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LABORATÓRIO DE FÍSICA EXPERIMENTAL I RELATÓRIO Nº. 03 A LINEARIZAÇÃO DO GRÁFICO X VERSUS T DO MRUA EQUIPE TÉCNICA: JADE SOUZA DA SILVA, JANNAYZA ALVES LIMA, MARISLANDE COSTA DE SOUSA, RODRIGO SOUSA DA SILVA, THAIS RIBEIRO DA SILVA. SÃO JOÃO DOS PATOS - MA 05 / 05 / 2015 INTRODUÇÃO Os movimentos harmônicos simples estão presentes em vários aspectos de nossas vidas, como nos movimentos do pêndulo de um relógio, de uma corda de violão ou uma mola. Esses movimentos realizam um mecanismo de “vaivém” em torno de uma posição de equilíbrio, sendo caracterizados por um período e por uma frequência. O experimento realizado consistiu na medição do tempo em 14 (quatorze) etapas em que um pendulo completa 20 (vinte) oscilações de distâncias (altura) diferentes, na qual tem-se um dos objetivos a comprovação da aceleração da gravidade a partir dos movimentos oscilatórios realizados pelo pendulo de acordo com a sua altura. OBJETIVO Este experimento tem como objetivo certificar-se que a aceleração da gravidade é aproximadamente de (𝑔 = 9,81), além de verificar que o período de oscilação de um pêndulo físico é independente da amplitude angular, para pequenas oscilações, e permite determinar o valor local da aceleração da gravidade; Medir grandezas físicas diretas e, a partir de um gráfico, determinar outras grandezas; e analisar o comportamento dinâmico de um corpo suspenso. MATERIAIS ULTILIZADOS Uma base (tripé), para a suspensão da barra; Um suporte (barra), apoiado ao tripé para sustentar o pendulo; Um pendulo; Um Cronômetro utilizado para indicar o tempo; Papel e caneta para anotações dos dados obtidos no experimento; Uma trena utilizada para fazer as medições dos devidos comprimento da corta que sustenta a esfera. Um recorte de papel com uma abertura fixa de 10 graus para limitar o espaço de cada período realizado pelo pendulo. METODOLOGIA E PROCEDIMENTOS 1º Com todos os materiais em mãos e já no ponto para o uso, fizemos a primeira medida de tempo na qual a corda encontrava-se distendida de 0,2 m. 2ºSoltando o pendulo no limite da abertura do recorte de 10 graus, medimos o tempo necessário em que o pendulo realizava o limite máximo de 20 períodos, na qual essa quantidade de oscilações foi definida pela equipe técnica para minimizar a faixa de erro. 3ºOs procedimentos 1 e 2 foram realizados por mais treze vezes com a mesma quantidade de períodos, porém, o comprimento da corda foi sendo ajustando com um aumento de 0,1 m entre 0,3m a 1,5m. 4ºE para cada medição foram-se anotados os dados para dar continuidade a elaboração do mesmo. RESULTADOS E DISCURSÕES Durante a realização do experimento, foram-se anotados dados como: variação de oscilações realizada pelo pendulo, o tempo gasto para cada oscilação, e as variações das alturas em que a esfera encontrava-se distendida pela parte do instrumento em que a sustentava. Primeiramente, segue-se uma ordem de expor os resultados divididos em duas etapas. A primeira é apresentada o modelo matemático tendo consciência de que a aceleração da gravidade é de (𝑔 = 8,1 𝑚/𝑠2), e a segunda etapa é apresentada os resultados experimentais, na qual está presente os gráficos (𝑥 𝑣𝑒𝑟𝑠𝑢𝑠 𝑜 𝑡) e a aceleração da gravidade obtida a partir do mesmo. Observe as tabelas a seguir: MODELO MATEMÁTICO Utilizando a fórmula (𝑇 = 2𝜋√ 𝑙 𝑔 ), podemos encontrar os seguintes valores para o tempo: Para (𝑙 = 0,2 𝑚) temos: 𝑇 = 2 ∗ 3,14 ∗ √ 0,2 9,8 = 6,28 ∗ √0,02 = 6,28 ∗ 0,14 = 0,88𝑠 Para (𝑙 = 0,3 𝑚) temos: 𝑇 = 2 ∗ 3,14 ∗ √ 0,3 9,8 = 6,28 ∗ √0,03 = 6,28 ∗ 0,17 = 1,07𝑠 Para (𝑙 = 0,4 𝑚) temos: 𝑇 = 2 ∗ 3,14 ∗ √ 0,4 9,8 = 6,28 ∗ √0,04 = 6,28 ∗ 0,04 = 1,25𝑠 Para (𝑙 = 0,5 𝑚) temos: 𝑇 = 2 ∗ 3,14 ∗ √ 0,5 9,8 = 6,28 ∗ √0,05 = 6,28 ∗ 0,22 = 1,38𝑠 Para (𝑙 = 0,6 𝑚) temos: 𝑇 = 2 ∗ 3,14 ∗ √ 0,6 9,8 = 6,28 ∗ √0,06 = 6,28 ∗ 0,24 = 1,54𝑠 Para (𝑙 = 0,7 𝑚) temos: 𝑇 = 2 ∗ 3,14 ∗ √ 0,7 9,8 = 6,28 ∗ √0,07 = 6,28 ∗ 0,26 = 1,63𝑠 Para (𝑙 = 0,8 𝑚) temos: 𝑇 = 2 ∗ 3,14 ∗ √ 0,8 9,8 = 6,28 ∗ √0,08 = 6,28 ∗ 0,28 = 1,76𝑠 Para (𝑙 = 0,9 𝑚) temos: 𝑇 = 2 ∗ 3,14 ∗ √ 0,9 9,8 = 6,28 ∗ √0,09 = 6,28 ∗ 0,03 = 1,88𝑠 Para (𝑙 = 0,9 𝑚) temos: 𝑇 = 2 ∗ 3,14 ∗ √ 0,9 9,8 = 6,28 ∗ √0,09 = 6,28 ∗ 0,3 = 1,88𝑠 Para (𝑙 = 1,0 𝑚) temos: 𝑇 = 2 ∗ 3,14 ∗ √ 1 9,8 = 6,28 ∗ √0,1 = 6,28 ∗ 0,32 = 2,0𝑠 Para (𝑙 = 1,1𝑚) temos: 𝑇 = 2 ∗ 3,14 ∗ √ 1,1 9,8 = 6,28 ∗ √0,11 = 6,28 ∗ 0,33 = 2,07𝑠 Para (𝑙 = 1,2 𝑚) temos: 𝑇 = 2 ∗ 3,14 ∗ √ 1,2 9,8 = 6,28 ∗ √0,12 = 6,28 ∗ 0,35 = 2,2𝑠 Para (𝑙 = 1,3 𝑚) temos: 𝑇 = 2 ∗ 3,14 ∗ √ 1,3 9,8 = 6,28 ∗ √0,13 = 6,28 ∗ 0,36 = 2,26𝑠 Para (𝑙 = 1,4 𝑚) temos: 𝑇 = 2 ∗ 3,14 ∗ √ 1,4 9,8 = 6,28 ∗ √0,14 = 6,28 ∗ 0,37 = 2,32𝑠 Para (𝑙 = 1,5 𝑚) temos: 𝑇 = 2 ∗ 3,14 ∗ √ 1,5 9,8 = 6,28 ∗ √0,15 = 6,28 ∗ 0,39 = 2,45 De acordo com os valores obtidos para o tempo anteriormente, temos a tabela a seguir: TABELA 01 POSIÇÃO DO MÓVEL EM (m) TEMPO TEMPO AO QUADRADO (𝒔𝟐) 𝑋1 = 0,2 𝑡1 = 0,88 𝑡1 2 = 0,8 𝑋2 = 0,3 𝑡2 = 1,07 𝑡2 2 = 1,14 𝑋3 = 0,4 𝑡3 = 1,25 𝑡3 2 = 1,57 𝑋4 = 0,5 𝑡4 = 1,38 𝑡4 2 = 1,9 𝑋5 = 0,6 𝑡5 = 1,54 𝑡5 2 = 2,37 𝑋6 = 0,7 𝑡6 = 1,63 𝑡6 2 = 2,65 𝑋7 = 0,8 𝑡7 = 1,76 𝑡7 2 = 3,0 𝑋8 = 0,9 𝑡8 = 1,88 𝑡8 2 = 3,5 𝑋9 = 1,0 𝑡9 = 2,0 𝑡9 2 = 4,0 𝑋10 = 1,1 𝑡9 = 2,07 𝑡10 2 = 4,3 𝑋11 = 1,2 𝑡10 = 2,2 𝑡11 2 = 4,84 𝑋12 = 1,3 𝑡11 = 2,26 𝑡12 2 = 5,1 𝑋13 = 1,4 𝑡12 = 2,32 𝑡13 2 = 5,3 𝑋14 = 1,5 𝑡13 = 2,45 𝑡14 2 = 6,0 GRÁFICO 01 DO MODELO MATEMÁTICO NÃO LINEARIZADO GRÁFICO 02 DO MODELO MATEMÁTICO LINEARIZADO De acordo coma equação geral da reta, podemos encontrar o valor do coeficiente angular da reta: 𝑦 − 𝑦𝑜 = 𝑚 ∗ (𝑥 − 𝑥𝑜) → 𝑚 = 𝑦 − 𝑦𝑜 𝑥 − 𝑥𝑜 → 𝑚 = 6,0 − 0,8 1,5 − 0,2 𝑚 = 5,2 1,3 → 𝑚 = 4,0 Sabendo que a inclinação da reta é igual a (g/2), portando o valor encontrado para a aceleração da gravidade foi de (4,0 ∗ 2 = 8,0 𝑚/𝑠²) no qual em relação ao valor da gravidade (𝑔 = 9,8 𝑚/𝑠²) a faixa de erro de acordo com cálculos efetuados foi de 18,3 por cento. 0 0,5 1 1,5 2 2,5 3 TE M P O t ( S) COMPRIMENTO l (m) Gráfico x versus t do MRUA 0 1 2 3 4 5 6 7 0 0,2 0,4 0,6 0,8 1 1,2 1,4 1,6 TE M P O t ² (S ) COMPRIMENTO l (m) Gráfico x versus t² do MRUA MODELO EXPERIMENTAL TABELA 02 Observação: “O tempo encontrado para cada período encontra-se na tabela como o resultado da divisão do tempo pelo número de oscilações (20).” POSIÇÃO DO MÓVEL EM (m) TEMPO TEMPO AO QUADRADO (𝒔𝟐) 𝑋1 = 0,2 𝑡1 = 18,36 20 = 0,9 𝑡1 2 = 0,81 𝑋2 = 0,3 𝑡2 = 21,28 20 = 1,06𝑡2 2 = 1,12 𝑋3 = 0,4 𝑡3 = 25,33 20 = 1,27 𝑡3 2 = 1,61 𝑋4 = 0,5 𝑡4 = 28,04 20 = 1,4 𝑡4 2 = 1,96 𝑋5 = 0,6 𝑡5 = 30,63 20 = 1,53 𝑡5 2 = 2,34 𝑋6 = 0,7 𝑡6 = 33,16 20 = 1,6 𝑡6 2 = 2,56 𝑋7 = 0,8 𝑡7 = 35,18 20 = 1,7 𝑡7 2 = 2,9 𝑋8 = 0,9 𝑡8 = 37,48 20 = 7,87 𝑡8 2 = 3,5 𝑋9 = 1,0 𝑡9 = 39,57 20 = 2 𝑡9 2 = 4 𝑋10 = 1,1 𝑡9 = 41,43 20 = 2,07 𝑡10 2 = 4,3 𝑋11 = 1,2 𝑡10 = 43,92 20 = 2,2 𝑡11 2 = 4,84 𝑋12 = 1,3 𝑡11 = 45,56 20 = 2,28 𝑡12 2 = 5,2 𝑋13 = 1,4 𝑡12 = 47,84 20 = 2,4 𝑡13 2 = 5,76 𝑋14 = 1,5 𝑡13 = 49,36 20 = 2,5 𝑡14 2 = 6,25 GRÁFICO 01 DO MODELO EXPERIMENTAL NÃO LINEARIZADO GRÁFICO 02 DO MODELO EXPERIMENTAL LINEARIZADO De acordo coma equação geral da reta, podemos encontrar o valor do coeficiente angular da reta: 𝑦 − 𝑦𝑜 = 𝑚 ∗ (𝑥 − 𝑥𝑜) → 𝑚 = 𝑦 − 𝑦𝑜 𝑥 − 𝑥𝑜 → 𝑚 = 6,25 − 0,81 1,5 − 0,2 𝑚 = 5,44 1,3 → 𝑚 = 4,18 Sabendo que a inclinação da reta é igual a (g/2), portando o valor encontrado para a aceleração da gravidade foi de (4,18 ∗ 2 = 8,4 𝑚/𝑠²) no qual em relação ao valor da gravidade (𝑔 = 9,8 𝑚/𝑠²) a faixa de erro de acordo com cálculos efetuados foi de 14,28 por cento. 0 0,5 1 1,5 2 2,5 3 0 0,2 0,4 0,6 0,8 1 1,2 1,4 1,6 TE M P O t ( S) COMPRIMENTO l (m) Gráfico x versus t do MRUA 0 1 2 3 4 5 6 7 0 0,2 0,4 0,6 0,8 1 1,2 1,4 1,6 TE M P O t ² (S ) COMPRIMENTO l (m) Gráfico x versus t² do MRUA CONCLUSÃO Nosso experimento para investigar o movimento descrito por um móvel em trajetória retilínea através de medidas de tempo ou sob a ação de uma força resultante constante, foi realizado com materiais anteriormente citados e ficou demonstradas as principais características dos movimentos MRUV – Movimento Retilíneo Uniformemente Variado, no qual podemos comprovar através da inclinação da reta do gráfico l x T, que o seu coeficiente angular é a aceleração e que permanece constante ao longo do tempo. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA https://www.passeidireto.com/arquivo/3950168/relatorio-de-pendulo-simples http://www.ebah.com.br/content/ABAAABbv4AE/fisica-experimental-2-relatorio-pendulo-fisico http://www.ebah.com.br/content/ABAAAeiIgAJ/relatorio-experimental-1?part=3
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