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Aula 1 Origem do Sistema Solar e da Terra.pdf

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Geologia 
Cronograma 
DATA HORÁRIO T P Disciplina GEOLOGIA (2014.1) 
ATIVIDADES/ASSUNTO 
DOCENTE LOCAL TURMA 
25/02 
21:00 - 22:40 
X 
Origem do Sistema Solar e do Planeta Terra e 
Escala do Tempo Geológico 
Thiago Marinho Univerde U 
04/03 21:00 - 22:40 X Tectônica de Placas e atividades sísmicas Thiago Marinho Univerde U 
11/03 21:00 - 22:40 X Minerais Thiago Marinho Univerde U 
18/03 
21:00 - 22:40 
X Prática de Mineralogia Thiago Marinho 
Lab 004 
Univerde 
U 
25/03 21:00 - 22:40 X Rochas Ígneas e Vulcanismo Thiago Marinho Univerde U 
01/04 21:00 - 22:40 X Intemperismo e Erosão Thiago Marinho Univerde U 
08/04 
21:00 - 22:40 
X 
Rochas Sedimentares e trasporte de 
sedimentos 
Thiago Marinho Univerde U 
15/04 21:00 - 22:40 X Prova Thiago Marinho Univerde U 
22/04 21:00 - 22:40 X Rochas Metamórficas e o ciclo das rochas Thiago Marinho Univerde U 
29/04 
19:00 - 20:40 
X X 
Aula Prática de tipos de rochas e composição 
mineral 
Thiago Marinho Lab 004 
Univerde 
U 
06/05 21:00 - 22:40 X Ciclo hidrológico Thiago Marinho Univerde U 
06/05 
08:00 - 13:00 
 X 
Aula Prática sobre a geodiversidade de 
Uberaba 
Thiago Marinho Ponte Alta U 
13/05 21:00 - 22:40 X Energia e recursos minerais Thiago Marinho Univerde U 
20/05 21:00 - 22:40 X Prova Thiago Marinho Univerde U 
27/05 21:00 - 22:40 X Seminários: Geodiversidade do Brasil Thiago Marinho Univerde U 
03/06 21:00 - 22:40 X Seminários: Geodiversidade do Brasil Thiago Marinho Univerde U 
10/06 21:00 - 22:40 X Exame Final Thiago Marinho Univerde U 
Avaliação 
Instrumentos Pontuação 
I- Prova 1 3,0 
II- Prova 2 3,0 
III- Seminários (apresentação oral) 2,5 
IV- Participação em Aulas Práticas 1,0 
V- Participação (assiduidade/pontualidade) 0,5 
Total 10,0 
Bibliografia Recomendada 
PRESS F, SIEVER R, JORDAN TH, 
GROETZINGER J. Para entender a Terra. 
Editora Artmed, 2006. 
TOLEDO C, TEIXEIRA W, TAIOLI F, 
FAIRCHILD T. 2009. Decifrando a Terra. 
Editora IBEP Nacional, 2009. 
Origem do Sistema Solar e 
do Planeta Terra 
 As rochas mais antigas da lua datam de aproximadamente 
4,6 bilhões de anos. 
 Meteoritos que caíram na Terra datam de 4,5 a 5,6 bilhões de 
anos. 
 Como todo o sistema solar teve a mesma origem, a idade 
estimada da Terra é de 4,6 bilhões de anos. 
 Rochas mais antigas da Terra: Grupo Isua, na Groenlândia, 
formado por rochas vulcânicas e sedimentares, com cerca 
de 3,8 bilhões de anos. 
 A maioria das rochas pré-cambrianas encontram-se 
metamorfisadas, com poucas sequências sedimentares que 
permaneceram estáveis e não deformadas. Uma pequena 
proporção dessas rochas contêm fósseis químicos, 
microfósseis e icnofósseis. 
Pré-Cambriano 
As rochas mais antigas 
As rochas mais antigas 
Rochas metamórficas no sudoeste da Groenlândia em cuja proximidade 
ocorrem as rochas mais antigas da Terra (3,8 bilhões de anos). 
Há 5,56 bilhões de anos, o 
difícil início da Terra 
 
O processo de colisão entre os 
planetesimais no Sistema 
Solar primitivo foi tanto um 
construtor quanto um 
destruidor de mundos. 
Enquanto as primeiras 
colisões agregavam corpos, 
algumas das posteriores 
eram violentas. Na imagem 
um dos planetesimais 
embriões sendo atingido 
por um asteróide oriundo de 
áreas externas ao Sistema 
Solar. 
A formação da Terra 
Em um determinado momento na 
agregação dos planetesimais, 
um deles era maior que os 
demais. Sua gravidade atraiu 
outros planetesimais das 
nuvens de poeira 
circundantes da nebulosa 
solar, de modo que seu 
crescimento tornou-se mais 
rápido. Na imagem, com um 
diâmetro de 300 km, a Terra-
embrião é atingida e, logo, 
torna-se num corpo com 500 
km de diâmetro. Sua forma 
esférica deve-se a forças 
gravitacionais. 
A formação da Terra 
Há 4,552 bilhões de anos, o embrião que transformou-se na Terra 
Um impacto na Terra 
apenas parcialmente 
terminada oblitera 
uma região com uma 
nova cratera, mas 
não deixa de 
acrescentar massa 
ao planeta em 
formação. 
Há 4,551 bilhões de anos, o violento processo de crescimento 
A formação da Terra 
Com o crescimento, a Terra 
atingiu a metade do seu 
atual diâmetro. Era um 
mundo dominado por 
crateras começando a 
adquirir uma fina 
atmosfera. Impactos de 
meteoros eram muito 
frequentes e as nuvens 
apresentavam formas de 
cinturão devido à rotação 
mais rápida do planeta 
primitivo. 
A formação da Terra 
Há 4,551 bilhões de anos, uma Terra com a metade do tamanho 
A atmosfera neste ponto 
encontrava-se envolvida 
completamente em 
nuvens de poeira 
resultantes do intenso 
bombardeio de 
meteoros. Sob as 
nuvens, crostas de rocha 
resfriada formava-se em 
áreas do oceano de 
magma, somente para 
serem refundidas por 
novos impactos e novas 
erupções. 
A formação da Terra 
Há 4,540 bilhões de anos, a atmosfera primordial 
Quando a Terra atingiu seu 
atual tamanho, o Sistema 
Solar foi ainda envolvido 
na aglomeração estelar a 
partir da qual o próprio Sol 
se formou. Muitas estrelas, 
bem brilhantes, enchiam o 
céu. Uma espessa 
atmosfera envolvia o 
planeta. 
A formação da Terra 
Há 4,540 bilhões de anos, 
uma nova aglomeração 
de estrelas 
 
 
Há 4,500 bilhões de anos, 
A formação da Terra e da Lua 
Durante os estágios intermediários e finais 
do acrescimento da Terra, há cerca de 4,5 
bilhões de anos, um corpo do tamanho de 
Marte impactou a terra e o impacto gigante 
rapidamente ejetou para o espaço um chuva 
de detritos tanto do corpo impactante como 
da Terra. O impacto acelerou a rotação da 
Terra e inclinou seu plano orbital para 23o. A 
Terra reconstitui-se como um grande corpo 
fundido e a Lua agregou-se a partir dos 
detritos. Rochas trazidas da Lua com 4,47 Ga 
corroboram essa hipótese do impacto. 
A partir de uma massa rochosa, a Terra teia evoluído até um planeta 
vivo, com continentes, oceanos e um atmosfera por diferenciação. 
Diferenciação é a transformação de blocos aleatórios de matéria 
primordial num corpo cujo interior é divido em camadas 
concêntricas, que diferem umas da outras tanto física quanto 
quimicamente. A diferenciação ocorreu nos primeiros momentos da 
história da Terra, quando o planeta adquiriu calor suficiente para se 
fundir. 
Estrutura do Planeta Terra 
Diferenciação: o material pesado mergulhou para o interior para tornar-se o 
núcleo e o material mais leve flutuou para a superfície e formou a crosta. A 
emersão do material mais leve permitiu a irradiação de calor para o espaço. 
Dessa forma, a Terra resfriou-se e grande parte dela solidificou-se e foi 
transformada em um planeta diferenciado ou zoneado em três camadas 
principais: núcleo, manto e crosta. 
Estrutura do Planeta Terra 
Estrutura do Planeta Terra 
Núcleo: composto por cerca 
de 1/3 de Ferro, dividido em 
Núcleo Interno e Núcleo 
Externo. 
O núcleo interno é sólido 
porque a pressão no centro 
é muito alta para o ferro 
fundir-se. 
O núcleo externo é líquido 
e, é a região que forma o 
campo eletromagnético da 
Terra devido à sua 
movimentação. 
Estrutura do Planeta Terra 
Crosta: os materiais líquido e 
menos densos separaram-se 
das substâncias geradoras 
flutuando em direção à 
superfície do oceano de 
magma. Aí resfriaram-se 
para formar a crosta sólida 
da Terra, uma fina camada 
externa com cerca de 40 km 
de espessura. A maioria 
desses materiais, que 
facilmente se fundem, é 
composta de elementos de 
silício, alumínio, ferro, cálcio, 
magnésio, sódio e potássio 
combinados com oxigênio. 
Todosestão entre os 
elementos mais leves 
(exceto Ferro). 
Estrutura do Planeta Terra 
Manto: é o material 
posicionado na zona 
intermediária depois que 
grande quantidade de matéria 
pesada afundou e a matéria 
leve emergiu. Consiste em 
rochas de densidade 
intermediária, em sua maioria 
compostos de oxigênio com 
magnésio, ferro e silício. 
Devido a diferenciação, há 
pouco ferro na crosta, onde 
os elementos leves 
predominam. 
Estrutura do Planeta Terra 
Logo após sua formação, 
a Lua posicionou-se a 
pouca distância da 
Terra. Um anel residual 
de fragmentos 
resultante do grande 
impacto ainda circunda 
a Terra. Ao fundo 
observa-se uma 
nebulosidade, pois o 
Sistema Solar ainda 
estava envolvido na 
área de estrelas que 
formava o Sol. Vários 
cometas também 
cortavam o espaço. 
A formação da Terra e da Lua 
Há 4,490 bilhões de anos, a posição da Lua 
A Lua deslocou-se para mais longe da Terra e começou a 
agregar os fragmentos restantes dispostos em anéis 
deixados quando de sua formação. 
A formação da Terra e da Lua 
Há 4,460 bilhões de anos, a Lua se afasta 
A base das nuvens teria 
um aspecto 
avermelhado em 
função das 
incontáveis erupções 
vulcânicas existentes 
conforme as áreas 
dispersas de rochas 
da crosta começaram 
a se formar. 
A formação da Terra 
Há 4,400 bilhões de anos, a crosta começa a se formar 
 Atmosfera primordial: predomínio 
de hidrogênio e hélio, com pequena 
quantidade de CO2, CH4, NH3 e 
gases nobres. 
 A atmosfera primordial foi arrastada 
para o espaço, sendo substituída 
por gases procedentes das 
atividades vulcânicas: CO2, CO, 
H2S, NO3, CH4 e H2O (vapor). 
 O esfriamento gradual da crosta 
permitiu a presença da água em 
estado líquido. 
 O vapor d’água atmosférico se 
condensou em parte e acumulou 
nas depressões da crosta formando 
lagos e mares, iniciando o ciclo 
hidrológico. 
A evolução da atmosfera 
O céu começou a clarear. 
As chuvas removeram 
o vapor d´água das 
espessas nuvens 
primitivas formando os 
oceanos e clareando o 
céu. O gás carbônico e 
os vapores 
provenientes das 
atividades vulcânicas 
são os principais gases 
a serem adicionados à 
atmosfera. 
A formação da Terra 
Há 4,200 bilhões de anos, os primeiros mares 
A atmosfera era densa, rica em 
gás carbônico e umidade. 
Os oceanos haviam se 
formado a partir da 
condensação do vapor 
d´água e as massas 
terrestres primitivas eram 
inicialmente encostas 
montanhosas amontoadas 
em associação com as 
crateras resultantes de 
impactos de meteoros. 
A formação da Terra 
Há 4,200 bilhões de anos, uma outra visão 
Erupções vulcânicas amontoam 
lavas no fundo do mar 
originando montanhas 
submarinas e, em alguns 
pontos, chegam à superfície dos 
mares formando ilhas 
vulcânicas. O intenso 
bombardeio de meteoros tinha 
diminuído. Nos mares 
circundantes, reações químicas 
aumentam a concentração de 
compostos orgânicos. 
A formação da Terra 
Há 4,200 bilhões de anos, novas terras 
...e novos compostos 
Tabela Internacional do Tempo Geológico 
Tabela Internacional do Tempo Geológico 
O tempo geológico é divido em Éons, 
Eras, Períodos, Épocas e Idades. 
Os limites de cada uma dessas 
subdivisões é marcado por 
eventos geológicos ou biológicos, 
como por exemplo, a separação 
de continentes, extinções ou 
surgimentos de grupos de 
organismos. 
Tempo Geológico 
Éon Arqueano (de 4 e 2,5 bilhões de anos; do grego archaicos, antigo): rochas mais 
antigas. 
Éon Proterozóico (de 2,5 bilhões a 543 milhões de anos; do grego próteros, 
anterior, e zóikos, vida): origem do oxigênio atmosférico e da vida. 
Éon Fanerozóico (do grego phanerós, visível, e zóikos, vida): 
 Era Paleozóica (de 543 a 251 milhões de anos; “vida antiga”) 
 Era Mesozóica (de 251 a 65 milhões de anos; “vida intermediária”) 
 Era Cenozóica (de 65 milhões de anos ao presente; “vida recente”) 
Datações 
Datações Absolutas: utilizam elementos radioativos presentes em algumas 
rochas. O núcleo de um átomo radioativo desintegra-se espontaneamente. 
- As taxa de decaimento radioativo são comumente estabelecidas em termos 
da meia-vida: o tempo requerido para que a metade do número inicial de 
átomos desintegre-se. 
 
Datações 
Datações 
Datações Relativas, utilizam-se dos seguintes princípio: 
- Princípio da Sobreposição: numa sequência de rochas sedimentares não 
deformadas, o estrato mais antigo situa-se abaixo dos estratos mais 
recentes. 
- Princípio da Identidade Paleontológica: estratos com o mesmo conteúdo 
fossilífero têm a mesma idade. Utiliza para tal os fósseis-guia. 
- Princípio da Inclusão: um fragmento de rocha incorporado em outro é mais 
antigo do que este. Ex.: uma rocha magmática inclusa em camadas de 
rocha sedimentar é mais antiga do que a rocha sedimentar. 
Datações 
Fósseis-guia: fósseis com ampla distribuição geográfica e pouca distribuição 
temporal. 
São importantes para as datações relativas por indicarem um espaço de 
tempo restrito e por possibilitarem correlações em locais distintos.

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