Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

Prévia do material em texto

ROTEIRO DA APA
PARA O ALUNO 
DISCIPLINA: PREPARO DE XAROPES E UNGUENTOS
Professora Dra. Carla Maria Mariano Fernandez
2
ROTEIRO DA APA PARA O DISCENTE
PREPARO DE XAROPES E UNGUENTOS
1.	Esta	 é	 uma	 atividade	 individual.	 Caso	 seja	 identificado	 plágio,	 inclusive	 de	 colegas,	 a	
atividade	será	zerada.
2.	Cópias	de	terceiros	como	livros	e	internet,	sem	citar	a	fonte	caracterizam-se	como	plágio,	
sendo	o	trabalho	zerado.
3.	Ao	realizar	sua	atividade,	renomeie	o	arquivo,	salve	em	seu	computador,	anexe	no	campo	
indicado,	clique	em	responder	e	finalize	a	atividade.
4.	Procure	responder	de	forma	clara	e	objetiva,	de	acordo	com	o	conteúdo	da	disciplina,	cada	
item	que	se	pede	no	memorial	descritivo.
5.	Utilize	os	materiais	que	serão	deixados	em	anexo	como	referência	para	atribuir	ainda	mais	
qualidade	a	essa	atividade.
6.	Formatação	exigida:	documento	Word,	Fonte	Arial	ou	Times	New	Roman	tamanho	12.
ORIENTAÇÕES GERAIS
3
POR QUE PRECISO APRENDER ISSO ?
Objetivos	de	aprendizagem:
1. Conhecer	e	correlacionar	a	prática	à	teoria	aprendida	sobre	a	manipulação	de	xaro-
pes	e	pomadas.
2. Capacitar	os	alunos	com	as	habilidades	 técnicas	necessárias	para	a	manipulação	
correta	e	segura	de	xaropes	e	pomadas,	incluindo	pesagem,	mistura	e	manipulação.
3. Proporcionar	 experiências	 práticas	 que	 refletem	 situações	 reais	 encontradas	 no	
mercado	de	trabalho.
Xaropes	e	pomadas	são	duas	 formas	 farmacêuticas	essenciais	na	prática	 farmacêutica,	
cada	uma	com	características	específicas	que	as	 tornam	adequadas	para	diferentes	 tipos	de	
tratamento.	Os	xaropes,	líquidos	e	açucarados,	facilitam	a	ingestão	oral	de	fármacos,	especial-
mente	para	crianças,	mascarando	sabores	desagradáveis.	Já	as	pomadas,	semissólidas	e	apli-
cadas	topicamente,	fornecem	proteção	e	hidratação	à	pele,	sendo	usadas	em	tratamentos	locais	
para	diversas	condições	dermatológicas.	Para	o	farmacêutico,	dominar	o	conhecimento	sobre	
xaropes	e	pomadas	é	essencial	para	manipular	fórmulas,	fornecer	um	atendimento	de	qualidade	
e	garantir	o	sucesso	 terapêutico	dos	pacientes.	A	capacidade	de	preparar	essas	 formulações	
com	precisão,	de	aconselhar	adequadamente	os	pacientes	sobre	seu	uso	e	de	compreender	
as	propriedades	 farmacocinéticas	e	 farmacodinâmicas	associadas	a	cada	 forma	farmacêutica	
permite	que	os	farmacêuticos	desempenhem	um	papel	integral	na	equipe	de	saúde.	Além	disso,	
ao	garantir	que	os	medicamentos	sejam	manipulados	e	armazenados	corretamente,	os	farma-
cêuticos	ajudam	a	manter	altos	padrões	de	segurança	e	eficácia,	protegendo	a	saúde	pública	e	
promovendo	resultados	positivos	para	os	pacientes.
4
AMBIENTE NA PRÁTICA
Caro	(a)	aluno	(a),
Você	irá	executar	a	aula	prática	proposta	em	um	laboratório	devidamente	equipado	presen-
te	na	sua	unidade	MegaPolo,	deve	ser	verificado	o	calendário	destas	atividades	com	o	seu	polo	
de	apoio	presencial	UniFatecie.	Caso	haja	dúvidas,	ou	não	possuir	polo,	entre	em	contato	com	
seu tutor.
5
EMBASAMENTO TEÓRICO
1. Soluções Farmacêuticas
Solução	é	uma	forma	farmacêutica	definida	como	uma	preparação	líquida	homogênea	que	
contém	duas	ou	mais	substâncias	dissolvidas	em	um	solvente,	ou	a	mistura	de	dois	solventes	
miscíveis.	Em	uma	solução,	todos	os	componentes	estão	dispersos	uniformemente	na	forma	de	
moléculas	ou	íons,	tornando	a	mistura	opticamente	transparente	(Aulton,	2016).	
A	solução	consiste,	geralmente,	em	dois	componentes,	um	soluto	dissolvido	em	um	solven-
te.	O	soluto	é	a	substância	que	é	dissolvida	em	um	sistema	líquido	de	solvente	para	formar	uma	
solução.	No	contexto	farmacêutico,	os	solutos	são	o	fármaco	e	excipientes	de	um	medicamento.	
Enquanto	que	o	solvente	é	o	líquido	no	qual	o	soluto	é	dissolvido	para	formar	uma	solução.	O	
solvente	deve	ser	farmacologicamente	inerte	e	seguro	para	o	tipo	de	administração	pretendida	
(Aulton,	2016).
Na	formulação	de	uma	solução	farmacêutica,	deve-se	considerar	os	dados	de	solubilidade	
e	estabilidade	de	cada	soluto,	fármaco	e	excipientes,	em	relação	ao	solvente	ou	sistema	solven-
te,	visto	que	cada	substância	apresenta	sua	própria	solubilidade	em	determinado	solvente	(Allen	
Junior	et	al.,	2013).
As	soluções	farmacêuticas	são	formuladas	para	administração	oral,	tópica,	intravenosa	ou	
outras	vias	e	devem	garantir	a	estabilidade	e	eficácia	do	princípio	ativo,	além	de	serem	estéreis,	
no	caso	de	soluções	parenterais	(Allen	Junior	et	al.,	2013).
Na	administração	de	soluções	de	uso	oral,	a	absorção	do	fármaco	pode	ocorrer	de	forma	
mais	rápida	quando	comparado	às	suspensões	orais,	comprimidos,	cápsulas,	entre	outros,	devi-
do	ao	fármaco	já	se	apresentar	dissolvido	na	formulação	(Allen	Junior	et	al.,	2013).
1.1 Solubilidade
Solubilidade	é	a	capacidade	de	uma	substância	(soluto)	de	se	dissolver	em	um	solvente,	
formando	uma	solução	homogênea.	Ela	representa	a	quantidade.	máxima	de	soluto	que	pode	
ser	 dissolvida	 em	uma	quantidade	 específica	 de	 solvente	 a	 uma	determinada	 temperatura	 e	
pressão,	sem	que	o	soluto	precipite	ou	permaneça	separado	(Allen	Junior	et	al.,	2013;	Aulton,	
2016).
Quando	um	soluto	se	dissolve	em	um	solvente,	é	necessário	que	as	forças	intermolecula-
res	dentro	do	soluto	sejam	superadas	pelas	forças	atrativas	entre	as	moléculas	do	soluto	e	do	
solvente.	Para	que	a	interação	entre	o	soluto	e	o	solvente	aconteça,	é	preciso	romper	as	forças	
6
soluto-soluto	e	solvente-solvente.	Quando	um	solvente	dissolve	a	quantidade	máxima	de	soluto,	
a	uma	determinada	temperatura,	a	solução	é	considerada	saturada	(Allen	Junior	et	al.,	2013).
A	solubilidade	pode	ser	expressa	como	gramas	(g)	do	soluto	dissolvido	em	mililitros	(mL)	
de	 solvente,	 porém,	 quando	 a	 solubilidade	 exata	 não	 for	 estabelecida,	 podem	 ser	 utilizadas	
expressões	gerais	de	solubilidade	relativa,	conforme	mostrado	na	Tabela	1.
TABELA 1 – TERMOS RELATIVOS DE SOLUBILIDADE 
Termo descritivo
Parte de solvente para 
1 parte de soluto (peso 
aproximado de solvente 
(g) necessária para 
dissolver 1 g de soluto)
Intervalo de solubilidade (mg/mL)
Muito	solúvel Menos de 1 ≥1.000
Altamente	solúvel 1-10 100-1.000
Solúvel 10-30 33-100
Moderadamente	solúvel 30-100 10-33
Levemente	solúvel 100-1.000 1-10
Muito	levemente	solúvel 1.000-10.000 0,1-1
Praticamente	insolúvel Mais	de	10.000 ≤0,1
Fonte: Adaptada de Aulton (2016, p. 65).
A	solubilidade	influencia	processos	como	a	dissolução	de	medicamentos,	reações	químicas,	
e	o	comportamento	de	substâncias	em	diferentes	ambientes.	Na	área	farmacêutica,	a	solubilidade	
de	um	fármaco	é	influenciada	por	diversos	fatores	que	podem	afetar	sua	dissolução,	absorção	e	
eficácia	(Allen	Junior	et	al.,	2013).	Esses	fatores	incluem:
 ● Propriedades físico-químicas do soluto:	a	estrutura	molecular,	polaridade,	tamanho	
das	partículas,	e	a	presença	de	grupos	funcionais	específicos	no	fármaco	podem	influen-
ciar	sua	solubilidade.	Compostos	mais	polares	e	com	menor	peso	molecular	tendem	a	
ser	mais	solúveis	em	solventes	polares	como	a	água.
 ● Propriedades do solvente:	 a	polaridade	do	solvente	e	sua	capacidade	de	 formar	
ligações	de	hidrogênio	ou	interações	iônicas	com	o	soluto	são	cruciais.	Por	exemplo,	fár-
macos	polares	são	mais	solúveis	em	solventes	polares	como	água,	enquanto	compostos	
apolares	se	dissolvem	melhor	em	solventes	apolares	como	o	óleo.
7
 ● Temperatura: a	solubilidade	de	muitos	sólidos	em	líquidos	aumenta	com	o	aumento	
da	temperatura.	Entretanto,	a	solubilidade	de	gases	em	líquidos	geralmente	diminui	com	
o	aumento	da	temperatura.
 ● pH do meio: muitos	fármacos	são	ácidos	ou	bases	fracas,	e	sua	solubilidade	pode	
depender	do	pH	do	ambiente.	Por	exemplo,	um	ácido	fraco	é	mais	solúvel	em	um	meio	
básico	onde	ele	está	mais	ionizado.
 ● Pressão:	a	solubilidade	dos	gases	em	líquidos	aumenta	com	a	pressão	(de	acordo	
com	a	Lei	de	Henry).	Para	fármacos	sólidos	ou	líquidos,	a	pressão	geralmente	tem	um	
efeito	mínimo	sobre	a	solubilidade.
 ● Presença de cossolventes: o	uso	de	cossolventes	(solventes	misturados)	pode	au-
mentar	a	solubilidadede	certos	fármacos.	Cossolventes	são	frequentemente	utilizados	
em	 formulações	 farmacêuticas	para	melhorar	a	 solubilidade	de	 fármacos	que	não	se	
dissolvem	bem	em	água.
 ● Forma cristalina:	diferentes	formas	cristalinas	de	um	fármaco	(polimorfismo)	podem	
ter	diferentes	solubilidades.	Formas	amorfas	ou	menos	cristalinas	geralmente	são	mais	
solúveis	do	que	as	formas	cristalinas.
 ● Complexação:	a	formação	de	complexos	com	outras	moléculas,	como	ciclodextrinas,	
pode	aumentar	a	solubilidade	de	fármacos	hidrofóbicos.
 ● Formação de sal: fármacos,	especialmente	aqueles	que	são	ácidos	ou	bases	fracas,	
podem	ser	convertidos	em	sais	para	melhorar	sua	solubilidade,	estabilidade,	biodisponi-
bilidade	ou	para	modificar	características	como	o	sabor	e	a	irritabilidade	gástrica.
1.1.1 Solventes
A	água	é	o	solvente	mais	comum	utilizado	em	soluções	farmacêuticas	devido	à	ausência	
de	 toxicidade	 e	 baixo	 custo.	 Porém,	 certos	 fármacos	 possuem	 uma	 solubilidade	 limitada	 na	
água	para	preparar	uma	solução	farmacêutica.	Por	isso,	é	comum	adicionar	outros	líquidos	que	
sejam	miscíveis	em	água	e	possuam	maior	capacidade	de	solubilizar	o	fármaco,	denominados	
cossolventes.	Alguns	exemplos	comuns	de	cossolventes	são:	glicerol,	propilenoglicol,	etanol	e	
polietilenoglicol.	No	entanto,	os	cossolventes	geralmente	são	menos	seguros	que	a	água,	e	sua	
concentração	em	uma	solução	aquosa	deve	ser	controlada,	 levando	em	consideração	fatores	
como	toxicidade,	solubilidade	do	fármaco	na	formulação	e	custo	(Aulton,	2016).
8
1.2 Fármaco e Excipientes
Segundo	o	Formulário	Nacional	da	Farmacopeia	Brasileira	(Brasil,	2012)	o	fármaco	ou	in-
sumo	farmacêutico	ativo	“é	uma	substância	química	ativa,	fármaco,	droga	ou	matéria-prima	que	
tenha	propriedades	 farmacológicas	com	finalidade	medicamentosa	utilizada	para	diagnóstico,	
alívio	 ou	 tratamento,	 empregada	 para	modificar	 ou	 explorar	 sistemas	 fisiológicos	 ou	 estados	
patológicos	em	benefício	da	pessoa	na	qual	se	administra.	Quando	se	destina	ao	emprego	em	
medicamentos,	deve	atender	às	exigências	previstas	nas	monografias	individuais.”
Na	solução,	o	 fármaco	encontra-se	na	 forma	de	moléculas	ou	 íons	dispersos	uniforme-
mente	pelo	 solvente.	É	 importante	garantir	 que	a	 concentração	do	 fármaco	em	uma	solução	
farmacêutica	 seja	 significativamente	menor	 do	 que	 seu	 coeficiente	 de	 solubilidade,	 a	 fim	 de	
prevenir	a	precipitação	do	 fármaco	no	solvente	devido	a	variações	de	 temperatura	durante	o	
armazenamento	e	o	uso	(Aulton,	2016).
Já	os	excipientes	ou	substâncias	adjuvantes	são	definidos,	segundo	o	Formulário	Nacional	
da	Farmacopeia	Brasileira	(Brasil,	2012),	como	“todas	as	substâncias	adicionadas	ao	produto	
com	a	finalidade	de	melhorar	a	sua	estabilidade	ou	sua	aceitação	como	 forma	 farmacêutica.	
Possuem	a	função	de	estabilizar	e	preservar	o	aspecto	e	as	características	físico-químicas	da	
fórmula.	Dependendo	da	 formulação,	 os	excipientes	podem	 funcionar	 como	diluentes,	 desin-
tegrantes,	 aglutinantes,	 lubrificantes,	 conservantes,	 solventes,	 edulcorantes,	 aromatizantes,	
agentes	doadores	de	viscosidade,	veículo,	agentes	antioxidantes,	etc.	
Em	geral,	os	excipientes	são	terapeuticamente	inertes,	inócuos	nas	quantidades	adiciona-
das	e	não	devem	prejudicar	a	eficácia	terapêutica	do	medicamento.”
Em	soluções	 farmacêuticas,	os	excipientes	são	adicionados	por	diversos	motivos,	como	
aumentar	a	estabilidade	da	formulação,	melhorar	a	biodisponibilidade	do	princípio	ativo,	tornar	o	
produto	mais	palatável	e	aceitável	para	o	paciente,	além	de	facilitar	a	fabricação	e	a	identificação	
do	 produto	 final.	A	 escolha	 do	 excipiente	 é	 determinada	 pelas	 características	 específicas	 do	
produto	farmacêutico	e	pela	via	de	administração	desejada.	É	fundamental	que	o	excipiente	seja	
seguro,	não	tóxico,	não	irritante	e	compatível	com	todos	os	componentes	da	formulação,	bem	
como	com	a	via	de	administração	escolhida.	Além	disso,	os	excipientes	desempenham	funções	
específicas	dentro	da	 formulação,	contribuindo	diretamente	para	a	eficácia	e	a	segurança	do	
produto	farmacêutico	(Aulton,	2016).
9
1.3 Classificação das Soluções Farmacêuticas
As	soluções	farmacêuticas	são	classificadas	de	acordo	com	a	via	de	administração,	como	
solução	oral,	 solução	oftálmica,	solução	parenteral,	entre	outras,	e	 também	pela	natureza	da	
formulação,	ou	pelo	nome	tradicional	relacionado	ao	sistema	solvente	usado,	como	águas	aro-
máticas,	elixir,	espírito,	tintura	e	xarope.
O	Formulário	Nacional	da	Farmacopeia	Brasileira	(Brasil,	2012)	define	como:
 ● Água aromática:	 são	 soluções	 aquosas	 saturadas	 de	 óleos	 essenciais	 ou	 outras	
substâncias	aromáticas	que	lhes	dão	o	nome.	Possuem	o	odor	característico	das	drogas	
com	as	quais	são	preparadas.
 ● Elixir:	é	a	preparação	farmacêutica	líquida,	 límpida,	hidroalcoólica,	de	sabor	adoci-
cado,	agradável,	apresentando	 teor	alcoólico	na	 faixa	de	20%	a	50%.	Os	elixires	são	
preparados	por	dissolução	simples	e	devem	ser	envasados	em	frascos	de	cor	âmbar	e	
mantidos	em	lugar	fresco	e	ao	abrigo	da	luz.
 ● Espírito:	é	a	 forma	 farmacêutica	 líquida	alcoólica	ou	hidroalcoólica,	contendo	prin-
cípios	 aromáticos	 ou	 medicamentosos	 e	 classificados	 em	 simples	 e	 compostos.	 Os	
espíritos	são	obtidos	pela	dissolução	de	substâncias	aromáticas	em	etanol,	geralmente	
na	proporção	de	5%	(p/v).
 ● Tintura:	é	a	preparação	alcoólica	ou	hidroalcoólica	resultante	da	extração	de	drogas	
vegetais,	ou	animais,	ou	da	diluição	dos	respectivos	extratos.	É	classificada	em	simples	
e	composta,	conforme	preparada	com	uma	ou	mais	matérias-primas.
 ● Xarope:	é	a	forma	farmacêutica	aquosa	caracterizada	pela	alta	viscosidade,	que	apre-
senta	não	menos	que	45%	(p/p)	de	sacarose	ou	outros	açúcares	na	sua	composição.	Os	
xaropes	geralmente	contêm	agentes	flavorizantes.	Quando	não	se	destina	ao	consumo	
imediato,	deve	ser	adicionado	de	conservadores	antimicrobianos	autorizados.
1.4 Xaropes
Os	xaropes	são	formas	farmacêuticas	líquidas	de	alta	viscosidade	amplamente	utilizadas	
para	a	administração	de	medicamentos.	Caracterizam-se	por	serem	soluções	concentradas	de	
açúcares	(principalmente	sacarose),	não	menos	que	45%	(p/p),	ou	outra	substância	que	o	subs-
titua,	como	polióis	(como	sorbitol,	glicerina	e	propilenoglicol)	ou	derivados	da	celulose	(Brasil,	
2012).	
A	formulação	de	xaropes	geralmente	é	composta	por	um	açúcar	ou	um	substituto,	com	a	
função	de	edulcorar	e	aumentar	a	viscosidade,	além	de	conservantes,	flavorizantes	e	corantes.	
Do	ponto	de	vista	farmacotécnico,	a	preparação	de	xaropes	requer	cuidados	específicos	para	
assegurar	a	estabilidade	física,	química	e	microbiológica	do	produto	final.	A	escolha	dos	exci-
10
pientes,	 como	conservantes,	 flavorizantes	e	 corantes,	 deve	 ser	 cuidadosamente	 considerada	
para	evitar	incompatibilidades	e	assegurar	a	aceitabilidade	do	xarope	pelo	paciente	(Allen	Junior	
et	al.,	2013).
A	alta	concentração	de	açúcar	nos	xaropes	desempenha	um	papel	fundamental	não	ape-
nas	na	palatabilidade,	mas	também	na	preservação	da	solução,	uma	vez	que	cria	um	ambiente	
hiperosmótico	que	inibe	o	crescimento	de	microrganismos	como	bactérias	e	fungos	(Allen	Junior	
et	al.,	2013).
Outro	 fato	 importante	é	que	os	xaropes	 também	são	 formulados	para	mascarar	o	sabor	
desagradável	de	muitos	fármacos,	o	que	é	conseguido	através	da	adição	de	edulcorantes	e	fla-
vorizantes,	além	de	sua	alta	viscosidade.	Ao	ingerir	o	xarope,	apenas	uma	pequena	quantidade	
do	fármaco	dissolvido	entra	em	contato	direto	com	as	papilas	gustativas,	enquanto	o	restante	
é	rapidamente	levado	pela	garganta	devido	à	sua	consistência	espessa.	Esse	tipo	de	masca-
ramento	físico	do	sabor	não	pode	ser	alcançado	com	soluções	aquosas	de	baixa	viscosidade	
(Allen	Junior	et	al.,	2013).
O	xarope	simples	contém	apenas	água	e	açúcar	(ex.	sacarose),	sendo	utilizado	como	veículo	
ou	base,	de	sabor	agradável,	para	a	incorporação	de	fármacos	com	propriedades	terapêuticas.Qualquer	substância	ativa	que	seja	solúvel	em	água	e	estável	em	ambiente	aquoso	pode	ser	
adicionada	a	um	xarope	com	sabor.	No	entanto,	é	essencial	garantir	que	o	medicamento	seja	
compatível	e	estável	com	os	componentes	da	formulação	(Allen	Junior	et	al.,	2013).
No	caso	de	pacientes	diabéticos,	as	substâncias	glicogênicas	são	substituídas	por	subs-
tâncias	não	glicogênicas,	como	os	polímeros	derivados	da	celulose,	a	metilcelulose	e	hidroxietil-
celulose,	que	resulta	em	um	excelente	veículo	para	medicamentos	para	pessoas	com	diabetes	
ou	outras	situações	que	não	possam	ser	empregadas	substâncias	glicogênicas	(Allen	Junior	et	
al.,	2013).
Os	xaropes	são	frequentemente	utilizados	para	tratar	condições	como	tosse,	dor	de	gar-
ganta,	alergias,	e	 infecções	 respiratórias.	O	sabor	agradável	e	a	 textura	viscosa	dos	xaropes	
os	tornam	particularmente	indicados	para	crianças	e	pacientes	que	têm	dificuldade	em	engolir	
comprimidos	ou	cápsulas	(Allen	Junior	et	al.,	2013;	Aulton,	2016).
Os	 xaropes	 apresentam	 vantagens	 e	 desvantagens	 no	 contexto	 terapêutico.	 Entre	 as	
vantagens,	destaca-se	a	facilidade	de	administração	e	a	possibilidade	de	ajuste	de	dose,	o	que	
é	particularmente	útil	em	pediatria	e	geriatria.	Por	outro	lado,	as	desvantagens	incluem	a	instabili-
dade	de	alguns	princípios	ativos	em	solução,	a	potencial	degradação	em	presença	de	luz	e	calor,	
e	o	risco	de	contaminação	microbiana,	especialmente	se	o	xarope	não	contiver	conservantes	
11
adequados.	Além	disso,	o	alto	teor	de	açúcar	pode	ser	contraindicado	em	pacientes	diabéticos	
ou	em	indivíduos	com	restrição	calórica	(Allen	Junior	et	al.,	2013;	Aulton,	2016).
1.4.1 Preparação de xaropes
Os	xaropes	geralmente	são	preparados	utilizando	um	dos	quatro	métodos	principais,	de-
pendendo	das	características	físico-químicas	das	matérias-primas	empregadas	(Allen	Junior	et	
al.,	2013).	Os	métodos	utilizados	na	farmácia	magistral	são	(a)	dissolução	dos	componentes	com	
auxílio	de	calor;	(b)	dissolução	dos	componentes	por	agitação	sem	o	uso	de	calor	ou	a	simples	
mistura	de	componentes	líquidos;	(c)	adição	de	sacarose	em	uma	solução	medicamentosa	pron-
ta	ou	em	um	líquido	flavorizado;	e	(d)	percolação	da	fonte	de	substância	ativa	ou	da	sacarose.
No	método	de	dissolução	com	auxílio	de	calor,	o	açúcar	é	dissolvido	em	água	quente	em	
banho-maria.	No	entanto,	esse	método	só	deve	ser	utilizado	quando	os	componentes	da	formu-
lação	não	são	suscetíveis	à	degradação	ou	volatilização	em	altas	temperaturas	(80ºC).	É	impor-
tante	ter	cuidado	com	o	uso	de	calor	excessivo,	pois	a	sacarose,	que	é	um	dissacarídeo,	pode	
ser	hidrolisada	em	seus	monossacarídeos	constituintes:	dextrose	(glicose)	e	frutose	(levulose).	
Esse	processo	de	hidrólise	é	conhecido	como	inversão	da	sacarose,	e	a	mistura	resultante	dos	
dois	monossacarídeos	é	chamada	de	açúcar	invertido.	Quando	o	calor	é	aplicado	na	preparação	
do	xarope,	sempre	ocorre	alguma	inversão	da	sacarose.	O	açúcar	invertido	é	mais	doce	que	a	
sacarose,	causa	o	escurecimento	do	xarope,	devido	ao	efeito	do	calor	sobre	a	frutose	e	também	
torna	o	xarope	mais	susceptível	à	fermentação	e	ao	desenvolvimento	microbiano	(Allen	Junior	
et	al.,	2013).
No	método	de	dissolução	dos	componentes	por	agitação	sem	o	uso	de	calor,	o	xarope	é	
preparado	a	 frio	por	agitação,	é	uma	 técnica	mais	demorada,	porém	com	maior	estabilidade.	
Utiliza-se	esta	técnica	para	impedir	que	ocorra	a	inversão	da	sacarose	(Allen	Junior	et	al.,	2013).
Já	no	método	de	adição	de	sacarose	em	uma	solução	medicamentosa	pronta	ou	em	um	
líquido	flavorizado,	ou	seja,	um	líquido	que	contém	substâncias	ativas,	como	uma	tintura	ou	um	
extrato	fluido,	é	empregado	como	fonte	de	substâncias	ativas	na	preparação	de	xaropes,	onde	
se	acrescenta	sacarose	a	esta	formulação	(Allen	Junior	et	al.,	2013).
Por	fim,	no	método	de	percolação,	tanto	a	sacarose	quanto	a	substância	ativa	podem	ser	
percoladas.	A	sacarose	pode	ser	percolada	para	preparar	o	xarope,	ou	o	próprio	componente	
medicinal	pode	ser	percolado	para	obter	uma	solução	extrativa	(Allen	Junior	et	al.,	2013).
Portanto,	o	uso	de	xaropes	como	forma	farmacêutica	requer	um	entendimento	profundo	de	
suas	propriedades	físico-químicas,	dos	princípios	ativos	envolvidos	e	das	necessidades	especí-
ficas	do	paciente,	garantindo	assim	a	segurança	e	a	eficácia	do	tratamento.
12
2 Formas farmacêuticas semissólidas
Formulações	semissólidas	são	preparações	farmacêuticas	que	possuem	uma	consistência	
intermediária	entre	líquidos	e	sólidos,	permitindo	facilmente	a	aplicação	tópica	sobre	a	pele	ou	
mucosas.	 Estas	 formulações	 são	 frequentemente	 utilizadas	 para	 administrar	 medicamentos	
diretamente	em	áreas	específicas	do	corpo,	proporcionando	efeitos	locais	ou	sistêmicos,	depen-
dendo	do	tipo	de	formulação	e	do	princípio	ativo	envolvido	(Aulton,	2016).
Tipos	de	formulações	semissólidas:
 ● Cremes: são	 emulsões	 semissólidas	 formada	 por	 uma	 fase	 lipofílica	 e	 uma	 fase	
aquosa,	que	podem	ser	do	 tipo	óleo	em	água	 (O/A)	ou	água	em	óleo	 (A/O).	Contém	
um	ou	mais	princípios	ativos	que	são	dissolvidos	ou	dispersos	em	uma	base	adequada,	
sendo	geralmente	utilizado	para	aplicação	externa	na	pele	ou	em	membranas	mucosas.	
Cremes	são	mais	leves,	o	que	os	torna	adequados	para	áreas	úmidas	ou	exsudativas	
(Brasil,	2011).
 ● Géis: são	sistemas	semissólidos	que	podem	ser	transparentes	ou	translúcidos,	que	
contêm	um	ou	mais	princípios	ativos	dissolvidos	ou	dispersos	em	uma	base.	Estes	siste-
mas	incluem	um	agente	gelificante	que	proporciona	firmeza,	formando	uma	solução	ou	
dispersão	coloidal,	onde	partículas	de	tamanho	coloidal	(geralmente	entre	1	nm	e	1	mm)	
são	 uniformemente	 distribuídas	 no	 líquido.	Os	 géis	 também	podem	 conter	 partículas	
suspensas	(Brasil,	2011).
 ● Emplastos:	são	formas	farmacêuticas	semissólidas	constituídas	de	uma	base	adesi-
va	de	material	natural	ou	sintético	contendo	um,	ou	mais	princípios	ativos	para	aplicação	
externa.	Estes	sistemas	liberam	o	medicamento	lentamente	ao	longo	do	tempo	(Brasil,	
2011).	
 ● Pastas:	são	formas	farmacêuticas	com	uma	alta	concentração	de	sólidos	(pelo	menos	
25%)	finamente	divididos	em	uma	base	semissólida,	proporcionando	uma	consistência	
mais	espessa	do	que	pomadas.	Pastas	são	usadas	quando	é	necessário	proteger	a	pele	
contra	irritantes	ou	absorver	exsudatos	(Brasil,	2011).
 ● Pomadas:	 são	 formas	 farmacêuticas	 semissólidas	 que	 consistem	 na	 solução	 ou	
dispersão	de	um,	 ou	mais	 princípios	 ativos	em	pequenas	quantidades	em	uma	base	
apropriada.	Essas	pomadas	são	utilizadas	para	formar	uma	barreira	protetora	sobre	a	
pele,	auxiliando	na	retenção	da	umidade.	Elas	são	especialmente	indicadas	para	áreas	
secas	e	descamativas	da	pele	(Brasil,	2011).
13
2.1 Pomadas
Segundo	 o	Vocabulário	Controlado	 de	Formas	Farmacêuticas,	Vias	 de	Administração	 e	
Embalagens	de	Medicamentos	(Brasil,	2011),	pomada	é	o	termo	padronizado	para	termos	rela-
cionados	como	unguentos	e	pastas.	
As	pomadas	são	formas	farmacêuticas	semissólida,	para	aplicação	na	pele	ou	em	membra-
nas	mucosas,	que	consiste	da	solução	ou	dispersão	de	um	ou	mais	princípios	ativos	em	baixas	
proporções	em	uma	base	adequada,	usualmente	não	aquosa,	segundo	o	Formulário	Nacional	da	
Farmacopeia	Brasileira	(Brasil,	2012).
Na	formulação	de	pomadas,	as	bases	são	classificadas	em	quatro	grupos:
 ● Bases de hidrocarbonetos: são	bases	oleosas,	que	não	contêm	água.	Devido	à	sua	
característica	 lipofílica,	atuam	como	emolientes,	protegem	contra	a	perda	de	umidade	
e	funcionam	como	agentes	oclusivos.	Estas	pomadas	podem	permanecer	na	pele	por	
longos	períodos	sem	ressecar,	porém,	são	de	difícil	remoção	por	lavagem.	É	possível	
incorporar	pequenas	quantidades	de	água	e	soluções	aquosas.	As	pomadas	deste	grupo	
são	à	base	de	vaselina,	vaselina	sólida,	pomada	branca	e	pomada	amarela	(Allen	Junior	
et	al.,	2013).
 ● Bases de absorção:	são	bases	que	permitem	a	incorporação	de	soluções	aquosas	
(pequenas	quantidades),	e	que	possuem	efeitoemoliente	e	com	menor	efeito	oclusivo,	
quando	comparado	às	bases	de	hidrocarbonetos	(Allen	Junior	et	al.,	2013).	Estas	bases	
podem	ser	de	dois	tipos:
 ◦ 	Bases	que	formam	uma	emulsão	de	água	em	óleo	(A/O).	Exemplo:	petrolato	hidró-
filo	e	lanolina	anidra.
 ◦ 	Bases	emulsionadas,	que	já	são	emulsões	de	água	em	óleo	(A/O).	Exemplo:	lano-
lina,	cold	cream.
 ● Bases removíveis pela água: são	as	emulsões	O/A,	que	são	de	fácil	remoção	(Allen	
Junior	et	al.,	2013).
 ● Bases hidrossolúveis: estas	 bases	 não	 possuem	 componentes	 lipofílicos.	 São	
principalmente	utilizadas	para	a	incorporação	de	substâncias	sólidas.	Exemplo:	polietile-
noglicol	(Allen	Junior	et	al.,	2013).
A	seleção	apropriada	da	base	para	a	formulação	de	pomadas	depende	de	vários	fatores,	
incluindo	o	propósito	 terapêutico,	as	propriedades	do	 fármaco	e	as	características	desejadas	
para	a	aplicação.	Os	fatores	a	serem	considerados	são	descritos	por	Allen	Junior	et	al.,	2013:
14
 ● A	velocidade	necessária	de	liberação	do	fármaco	a	partir	da	base	de	pomada;
 ● Se	a	absorção	deve	ser	percutânea	ou	tópica;
 ● Se	for	desejável	a	oclusão	da	umidade	da	pele;
 ● A	estabilidade	do	fármaco	na	base	de	pomada;
 ● A	influência	do	fármaco	sobre	a	consistência	ou	outras	propriedades	da	base;
 ● Se	for	desejável,	que	a	base	seja	facilmente	removida	por	lavagem	com	água;
 ● As	características	da	superfície	na	qual	será	aplicada	a	pomada.
Selecionar	a	base	correta	é	essencial	para	garantir	a	eficácia	do	tratamento	e	o	conforto	do	
paciente.
A	preparação	de	pomadas	pode	ser	realizada	por	dois	métodos	principais:	incorporação	e	
fusão.	Cada	método	é	escolhido	com	base	nas	propriedades	do	fármaco	e	da	base	da	pomada	
(Allen	Junior	et	al.,	2013).
A	incorporação	é	um	método	utilizado	para	preparar	pomadas	quando	o	fármaco	e	a	base	
não	requerem	aquecimento	para	se	misturarem	uniformemente.	Os	componentes	da	pomada	
são	misturados	por	vários	meios,	até	que	uma	preparação	uniforme	seja	obtida.	Dependendo	da	
quantidade,	pode-se	utilizar	um	almofariz	(gral	e	pistilo)	ou	um	misturador	industrial	(Allen	Junior	
et	al.,	2013).
No	método	de	fusão,	todos	ou	alguns	dos	componentes	da	pomada	são	misturados	ao	se-
rem	fundidos	e	resfriados	com	agitação	constante	até	se	solidificarem.	Os	componentes	que	não	
foram	aquecidos	inicialmente	são	adicionados	antes	da	solidificação	completa,	garantindo	que	a	
agitação	continue.	Componentes	termolábeis	e	voláteis	devem	ser	incorporados	posteriormente,	
quando	a	 temperatura	da	mistura	estiver	 suficientemente	baixa	para	evitar	decomposição	ou	
evaporação.	Em	preparações	de	pequena	escala,	a	fusão	pode	ser	realizada	em	uma	cápsula	
de	porcelana	ou	em	um	béquer	de	vidro	(Allen	Junior	et	al.,	2013).
15
3. Cálculos em farmacotécnica
As	unidades	de	medida	mais	utilizadas	para	farmacotécnica	são:
Para	sólidos:
 ● 	 kg	=	quilograma.
 ● 	 g	=	grama.
 ● 	 mg	=	miligrama.
 ● 	 μg	(mcg)	=	micrograma.
E	para	líquidos:	
 ● 	 L	=	litro.
 ● 	 mL	=	mililitro.
 ● 	 μL	=	microlitro.
3.1 Conversão de unidades
Para	calcular	a	quantidade	correta	de	matérias-primas,	dependendo	da	formulação,	será	
necessário	realizar	a	conversão	de	unidades.	Em	relação	ao	sistema	métrico	de	pesos,	tendo	
como	base	a	unidade	fundamental	grama	para	a	conversão	de	unidades,	realizamos	os	seguintes	
cálculos:	para	transformar	gramas	em	miligramas,	deve-se	multiplicar	por	1000	e	para	transfor-
mar	miligramas	em	microgramas,	deve-se	multiplicar	por	1000,	e	para	transformar	microgramas	
em	miligramas,	deve-se	dividir	por	1000,	e	para	 transformar	miligramas	em	gramas,	deve-se	
dividir	por	1000,	conforme	ilustrado	na	Figura	5.
FIGURA 5 - CÁLCULO PARA CONVERSÃO DA UNIDADE DE MASSA
Fonte: A autora (2024).
16
Em	relação	ao	sistema	métrico	de	volume,	tendo	como	base	a	unidade	fundamental	litro	
para	 a	 conversão	 de	 unidades,	 realizamos	 os	 seguintes	 cálculos:	 	 para	 transformar	 litro	 em	
mililitro,	deve-se	multiplicar	por	1000	e	para	transformar	mililitro	em	microlitro,	deve-se	multiplicar	
por	1000;	e	para	transformar	microlitro	em	mililitro,	deve-se	dividir	por	1000,	e	para	transformar	
mililitro	em	microlitro,	deve-se	dividir	por	1000,	conforme	ilustrado	na	Figura	6.
FIGURA 6 - CÁLCULO PARA CONVERSÃO DA UNIDADE DE VOLUME
Fonte: A autora (2024).
3.2 Densidade
	 A	densidade	é	uma	propriedade	física	que	relaciona	a	massa	de	uma	substância	ao	volu-
me,	portanto,	calculada	dividindo	a	massa	de	uma	substância	por	seu	volume,	em	kg/L	ou	g/mL:
d=m/v
3.3 Concentração percentual
A	concentração	em	porcentagem	é	utilizada	para	expressar	a	concentração	de	 insumos	
em	cosméticos.	A	concentração	percentual	indica	quantas	partes	em	massa	ou	volume	de	uma	
substância	estão	incluídas	em	100	partes	da	preparação	total	(ex.	formulação),	representada	em	
porcentagem	(%),	e	pode	ser	expressa	em	peso/volume	(p/v),	volume/volume	(v/v)	ou	peso/peso	
(p/p):
 ● 	 Porcentagem	(p/v)	—	expressa	o	número	de	gramas	em	100	mL	de	solução.
 ● 	 Porcentagem	(v/v)	—	expressa	o	número	de	mL	de	um	constituinte	em	100	mL	de	
solução.
 ● 	 Porcentagem	(p/p)	—	expressa	o	número	de	gramas	de	um	constituinte	em	100	g	de	
preparação.
17
Desta	forma,	porcento	significa	partes	por	100,	por	exemplo,	5%	seria	5	partes	da	subs-
tância	em	100	partes	da	preparação	total.	Na	porcentagem,	estão	envolvidos	dois	valores	e	as	
unidades	padrão	são	gramas	(substâncias	sólidas)	e	mililitros	(substâncias	líquidas).	Portanto,	
5%	significa	5	g	ou	5	mL	em	100	g,	ou	100	mL	do	produto	total	(Allemand	e	Deuschle,	2019).
3.4 Quantidade suficiente para (q.s.p.)
Na	química,	q.s.p.	é	a	abreviação	de	“Quantidade	Suficiente	Para”.	Em	latim,	Quantum	Satis	
Para.	Este	termo	é	comumente	escrito	nas	prescrições	de	formulações,	e	utilizado	quando	não	
se	tem	uma	quantidade	exata	de	um	veículo	líquido	ou	sólido	para	completar	um	determinado	
volume	ou	massa	de	formulação.
Exemplo: Formulação	de	soro	fisiológico	0,9%.
Cloreto	de	Sódio...........................................................0,9%
Água	Destilada........................q.s.p............................100mL
Então,	para	o	preparo	de	100mL	do	soro	fisiológico,	teremos	0,9	g	de	cloreto	de	sódio,	desta	
forma,	como	a	água	destilada	(veículo)	está	para	q.s.p.	para	100	mL,	desta	forma,	temos	que	
diminuir	o	valor	de	0,9	g	(quantidade	de	cloreto	de	sódio)	do	valor	total	da	formulação	(100mL),	
assim,	a	quantidade	de	água	destilada	na	formulação	será	de	99,1mL.
3.5 Regra de três 
A	regra	de	três	é	uma	técnica	usada	para	encontrar	valores	desconhecidos	quando	conhe-
cemos	outros	três,	desde	que	esses	quatro	valores	formem	uma	proporção,	cujos	valores	têm	
mesma	grandeza	e	unidade.	Esse	método	de	resolução	tem	bastante	aplicação	em	situações	
constantes	do	dia	a	dia,	inclusive	na	cosmetologia.	Para	realizar	os	cálculos,	é	necessário	verifi-
car	a	relação	entre	os	pares	de	grandezas	são	diretamente	ou	inversamente	proporcionais.
Quando	 grandezas	 são	 diretamente	 proporcionais,	 deve-se	 usar	 o	 seguinte	modelo	 de	
cálculo:
Exemplo: Em	1	mL	de	xarope	contém	0,4	mg	de	dexclorfeniramina.	Quantos	mg	de	dex-
clorfeniramina	são	necessários	para	produzir	100	mL	de	xarope?
18
												0,4	mg	——	1	mL	
																		x				——	100	mL
																																																		x	=	0,4*100/1
																																																																																				x	=	40	mg	ou	0,040	g
	 Portanto,	para	produzir	100	mL	de	xarope	de	dexclorfeniramina	é	necessário	40	mg.	Con-
vertendo	para	gramas	são	0,040	gramas.
3.6 Fator de correção (FCr) 
É	o	fator	empregado	para	ajustar	a	diluição	de	uma	substância,	a	concentração	do	princípio	
ativo,	o	teor	elementar	de	um	mineral	ou	o	nível	de	umidade.	Essas	correções	são	realizadas	
com	base	nos	certificados	de	análise	das	matérias-primas	ou	nas	diluições	efetuadas	na	própria	
farmácia.
Para	calcular	o	FCr,	divide-se	100	pelo	teor	da	substância	ou	do	elemento:
FCr	=	100/	teor
A	 correção	 de	 hidratação	 ouumidade	deve	 ser	 feita	 a	 partir	 do	 percentual	 de	 umidade	
indicado	no	certificado	de	análise,	através	do	cálculo	abaixo:
FCr	=	100/	(100	-	percentual	de	umidade).
4. Legislação
A	farmácia	magistral,	ou	farmácia	de	manipulação,	é	um	setor	da	farmácia	que	se	dedica	
à	 preparação	 personalizada	 de	medicamentos	 sob	 prescrição	médica.	A	 legislação	 referente	
à	 farmácia	magistral	 regula	 desde	a	manipulação	 de	medicamentos	 até	 a	 comercialização	 e	
dispensação	desses	produtos,	garantindo	a	segurança,	eficácia	e	qualidade	dos	medicamentos	
manipulados.	No	Brasil,	 a	 prática	 é	 regulamentada	 principalmente	 pela	Agência	Nacional	 de	
Vigilância	Sanitária	(ANVISA),	que	estabelece	diretrizes	específicas	para	o	funcionamento	das	
farmácias	de	manipulação.
A	RDC	nº	67/2007	estabelece	os	requisitos	de	Boas	Práticas	de	Manipulação	de	Prepara-
ções	Magistrais	e	Oficinais	para	Uso	Humano	em	farmácias.	Esta	resolução	define	as	normas	
para	garantir	a	qualidade	e	segurança	dos	medicamentos	manipulados,	desde	a	seleção	e	qua-
lificação	de	fornecedores	de	matérias-primas	até	o	controle	de	qualidade	do	produto	final.	
19
RECURSOS UTILIZADOS
Materiais de consumo: 
Descrição Observação	
●	 Luvas	de	procedimento.
●	 Touca.
●	 Máscara.
●	 Jaleco	de	manga	comprida.
Materiais	a	serem	fornecidos	pelo	aluno.		
●	 Água	destilada
●	 Álcool	etílico	96º	GL
●	 Cânfora
●	 Cloreto	de	benzalcônio	50%
●	 Lanolina	anidra
●	 Metilparabeno	
●	 Óxido	de	zinco
●	 Sacarose
●	 Tintura	de	Guaco
●	 Tintura	de	Própolis
●	 Vaselina sólida
Material	a	ser	fornecido	pela	UniFatecie.			
Balança	analítica. Material	a	ser	fornecido	pela	UniFatecie.			
Béquer	250	mL. Material	a	ser	fornecido	pela	UniFatecie.	
Proveta	25,	50	e	100	mL. Material	a	ser	fornecido	pela	UniFatecie.	
Espátula. Material	a	ser	fornecido	pela	UniFatecie.	
Espátula	de	borracha. Material	a	ser	fornecido	pela	UniFatecie.	
Papel	filtro. Material	a	ser	fornecido	pela	UniFatecie.	
Gral	e	pistilo.
Material	a	ser	fornecido	pela	UniFatecie.	
Chapa	aquecedora	e	fogão
Material	a	ser	fornecido	pela	UniFatecie.	
Caneca	e	panela	de	aço	inox Material	a	ser	fornecido	pela	UniFatecie.	
Funil de vidro. Material	a	ser	fornecido	pela	UniFatecie.	
Cálice	125	mL. Material	a	ser	fornecido	pela	UniFatecie.	
20
ATENÇÃO: SAÚDE E SEGURANÇA
Caro	(a)	aluno	(a),
Este	 projeto	 integrador	 visa	 lhes	 proporcionar	 a	 experiência	 prática	 da	manipulação	 de	
xaropes	e	pomadas.	Todavia,	para	que	sua	segurança	e	integridade	física	seja	mantida	é	indis-
pensável	a	utilização	de	equipamentos	de	proteção	individual	(EPI’s):
a)	Uso	obrigatório	de	jaleco:	longo,	branco,	de	tecido;
b)	Uso	obrigatório	de	luvas,	tocas	e	máscaras;
c)	Vestuário	adequado	e	obrigatório:	uso	de	calça	comprida	e	sapatos	fechados,	além	de	
cabelos	presos.
d)	As	mãos	devem	ser	lavadas	com	sabão	ao	entrar	no	laboratório	e	após	a	retirada	das	
luvas.
21
O QUE PRECISO FAZER NESSA ATIVIDADE PRÁTICA
Caro	(a)	aluno	(a),
Neste	projeto	integrador	você	irá	manipular	uma	formulação	xarope	e	uma	formulação	de	
pomada.	Por	gentileza,	siga	as	instruções	abaixo	para	o	desenvolvimento	da	técnica.	Boa	prática!
XAROPE
ETAPA 1: Manipulação de XAROPE SIMPLES
FÓRMULA:
	 Sacarose............................................................85%
	 Metilparabeno..................................................0,1%
	 Água	Destilada....................q.s.p....................100mL
PROCEDIMENTO:
Para	preparar	100	mL	de	xarope	simples:
Passo	1:	calcular	as	quantidades	corretas	de	cada	matéria-prima	da	formulação.
Passo	2:	pesar	ou	medir	a	quantidade	correta	das	matérias-primas.
Passo	3:	desenvolver	a	técnica.
TÉCNICA:
 ● Pesar	a	sacarose	e	o	metilparabeno.
 ● Passar	para	uma	caneca	de	aço	inox.
 ● Adicionar	50mL	de	água	destilada.
 ● Levar	ao	aquecimento	em	banho-maria	em	uma	panela	no	fogão,	com	agitação	cons-
tante.	ESTA	ETAPA	SERÁ	REALIZADA	PELO	PROFESSOR!
 ● Filtrar	a	quente.
 ● Completar	o	volume	para	100	mL	com	água	destilada.
22
Nota:	a	temperatura	do	banho-maria	não	deve	ultrapassar	80	°C.
ETAPA 2: Manipulação de XAROPE EXPECTORANTE COM GUACO E PRÓPOLIS
FÓRMULA:
Tintura	de	Própolis...........................................................................5%
Tintura	de	Guaco..............................................................................5%
Xarope	Simples......................................q.s.p..............................100mL
PROCEDIMENTO:
Para	preparar	100	mL	de	xarope	expectorante	de	guaco	e	própolis:
Passo	1:	calcular	as	quantidades	corretas	de	cada	matéria-prima	da	formulação.
Passo	2:	pesar	ou	medir	a	quantidade	correta	das	matérias-primas.
Passo	3:desenvolver	a	técnica.
TÉCNICA:
 ● Medir	em	proveta	5,0	mL	da	tintura	de	Própolis	e	5,0	mL	da	tintura	de	Guaco,	e	passar	
para	um	cálice.
 ● Completar	o	volume	até	100mL	com	o	xarope	simples.
 ● Filtrar
 ● Completar	o	volume	para	100	mL	com	xarope	simples.
POMADA
ETAPA 1: Manipulação de POMADA SIMPLES
FÓRMULA:
Lanolina	Anidra................................................30,0%
Vaselina	Sólida..................................................70,0%
23
PROCEDIMENTO:
Para	preparar	100	g	de	pomada	simples:
Passo	1:	calcular	as	quantidades	corretas	de	cada	matéria-prima	da	formulação.
Passo	2:	pesar	ou	medir	a	quantidade	correta	das	matérias-primas.
Passo	3:	desenvolver	a	técnica.
TÉCNICA:
 ● Pesar	a	lanolina	e	a	vaselina	em	um	béquer.
 ● Aquecer	até	que	as	duas	substâncias	se	fundam	(aproximadamente	65ºC).
 ● Retirar	do	aquecimento	e	agitar	até	adquirir	consistência.
ETAPA 2: Manipulação de POMADA TIPO MINÂNCORA
FÓRMULA:
	 Cloreto	de	Benzalcônio	50%.............................................0,5%
	 Óxido	de	Zinco....................................................................20%
	 Cânfora................................................................................5%
	 Pomada	Simples.....................q.s.p.....................................30g
PROCEDIMENTO:
Para	preparar	30	g	de	pomada	tipo	minâncora:
Passo	1:	Calcular	as	quantidades	corretas	de	cada	matéria-prima	da	formulação.	Lembrando	
que	para	o	cloreto	de	benzalcônio	será	necessário	aplicar	o	fator	de	correção	(FC),	pois	está	a	
50%.	
Passo	2:	Pesar	ou	medir	a	quantidade	correta	das	matérias-primas.
Passo	3:	Determinar	a	quantidade	de	pomada	simples	que	será	adicionada	a	formulação,	
lembrando	que	está	para	q.s.p	(quantidade	suficiente	para).	Primeiro,	somar	as	quantida-
des	das	matérias-primas	(cloreto	de	benzalcônio	+	óxido	de	zinco	+	cânfora)	e	subtrair	do	
valor	de	30g.
Passo	4:	Desenvolver	a	técnica.
24
TÉCNICA:
 ● Pesar	ou	medir	o	cloreto	de	benzalcônio	e	a	cânfora.
 ● Passar	para	um	gral	e	triturar	bem.	Acrescentar	q.s.p.	de	álcool	96º	GL	para	solubilizar	
estes	compostos.
 ● Acrescentar	o	óxido	de	zinco.
 ● Com	o	pistilo,	homogeneizar	bem.
 ● Ir	acrescentando	aos	poucos	a	pomada	simples	e	homogeneizando	bem	para	que	não	
forme	grumos.
25
RELATÓRIO
Caro	(a)	aluno	(a),
Você	deverá	entregar	o	Relatório	tipo	Apresentação	Simples	(Power	point).	Para	isso,	faça	
o	download	do	 template,	disponibilizado	 junto	a	este	roteiro,	e	siga	as	 instruções	contidas	no	
mesmo.
26
MATERIAISMATERIAIS COMPLEMENTARES COMPLEMENTARES
Artigo:	Estudo	de	estabilidade	acelerada	de	xarope	fitoterápico.
Introdução:	 	os	estudos	de	estabilidade	são	 realizados	após	o	desenvolvimento	de	uma	
nova	 formulação,	com	 intuito	de	prever,	determinar	ou	acompanhar	o	seu	prazo	de	validade.	
Os	estudos	de	estabilidade	acelerada	são	projetados	para	acelerar	a	degradação	química	e/
ou	mudanças	 físicas	 de	 um	 produto	 farmacêutico	 em	 condições	 forçadas	 de	 armazenamen-
to.	Objetivo:	O	 objetivo	 deste	 trabalho	 foi	 realizar	 o	 estudo	 de	 estabilidade	 acelerada	 de	 um	
xarope	 fitoterápico	 que	 está	 na	 etapa	 de	 desenvolvimento	 farmacotécnico	 por	 uma	 empresa	
localizada	no	município	de	Santos	(SP).	Metodologia:	Os	testes	realizados	foram	características			
organolépticas,	pH,	densidade,	viscosidade,volume	e	contagem	de	microrganismos	mesófilos.	
Resultados:	Os	valores	obtidos	para	os	xaropes-base	e	xarope	contendo	substâncias	ativas,	
nas	análises	de	pH,	 características	organolépticas,	 densidade	e	ensaio	microbiológico,	 estão	
de	acordo	com	a	literatura	consultada.	Com	relação	à	análise	de	volume,	os	resultados	obtidos	
estavam	um	pouco	abaixo	do	preconizado	pela	Farmacopeia	Brasileira	VI	edição.	Na	avaliação	
da	viscosidade,	 foram	encontrados	valores	abaixo	do	esperado	para	 formulações	de	xarope.	
Conclusão:	Os	resultados	observados	indicam	que	alguns	aspectos	do	xarope	necessitam	ser	
reavaliados	para	garantir	uma	melhor	eficácia	e	segurança	do	medicamento.
Fonte: PIRANI,	A.	C.	et al. Estudo	de	estabilidade	acelerada	de	xarope	fitoterápico.	Braz. 
J. of Develop., Curitiba,	v.6,	n.	9,	p.	69918-69930,	sep.	2020.	Disponível	em:	https://ojs.brazilian-
journals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/16880/13766	Acesso	em:	10	set.	2024.
https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/16880/13766
https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/16880/13766
27
REFERÊNCIASREFERÊNCIAS
ALLEMAND,	Alexandra	G.	S.;	DEUSCHLE,	Viviane	C.	K	N.	Formulações em cosmetologia. 
São	 Paulo:	 Grupo	A,	 2019.	 E-book.	 ISBN	 9788595028159.	 Disponível	 em:	 https://integrada.
minhabiblioteca.com.br/#/books/9788595028159/.	Acesso	em:	24	abr.	2024.
ALLEN	JUNIOR,	L.	V.	et al. Formas farmacêuticas e sistemas de liberação de fármacos. 
Tradução:	 Elenara	 Lemos-Senna	et al.	 revisão	 técnica:	 Elenara	 Lemos-Senna.	 9.	 ed.	Dados	
eletrônicos.	Porto	Alegre:	Artmed,	2013.
AULTON,	M.	E.	Delineamento de Formas Farmacêuticas.	Tradução:	Francisco	Sandro	Mene-
zes.	4	ed.	Rio	de	Janeiro:	Elsevier,	2016.
BRASIL.	Agência	Nacional	de	Vigilância	Sanitária	(ANVISA).	Formulário nacional da farmaco-
peia brasileira / Brasil.	Ministério	da	Saúde.	2.ed.	Brasília:	Anvisa,	2012.
BRASIL.	Agência	Nacional	de	Vigilância	Sanitária	(ANVISA).	Resolução da Diretoria Colegia-
da - RDC n.º 67, de 8 de outubro de 2007	-	Dispõe	sobre	Regulamento	técnico	sobre	as	Boas	
Práticas	 de	Manipulação	de	Preparações	Magistrais	 para	Uso	Humano	em	 farmácias.	Diário	
Oficial	da	União.	Brasília:	2007.
BRASIL.	 Vocabulário Controlado de Formas Farmacêuticas, Vias de Administração e 
Embalagens de Medicamentos.	1ª	Edição.	Agência	Nacional	de	Vigilância	Sanitária.	Brasília:	
Anvisa,	2011.

Mais conteúdos dessa disciplina