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11 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS LICENCIATURA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS FUNDAMENTOS DE BIOQUÍMICA Extração de Ácidos Nucléicos Recife 2012 Extração de Ácidos Nucléicos Recife 2012 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO 04 2. METODOLOGIAS 05 2.1. Materiais Utilizados 05/6 2.2. Procedimentos Experimentais 06/7 3. CONCLUSÃO........................................................................................................08 4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 09 INTRODUÇÃO Os ácidos nucléicos são assim chamados porque são corados por corantes básicos no interior da célula, no núcleo mais propriamente, portanto, são acidófilos. Os ácidos nucléicos são macromoléculas formadas por monômeros chamados de nucleotídeos que, por sua vez, são constituídos por bases nitrogenadas, pentoses e fosfatos. As moléculas de ácidos nucléicos possuem pelo menos uma seqüência de nucleotídeos unidos por uma ligação fosfodiester entre os carbonos 3’ e 5’ da pentose. De acordo com o conjunto de bases nitrogenadas, existem dois tipos de ácidos nucléicos (DNA e RNA). As bases podem ser de quatro tipos em cada tipo de ácido nucléico: adenina, citosina, guanina que compõe o RNA e o DNA, timina que está presente somente no DNA e uracila está presente somente no RNA. E, de acordo com o açúcar que apresentam, o DNA possui a pentose desoxirribose e o RNA possui a pentose ribose. Quando estão juntos, a base nitrogenada e o açúcar (pentose), a estrutura recebe o nome de nucleosídeo. As bases nitrogenadas são, também, divididas em dois grupos conforme as estruturas que as originam. As bases que se originam da purina são chamados de púricas e são a adenina e guanina e as derivadas da pirimidina são a timina, uracila e citosina. Na biotecnologia existem várias métodos de extrair ácido nucléico (DNA e RNA) de amostra de tecido animal tanto de vegetal. Um exemplo seria a eletroforese, uma forma mais moderna e eficaz no campo da biotecnologia para extração de DNA e RNA. Tendo, de fato, o melhoramento na pesquisa médica e no controle celular, pois contém a informação genética. Portanto vão ser observadas duas metodologias de Extração de DNA. Uma, através de material vegetal e, outra através de material animal. METODOLOGIAS Extração de DNA de material vegetal: morango 2.1 - Materiais Morango Bisturi Banho-maria Água destilada Detergente Sal Álcool gelado Palito de madeira Água Morna 2.2 - Procedimento experimental: Passo1: Retire as folhas e os cabos de 3 ou 4 morangos e coloque os morangos dentro de um saco plástico. Feche o saco e os amasse bem. Passo2: Adicione uma colher de chá de detergente, uma pitada de sal e um pouco de água morna aos morangos amassados no saco. Amasse mais e misture tudo muito bem. Passo3: Passe a mistura pelo coador com filtro de papel para dentro de um copo transparente. Passo4: Adicione álcool gelado ao suco de morango que se encontra agora dentro do copo. Coloque mais ou menos o dobro de álcool em relação à mistura de morango. Passo5: Mexa a solução e aguarde um pouco. Você verá se formar uma nuvem branca na solução. Passo6: Puxe o DNA com o palito. De acordo com a pratica acima, extração de DNA a partir do morango, foram utilizados os seguintes reagentes: o álcool, que quando adicionado na etapa 4, no suco de morango, faz o DNA da fruta de aglutinar e se unir, e após isso, ele forma uma massa filamentosa esbranquiçada. Após esse passo, é possível vermos o DNA no topo do recipiente; o detergente, que tem a função de romper a bicamada lipídica que está na membrana celular. Com a destruição dessa camada pelo detergente, o citoplasma é liberado e permanece no suco diluído; e por fim o sal (Nacl), que proporciona ao DNA um ambiente favorável. O sal contribui com íons positivos e negativos. Os positivos neutralizam a carga negativa do DNA, e os negativos as histonas, permitindo que o complexo DNA+Histonas não se repila mais e então se enovele. Se não fosse a presença do sal, ele poderia desintegra-se. Outro fato, é que o sal aumenta a densidade do meio, o que facilita a migração do DNA para o álcool. Extração de DNA de material animal: tecido do fígado do boi – Materiais Tecido animal Bisturi Becker Banho – Maria Água destilada Cloreto de sódio Detergente Álcool gelado a 95% Bastão de vidro Papel filtro – Procedimento experimental Passo1: Picar o matéria em pedaços. Passo2: Coloque quatro colheres das de sopa de detergente e uma colher das de chá de sal em meio copo de água, mexendo bem até dissolver completamente. Passo3: Coloque o material picado no copo com a solução de detergente e sal eleve ao banho-maria por cerca de 15 minutos. Passo4: Retire a mistura do banho-maria e resfrie rapidamente, colocando o copo no gelo durante 5 minutos. Passo5: Coe a mistura no papel de filtro, recolhendo o filtrado em um copo limpo. Passo6: Adicione ao filtrado cerca de meio copo de álcool gelado, deixando-o escorrer vagarosamente pela borda. Formam-se duas fases, a superior (alcoólica) e a inferior (aquosa). Passo 7: Mergulhe o bastão no copo e, com movimentos circulares, misture as fases. Formam-se fios esbranquiçados, que são aglomerados de moléculas de DNA. De acordo com a prática a acima, foram adicionados os seguintes reagentes: o sal, que proporciona ao DNA um ambiente favorável. Pois, o sal contribui com os íons positivos que neutralizam a carga negativa do DNA. Numerosas moléculas de DNA podem coexistir nesta solução. O detergente, que por sua vez afeta a membrana, pois elas são constituídas de lipídeos. Com a ruptura das membranas os conteúdos celulares, incluindo as proteínas e DNA, dispersam-se na solução. A função de algumas proteínas é manter o DNA enrolado numa espiral muito apertada. E por fim, o álcool que não dissolve o DNA na concentração usada na experiência. Como resultado, o DNA aparece à superfície da solução ou precipita. 4. CONCLUSÃO Entretanto, foram observados vários fatores que influenciam na extração de DNA. Dentre elas, a adição de variados reagentes. Através de diversos materiais utilizados. Tanto de material vegetal quanto de material animal. O resultado disso é a visão diferenciada da formação de DNA ou RNA com forma esbranquiçada e filamentada. Portanto a utilização de recursos e materiais simples, do nosso dia - dia resulta numa compreensão ampla e construtiva em relação ao processo biológico. 5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS NELSON, D. L.; COX, M. Lehninger – Princípios de Bioquímica. 3ed. São Paulo: Sarvier, 2002. WWW.dbio.uevora.pt/LBM/.../Extraccao_DNA.htm http://sec.sbq.org.br/cdrom/31ra/resumos/T1752-2.pdf
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