Buscar

MODELO DE ARTIGO CIENTIFICO

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 7 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 7 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

INQUÉRITO POLICIAL:
INVESTIGAÇÃO A CARGO DO MINISTÉRIO PÚBLICO
POLICE INVESTIGATION:
PUBLIC MINISTRY OF RESEARCH CHARGED
 Amanda Louise Nóbrega Flor[1: Currículo resumido do(a) aluno(a). ]
José Guilherme Soares Lemos[2: Currículo resumido do(a) orientador(a).]
RESUMO
A investigação criminal a cargo do Ministério Público enfoca a possibilidade deste órgão intervir e participar do inquérito policial, que é um procedimento administrativo, onde em regra é feito pelas Polícias Civis e Federais, chamadas de Polícia Judiciária. Entretanto, na própria Constituição Federal...........
Palavras-chave: Inquérito Policial. Ministério Público. Investigação. 
ABSTRACT (ou em qualquer língua estrangeira)
The criminal investigation by the Public Ministry focuses on the ability of this body to intervene and participate in the police investigation, which is an administrative procedure,………………..
 
Key-words: 
1 INTRODUÇÃO 
O presente estudo busca um olhar sobre o Estado Democrático de Direito, onde a sociedade não aceita mais que crimes e contravenções sejam praticados, sem que se conheça a autoria dos fatos e que o individuo que os praticou fique sem a punição cabível pela legislação penal. O Estado pode e dever punir o autor do ilícito penal, quem praticou a infração, em decorrência do poder de policia, para que se tenha assim a garantia de segurança coletiva e estabilidade. 
O ente estatal buscando coibir que o individuo fosse atrás de justiça por conta própria ou descobrir a autoria da infração penal criou um instituto de investigação preliminar, o inquérito policial que é de competência estatal, devido ao Direito de Punir, onde se busca fornecer meios que comprovem ou venha ser base para a fase processual.
Para que se tenha a aplicação da sanção penal é necessário que se tenha a autoria dos atos ilícitos. Entretanto para que se tenha a condenação e aplicação da sanção, em que muitos casos vão ser a limitação da liberdade do individuo é necessário o devido processo legal e o contraditório, onde estas garantias são exteriorizadas através do procedimento penal, chamada de fase processual que se tem inicio com a denúncia, que é uma peça acusatória, na qual irá dar inicio ao processo penal propriamente dito, onde é feita pelo Ministério Público (M.P.).
A fase que será objeto do estudo é aquela que antecede a denúncia, que possui natureza jurídica de caráter administrativo, procedimental, e de natureza inquisitiva, não sendo obrigatório ao exercício da ampla defesa, uma vez que não é algo imprescindível para o ajuizamento da ação penal, pois se o titular da ação já possuir elementos suficientes para a propositura este poderá ser dispensado.
Quando for necessário, o procedimento administrativo que busca a colheita de elementos que identifica a autoria do ilícito penal, não é procedimento obrigatório, pois se existir fatos, elementos suficientes que comprovem a autoria o inquérito poderá ser dispensado. Entretanto em decorrência do direito de punir que o órgão estatal possui, se faz necessário que haja um disciplinamento no ordenamento jurídico para que a criação e qual os órgãos que serão competentes para fazer essa colheita. 
No sistema jurídico atual podemos observar que a Carta Magna dispõe que a polícia judiciária (policia civil e policia federal) serão os titulares da ação penal. Entretanto é perfeitamente possível que se tenha o inquérito não policial ou o chamado inquérito extrapolicial, como se observa no art. 4º § único do Código de Processo Penal (CPP). 
É através do inquérito extrapolicial que o trabalho irá se focar, pois quando a lei dispõe que os órgãos administrativos poderão requisitar e realizar diligências, com isso participando das investigações, surge uma instituição que tem papel fundamental no andamento do processo penal e do direito que é o MP.
Sendo portanto o enfoque do trabalho analisar uma das formas que é elencada no CPP, a investigação à cargo do Ministério Publico , surgindo assim uma divergência doutrinária a cerca do tema e da possibilidade deste requerer a colheita de provas.
Pois parte da doutrina entende que não se deve ter a participação do órgão ministerial na fase da investigação preliminar, uma vez que esse órgão já é titular da ação penal o que poderia trazer uma série de prejuízos ao investigado e com isso ao devido processo legal. 
Os doutrinadores que defende essa tese levam em consideração uma característica do inquérito o sigilo, que por se tratar de procedimento administrativo não é necessário que haja a comunicação que esta sendo realizada a colheita de provas e elemento, o que leva esses doutrinadores a se preocupar com o alcance das investigações e com a intimidade e posteriormente com o andamento do processo penal, em decorrência desta instituição ser o titular da ação penal.
Para muitos o Ministério Público por ser um órgão independente e ter a titularidade quando este passa a exercer a investigação criminal, não tem nenhuma instituição que venha a fiscalizar e observar como está sendo requisitadas essas diligências, o que poderia trazer prejuízo ao acusado.
Para os defensores desta corrente levam em consideração o art.144 da Constituição Federal (CF) que incube a polícia civil e federal a função da polícia judiciária, onde defende a exclusividade e o monopólio.
A controvérsia se dá uma vez que existem teses que defendem que a policia judiciaria não detém o monopólio das investigações sendo perfeitamente possível Investigação pelo Ministério Público, vale ressaltar que aqui não se quer modificar a presidência da investigação, o que se pretende é que o órgão ministerial promover a colheita de materiais que refute indispensável para que se tenha a propositura da ação.
Uma base para quem defende a investigação é a Súmula de nº234 3 do Superior Tribunal de Justiça e a própria constituição no art.127, quando dispõe as funções desta instituição, possibilitando a requisição de diligências, sem trazer nenhum prejuízo ao acusado. Uma outra fonte para os defensores desta corrente é que não se existe uma lei que proíba a participação deste órgão. 
O tema é bastante atual, pois dispõe diversas teses e batalhas acerca da possibilidade ou não do órgão ministerial participar do inquérito, uma vez que se existe a discussão a cerca da constitucionalidade para requisitar e participar de diligências.
Sendo assim, faz-se necessário, perante o interesse da ordem democrática atual para que se tenha a punição e conhecimento da autoria do ilícito que se venha a descrever o que é inquérito policial e o seu surgimento, fazer uma analise a cerca da legislação vigente no sistema jurídico atual a cerca do tema, bem como a possibilidade ou não do Ministério Publico realizar a investigação preliminar, buscado elementos que justifiquem a propositura da ação penal.
Através do qual para melhor entendimento do tema a ser estudado é necessário uma abordagem histórica do Ministério Publico, organização funcional e a legislação que vem a regulamentar esse órgão, bem como o que é inquérito policial e o seu surgimento e a possibilidade de investigações a cargo do Ministério Público.
INQUÉRITO POLICIAL
O inquérito é um procedimento administrativo que é feito, via de regra pela policia judiciaria, aqui vamos buscar trazer como este procedimento de natureza administrativa surgiu no nosso ordenamento jurídico e bem como o conceito e sua classificação ou tipos de inquéritos que a legislação brasileira permite.
Em virtude da possibilidade do inquérito extrapolicial é que vai se basear a possibilidade de investigações criminais a cargo do MP.
2.1 HISTÓRICO DO INQUÉRITO POLICIAL 
O berço do instituto que hoje no sistema jurídico atual chamamos de inquérito policial é a Grécia Antiga, onde se buscava apurar a probidade do indivíduo e seus familiares, entretanto essa prática é de forma peculiar, rústica, onde ao acusado não se tinha o direito ao um devido processo legal, nem a ampla defesa (JURISWAY, 2015).
Em Roma já se tem um instituto um pouco diferente,pois existia o “Inquisitio”, que correspondia a uma delegação de poderes dada pelos magistrados para os familiares da vitimas, onde esses se tornavam os acusadores, passados algum ano a inquisitivo sofre mudanças no seu procedimento, onde o acusado poder buscar elementos que traga a sua inocência. 
Como demostrado era uma forma bem peculiar de investigar, pois não se tinha o poder estatal para garantir um procedimento digno e os familiares da vitima eram os acusadores, ou seja, se tinha um estado de influencia sobre a condenação ou não do acusado.
No decorrer dos séculos, na época dos imperadores foi introduzida a ex-officio, onde na falta de uma acusação escrita ou na falta do acusador, um oficial público, seria o encarregados de percorrer todo o território a fim de investigar os crimes.
O instituto que buscava a colheita de provas chegou ao Brasil, através da Ordenação Filipinas, durante o período da colonização e que foram trazidos por Portugal (TOURINHO FILHO, 2009, p. 118).
...............................................................................................................................................................................................................................................................................................
2.2 CONCEITO
2.3 TIPOS DE INVESTIGAÇÕES CRIMINAIS
2.3.1 Inquéritos policiais
Inquérito extrapolicial
2.3.2.1Inquérito feito pelas comissões parlamentares (CPI)
2.3.2.2 Inquérito para foro privilegiado em razão da função
...............................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
REFERÊNCIAS
AVENA, Noberto. Processo Penal: esquematizado. São Paulo: Método, 2012.
BRASIL. Superior Tribunal de Justiça. Súmulas. Disponível em :
<http://www.stj.jus.br/SCON/sumulas/enunciados.jsp?&b=SUMU&p=true&t=&l=10&i=271> Acesso em: 20 de janeiro de 2014.
______. Ministério Público da União. Histórico do MPU. Disponível em : 
 <http://www.mpu.mp.br/navegacao/institucional/historico> Acesso em: 18 de fevereiro de 2014.
______. Supremo Tribunal Federal. Disponível em: 
<http://www.stf.jus.br/portal/jurisprudencia/listarJurisprudencia.asp?s1=%28HC+89%2E837%2FDF%29&base=baseAcordaos acesso em: 10 de março de 2014.> Acesso em: 05 de março de 2014. 
CHIMENTI, Ricardo Cunha. Capez, Fernando. Curso de Direito Constitucional. São Paulo: Saraiva, 2006.
LOPES Jr, Aury. Sistemas de Investigações Preliminar no Processo Penal. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2001.
______. Curso de Direito Processual Penal e a sua Conformidade Constitucional. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2009.
NUCCI, Guilherme de Souza. Manual de Processo Penal e Execução Penal. São Paulo: Revista dos Tribunais. 2010.
PAULO, Rangel. Direito Processual Penal. São Paulo: Atlas,2013.
PACELLI, Eugênio. Curso de Direito Processual Penal. São Paulo: Atlas, 2013.
TAVORÁ, Nestor; Alencar, Rosmar Rodigues. Curso de Direito Processual Penal. Salvador: Jus Podivm, 2011.
PICOLLIN, Gustavo Rodrigo. Surgimento do Inquérito Policial. Disponível em: 
<http://www.jurisway.org.br/v2/dhall.asp?id_dh=156> Acesso em 20 de janeiro de 2014.
TAVORÁ, Nestor; Roque, Fábio. Código de Processo Penal para concursos. Salvador: Jus Podivm, 2012.
TOURINHO FILHO, Fernando da Costa. Processo Penal – volume 1. São Paulo: Saraiva, 2009.
______. Processo Penal - volume 2. São Paulo: Saraiva. 2009.
VADE Mecum. 14. ed. São Paulo: Ridel, 2012.
 
N543u Neves, José Avenzoar Arruda das.
			 Requisitos de qualidade nos contratos de prestação de serviços. 
	 José Avenzoar Arruda das Neves. -- João Pessoa, 2010.
 75f.
 
 Trabalho de Conclusão de Curso (Curso de Direito) – 
 Centro Universitário de João Pessoa - UNIPÊ 
 
Contrato. 2. Serviços. 3. Qualidade. 4. Norma.
I. Título.
UNIPÊ / BC CDU – 343.5 
___________________
*Bacharelanda no 10º período do curso de direito do unipê, amanda_louise_flor@hotmail.com 
 Onde agradeço a Deus e aos meus familiares que sempre ajudaram e estavam presentes na conquista de mais uma etapa. Agradeço também ao professor que esta me orientando neste trabalho pela ajuda e disponibilidade.
** José Guilherme Soares Lemos, professor e membro do Ministério Público da Paraíba.

Outros materiais