiratórios diminuídos.
COMPLICAÇÕES
	1- Derrame de grande porte pode levar a Insuficiencia Respiratória.
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DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM
	1- Padrão respiratório ineficaz relacionado à coleta de líquido no espaço pleural;
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AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA
	1- 	R-x ou US do tórax;
	2- Toracocentese > Exames bioquímicos, bacteriológicos e citológicos do líquido. 
AVALIAÇÃO DE ENFERMAGEM
	1- História da condição pulmonar prévia;
	2- Avaliar o paciente para dispnéia e taquipnéia;
	3- Ausculta e percussão dos pulmões
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TRATAMENTO
	1- Drenagem por drenos torácicos, radiação, quimioterapia, pleurodectomia cirúrgica;
	2- Em condições malignas, a toracocentese é apenas transitório;
	3- Introdução de medicações pelo dreno;
	4- Mudança de posição durante a ação do medicamento;
	5- Tratamento de sintomáticos.
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INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM
	1- Manter o padrão respiratório normal;
	2- Educação e manutenção da saúde.
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BRONQUIECTASIA
É a dilatação e distorção irreversível dos brônquios em decorrência da destruição dos componentes elástico e muscular de sua parede.
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FISIOPATOLOGIA E ETIOLOGIA
	1- Congênita: deficiência na resolução (“limpeza” ou depuração mucociliar) das secreções brônquicas;
	2- Adquirida: Infecção pulmonares e a. Portanto, quanto mais agressivo o germe causador da infecção e quanto pior os mecanismos e as condições de defesa dos pulmões e do organismo como um todo, maiores as chances de desenvolvimento da doença. 
	3- Tosse exagerada;
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MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
	1- Tosse produtiva persistente, com secreção muco-purulento, em grande quantidade pela manhã; 
	2- Dispnéia;
	3- Estertores e roncos;
	4- Hemoptise;
	5- Febres (principalmente ao final do dia), 6- Manchas arroxeadas nas mãos e rosto, 7- Sudorese noturna; 
	8- Baqueteamento dos dedos.
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COMPLICAÇÕES
	1- Supuração progressiva;
	2- Hemoptise, hemorragia pulmonar;
	3- DPOC, enfisema, I. Respiratória Crônica.
DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM
	1- Depuração ineficaz das vias aéreas relacionada às secreções espessas e copiosas;
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AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA
	1- R-x do tórax (áreas afetada);
	2- Exame de escarro – etiologia;
	3- CT de tórax (área dilatada).
AVALIAÇÃO DE ENFERMAGEM
	1- Coletar a história em relação a quantidade e às características do escarro produzido;
	2- Auscultar os pulmões para roncos e estertores difusos;
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INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM
	1- Manter a depuração das vias aéreas;
	2- Tapotagem e vibração > Fisioterapia Respiratória
	3- Educação e manutenção da
saúde;
	4- Evitar fumos, gazes, ambientes fechados;
	5- Imunizações > influenza
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DPOC
Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica é é uma doença crônica, progressiva e irreversível que acomete os pulmões e tem como principais características a destruição de muitos alvéolos e o comprometimento dos restantes. Ocorre com mais freqüência em homens com idade mais avançada.
 Pessoas que tiveram tuberculose também podem desenvolver a doença. 
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Na bronquite crônica existe uma inflamação crônica dos brônquios e bronquíolos.
Quando as vias aéreas estão inflamadas menos ar é capaz de fluir para dentro e para fora dos pulmões. A irritação dos brônquios resulta em produção crônica de catarro (muco). 
A bronquite crônica é caracterizada quando o indivíduo tosse na maioria dos dias do mês, por pelo menos três meses por dois anos sucessivos, na ausência de outra causa para a tosse.
Além da produção crônica de muco pelos brônquios, a inflamação dos bronquíolos resulta em fibrose progressiva da parede dos mesmos 
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O enfisema começa com a destruição dos alvéolos, o que é irreversível e resulta na formação de “buracos” permanentes no tecido pulmonar. 
À medida que os alvéolos são destruídos, os pulmões perdem a capacidade de transferir oxigênio para o sangue, causando falta de ar. O pulmão perde elasticidade, o que resulta em colapso dos brônquios. 
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ETIOLOGIA
	1- Fumo;
	2- Poluição do ar, exposição ocupacional;
	3- Alergia, auto-imunidade em baixa;
	4- Infecção;
	5- Predisposição genética, envelhecimento;
	6- Deficiência de alfa1-antitripsina – elasticidade das estruturas da árvore brônquica.
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MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
	1- Bronquite Crônica: é insidiosa e desenvolve-se durante os anos, com aparecimento de tosse produtiva, sibilos e dispnéia aos esforços;
	2- Enfisema: é gradual em seu início e progressiva, com dispnéia, intolerância aos esforços, expectoração de escarro e diâmetro ântero-posterior do tórax aumento, devido o achatamento do diafragma.
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COMPLICAÇÕES
	1- Insuficiência respiratória;
	2- Pneumonia, infecção respiratória avassaladora;
	3- Arritmias cardíacas;
	4- Depressão;
	5- Disfunção da musculatura esquelética.
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DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM
	1- Depuração ineficaz da via aérea relacionada à broncoconstricção, produção aumentada de secreção, tosse ineficaz, possível infecção broncopulmonar;
	2- Padrão respiratório ineficaz, relacionado à limitação crônica do fluxo de ar;
	3- Risco de infecção relacionado ao comprometimento da função pulmonar e mecanismos de defesa;
	4- Troca gasosa comprometida relacionada a obstrução pulmonar crônica, anormalidades de ventilação-perfusão devido à destruição da membrana alveolocapilar;
	
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	5- Nutrição alterada: menor que as necessidades corporais, relacionado ao trabalho aumentado da respiração, deglutição de ar e efeitos de medicamentos;
	6- Intolerância à atividade relacionada ao comprometimento da função pulmonar, resultando em falta de ar e fadiga;
	7- Distúrbio no padrão de sono relacionado à hipoxemia e hipercapnia;
	8- Comprometimento individual de como lidar com o estresse de viver com doença crônica, perda da independência. 
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AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA
	1- PFPs > obstrução do fluxo de ar;
	2- Gasometria arterial;
	3- R-x do tórax > estágios de evolução
AVALIAÇÃO DE ENFERMAGEM
	1- Determinar histórico da doença;
	2- Observar aspecto da secreção;
	3- Inspeção e ausculta pulmonar;
	4- Determinar nível de dispnéia
	5- Determinar a saturação de O2 em repouso e com atividade.
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TRATAMENTO
	1- Parar de fumar;
	2- Broncodilatadores e ATB terapia
	3- Corticoterapia;
	4- Fisioterapia respiratória;
	5- O2 terapia – SOS;
	6- Cirurgia de redução do volume pulmonar, para tratar o enfisema;
	7- Tratamento de reposição de alfa1-antitripsina.
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INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM
	1- Melhorar o padrão respiratório;
	2- Controle de infecção;
	3- Melhorar a troca gasosa;
	4- Melhorar a nutrição;
	5- Aumentar a tolerância a atividade;
	6- Melhorar o padrão de sono;
	7- Estimulando a lidar com a situação
	8- Educação e manutenção da saúde;
	9- Evitar exposição a irritantes respiratórios;
	10- Evitar e tratar as infecções respiratórias...
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